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Fases da Desapropriação

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FASES DA DESAPROPRIAÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
INICIA-SE COM A DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA 
ART. 7º - DL 3365/41 
Direito de penetração – não configura imissão provisória. 
Objetivo: análise do imóvel. 
Art. 8º = desapropriação pelo poder legislativo. 
Art. 9º proibição de vedação ao Judiciário analisar casos de utilidade publica. 
REsp. 97.748 – STJ - DISCRICIONARIEDADE 
ART. 10 – 
UMA VEZ EXPEDIDO O DECRETO, A ADMINISTRAÇÃO DEVE EFETIVAR A 
DESAPROPRIAÇÃO NO PRAZO DE CINCO ANOS. 
APÓS ESSE, DEVE OBEDECER O PRAZO DE UM ANO PARA NOVA 
DECLARAÇÃO SOBRE O MESMO BEM. CONSTITUCIONALIDADE ? 
PRAZO DECADENCIAL – NÃO SE INTERROMPE 
PARÁGRAFO ÚNICO – PRAZO DE CINCO ANOS. EXCETO 
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. PRAZO DE 10 ANOS. AÇÃO DE DIREITO 
REAL. 
 
FASE JUDICIAL 
União: DF ou domicilio do réu. 
Estrangeiro: domicilio do autor. CPC, art. 94, § 4º 
Demais entes: local dos bens. 
PETIÇÃO INICIAL: 
Conterá a oferta do preço e será instruida com um exemplar do contrato, ou do 
jornal oficial que houver publicado o decreto de desapropriação, ou cópia 
autenticada dos mesmos, e a planta ou descrição dos bens e suas 
confrontações 
DESPACHO COM INDICAÇÃO DE PERITO 
IMISSÃO PROVISÓRIA – ART 15 
Cpc atual – arts 826-838 
STJ entende que as alíneas são inconstitucionais, pois deve sempre haver 
indenização previa, justa e em dinheiro. 
STF entende que é constitucional. RE n. 184069. 2002 
 
SEGUNDO O STF: 
Em resumo, partindo do entendimento do STF, teremos: 
a)pedido de imissão provisória em imóvel não residencial e urbano, antes da 
citação, o depósito será de acordo com as alíneas do art. 15 do Decreto-lei n. 
3365/4; após a citação, obedecerá ao caput, com prévia designação de perícia; 
b)pedido de imissão provisória em imóvel residencial urbano (Decreto-lei 
1075/70), desde que habitado pelo proprietário e não seja por interesse social, 
o proprietário será intimado para, em 5 dias, impugnar o valor ofertado. Sendo 
impugnado, será nomeado perito judicial para apresentar laudo em 5 dias, 
devendo o juiz fixar o valor provisório em 48h. 
Depositando metade do valor provisório, o autor poderá imitir-se 
temporariamente, sem possibilidade de redução da quantia inicialmente 
proposta (mesmo que superior à metade do valor provisório). O art. 4° 
estabelece ainda o teto de 2.300 salários mínimos como o limite a ser 
depositado para fins de imissão provisória. 
SEGUNDO O STF: 
Já pelo entendimento majoritário do TJ/RS e do STJ, a imissão provisória, por 
qualquer uma das formas, deverá ser precedida de avaliação judicial, caso 
impugnado o valor pelo expropriado, sendo condicionada ao depósito integral 
do valor estabelecido pelo perito, o qual o expropriado somente poderá 
sacar 80% enquanto houver discussão sobre ele. 
 
atenção: alíneas a e b do art, 15. Não aplicadas. Basta o valor venal do 
imóvel quanto ao IPTU. 
ALEGAÇÃO DE URGÊNCIA = PRAZO DE 120 DIAS PARA EFETICAÇÃO DA 
DESAPROPRIAÇÃO. 
Art. 15-A – JUROS COMPENSATÓRIOS 
INCIDINDO COMPENSATÓRIOS (MESMO SEM USO DO BEM) NÃO INCIDE 
LUCROS CESSANTES. 
Visa a indenizar o expropriado pelos lucros cessantes pela não-utilização do 
bem, podendo ser aplicada, pois, juntamente com os juros de mora, sem se 
configurar anatocismo. A jurisprudência (súmula 56 do STJ) entende que eles 
são devidos mesmo no caso de servidão administrativa, com o que discorda 
José Carlos Moraes Salles, pois não há, para ele, perda da posse a justificar a 
compensação. 
A liminar da ADIn n.° 2332-2 suspendeu a expressão de "até 6% ao ano", para 
permitir os juros compensatórios em 12% ao ano. Determinou, ainda, que o 
cálculo dos juros compensatórios seja feito com base 
na diferença eventualmente apurada entre 80% do preço ofertado e o valor do 
bem fixado em sentença, pois os 20% restantes não estavam disponíveis ao 
expropriado (art. 33). O argumento invocado na decisão liminar foi, 
basicamente, a possibilidade da redução dos juros compensatórios não atender 
ao reclamo constitucional de justa indenização. Ademais, a Corte já havia 
consolidado o entendimento de que os juros compensatórios deveriam ser de 
12%, nos termos da súmula 618, sendo esse o percentual mais justo. 
 
§§ 1º A 4º - SUSPENSOS PELA ADIN 2332-2 
SUMULA 408 SYJ - Nas ações de desapropriação, os juros compensatórios 
incidentes após a Medida Provisória n. 1.577, de 11/06/1997, devem ser 
fixados em 6% ao ano até 13/09/2001 e, a partir de então, em 12% ao ano, na 
forma da Súmula n. 618 do Supremo Tribunal Federal. Rel. Min. Luiz Fux, em 
28/10/2009. 
ART. 15-B – JUROS DE MORA. 6% AO ANO. FLUÊNCIA: EXERCÍCIO 
SEGUINTE AO DO QUE O PAGAMENTO DEVERIA SER REALIZADO. 
 
ART. 16 - CITAÇÃO 
ART. 20 Art. 20. A contestação só poderá versar sobre vício do processo 
judicial ou impugnação do preço; qualquer outra questão deverá ser decidida 
por ação direta. 
O conceito abrange a possibilidade de oposição de exceções, vedada a 
propositura de reconvenção e ação declaratória incidente 
 
ART. 23 – 
NÃO EXISTE REVELIA. PERITO ENTREGA O LAUDO CINCO DIAS ANTES 
DA AUDIÊNCIA. 
ART. 25 – DIVISÃO ENTRE PAGAMENTO PRINCIPAL E ACESSÓRIOS 
SÃO ACESSÓRIOS: juros de mora e compensatórios, honorários advocatícios, 
despesas do processo, perdas e danos 
 
ART. 27, §1º - HOMNORÁRIOS 
FIXAÇÃO: fixados entre meio e cinco por cento do valor da diferença 
 
Suspensa a aplicação da expressão "não podendo os honorários ultrapassar 
R$ 151.000,00" pela ADIn n.° 2332-2, sob o argumento de poder prejudicar a 
justa indenização da propriedade. 
 
A INDENIZAÇÃO NÃO CONSTITUI RENDA. NÃO INCIDE IMPOSTO DE 
RENDA. 
 
RECURSO DA SENTENÇA – EFEITO DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO. ART. 
28 
APÓS O PAGAMENTO, EFETUA-SE O REGISTRO DO IMÓVEL. 
O pagamento marca o termo final da possibilidade de desistência da ação 
expropriatória, e não o trânsito em julgado (REsp. n. 402482, STJ, j. 12.08.02). 
 
ART. 35 – RETROCESSÃO – VEDADA – EXTINGUE-SE EM EPRDAS E 
DANOS 
DIREITO PESSOAL - Hely Lopes Meirelles, Celso Ribeiro Bastos e parte da 
jurisprudência do STJ – PRAZO 05 ANOS – DL 3365/41 
Direito real - Seabra Nunes, Gilberto Siqueira Lopes, Lúcia Valle Figueiredo, 
José Carlos de Moraes Salles, Pontes de Miranda, Celso Antônio Bandeira de 
Mello, parte majoritária da jurisprudência do STF e parte da jurisprudência do 
STJ – PRAZO 10 ANOS – ART. 205 DO CC. 
 
DIREITO DE EXTENSÃO - direito de extensão. Neste, é o direito que tem o 
proprietário de exigir que, na transferência do imóvel parcialmente 
desapropriado, seja incluída a fração restante, que se tornou inútil ou de difícil 
aproveitamento.. Pode ser postulado o direito de extensão nos próprios autos 
da ação desapropriatória.

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