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Caso concreto aula 01
Ricardo, atrasado para pegar seus filhos no colégio, ao pegar seu carro não coloca o cinto de segurança. No trajeto, ainda que dirigindo numa velocidade compatível como local, um policial percebe a ausência do cinto e lhe aplica uma multa. Assim, considerando que Ricardo praticou um ilícito, violando o art. 167 do CTB (lei 9.503/97) é possível afirmar que ele praticou um crime, uma vez que será sancionado? Assim, é possível afirmar que todo ilícito configura crime? Responda de forma justificada com base nos estudos realizados sobre as missões do Direito Penal no Estado Democrático de Direito.
Nem todo ato ilícito é crime para isso o estado so ira atuar penalmente quando as demais formas de controle social falharem obedecendo assim o principio da intervenção mínima da exclusiva proteção de bens jurídicos e da legalidade. No caso acima a multa e uma sanção adm e não penal
Caso concreto 02
No dia 05 de abril de 2008, por volta das 18h, na Av. República Argentina, n. 000, Bairro Centro, na cidade de Blumenau, Belízia, locatária do apartamento de Ana Maria, deixou o imóvel e levou consigo algumas tomadas de luz, dois lustres e duas grades de ferro, bens de que detinha a posse e detenção em razão de contrato de locação. Ana Maria dirigiu-se ao imóvel tão logo tomou ciência de que Belízia havia o abandonado sem efetuar o pagamento do último aluguel, bem como constatou a apropriação dos objetos acima descritos, que guarneciam parte do imóvel conforme descriminado no contrato de locação. 
Dos fatos narrados, Belízia, restou denunciada pelo delito de apropriação indébita, previsto no art.168, do Código Penal, tendo a  sentença rejeitado a denúncia sob o fundamento de que sua conduta configurava mero ilícito civil, não havendo falar em responsabilização penal. 
Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual (is) princípio(s) norteador (es)de Direito Penal? Responda de forma fundamentada. Apropriação indébita Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Principio da intervenção mínima ele possui duas vertentes: a fragmentariedade e a subsidiariedade. Na fragmentariedade, ele agi em ultima ratio, visando tutelar os bens jurídicos mais importantes, na subsidiariedade o Direito Penal só atua, depois que todos os ramos do direito não podem resolver o problema. Contrato de aluguel é matéria do Direito Civil, uma locatária e uma locadora, com contrato assinado e todos os tramites legais, poderia do caso concreto resolver a questão no âmbito civil. Então o principio utilizado pelo o Magistrado foi da Intervenção mínima na dimensão da subsidiariedade. 
Caso concreto 03
Maria, que já vive em união estável com Marcos a 6 anos, para pagar uma dívida sua pega na carteira do companheiro uma quantia de R$ 500,00 reais. Sabendo do ocorrido, Marcos, sentindo-se traído, registra o furto na delegacia. Considerando que o art. 181 do Código Penal prevê o perdão judicial para os crimes contra o patrimônio quando praticados por cônjuge, ascendente ou descendente e, embora o companheiro não seja cônjuge, a própria lei civil equipara a união estável ao casamento, Maria poderá ser beneficiada? Fundamente sua resposta segundo o conteúdo da presente aula.
Sim. Neste caso concreto como não há uma lei especifica tratando de união estável, mas sim cônjuge, poderá ser utilizado neste caso a Analogia bona partem, vindo a beneficiar o réu, com base no art. 181, de modo que onde tem cônjuge, eu poderia atribuir na norma civil se tratando de união estável, e aplicar na norma penal para tratar do caso em questão. 
Caso concreto 04
Marcos, policial militar, no período entre março de 2010 e abril de 2012 integrou um grupo de extermínio que executava moradores de rua na Zona Sul da cidade. Sendo descoberto, foi indiciado pelos homicídios. Uma vez condenado, o juiz aumentou sua pena com base no § 6º do art. 121 do CP em razão dos crimes terem sido praticados em atividade de grupo de extermínio. Considerando que a lei que acrescentou o referido parágrafo entrou em vigor no dia 29 de setembro de 2012, a decisão está correta. Justifique sua resposta segundo os estudos sobre lei penal no tempo.
Em razão do principio da irretroatividade da lei penal sendo a nova lei mais severa novatio legis in pegius esta não poderá ser aplicada aos fatos praticados antes de sua entrada em vigor , assim apenas a lei em vigor dos fatos devera ser aplicada obdecendo aos princípios tempus regit actum e sua respectiva ultra-atividade
Caso concreto 05
Uma empresa de produtos químicos é autuada em flagrante por despejar num rio próximo lixo tóxico sem o devido tratamento, configurando o crime previsto no art. 54 da lei 9.605/98. Tal lesão decorreu de uma decisão dos votos dos sócios que decidiram por economizar verbas naquele momento.Porém, a empresa foi denunciada e condenada criminalmente pelo delito. Esta correta essa decisão? Uma pessoa Jurídica pode responder criminalmente? Justifique sua resposta.
Depende. Quando demonstra a dupla imputação, de acordo com o art. 3º par. unico, Lei nº 9.605/98, que para punir uma pessoa jurídica, tem que ter uma pessoa física. Tem que ser crime ambiental, tem que ter pessoa física sobre ordem de pessoa jurídica e tem que ser em beneficio da empresa. Então no caso concreto possui crime ambiental, existe a atuação de uma pessoa física sobre ordem de pessoa jurídica quando no enunciado dia: que tal lesão decorreu de uma decisão dos votos dos sócios, e houve um beneficio da empresa quando a decisão da empresa partir para economizar verbas. Estando correta a decisão uma vez estando preenchido todos os requisitos para uma pessoa jurídica responder criminalmente.
Caso concreto 06
Alfredo, um bombeiro de serviço, ao atender a um chamado sobre um incêndio numa casa, ao chegar ao local e iniciar o salvamento de um morador o reconhece como um antigo desafeto, preferindo deixa-lo a própria sorte ao tempo que é devorado pelas chamas. Considerando que o referido morador vem a morrer e que Alfredo tinha condições de salvá-lo e nada fez, analisando sua omissão, defina sua responsabilidade penal. Justifique.
Houve omissão, sendo ela imprópria, tendo que vista que se encontra na função de garantidor, enquadrando neste caso no art. 13, parágrafo 2º, alínea a, respondera ainda pelo o resultado de homicídio doloso.
Caso concreto 07
Marcos, após ter bebido algumas taças de vinho, dirige seu carro de forma desatenta e em excesso de velocidade. Sem parar num cruzamento atinge um motociclista num grave acidente, levando-o a óbito. Considerando que Marcos ficou bem machucado, quebrando duas costelas e tendo seu carro ficado bem avariado, analisando o dolo e a culpa, defina sua responsabilidade penal, respondendo se ele responderá pelo Código Penal ou pelo Código de Trânsito, considerando que Marcos é extremamente zeloso com seu carro e jamais admitiria qualquer tipo de lesão neste. Justifique sua resposta. 
A primeira pergunta a se fazer: Marcos teve previsão do acidente, e se ele pensou, se acontecer, aconteceu! Pouco se importando, vai lá e continua a sua conduta. Ou se ele pensou, bem é possível que ocorra um acidente, mas eu posso evitar, e vou continuar, e na hora não teve calculo e ocorreu o acidente. Quando no final diz que Marcos é extremamente zeloso com o seu carro, e jamais admitiria qualquer tipo de lesão. Se Marcos conseguisse visualizar que iria causar um acidente, será se ele continuar ? Não. Neste caso ele respondera por culpa consciente, resultando no homicídio culposo, respondendo este pelo o Código de Transito, art. 302, pelo o principio da especialidade, na direção de veiculo automotor. 
Caso concreto 08
Marcos ao conduzir tranquilamente seu veiculo na mão de direção é repentinamente abalroado em sua traseira por um outro veiculo conduzido por jorge que o conduzia de forma distraída falando no seu celular. Marcos aoperder a direção , acaba colidindo com um poste o qual se Rompe e cai sobre seu veiculo atinguindo-o no crânio causando a morte. Analisando a dinâmica dos fatos e a causalidade defina a responsabilidade penal de Jorge. Justifique.
Temos uma situação de concausa. Sendo duas situações que são: Jorge falando no celular colide no carro de Marcos. A outra causa, o porte que cai sobre o veiculo de Marcos, atingindo-o no crânio. A questão é esta concausa e absoluta ou relativamente independente ? a causa efetiva é a morte, se eu retiro a colisão do carro de Jorge em Marcos, Marcos morreria de traumatismo craniano ? Não. Então ela é relativamente independente. Agora se ela é pré-existente, concomitante ou superviniente ? A causa efetiva ocorre depois, sendo ela superviniente. A causa efetiva matou “por si só” ou “não por si só” ? Seria normal, que alguém que colide em outro carro, e que devido a esta colisão, o individuo perdesse o controle do veiculo, chocando contra um porte, ou qualquer outro obstáculo, morresse devido um acidente ? Sim, é comum, então ele vai responder “não por si só”, respondendo ainda pelo o resultado consumado, homicídio culposo consciente.
Caso 09
Carlos não tendo habilitação realiza em casa uma falsificação grosseira com base na carteira de uma amigo inclusive ficando borrada e com dados fora de ordem sendo parado em uma blitz policial dirigindo um carro seu devidamente vistoriado é solicitada sua habilitação quando temerosamente ele entrega o documento falsificado o que é imediatamente identificado pela autoridade . sendo indiciado pelos crimes dos artigos 297 e 304 do cp o que pode ser alegado em sua defesa. Justifique sua resposta.
Poderia ser alegado crime impossível pela absoluta incapacidade do meio

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