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FISIOLOGIA HUMANA TRANSMISSÃO SINÁPTICA Prof Me Celito Filho Estácio | 2017 Principal processo pelo qual os sinais elétricos são transferidos entre as células do sistema nervoso (ou entre neurônios e músculo ou receptores sensoriais). O que é a sinapse? 2 Interação neuronal ponto a ponto Dois Tipos Sinapse ELÉTRICA Sinapse QUÍMICA A transmissão sináptica como processo de interação entre neurônios e glia. Anteriormente... O que é a sinapse? 3 A sinapse como a interação entre neurônios, apenas. Hoje, * A interação entre as células é realizada por substâncias transmissoras. Conhecendo as células... O Neurônio 4 • Contém núcleo e nucléolo (componentes genéticos) • Possui um aparelho biossintético muito desenvolvido Corpo Celular • Extensões do corpo celular (árvore dendrítica) • Estações receptoras da célula (90% da área superficial) Dendritos • Prolongamento do soma (pode atingir 1 metro) • Local de trafego do impulso nervoso e várias substâncias Axônio As células da Glia 5 Sinapse Elétrica 6 - Células acopladas por Junções comunicantes (gap juncions) - Espaços intercelulares reduzidos - Livre passagem de íons e pequenas moléculas Características - Resposta rápida (sem retardo sináptico) - Bidirecional - Resposta é unificada Sinapse Elétrica 7 As sinapses elétricas podem ser extremamente dinâmicas. Propriedades moduladas por: Voltagem, pH intracelular e [Ca++] intracelular. * Fatores alteram a conexão entre as células e, consequentemente, a condutância dos canais. Sinapse Elétrica 8 Canais das junções comunicantes... Sinapse Química - Comunicação indireta entre as células - Espaço ou fenda entre as células (fenda sináptica) - Comumente unidirecionais (Célula pré-sináptica e célula pós- sináptica) Se não há contato direto entre as células, como o potencial de ação será transmitido de uma célula à outra Sinapse Química 9 Substâncias Transmissoras Sinapse Química 10 - Neuropeptídios e Neurotransmissores Excitatórios Excitam a célula pós-sináptica Ex.: Acetilcolina, noradrenalina, serotonina, dopamina, etc. Inibitórios Inibem a célula pós-sináptica Ex.: GABA e glicina Sinapse Química 11 Layout de uma Sinapse axodendrítica Transmissão da informação Sinapse Química 12 A entrada de Ca++ é o imperativa para a transmissão 1. Potencial de ação no terminal pré sináptico 2. Abertura de canais de cálcio dependentes de voltagem 3. Algum influxo de íons Ca++ 4. Proteínas de fusão das vesículas Liberação de neurotransmissores na fenda Sinapse Química 13 Reestruturação das vesículas - Invaginações da membrana e transformações vesiculares (perda de seu revestimento) - Novamente cheias de neurotransmissores Recente descoberta de liberação de neurotransmissores • Kiss and Run Sinapse Química 14 Reestruturação das vesículas Sinapse Química 15 Natureza da liberação do transmissor Comumente a liberação do transmissor só despolariza de forma discreta a membrana pós-sináptica. Potenciais Pós-Sinápticos - Respostas locais (Não são potenciais de ação) - Não obedecem a lei do tudo-ou-nada - Ocorre condução com decremento - Podem ser despolarizantes ou hiperpolarizantes. Sinapse Química 16 Natureza da liberação do transmissor Tipos de Potenciais Pós-sinápticos: • Potenciais pós-sinápticos excitatórios - PPSEs • Potenciais pós-sinápticos inibitórios - PPSIs • Potenciais de placa motora em miniatura - mPPMs • Potencial de placa motora - PPM Sinapse Química 17 Receptores Pós-sinápticos Respostas rápidas - Receptores ionotrópicos - O receptor possuí um canal iônico acoplado Respostas lentas - Receptores metabotrópicos - O receptor é acoplado a uma proteína G Sinapse Química 18 Receptores Pós-sinápticos • Ionotrópicos: O receptor é um canal iônico. - Mudanças conformacionais do canal alteram a permeabilidade iônica, gerando PPSE ou PPSI. • Metabotrópicos: O receptor está ligado a proteína G. - Iniciam eventos pós-sinápticos: Interação com canais iônicos Formação de segundos mensageiros Receptor Ionotrópico Receptor Metabotrópico Interação com canal iônico Receptor Metabotrópico Formação de segundos mensageiros Sistema de Segundos Mensageiros - AMPc • Neurotrans- missor se liga ao receptor Ligação • Deslocamento da porção alfa da Proteína G Deslocamento • Ativação da enzima Adeni- lato Ciclase. Ativação • Conversão de ATP em AMPc. Formação No interior da célula o AMPc tem função na fosforilação de proteínas. Receptor Metabotrópico Sinapse Química 23 Inativação dos neurotransmissores As interações entre os neurônios não são do tipo um-pra-um Integração Sináptica A interação pode partir de um neurônio para vários (quando assim, é dita divergente) ou de vários neurônios para um só (quando assim é dita convergente). Existe uma abundância de conexões entre dendritos e terminais axônicos de outros neurônios. Integração Sináptica 25 Convergência e Divergência Somação - Um único terminal pré-sináptico é incapaz de gerar potenciais de ação no neurônio pós-sinápticos. - Ocorre apenas a geração de um PPSE (não atinge o limiar) - É necessária a somação dos estímulos Tipos de somação: • Somação Espacial : - Descargas em locais geográficos diferentes • Somação Temporal: - Descargas seguidas uma da outra Integração Sináptica Integração Sináptica 27 Somação Espacial Integração Sináptica 28 Somação Temporal Integração Sináptica 29 Inibição Pré e Pós-sináptica Integração Sináptica 30 Inibição Pré e Pós-sináptica Modulação da Atividade Sináptica 31 As sinapses são dinâmicas • Integração da informação sináptica • Modulação da atividade sináptica Sinapse ativada Resposta na célula pós-sináptica [A grosso modo seria a mesma] Entretanto, certos padrões de ativação resultam em alterações da resposta subsequente da sinapse * As alterações podem ter curta ou longa duração Grato... Mestre em Ciências Fisiológicas - UECE Fonoaudiólogo | CREFONO 10201 Socorrista | SALVE/UNIFOR celitofilho@hotmail.com facebook.com/celito.filho 32
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