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O crescimento da extrema direita

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Crescimento da extrema direita
Gleydson Vieira
A passos largos a extrema direita vem ganhando cada vez mais força em todo o mundo. Líderes com discursos intensos e muitas vezes agressivos, estão cada dia mais em alta. Com egos elevados, denominam-se salvadores da pátria, possuem uma característica em comum, não falta em seus discursos soluções rápidas e eficazes para os mais diferentes problemas que a sociedade enfrenta, mesmo que para isso sejam tomadas medidas agressivas.
Um dos símbolos do crescimento deste tipo de política, sem dúvida é o presidente dos EUA, Donald Trump. O ex-apresentador de TV começou sua campanha de forma inusitada, a grande maioria das pessoas não acreditavam em uma possível vitória. Porém, aos poucos o que parecia inofensivo, começou a tomar proporções não antes imagináveis. O que gerava seu crescimento nas pesquisas? Para muitos, sua campanha com um formato agressivo, que curiosamente o popularizou. 
E mesmo sobe várias denúncias, inclusive a de uma gravação vazada, em que usa termos vulgares para se referir as mulheres, o próprio conseguiu se eleger, tornando-se o 45° presidente dos Estados Unidos.
No mesmo ritmo, outros países vinham seguindo um caminho semelhante, como o caso da França, que por pouco não teve a candidata Marine Le Pen, como presidente. 
Esse crescimento da extrema direita, já vinha sendo percebido em outros países, como na Rússia, com Vladimir Putin. E continua sendo representado por outros candidatos na atualidade. Podemos pegar como exemplo aqui no Brasil, o concorrente a presidência Jair Bolsonaro, que já é considerado um dos favoritos para a eleição de 2018. 
O resultado de tantos presidentes com personalidades fortes governando juntos, é o perigo de conflitos entre os mesmos. Exemplo claro, é novela entre Donald Trump, dos EUA e Kim Jong-um, da Coreia do Norte, pois ambos estão protagonizando brigas lamentáveis e de altos ricos, levando em consideração que ambos os Países possuem um grande arsenal de bombas nucleares, com tecnologias mais avançadas do que as utilizadas nas ultimas guerras. 
Percebe-se que nas guerras anteriores havia um clima diferente, onde a fome e o flagelo, junto com a revolução industrial, afloravam os nervos dos líderes políticos. Hoje ainda há fome e o flagelo, em menores proporções, mas passamos por uma nova revolução, dessa vez, a tecnológica, que favorece um novo clima competitivo entre as nações. Como se isso não bastasse, há uma outra semelhança entre o tempo das guerras com o de hoje, que são os líderes políticos extremistas.
É compreensível que em momentos difíceis como este em que vivemos, que a população busque a solução que aparenta ser mais rápida. Pesquisas mostram que quando mais uma nação se sente ameaçada, maiores são as chances de um líder com propostas radicais ser eleito. Porém, precisamos buscar sempre compreender quais as consequências que essas “medidas rápidas” acarretarão. 
Não precisamos analisar muito a história para perceber que, quando a violência é aplicada para resolver algum problema, este problema fica ainda maior. Parece que a humanidade não aprende com os erros passados, as tristes cenas da primeira e segunda guerra, parecem não comover o bastante. 
A procura de um diálogo pacifico e construtivo, deve ser incansavelmente buscado. Esta é a mínima obrigação que um representante político deve possuir. Mas é bom lembrar que somos nós que os colocamos no poder, desta forma, somos convidados a analisar e refletir muito bem em quem votar, pois só assim elegeremos o mais capacitado
O presidente dos EUA, Donald Trump, se tornou um dos maiores exemplos desta nova tendência política.

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