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Regulação da Secreção dos Hormônios da Tireoide

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Fisiologia do Sistema Endócrino
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
FISIOLOGIA
DOCENTE: MARIA DO CARMO DE CARVALHO E MARTINS
COMPONENTES: Heitor Lobo
 João José Barros
 Iana Cavalcante
 Rawenna Machado
FISIOLOGIA ENDÓCRINA
Envolve a secreção de hormônios –através de glândulas endócrinas- e suas ações subsequentes no tecido-alvo.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CLÁSSICAS:
HORMÔNIOS: O QUE SÃO?
São mensageiros químicos classificadas como peptídeo, esteroide ou amina. 
São secretados para a circulação em pequenas quantidades e distribuídos para os tecidos-alvo, onde produzem respostas fisiológicas.
São sintetizados e secretados por células endócrinas.
Os hormônios endócrinos são liberados por glândulas ou células especializadas no sangue circulante e influenciam a função das células-alvo em outro local do corpo.
Os hormônios neuroendócrinos são secretados por neurônios no sangue circulante e influenciam a função de células-alvo em outro local do corpo.
SÍNTESE DE HORMÔNIOS
CLASSE DE HORMÔNIOS
VIA DE SÍNTESE
GUYTON, A.; HALL, J. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SÍNTESE DE HORMÔNIOS PEPTÍDEOS E PROTEICOS
No núcleo, o gene para o hormônio é transcrito no RNAm.
Nos ribossomos, o RNAm é traduzido em um pré-pró-hormônio.
No retículo endoplasmático, é removido o peptídeo de sinalização do pré-pró-hormônio, que se torna pró-hormônio.
No retículo de Golgi, o pró-hormônio, em vesículas secretoras, tem algumas sequências clivadas, dando origem ao hormônio final.
O hormônio final fica armazenado em vesículas secretoras, até que a célula endócrina seja estimulada para sua liberação.
GUYTON, A.; HALL, J. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SÍNTESE DE HORMÔNIOS PEPTÍDEOS E PROTEICOS
Disponível em: <http://arquivobioqui.blogspot.com.br/2015/11/sintese-empacotamento-e-liberacao-de.html> Acesso em: 03 nov.2017 
SÍNTESE DE HORMÔNIOS ESTEROIDES
São sintetizados e secretados pelo córtex suprarrenal, gônadas, corpo lúteo e placenta.
São derivados do colesterol.
São eles: 
cortisol, 
aldosterona, 
estradiol, 
estriol, 
progesterona e testosterona,
1,25-di-hidroxicolecalciferol.
Modificado pela remoção ou adição de cadeias laterais, hidroxilação 
ou aromatização do núcleo esteroide
SÍNTESE DE HORMÔNIOS ESTEROIDES
Disponível em: < http://fisiologiabyprofessor3f.blogspot.com.br/2010/05/sintese-de-hormonios-esteroides.html> Acesso em: 03 nov.2017
SÍNTESE DE HORMÔNIO AMINA
Os hormônios amina são: 
 # catecolaminas epinefrina
 norepinefrina
 dopamina
 # hormônios da tireoide
São derivados do aminoácido tirosina.
Fonte: Goodman, L. S. & Gilman, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 9a edição, 1996.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL
Regulação, de acordo com as necessidades do organismo, é fundamental para a manutenção da homeostasia.
MECANISMOS NEURAIS:
MECANISMOS DE RETROALIMENTAÇÃO:
Retroalimentação positiva
Retroalimentação negativa
Nervos simpáticos pré-ganglionares formam sinapses na medula suprarrenal
Nervos estimulados
Secreção de catecolaminas na circulação.
RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA
Alguma característica da ação do hormônio, direta ou indiretamente, inibe a secreção adicional do hormônio.
Retroalimentação de alça longa: o hormônio volta a agir por todo o caminho até o eixo hipotálamo-hipófise.
Retroalimentação de alça curta: hormônio da adenohipófise volta a agir sobre o hipotálamo, inibindo a secreção do hormônio liberador hipotalâmico.
Retroalimentação de alça ultracurta: hormônio hipotalâmico inibe sua própria secreção.
Resultados reais:
 Níveis de hormônios adequados ou altos secreção inibida
 
 Níveis de hormônios inadequados ou baixos secreção estimulada
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
RETROALIMENTAÇÃO POSITIVA
Pouco comum
Alguma característica da ação do hormônio provoca mais secreção do hormônio.
É automultiplicadora
Conduz a um evento explosivo.
Exemplo não hormonal: abertura dos canais de sódio do nervo, durante a fase ascendente do potencial de ação.
Exemplo primário hormonal: efeito do estrógeno sobre a secreção de FSH e LH, pela adenohipófise, na metade do ciclo menstrual.
Segundo exemplo hormonal: liberação de ocitocina durante o parto normal.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
REGULAÇÃO DOS RECEPTORES HORMONAIS
Para responder, um tecido-alvo deve conter receptores específicos que reconhecem o hormônio. Esses receptores são acoplados a mecanismos celulares que produzem a resposta fisiológica.
A reatividade do tecido-alvo é expressa na relação dose-resposta: concentração de hormônio resposta
Sensibilidade: concentração hormonal que produz 50% da resposta máxima
Mais hormônio necessário: diminuição da sensibilidade
Menos hormônio necessário: aumento da sensibilidade do tecido-alvo
REGULAÇÃO PARA CIMA OU PARA BAIXO
É a alteração do número ou da afinidade dos receptores para determinado hormônio, que, por sua vez, altera a reatividade ou a sensibilidade dos tecidos-alvo.
Hormônios podem regular para baixo ou para cima seus próprios receptores nos tecidos-alvo e, ainda, podem regular os receptores para outros hormônios.
Quanto maior é o número de receptores para o hormônio, maior é a resposta máxima.
Quanto maior a afinidade do receptor para o hormônio, maior a probabilidade de resposta.
REGULAÇÃO PARA BAIXO
Mecanismo pelo qual o hormônio diminui o número, ou a afinidade, de seus receptores no tecido-alvo.
Objetivo: reduzir a sensibilidade do tecido-alvo, quando os níveis hormonais ficam elevados por longo período de tempo.
Formas de ocorrência: 
Reduzir a síntese de novos receptores
Aumentar a degradação dos receptores existentes
Inativar receptores
Exemplo: efeito da progesterona no seu próprio receptor no útero.
Também pode se referir a efeito hormonal sobre os receptores para outros hormônios relacionados.
REGULAÇÃO PARA CIMA
Mecanismo pelo qual o hormônio aumenta o número, ou a afinidade, de seus receptores.
Formas de ocorrência:
Aumentar síntese de novos receptores
Diminuir a degradação dos receptores existentes
Ativar os receptores
Exemplos:
Prolactina aumenta o número de seus receptores na mama
Hormônio do crescimento aumenta o número de seus receptores no músculo esquelético e fígado
Estrogênio aumenta o número de seus receptores no útero
O hormônio também pode regular para cima os receptores para outros hormônios.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS E SEGUNDOS MENSAGEIROS
As ações hormonais nas células-alvo começam quando o hormônio se liga a receptor de membrana, formando o complexo hormônio-receptor.
Em muitos sistemas hormonais, o complexo hormônio-receptor é acoplado a proteínas efetoras por proteínas (proteínas G) de ligação ao trifosfato de guanosina (GTP).
As proteínas efetoras em geral são enzimas, seja a adenil ciclase ou a fosfolipase C.
Quando as proteínas efetoras são ativadas, é produzido segundo mensageiro, seja AMPc ou IP3, o que amplia o sinal hormonal original e organiza suas ações fisiológicas.
Mecanismos de ação dos principais hormônios
Fonte: COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
PROTEÍNAS G
As proteínas G formam uma família de proteínas ligadas à membrana que acoplam receptores hormonais às enzimas efetoras.
Decidem se a ação do hormônio pode prosseguir.
São proteínas heterotriméricas: subunidades alfa(α), beta(β) e gama(γ).
Subunidade α pode ligar difosfato de guanosina (ficando inativa) ou GTP (ficando ativa) e contém atividade de GTPase.
Fatores de liberação de nucleotídeo guanosina (GRFs) facilitam a dissociação do GDP (GTP se liga mais
rapidamente).
Fatores de ativação do GTPase (GAPs) facilitam a hidrólise do GTP.
Proteínas G podem ser inibitórias (Gi) ou estimulantes (Gs). A atividade de estimulação ou inibição reside na subunidade α (αs ou αi).
MECANISMO DE ADENIL CICLASE
Envolve a ligação do hormônio ao receptor, acoplado por proteína Gs ou Gi, e, depois, ativação ou inibição de adenil ciclase, levando a aumentos ou diminuições do AMPc intracelular. O AMPc, o segundo mensageiro, então, amplifica o sinal hormonal produzindo ações fisiológicas finais.
O complexo receptor-Gs-adenil ciclase é inserido na membrana celular. Quando nenhum hormônio está ligado ao receptor, a subunidade αs da proteína Gs liga o GDP. Nesse configuração, a proteína Gs está inativa.
Quando o hormônio se liga ao seu receptor, ocorrem as etapas ilustradas na figura (e a proteína Gs torna-se ativa):
FOTO 9.4 LINDA
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
MECANISMO DE FOSFOLIPASE C
O mecanismo envolve a ligação do hormônio a receptor, e o acoplamento por proteína Gq à fosfolipase C. os níveis intracelulares de Ca²+ e de IP3 são aumentados, produzindo as ações fisiológicas finais.
O complexo receptor-Gq-fosfolipase C é inserido na membrana celular. Sem hormônio ligado a receptor, a subunidade αq liga o GDP. Nessa configuração, a proteína Gq é inativa.
Quando o hormônio se liga ao receptor, Gq é ativada, o que ativa a fosfolipase C, de acordo com o ilustrado na imagem seguinte.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
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MECANISMOS DE RECEPTORES CATALÍTICOS
Alguns hormônios ligam-se aos receptores de superfície de células que têm, ou estão associados à atividade enzimática no lado intracelular da membrana celular.
Esses receptores incluem:
Guanilato ciclase
Serina/treonina-cinases
Tirosina-cinases e os receptores associados a tirosina-cinase
GUANILATO CICLASE
O peptídeo natriurético atrial (PNA) e peptídeos natriuréticos relacionados agem através de um mecanismo receptor de guanilato ciclase. O domínio extracelular do receptor tem um local de ligação do PNA, enquanto o domínio intracelular do receptor tem atividade da adenilato ciclase. A ligação do PNA provoca a ativação do guanilato ciclase e conversão de GTP a GMPc. O GMPc, então, ativa a cinase dependente de GMPc, que fosforila as proteínas responsáveis por ações fisiológicas do PNA.
O óxido nítrico (NO) atua através da guanilato ciclase citosólica, clivando arginina em citrulina e NO em células endoteliais. O novo NO difunde-se para células musculares lisas vasculares próximas, onde se liga e ativa a guanilato ciclase citosólica. GTP é convertido em GMPc, o que relaxa o músculo liso vascular.
SERINA/TREONINA-CINASES
TIROSINA CINASES
Nos mecanismos abordados anteriormente de adenil-ciclase e de fosfolipase C, a cascata de eventos ativa a proteína cinase A ou C, respectivamente. As cinases ativadas forforilam serina e, em seguida, resíduos de treonina em proteínas que executam as ações fisiológicas do hormônio. Além disso, a proteína cinase dependente de Ca²+ -calmodulina (CaMK) e proteínas cinases ativadas por mitógenos (MAPKs) fosforilam serina e treonina na cascata de eventos que levam a suas ações biológicas.
As tirosina-cinases fosforilam porções de tirosina em proteínas e caem em duas categorias principais:
Receptores tirosina cinase: têm uma atividade de tirosina cinase intrínseca dentro da molécula do receptor. Têm um domínio de ligação extracelular que se liga ao hormônio ou ao ligante, um domínio de transmembrana hidrófobo, e um domínio intracelular que contém atividade da cinase da tirosina. Quando ativado pelo hormônio ou pelo ligante, a tirosina-cinase intrínseca se autofosforila e fosforila também outras proteínas. Os receptores podem ser monômeros (ex: NGF e receptores do fator de crescimento epidérmico) ou dímeros (ex: insulina e IGF).
Receptores associados a tirosina-cinase: também têm um domínio extracelular, um domínio transmembranar hidrófobo, e um domínio intracelular. No entanto, o domínio intracelular não possui atividade de tirosina cinase, mas é não covalentemente “associado” à tirosina cinase, como as da família Janus cinase (JAK). EX: receptores do hormônio do crescimento.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
MECANISMO DOS HORMÔNIOS ESTEROIDES E DA TIREOIDE
Envolve ligação aos receptores citosólicos (ou nucleares) que iniciam a transcrição de DNA e síntese de novas proteínas.
Os hormônios esteroides e da tireoide agem lentamente, demorando horas.
O mecanismo desses hormônios está esquematizado na imagem ao lado:
*OBS: a natureza das novas proteínas produzidas é específica para o hormônio e é responsável pela especificidade das ações do hormônio.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
RELAÇÕES HIPOTALÂMICAS-HIPOFISÁRIAS
A unidade hipotálamo-hipófise regula:
Funções das glândulas tireoide; suprarrenais e reprodutivas
Controla o crescimento
Controla a produção e ejeção de leite
Controla a osmorregulação
Funcionalmente, o hipotálamo controla a hipófise, tanto por mecanismos neurais, como hormonais.
As duas estruturas são ligadas pelo infundíbulo.
Hipófise posterior/Lobo posterior:
neurohipófise
Hipófise anterior/Lobo anterior: adenohipófise
RELAÇÃO ENTRE HIPOTÁLAMO E NEUROHIPÓFISE
Lobo posterior da glândula hipófise é derivado do tecido neural
Secreta dois hormônios peptídicos: 
Hormônio antidiurético (ADH) atua no rim
Ocitocina atua na mama e útero
A neurohipófise é uma coleção de axônios, cujos corpos celulares estão localizados no hipotálamo.
Corpos celulares secretores de ADH principalmente no núcleo supraóptico
Corpos celulares secretores de ocitocina principalmente no núcleo paraventricular
Hormônios sintetizados armazenados nos terminais bulbosos na hipófise posterior corpo da célula estimulado vesículas neurossecretoras liberadas hormônio entra nos capilares fenestrados próximos sangue venoso da neurohipófise entra na circulação sistêmica hormônio vai ao tecido-alvo. 
Hipotálamo
RELAÇÃO DO HIPOTÁLAMO COM A ADENOHIPÓFISE
O lobo anterior da hipófise é, essencialmente, coleção de células endócrinas.
A adenohipófise secreta seis hormônios peptídicos:
Hormônio estimulante da tireoide (TSH)
Hormônio folículo estimulante (FSH)
Hormônio luteinizante (LH)
Hormônio do crescimento
Prolactina
Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH)
A natureza da relação entre o hipotálamo e a adenohipófise é tanto neural como endócrina.
Os dois estão ligados diretamente pelos vasos sanguíneos porta hipotalâmicos-hipofisários, que fornecem a maior parte do suprimento sanguíneo para o lobo anterior.
Maior parte do suprimento sanguíneo da hipófise anterior é de sangue venoso do hipotálamo suprido pelos vasos sanguíneos porta hipofisários longos e curtos.
Consequência: as células da adenohipófise são as únicas células do corpo que recebem altas concentrações dos hormônios do hipotálamo.
A relação hipotálamo-adenohipófise pode ser ilustrada considerando-se o sistema hormonal TRH-TSH-Tireoide (vide slide a seguir):
LONGOS E CURTOS
LONGOS E CURTOS
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
REFERENCIAS:
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
Goodman, L. S. & Gilman, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 9a edição, 1996.
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HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE
Fonte: Google Imagens
HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE
TSH, FSH e Família LH
Glicoproteínas com radicais de açúcar covalentemente ligados a resíduos de asparagina, em suas cadeias de polipeptídeos
Cada hormônio é constituído por duas subunidades, α e β, que não são covalentemente ligadas
Nenhuma das subunidades, isoladamente, é biologicamente ativa. 
As subunidades α do TSH, FSH e LH são idênticas e são sintetizadas a partir do mesmo RNAm. 
As subunidades
β para cada hormônio são diferentes e, portanto, conferem a especificidade biológica (embora as subunidades β tenham alto grau de homologia entre os diferentes hormônios).
ESTRUTURA
TSH
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Derivada de pró-opiomelanocortina (POMC). 
ACTH: único com ações fisiológicas bem estabelecidas nos seres humanos. 
MSH baixa atividade em seres humanos. 
A β-endorfina é opióide endógeno.
 A hipófise anterior, nos seres humanos, produz, principalmente, ACTH, γ-lipotropina e β-endorfina.
Fragmentos, contendo MSH, podem causar pigmentação da pele em seres humanos, se seus níveis sanguíneos ficarem aumentados. 
Doença de Addison (insuficiência suprarrenal primária), os níveis de POMC e ACTH são aumentados por retroalimentação negativa. Pelo fato de POMC e ACTH conterem atividade de MSH, a pigmentação da pele é sintoma desse distúrbio.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Hormônio do Crescimento
Secretado durante toda a vida.
É o hormônio mais importante para o crescimento normal até a estatura adulta
Age sobre as proteínas, os carboidratos e o metabolismo da gordura.
Estrutura Química: 
191 aminoácidos em polipeptídeo de cadeia linear
Duas pontes internas de dissulfeto 
Fonte: Google Imagens
Secreção
Secretado, em padrão pulsátil, pela adenohipófise
A cada 2 horas
 O maior aumento secretor ocorre no período de 1 hora após adormecer (durante os estágios III e IV do sono)
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Intensidade ao longo da vida
Infância: estável
Puberdade: responsável pelo estirão do crescimento
Regulação da Secreção do Hormônio do Crescimento
Controle pelas vias do hipotálamo: 
Estimulante: GHRH
Inibitória: somatostatina, também conhecida como fator de inibição da liberação de somatotropina (SRIF)
Regulada por retroalimentação negativa
Retroalimentação:
Alça ultracurta: GHRH inibe a sua própria secreção
Somatomedinas inibem a secreção GH pela adenohipófise
Tanto GH como as somatomedinas estimulam a secreção de somatostatina
INIBE GH
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Age sobre os somatotrofos;
Induz a transcrição do gene do GH;
Etimula tanto a síntese quanto a secreção do GH;
 NO SOMOATOTROFO
GHRH se liga a receptor de membrana, que é acoplado por proteína Gs, tanto à adenilil ciclase como à fosfolipase C;
Assim, GHRH estimula a secreção do hormônio do crescimento, utilizando tanto AMPc como IP3/Ca2+ como segundos mensageiros.
GHRH
Fonte: Google Imagens
É o hormônio inibidor da liberação de somatotropina, SRIF
Secretada pelo hipotálamo
Age sobre os somatotrofos
Inibe a secreção do GH : bloqueio da ação do GHRH
SOMATOSTATINA
Fonte: Google Imagens
funções
Efeito diabetogênico
Crescimento: 
aumento da massa magra do corpo 
aumento do tamanho do órgão - mediados por somatomedinas
Aumento da síntese de proteínas e o crescimento de órgãos
Mediado por somatomedinas;
Altera todos os aspectos do metabolismo da cartilagem;
Estimula síntese de DNA, síntese de RNA e síntese proteica;
Nos ossos em crescimento, as placas epifisárias se ampliam; 
Muito mais osso fixado nas extremidades dos ossos longos;
Aumenta do metabolismo das células formadoras de cartilagem;
Formação e proliferação de condrócitos.
Aumento do crescimento linear
Fonte: Google Imagens
Fisiopatologia do Hormônio de Crescimento
Deficiência: tratada com reposição hormonal
Decorrente da falha na secreção em qualquer uma das etapas;
Excesso: tratamento com análogos da somatostatina
Depende se ocorre antes ou após a puberdade
- Gigantismo: antes da puberdade
- Acromegalia: após a puberdade
PROLACTINA
Produção de leite
Desenvolvimento das mamas
Níveis elevados: gravidez e lactação
Lactotrofos aumentam 
Tem 198 aminoácidos em polipeptídeo de cadeia única
Possui 3 pontes internas dissulfeto
Aumento ou diminuição: depende da transcrição do gene da prolactina. 
TRH: aumenta a transcrição do gene da prolactina ESTIMULA
Dopamina: diminui a transcrição do gene.	INIBE
Fonte: Google Imagens
Regulação da secreção de prolactina
- Neurônios dopaminérgicos no hipotálamo: sintetizam e secretam dopamina na eminência mediana. Essa dopamina entra nos capilares que drenam para os vasos porta hipotalâmicos-hipofisários e distribuem dopamina, diretamente, e em alta concentração para a adenohipófise
- Neurônios dopaminérgicos, no lobo posterior da hipófise: atingindo o lobo anterior por meio de veias porta curtas de ligação
- Células não lactotrofas da hipófise: secretam pequena quantidade de dopamina, que se difunde, por curta distância, para os lactotrofos (mecanismo parácrino)
VIA INIBITÓRIA
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Gravidez e amamentação (sucção): são os estímulos mais importantes para a secreção de prolactina.
Sucção: fibras aferentes do mamilo levam informações para o hipotálamo e inibem a secreção de dopamina
VIA EXCITATÓRIA
Fonte: Google Imagens
SECREÇÃO DA PROLACTINA
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Desenvolvimento das mamas: com o estrogênio e a progesterona
Puberdade: proliferação e ramificação dos ductos mamários
Gravidez: crescimento e o desenvolvimento dos alvéolos mamários, que irão produzir leite, quando o parto ocorrer.
Lactogênese 
Induz síntese dos componentes do leite, incluindo lactose (o carboidrato do leite), caseína (a proteína do leite) e lipídios. 
Lactogênese: prolactina se liga ao receptor de membrana da célula, induz a transcrição dos genes para as enzimas, nas vias biossintéticas para lactose, caseína e lipídios.
Antes do parto: altos níveis de estrogênio e progesterona impedem lactação
No parto: níveis de estrogênio e progesterona caem drasticamente, e suas ações inibitórias cessam
Inibição da ovulação. 
Nas mulheres: prolactina inibe a ovulação, inibindo a síntese e a liberação do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) 
Nos homens: altos níveis de prolactina inibe secreção de GnRH resultando em infertilidade.
DEFICIÊNCIA DE PROLACTINA
Destruição de todo o lobo anterior da hipófise
Destruição seletiva dos lactotrofos. 
- Resulta em falha na lactação.
EXCESSO DE PROLACTINA
Destruição do hipotálamo
Interrupção do trato hipotálamo-hipófise, 
Prolactinomas (tumores secretores de prolactina)
Galactorreia e infertilidade
TRATAMENTO: administração de bromocriptina, agonista da dopamina. 
FATORES QUE AFETAM A SECREÇÃO DE PROLACTINA
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
HORMôNIOS DA neurohipófise
ADH e Ocitocina
Hormônios da neurohipófise
Lobo posterior da hipófise
Secreção de ADH (hormônio antidiurético) e ocitocina
Fonte: Google Imagens
Síntese e processamento de adh e ocitocina
Nonapeptídeos homólogos
Contém nove aminoácidos
Sintetizados nos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo
Corpos de neurônios
ADH: principalmente, nos núcleos supraópticos do hipotálamo. 
Ocitocina: principalmente, nos núcleos paraventriculares
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Síntese, processamento secreção
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
secreção
Vesículas de secreção que chegam à neurohipófise: contêm ADH, neurofisina II e glicoproteína ou ocitocina e neurofisina 1
Secreção
Potencial de ação é transmitido do corpo celular, no hipotálamo, pelo axônio, até o terminal do nervo na neurohipófise.
Terminal do nervo despolarizado: Ca 2+ entra 
Gera exocitose dos grânulos de secreção que contêm ADH ou ocitocina e as suas neurofisinas
Os hormônios secretados entram nos capilares fenestrados próximos e são transportados para a circulação sistêmica, que distribui os hormônios para os tecidos-alvo
Fonte: Google Imagens
Adh ou vasopressina
Regulação da osmolaridade do líquido
extracelular
Secretado pela neurohipófise em resposta ao aumento da osmolaridade sérica
Age sobre as células principais do túbulo distal final e do ducto coletor, aumentando a reabsorção de água, diminuindo, assim, a osmolaridade dos líquidos corporais de volta ao normal
Fonte: Google Imagens
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Regulação da secreção de adh
Aumento na osmolaridade plasmática
Detectado por osmorreceptores no hipotálamo anterior
Inicia potencial de ação
Percorre o axônio
Secreção de ADH nos terminais nervosos na hipófise posterior.
Hipovolemia ou contração do volume
Redução da pressão arterial
Secreção de ADH para restaurar o volume no LEC.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Fonte: Google Imagens
Aumento da permeabilidade da água
Nas células principais, no túbulo distal final e no ducto coletor.
O receptor de ADH, nas células principais, é o receptor V2 , que é acoplado à adenilil ciclase por meio de proteína Gs 
O segundo mensageiro é o AMPc, que, por etapas de fosforilação, direciona a inserção de canais de água, aquaporina 2 (AQP2), nas membranas luminais. O aumento da permeabilidade à água, das células principais, possibilita que a água seja reabsorvida pelos ductos coletores e torna a urina concentrada, ou hiperosmótica.
Fonte: Google Imagens
AÇÕES DE ADH
Contração do músculo liso vascular 
O receptor de ADH, no músculo liso vascular, é receptor V1, que é acoplado à fosfolipase C por meio de proteína Gq. 
O segundo mensageiro, para essa ação, é IP3/Ca2+, que produz contração do músculo liso vascular, constrição das arteríolas e aumento da resistência periférica total.
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
ocitocina
Produz a “descida” do leite ou ejeção do leite da mama na lactação
estimula a contração das células mioepiteliais que revestem os ductos lactíferos.
REGULAÇÃO
SUCÇÃO: principal estimulante
Receptores sensoriais no mamilo transmitem impulsos para a medula espinal através dos neurônios aferentes
Essa informação, em seguida, ascende pelo trato espinotalâmico até o tronco encefálico
Vai para os núcleos paraventriculares do hipotálamo. 
Ocitocina é secretada pelos terminais nervosos na glândula neurohipófise
E OUTROS FATORES DA TABELA
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Ações Da ocitocina
Ejeção do leite
Prolactina estimula a lactogênese. 
O leite é armazenado nos alvéolos e nos ductos mamários e nos pequenos ductos lactíferos
Ocitocina provoca a descida do leite
Fonte: Google Imagens
AÇÕES Da ocitocina
Contração uterina 
Em baixas concentrações
Induz o trabalho de parto
Reduz sangramento pós-parto.
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
HORMONIOS DA TIreóIDE
Tiroxina, tri-iodotironina e calcitonina
Fonte: Google Imagens
TIREÓIDE
Pesa de 15 a 25 gramas
Secreta T3 e T4(são os ativos, tiroxina e tri-iodotironina, respectivamente) Ambos aumentam o metabolismo
Secreção tireoidiana ausente: reduz de 40% a 50% o metabolismo basal
 Secreção tireoidiana presente: aumenta de 60% a 100% o metabolismo basal
Secreção controlada por TSH
Secreta calcitonina: metabolismo do cálcio
Fonte: Google Imagens
SÍNTESE DOS HORMÔMIOS METABÓLICOS TIREOIDIANOS
Diferem por um átomo de Iodo
93% tiroxina
7% tri-iodotironina
4x mais potente que tiroxina
Presente no sangue em menor quantidade
Persiste por menos tempo
Tiroxina se converte em tri-iodotironina nos tecidos
Funções qualitativamente iguais
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IODO
Necessário na formação da tiroxina
Consumo mínimo: 1mg/semana
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Síntese dos Hormônios Tireoidianos
Sintetizados pelas células epiteliais foliculares da glândula tireoides
Células: organizadas em folículos circulares de 200 a 300 mm de diâmetro
Têm uma membrana basal voltada para o sangue e membrana apical voltada para o lúmen folicular.
O material no lúmen dos folículos é o coloide, composto por hormônios tireoidianos recém-sintetizados, ligados à tireoglobulina. 
Quando a glândula tireoide é estimulada, esse hormônio da tireoide coloidal é absorvido pelas células foliculares por endocitose.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
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COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Ligação dos Hormônios da Tireoide na Circulação
T4 e T3 circulam pela corrente sanguínea ligados às proteínas plasmáticas ou livres (não ligados).
A maior parte de T4 e T3 circula ligada à globulina de ligação à tireoxina (TBG).
Quantidades menores circulam ligadas à pré-albumina e à albumina de ligação a T4
Quantidades ainda menores circulam sob forma livre, não ligada.
TBG: constitui reservatório de hormônios tireoidianos circulantes, que podem ser liberados e adicionados ao reservatório de hormônio livre.
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Ativação de T4 em Tecidos-Alvo
Enzima 5’iodinase: converte T4 em T3
Remoção um átomo de I2
Desnutrição inibe a 5’ iodinase
	- reduz consumo de O2 e, consequentemente, o metabolismo
Os tecidos-alvo também convertem parte do T4 em T3 reverso (T3r) que é inativo.
Essencialmente, T4 serve como precursor para T3, e as quantidades relativas de T4 convertidas em T3 e T3r determinam quanto hormônio ativo é produzido no tecido-alvo.
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Regulação da Secreção dos Hormônios da Tireoide 
O controle principal da síntese e da secreção dos hormônios da tireoide é feito pelo eixo hipotálamo-hipófise;
O TRH é secretado pelo hipotálamo e age nos tireotrofos da adenohipófise, causando secreção do TSH. TSH, em seguida, atua sobre a glândula tireoide estimulando a síntese e a secreção dos hormônios tireoidianos.
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Fatores Que Afetam a Secreção dos Hormônios da Tireoide 
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Regulação da Secreção do Hormônio da Tireoide. 
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Hormônio Liberador de Tireotropina
É um tripeptídeo;
É secretado pelos núcleos paraventriculares do hipotálamo;
Age nos tireotrofos da hipófise anterior, estimulando tanto a transcrição do gene de TSH como a secreção de TSH;
Também age estimulando a secreção de prolactina pela hipófise anterior.
Hormônio Estimulante da Tireoide
É uma glicoproteína;
É secretada pelo lobo anterior da hipófise em resposta à estimulação pelo TRH;
Tem papel de regular o crescimento da glândula tireoide e a secreção de hormônios da tireoide;
Os tireotrofos da adenohipófise desenvolvem-se e começam a secretar TSH, em torno das 13 semanas de gestação, o mesmo momento em que a glândula tireoide fetal começa a secretar hormônios tireoidianos.
Regulação da Secreção de TSH
É regulada por dois fatores recíprocos:
TRH pelo hipotálamo estimula a secreção de TSH;
Os hormônios tireoidianos inibem a secreção de TSH por regulação para baixo do receptor de TRH nos tireotrofos, diminuindo, assim, sua sensibilidade à estimulação pelo TRH.
Esse efeito de retroalimentação negativa dos hormônios da tireoide é mediado pela T3 livre, o que é possível pelo lobo anterior conter tireoide deiodinase (conversão de T4 em T3 ).
Ação do TSH na glândula tireoide:
Começa quando o TSH se liga a receptor de membrana que é acoplado à adenilil ciclase por proteína Gs. A ativação da adenilil ciclase gera AMPc, que serve como segundo mensageiro para o TSH;
Aumenta a síntese e a secreção dos hormônios da tireoide;
TSH tem efeito trófico sobre a glândula tireoide. Esse efeito trófico aparece quando os níveis de TSH são elevados por longo período de tempo e leva à hipertrofia e à hiperplasia das células foliculares da tireoide e aumento do fluxo sanguíneo à tireoide.
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Imunoglobulinas Estimulantes da Tireoide
O receptor do TSH também é ativado pelas imunoglobulinas estimulantes da
tireoide.
São componentes da fração da imunoglobulina G (IgG) das proteínas plasmáticas;
Estimulação da síntese e da secreção de hormônios da tireoide e hipertrofia e hiperplasia das glândulas;
87
Doença de Graves
Forma mais comum de hipertireoidismo;
Distúrbio autoimune;
É causada pelo aumento dos níveis circulantes de imunoglobulina estimulantes da tireoide;
A glândula tireoide é intensamente estimulada pelos anticorpos, fazendo com que os níveis circulantes dos hormônios tireoidianos aumentem;
Os níveis de TSH estão inferiores ao normal porque os altos níveis circulantes de hormônios tireoidianos inibem a secreção de TSH por retroalimentação negativa.
Fonte: Google imagens
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Ações dos Hormônios Tireóideos
Atuam sobre, praticamente, todos os órgãos no corpo humano;
Atuam, sinergisticamente, com o hormônio do crescimento e as somatomedinas, promovendo a formação óssea;
Aumentam a taxa do metabolismo basal (TMB), produção de calor e consumo de oxigênio e alteram os sistemas cardiovascular e respiratório, aumentando o fluxo sanguíneo e o fornecimento de oxigênio aos tecidos;
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Mecanismo de Ação dos Hormônios da Tireoide. 
Tiroxina (T4) é convertida em tri-iodotironina (T3), nos tecidos-alvo. 
T4 é secretada em quantidades muito maiores do que o T3, mas, também, é muito menos ativa;
T4 pode ser convertida em T3 r, que é fisiologicamente inativa;
Os agentes bloqueadores β- adrenérgicos diminuem a conversão de T4 em T3 (e aumentam a conversão de T3r), diminuindo, assim, a quantidade do hormônio ativo;
Aobesidade aumenta a conversão de T4 em T3, aumentando a quantidade do hormônio ativo.
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Mecanismo de Ação dos Hormônios da Tireoide. 
Quando a T3 é produzida no interior das células-alvo, ela entra no núcleo e se liga a receptor nuclear;
O complexo T3 -receptor, então, se liga a elemento regulador da tireoide, no DNA, onde estimula a transcrição do DNA;
Os RNAm, recentemente transcritos, são traduzidos, e novas proteínas são sintetizadas. Essas novas proteínas são responsáveis pelas múltiplas ações dos hormônios da tireoide.
A natureza da proteína induzida é específica do tecido-alvo.
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Os Efeitos do Hormônio Tireoidiano (T3)
Taxa Metabólica Basal (TMB)
aumento do consumo de oxigênio e consequente aumento da TMB e da temperatura corporal.
Metabolismo
aumentam a absorção de glicose pelo trato gastrointestinal e potencializam os efeitos de outros hormônios sobre a gliconeogênese, lipólise e proteólise;
aumentam tanto a síntese proteica como sua degradação.
Cardiovasculares e Respiratórias
produzem aumento do débito cardíaco ( resultado do aumento da frequência cardíaca e do aumento do débito sistólico) e da ventilação (resultado do aumento do consumo de oxigênio.
Crescimento
agem como hormônio de crescimento e promovendo a formação óssea.
Sistema nervoso central (SNC)
têm vários efeitos sobre o SNC, e o impacto desses efeitos é dependente da idade;
o hipotireoidismo, no período perinatal, causa retardo mental irreversível;
em adultos, o hipotireoidismo provoca apatia, lentidão nos movimentos, sonolência, prejuízo da memória e diminuição da capacidade mental. O hipertireoidismo causa hiperexcitabilidade, hiper-reflexia e irritabilidade. 
Sistema nervoso autônomo
interagem com o sistema nervoso simpático, por meios que não são completamente compreendidos.
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Fisiopatologia do Hormônio da Tireoide 
São as anormalidades endócrinas mais comuns;
Os sinais e sintomas, produzidos por excesso ou uma deficiência dos hormônios da tireoide são previsíveis, com base nas ações fisiológicas do hormônio;
Assim, distúrbios dos hormônios da tireoide afetarão o crescimento, a função do SNC, a TMB e a produção de calor, o metabolismo de nutrientes e o sistema cardiovascular.
Hipertireoidismo
Sua forma mais comum é a doença de Graves;
Outras causas do hipertireoidismo são neoplasias da tireoide, excesso de secreção de TRH ou de TSH e administração de quantidades excessivas de hormônios da tireoide exógenos;
Diagnóstico
É baseado nos sintomas e medida dos níveis aumentados de T3 e T4;
Os níveis de TSH podem ser diminuídos ou aumentados, dependendo da causa de hipertireoidismo.
Se a causa do hipertireoidismo for a doença de Graves, neoplasia da tireoide ou administração exógena de hormônios da tireoide, então, os níveis de TSH estarão reduzidos por retroalimentação negativa pelos altos níveis de T3, na adenohipófise.
se a causa do hipertireoidismo for aumento da secreção de TRH ou de TSH, então, os níveis de TSH estarão aumentados.
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Hipotireoidismo
A causa mais comum do hipotireoidismo é a destruição autoimune da glândula tireoide. Os anticorpos podem:
Destruir a glândula;
Bloquear a síntese de hormônio tireoidiano.
Outras causas de hipotireoidismo são a remoção cirúrgica da tireoide, como tratamento do hipertireoidismo, insuficiência hipotalâmica ou da hipófise e deficiência de I – .
Diagnóstico:
Baseia-se nos sintomas e em achado de diminuição dos níveis de T3 e T4;
Se o defeito for na glândula tireoide, os níveis de TSH serão aumentados pela ausência de retroalimentação negativa;
Os níveis baixos circulantes de T3 estimulam a secreção de TSH.
Se o defeito for no hipotálamo ou hipófise, então os níveis de TSH estarão diminuídos.
Observações sobre Hipotireoidismo
Os sintomas do hipotireoidismo são opostos aos observados no hipertireoidismo;
Se o hipotireoidismo ocorrer durante o período perinatal e não for tratado, resulta em forma irreversível de retardo mental e do crescimento, denominada cretinismo;
O tratamento do hipotireoidismo envolve terapia de reposição do hormônio da tireoide, geralmente T4 .
Fonte: Google imagens
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Medula e córtex suprarrenal
Medula e Córtex Suprarrenal 
As glândulas suprarrenais estão localizadas na cavidade retroperitoneal acima de cada rim;
São, na verdade, duas glândulas distintas:
A medula suprarrenal;
O córtex suprarrenal.
Suas secreções são essenciais para a vida.
Medula Suprarrenal
É a zona interna da glândula;
Compõe aproximadamente 20% do tecido;
É de origem neuroectodérmica;
Secreta as catecolaminas epinefrina e norepinefrina .
Córtex Suprarrenal
É a zona externa da glândula;
É de origem mesodérmica tem três camadas distintas;
Ele compõe 80% do tecido suprarrenal;
Secreta hormônios esteroides adrenocorticais.
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Estruturas dos Esteroides Adrenocorticais 
Todos os esteroides do córtex suprarrenal são modificações químicas do núcleo básico de esteroides, o colesterol;
O núcleo básico é um arcabouço de carbono, com os carbonos numerados de 1 a 21 e quatro anéis marcados: A, B, C e D.
Os glicocorticoides, representados pelo cortisol, têm um grupo cetona no carbono 3 e grupos hidroxila em C11 e C21;
Os mineralocorticoides, representados pela aldosterona, têm um oxigênio de dupla ligação em C18;
Os androgênios, representados no córtex suprarrenal pela desidroepiandrosterona (DHEA) e pela androstenediona, têm um oxigênio em ligação dupla em C17;
Os androgênios não têm a cadeia lateral de C20,21, presente nos glicocorticoides e mineralocorticoides;
Outro androgênio, a testosterona, é produzido principalmente nos testículos;
Os estrogênios, aromatizados no anel A e que não têm o C19, são produzidos, principalmente, pelos ovários.
O colesterol, a progesterona, glicocorticoides e os mineralocorticoides são esteroides com 21 carbonos; 
Os androgênios são esteroides de 19 carbonos;
Os estrogênios (produzidos, principalmente, nos ovários) são esteroides de 18 carbonos.
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Vias Biossintéticas no Córtex Suprarrenal 
As camadas do córtex suprarrenal são especializadas em sintetizar e secretar especialmente hormônios esteroides;
A base para essa especialização é a presença ou ausência de enzimas que catalisam várias modificações do núcleo esteroide.
A zona reticular e a zona fasciculada produzem esteroides androgênicos porque eles contêm 17,20-liase;
A zona glomerulosa produz aldosterona, pois contém aldosterona sintetase.
O precursor de todos os esteroides adrenocorticais é o colesterol;
A maior parte do colesterol é fornecida, e pequenas quantidades são sintetizadas, novas, nas células suprarrenais corticais;
O colesterol circula ligado a lipoproteínas de baixa densidade;
Existem receptores para essas lipoproteínas nas membranas das células adrenocorticais;
O complexo lipoproteína-colesterol se liga e é transferido para a célula por endocitose;
No interior das células, o colesterol é armazenado em vesículas citoplasmáticas
Vias biossintéticas para os glicocorticoides, os mineralocorticoides e os androgênios no córtex suprarrenal. ACTH, Hormônio adrenocorticotrófico. Os principais produtos de secreção do córtex suprarrenal são apresentados nos retângulos coloridos.
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Regulação da Secreção dos Esteroides Adrenocorticais 
A síntese e a secreção de hormônios esteroides, pelo córtex suprarrenal, dependem da estimulação da colesterol desmolase (primeira etapa) pelo ACTH.
Zona fasciculada/reticular:
Está sob o controle exclusivo do eixo hipotálamo-hipofisário. O hormônio hipotalâmico é o hormônio liberador de corticotropina (CRH), e o hormônio da adenohipófise é ACTH.
Zona glomerulosa:
Depende de ACTH para a primeira etapa na biossíntese de esteroides, mas, por outro lado, é controlada separadamente pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Regulação da Secreção de Glicocorticoides e Androgênios Suprarrenais
Característica impressionante da regulação da secreção do cortisol são a sua natureza pulsátil e seu padrão diurno (diário).
 A secreção de ACTH também apresenta o mesmo padrão diurno. Na verdade, é o padrão da secreção de ACTH que orienta o padrão diurno de secreção de hormônios esteroides.
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A secreção de glicocorticoides, pela zona fasciculada/reticular, é regulada exclusivamente pelo eixo hipotálamo-hipofisário;
 O CRH é secretado pelo hipotálamo e age nos corticotrofos da hipófise anterior, provocando a secreção de ACTH;
Por sua vez, o ACTH atua sobre as células do córtex suprarrenal para estimular a síntese e a secreção dos hormônios adrenocorticais.
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Fatores Que Afetam a Secreção de ACTH 
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Regulação da Secreção da Aldosterona 
Como os outros hormônios esteroides suprarrenais, a aldosterona apresenta padrão diurno;
Os níveis mais baixos ocorrem à meia-noite;
Os níveis mais altos ocorrem, somente, antes de acordar. 
No entanto, a regulação primária da secreção de aldosterona ocorre não pelo ACTH, mas pelas variações do volume do LEC, por meio do sistema renina-angiotensina II-aldosterona e pelas alterações dos níveis séricos de potássio (K +).
Renina-angiotensina II-aldosterona:
O mediador dessa regulação é a angiotensina II, que aumenta a síntese e a secreção de aldosterona, pela estimulação da colesterol desmolase e aldosterona sintase, a primeira e a última etapa da via. 
K+ sérico:
Os aumentos da concentração sérica de K + aumentam a secreção de aldosterona, e as reduções na concentração sérica de K + reduzem a secreção de aldosterona. 
Ações dos Esteroides Adrenocorticais 
Os esteroides adrenocorticais têm diversas ações, e são classificadas como glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides (aldosterona) ou androgênicas (DHEA e androstenediona);
Essas ações primeiro exigem a transcrição do DNA, síntese de RNAm específicos e indução da síntese de novas proteínas. Essas novas proteínas conferem especificidade às ações de hormônios esteroides nos tecidos-alvo.
Ações dos Esteroides Adrenocorticais 
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Ações dos Glicocorticoides 
São essenciais para a vida;
Se o córtex suprarrenal for removido ou se não estiver funcionando, glicocorticoides exógenos devem ser administrados ou ocorrerá morte;
São essenciais para a gliconeogênese, reatividade vascular às catecolaminas, supressão das respostas inflamatórias e imunológicas e modulação da função do SNC. 
Ações dos Glicocorticoides 
Estimulação da gliconeogênese:
A ação importante do cortisol é a de promover a gliconeogênese e o armazenamento de glicogênio. Em geral, os efeitos do cortisol são catabólicos e diabetogênicos. O cortisol afeta o metabolismo das proteínas, das gorduras e dos carboidratos de modo coordenado, aumentando a síntese da glicose.
São essenciais para a sobrevida durante o jejum, porque estimulam essas vias gliconeogênicas. 
Efeitos anti-inflamatórios: tem três ações que interferem na resposta inflamatória.
O cortisol induz a síntese de lipocortina, um inibidor da enzima fosfolipase A2 . Afosfolipase A2 libera ácido araquidônico, dos fosfolipídios da membrana e fornece o precursor para as prostaglandinas e leucotrienos que medeiam a resposta inflamatória;
Cortisol inibe a produção de interleucina-2 (IL-2) e a proliferação de linfócitos T;
Cortisol inibe a liberação de histamina e serotonina pelos mastócitos e plaquetas.
Supressão da resposta imune:
Inibe a produção de IL-2 e a proliferação dos linfócitos T, que também são críticos para a imunidade celular.
Manutenção da reatividade vascular às catecolaminas:
É necessário para a manutenção da pressão arterial normal e desempenha papel permissivo nas arteríolas regulando para cima os receptores α1-adrenérgicos. 
Inibição da formação óssea.:
Inibe a formação óssea pela diminuição da síntese do colágeno tipo I, o principal componente da matriz óssea
Aumento da filtração glomerular (TFG):
Aumenta a TFG causando vasodilatação das arteríolas aferentes, aumentando, assim, o fluxo sanguíneo renal e a TFG. 
Efeitos no SNC:
Diminui o sono REM, aumenta o sono de ondas lentas e aumenta o tempo de vigília.
Lembre-se de que os maiores surtos de ACTH e de cortisol ocorrem, imediatamente, antes de acordar.
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Ações dos Mineralocorticoides 
A aldosterona tem três ações no túbulo distal final e nos ductos coletores do rim:
Efeitos sobre as células principais:
aumenta a reabsorção de Na +;
aumenta a secreção de K+.
Efeitos sobre as células α intercaladas:
aumenta a secreção de H+.
Quando os níveis de aldosterona estão aumentados, a reabsorção de Na + , a secreção de K + e a secreção de H+ ficam aumentadas.
Essas alterações, no transporte renal, resultam em expansão do volume do LEC e hipertensão, hipocalemia e alcalose metabólica.
Quando os níveis de aldosterona estão diminuídos, a reabsorção de Na +, a secreção de K + e H+ ficam todas reduzidas.
Essas variações produzem contração do volume do LEC e hipotensão, hipercalemia e acidose metabólica.
Ações dos Androgênios Suprarrenais
O córtex suprarrenal produz os compostos androgênicos, DHEA e androstenediona, convertidos em testosterona principalmente nos testículos;
Nos homens, desempenham, apenas, papel menor porque a síntese original de testosterona, a partir do colesterol nos testículos, é muito maior do que a síntese de testosterona, a partir dos precursores androgênicos suprarrenais;
Nas mulheres, no entanto, os androgênios suprarrenais são os principais androgênios e eles são responsáveis pelo desenvolvimento dos pelos pubianos e axilares, e pela libido.
Síndrome adrenogenital: ocorre aumento da síntese de androgênios suprarrenais, os níveis elevados de DHEA e androstenediona levam à masculinização das mulheres, desenvolvimento precoce de pelos pubianos e axilares e supressão da função gonádica em homens e mulheres.
Além disso, ocorrerá aumento nos níveis urinários de 17-cetosteroides.
Fisiopatologia
do Córtex Suprarrenal
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Doença de Addison 
Ou insuficiência adrenocortical primária, é causada por destruição autoimune de todas as zonas do córtex suprarrenal ;
Ocorre diminuição da síntese de todos os hormônios adrenocorticais, resultando na diminuição dos níveis circulantes de cortisol, aldosterona e androgênios suprarrenais;
Sintomas:
A perda de glicocorticoides (cortisol) produz hipoglicemia, anorexia, perda de peso, náuseas, vômitos e fraqueza;
A perda de mineralocorticoides (aldosterona) produz hipercalemia, acidose metabólica e hipotensão (devido à diminuição do volume do LEC); 
Nas mulheres, a perda dos androgênios suprarrenais, DHEA e androstenediona resulta em diminuição dos pelos pubianos e axilares e diminuição da libido.
O tratamento da doença inclui glicocorticoides e mineralocorticoides.
Também é caracterizada por hiperpigmentação da pele, principalmente, dos cotovelos, joelhos, leitos ungueais, mamilos, aréolas mamárias e cicatrizes recentes. A hiperpigmentação resulta do aumento dos níveis de ACTH.
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Insuficiência Suprarrenal Secundária 
Ocorre quando o CRH é insuficiente menos frequente, ou ACTH é insuficiente, resultante da falta de corticotrofos na hipófise anterior para secretar ACTH;
Pode também ocorrer diminuição do ACTH, que diminui a secreção de cortisol pelo córtex suprarrenal;
Na insuficiência suprarrenal secundária, os níveis de ACTH são baixos, e não altos;
Na insuficiência adrenocortical secundária, os níveis de aldosterona, geralmente, estão normais porque a síntese de aldosterona, pela zona glomerulosa, requer apenas níveis tônicos de ACTH. Se os níveis de aldosterona forem normais, hipercalemia, acidose metabólica e contração do volume de LEC não estarão presentes.;
Na insuficiência adrenocortical secundária, não ocorre hiperpigmentação porque os níveis de ACTH (que contêm fragmento de α-MSH) estão baixos, e não altos, como ocorre na doença de Addison. 
Síndrome de Cushing 
É resultado de excesso crônico de glicocorticoides;
Pode ser causada por excesso da produção espontânea de cortisol, pelo córtex suprarrenal;
Ou devido à administração de doses farmacológicas de glicocorticoides exógenos;
Também é caracterizada por excesso de glicocorticoides, em que a causa é a hipersecreção de ACTH por adenoma da hipófise;
O excesso de cortisol causa hiperglicemia, aumento da proteólise e perda de massa muscular, obesidade central, rosto redondo, gordura supraclavicular, giba de búfalo, má cicatrização de feridas, osteoporose e estrias;
O excesso de androgênios causa virilização e distúrbios menstruais em mulheres;
Na síndrome de Cushing, o defeito primário é no córtex suprarrenal, que está produzindo cortisol em excesso;
O tratamento inclui a administração de fármacos como o cetoconazoI ou metirapona, que bloqueiam a biossíntese dos hormônios esteroides. Se o tratamento farmacológico for ineficaz, então, pode ser necessária adrenalectomia bilateral, associada à reposição dos hormônios esteroides.
Fonte: Google imagens
Síndrome de Conn 
Também chamada de hiperaldosteronismo primário é causada por tumor secretor de aldosterona;
Seus sintomas são explicáveis pelas ações fisiológicas conhecidas da aldosterona:
Os efeitos do excesso de aldosterona são aumento do volume do LEC e hipertensão (devido ao aumento da reabsorção de Na +);
Hipocalemia (devido ao aumento da secreção de K +);
Alcalose metabólica (devido ao aumento da secreção de 
H+). 
Na síndrome , níveis circulantes de renina serão reduzidos porque o volume aumentado de LEC (causado por níveis elevados de aldosterona) aumenta a pressão de perfusão renal, o que inibe a secreção de renina;
Tratamento consiste na administração de antagonista da aldosterona, como a espironolactona, seguida pela remoção cirúrgica do tumor secretor de aldosterona. 
PÂNCREAS ENDÓCRINO
FUNÇÃO: Coordena a regulação do metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e dos aminoácidos.
SECREÇÃO: INSULINA;
 GLUCAGON;
 SOMATOSTATINA;
 POLIPEPTÍDEOS PANCREATICOS;
COMPOSIÇÃO: Aglomerados de células = ILHOTAS DE LANGERHANS 
 
 CÉLULAS ẞ (BETA)- 65%
 CÉLULAS A (ALFA)-20% 
 CÉLULAS ẟ (DELTA)-10%
 CÉLULAS PP-0,5%
Fonte: Google imagens
PÂNCREAS ENDÓCRINO
INSULINA: (CELS. BETA)
HORMÔNIO PEPTIDICO COM DUAS CADEIAS LINEARES:
 CADEIA A (21 AMINOÁCIDOS) CADEIA B (30 AMINOÁCIDOS)
 LIGADAS POR DUAS PONTES DISSULFETO
SINTETIZADA POR UM GENE NO CROMOSSOMO 11;
Fonte: Google imagens
PÂNCREAS ENDÓCRINO
mRNA: Síntese ribossomal da pré-pró-insulina 
Peptídeo sinalizador PRÓ-INSULINA +peptídeo C insulina “enovelada” 
 “clivado” (R.endoplasm.) 
 (C. golgi) 
 clivagem do Peptídeo C
 
 INSULINA
A insulina é metabolizada pelo fígado e rim, onde as pontes de dissulfeto são quebradas e liberadas as cadeias A e B inativas secretadas pela urina.
PÂNCREAS ENDÓCRINO
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA:
 
1- Transporte de GLICOSE para dentro da célula beta pelo GLUT-2;
2- Metabolismo da glicose dentro da célula beta; 
 
3- ATP fecha canais de K+ sensíveis a ATP;
4-Despolarização abre os canais de Ca2+ sensíveis a voltagem;
5- Ca2+ intracelular aumentado provoca a secreção de insulina;
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PÂNCREAS ENDÓCRINO
GLICOSE INTRAVENOSA X GLICOSE ORAL:
A glicose ORAL : MAIS potente;
 
 ESTIMULA
Peptídeo inibidor gástrico (GIP) 
(Hormônio gastrointestinal)
Efeito estimulador independente sobre a secreção de INSULINA 
PÂNCREAS ENDÓCRINO
MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA:
 
INSULINA + Receptor na membrana celular
 
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1- A insulina se liga as subunidades alfa;
 Mudança conformacional da subunidade alfa e ativação da tirosina cinase da subunidade beta.
2- Fosforilação da tirosina cinase das proteínas cinases, fosfatase, fosfolipase e proteína G;
 Ativa ou inibe essas proteínas gerando ações metabólicas da insulina.
3- Complexo insulina-receptor é internalizado;
Insulina degradada por proteases intracelulares.
 
TETRÂMERO
2 subunidades alfa 
2 subunidades beta
PÂNCREAS ENDÓCRINO
AÇÕES DA INSULINA:
HIPOGLICÊMICA:
Estimulam a oxidação da glicose;
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Inibem a ação da gliconeogênese;
•Aumento do transporte de glicose nas células alvo;
 •Promover a ação de glicogênio;
 •Produção de frutose 2,6-bifosfato. 
DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO SANGUINEA DE ÁCIDOS GRAXOS E DE CETOÁCIDOS:
 
 Mobilização e a oxidação de ácidos graxos Armazenamento de ác. graxos
TECIDO ADIPOSO: Estimula a deposição de lipídeos e inibe a lipólise;
FÍGADO: Inibe a formação de cetoácidos (ácidos ẞ-hidroxibutirico e ác. acetoacético ) 
 
PÂNCREAS ENDÓCRINO
AÇÕES DA INSULINA:
CONCENTRAÇÃO SANGUINEA DIMINUÍDA DE AMINOÁCIDOS:
 
Efeito do metabolismo proteico anabólico :•Aumento da captação pelos tecidos de A.A e proteínas; 
 •Estimula a captação de A.A nas células-alvo;
 •Aumenta a síntese e inibe a degradação de proteínas.
OUTRAS AÇÕES:
 Captação de K+ pelas células por aumentar a atividade da Na+K+ ATPase.
 Ação protetora contra concentração alta de níveis séricos de K+
 Efeito direto no centro de captação da saciedade no hipotálamo;
PÂNCREAS ENDÓCRINO
NUTRIENTES
EFEITO DA INSULINA NO NÍVEL SANGUINEO
GLICOSE
DIMINUIDO
ÁCIDOS GRAXOS
DIMINUIDO
CETOÁCIDOS
DIMINUIDO
AMINOÁCIDOS
DIMINUIDO
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
PÂNCREAS ENDÓCRINO
FISIOPATOLOGIA DA INSULINA:
DIABETES MELLITUS DEPENDENTE DE INSULINA: TIPO I
Destruição das células ẞ : PROCESSO AUTO-IMUNE;
 
 Concentração sanguínea de glicose;
 Concentração sanguínea de ácidos graxos; 
 Concentração sanguínea de cetoácidos: CETOACIDOSE DIABÉTICA;
 Concentração sanguínea de aminoácidos; 
 Gliconeogênese.
 Hipercalcemia;
Perda de massa corpórea e de tecido adiposo;
 Diurese;
 GLICOSE Poliúria HIPOTENSÃO 
(AUMENTADA) Sede;
TRATAMENTO: terapia de reposição.
 Fonte: Google imagens
PÂNCREAS ENDÓCRINO
FISIOPATOLOGIA DA INSULINA:
 
DIABETES MELLITUS INDEPENDENTE DE INSULINA: TIPO II
Dessensibilização e resistência dos receptores de insulina;
Secreção normal pelas células ẞ;
Associada a OBESIDADE;
 TRATAMENTO:
 Restrição calórica;
 Redução de peso;
 Drogas sulfonilureia (estimula secreção de insulina);
 Drogas biguanidas(sensibilizam receptores de insulina).
 Fonte: Google imagens
PÂNCREAS ENDÓCRINO
GLUCAGON (CELS. ALFA):
CADEIA POLIPEPTÍDICA LINEAR (29 AMINOÁCIDOS);
Sintetizado como pré-pró-glucagon;
FUNÇÃO:
Promove a utilização e mobilização de combustíveis metabólicos; 
 Fonte: Google imagens
PÂNCREAS ENDÓCRINO
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DO GLUCAGON:
•Atua a partir de uma diminuição na glicose sanguínea;
•Estimulada pela ingestão de proteínas (ARGININA E ALANINA);
A GLICOSE E OS AMINOÁCIDOS TEM EFEITOS OPOSTOS SOBRE A SECREÇÃO DE GLUCAGON.
COLECISTONINA (CCK): estimulada o glucagon, também, quando 
ingeridos proteínas ou lipídeos, jejum e exercício intenso; 
 Fonte: Google imagens
PÂNCREAS ENDÓCRINO
AÇÕES DA INSULINA:
GLUCAGON + Receptor de membrana acoplado a ADENIL CICLASE (proteína Gs)
Segundo mensageiro: AMPc Fosforilam enzimas Ações fisiológicas
CONCENTRAÇÃO SANGUÍNEA AUMENTADA DE GLICOSE:
Estimula a GLICOGENÓLISE 
Aumenta a GLICONEOGÊNESE;
 A produção de 2,6-bifosfato fosfofrutocinase GLICOSE;
CONCENTRAÇÃO SANGUINEA AUMENTADA DE ÁCIDOS GRAXOS E DE CETOÁCIDOS:
Aumenta a lipólise e inibe a síntese de ácidos graxos;
 gliconeogênese; 
PÂNCREAS ENDÓCRINO
NUTRIENTES
EFEITO DO GLUCAGON NO NIVEL SANGUÍNEO
GLICOSE
AUMENTADO
ÁCIDOS GRAXOS
AUMENTADO
CETOÁCIDOS
AUMENTADO
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
PÂNCREAS ENDÓCRINO
SOMATOSTATINA (CELS ẟ):
POLIPEPTÍDEO COM 14 AMINOÁCIDOS
•A sua secreção é estimulada pela ingesta de todas as
 formas de nutrientes;
•A sua secreção é inibida pela insulina;
INIBE A SECREÇÃO DE INSULINA E DE GLUCAGON:
Ações parácrinas nas células alfa e beta;
Modula ou limita as respostas da insulina e do glucagon ao alimento ingerido.
 Fonte: Google imagens
REGULAÇÃO DO METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO:
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
Concentração Ca2+ 
total no sangue: 10 mg/ dl; 
40% ligados a proteína plasmática, albumina.
60% ultrafiltráveis (ânions e íons )
Livre, ionizado, 50% (ATIVA)
HIPOCALCEMIA: Diminuição da concentração plasmática de Ca2+
 •Hiper-reflexiva, Contrações musculares espontânes, câimbras e dormência;
HIPERCALCEMIA: Aumento na concentração plasmática de Ca2+
•Constipação, poliuria polidipsia,letargia, coma, morte;
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
ALTERAÇÕES NA CONCENTRAÇÃO PROTEICA PLASMÁTICA:
Na concentração proteica
Na concentração total de CÁLCIO 
Obs: A concentração de cálcio ionizado são regulados por hormônios da paratireoide, logo qualquer 
alteração transitória é corrigida por ela.
ALTERAÇÕES NA CONCENTRAÇÃO DE ÂNIONS:
Alteram a fração de Ca2+ complexado com ânions.
Na concentração plasmática de FOSFATO
Na fração de Ca2+ complexado 
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
DISTÚRBIOS ACIDO-BASE:
Alteram a concentração de Ca2+ ionizado, por alterarem a fração de Ca2+ ligado à albumina plasmática;
ACIDEMIA: 
H+ no sangue
 Mais H+ se liga à albumina
Menos Ca2+ se liga a albumina 
Concentração Ca2+ de ionizado
ALCALEMIA:
H+ no sangue
 Menos H+ se liga à albumina
Mais Ca2+ se liga a albumina 
Concentração Ca2+ de ionizado
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
HOMEOSTASE GLOBAL DO CÁLCIO:
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
HORMÔNIO DA PARATIREÓIDE (PTH): 
FUNÇÃO:
Regula a concentração de Ca2+ do LEC; 
Secretado pelas paratireoides; 
Polipeptídio de cadeia única, com 84 aminoácidos; 
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE PHT:
Regulada pela concentração plasmática de Ca2+ , secreção de PHT para valores menores de 10mg/dl
MECANISMO:
Receptores-sensores de Ca2+ + Proteína G + Fosfolipase C
 
 liga-se ativa
 
 Concentração de Ca2+ 
 
IP3/ Ca2+ 
Inibe secreção
de PHT
VARIAÇÕES CRÔNICAS DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE Ca2+ 
Alteram a transcrição do gene pré-pró-PHT;
Síntese e armazenamento de PHT;
Crescimento da paratireoides.
Hipocalcemia 
Hipercalcemia 
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
AÇÕES DO PHT:
Ações nos ossos e no rim são diretas;
INÍCIO : Hormônio se liga ao receptor
Conversão de ATP em AMPc (2)
Ativação da proteína cinase(3)
Fosforilação de proteínas intracelulares(4)
Inibição do co-transporte Na+-fosfato(5)
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
Osso:
Receptores de PTH localizados nos osteoblastos: formação óssea, inicialmente;
Nos osteoclastos, o PTH causa reabsorção óssea;
Ação indireta e mediada por citocinas
Cálcio e fosfato para o LEC.
Rim:
(1)Inibe a reabsorção de fosfato, ao inibir o co-transporte do túbulo contorcido proximal;
(2)Estimula a reabsorção de Ca2+ complementa o aumento
na concentração plasmática de Ca2+ 
FOSFATÚRIA 
INTESTINO DELGADO:
Estimula indiretamente a absorção intestinal de Ca2+ por ativação da vitamina D;
PTH estimula 1alfa-hidroxilase renal: 25-hidroxicolecalciferol converte 1,25-diidroxicolecalciferol
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
FISIOPATOLOGIA DO PHT:
HIPERPARATIREODISMO PRIMÁRIO:
Causado por adenomas na paratireoide: Quantidades excessivas secretadas de PTH
Sintomas: 
•Hipercalcemia (reabsorção óssea e renal e absorção intestinal aumentadas Ca2+) 
•Hipofosfatemia (reabsorção renal diminuída de fosfato e da fosfaturia)
•Hipercalciúria
“PEDRAS, OSSOS E RUÍDOS”
HIPERPARATIREODISMO SECUNDÁRIO:
Paratireoides normais, mas são estimuladas a secretarem PTH em excesso secundariamente a hipocalcemia;
Causas:
Deficiência de vitamina D ou insuficiência renal;
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
HIPOPARATIREOIDISMO: Baixos níveis circulantes de PTH;
É relativamente comum em uma cirurgia de tireoide;
Mais rara quando auto-imune ou congênita;
Sintomas:
Hipocalcemia Reabsorção óssea renal e absorção intestinal diminuída ;
Hiperfosfatemia Reabsorção aumentada de fosfato.
PSEUDO-HIPOPARATIREOIDISMO: Altos níveis circulantes de PTH;
PROTEINA Gs DEFEITUOSA (DISTÚRBIO HEREDITÁRIO AUTOSSOMICO DOMINANTE)
Osteodistrofia hereditária de Albright: 
Hipocalcemia
Hiperfosfatemia
Baixa estatura, pescoço curto, obesidade;
Encurtamento do quarto osso metacarpiano metatarsiano.
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
HIPERCALCEMIA HUMORAL DO CÂNCER :
Alguns tumores secretam um peptídeo: PTH-rp homólogo ao PTH;
Perfil sanguíneo semelhante ao hiperparatireoidismo primário.
HIPERCALCEMIA HIPOCALCIÚRICA FAMILIAR (FHH)
Distúrbio autossômico dominante;
Excreção urinaria diminuída de Ca2+ 
Concentração sérica aumentada de Ca2+
Mutação inativante dos receptores sensores de Ca2+
“Nas paratireoides e no rim”
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
Calcitonina:
CADEIA PEPTÍDICA LINEAR COM 32 AMINOÁCIDOS 
Sintetizada e secretada pela células parafoliculares C
Secreção plasmática aumentada de Ca2+ 
“estimula”
FUNÇÃO:
Inibir a reabsorção óssea dos osteoclastos;
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
VITAMINA D:
FUNÇÃO:
Promover a mineralização do osso recém formado, 
aumentando as concentrações de cálcio e fosfato;
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
SÍNTESE DA VITAMINA D:
•ADQUIRIDA PELA ALIMENTAÇÃO;
•ATIVADA PELA LUZ SOLAR;
Fonte: Google Imagens
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
AÇÕES DA VITAMINA D:
INTESTINO:
Aumenta a absorção de fosfato e Ca2+ 
Síntese de calbindina D-28K Liga-se a quatro íons de Ca2+ 
RIM:
Estimula tanto a reabsorção de cálcio quanto de fosfato;
OSSO:
Estimula a atividade dos osteoclastos e a reabsorção óssea; 
Fornecer mais cálcio e fosfato ao LEC;
Para um “novo” osso seja mineralizado.
 shuttle: move Ca2+ da célula da luz para o sangue ou atua como um tampão;
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO: 
FISIOPATOLOGIA DA VITAMINA D:
RAQUITISMO:
Quantidades suficientes de cálcio e fosfato não estão suficientes 
para mineralizar os ossos em crescimentos.
Osteomalacia, em adultos.
O rim é incapaz de produzir o metabolito ativo, 1,25-diidroxicolecalciferol;
Falência renal crônica.
RESISTÊNCIA À VITAMINA D:
Deficiência de vitamina D;
Fonte: Google Imagens
Referencias
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
Goodman, L. S. & Gilman, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 9a edição, 1996.

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