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Ucsal – Universidade Católica do Salvador
Curso de Direito – Noturno – Quinta-feira – Pituaçu
Direito Administrativo II – Prof. Marco Viana
Aluna: Lorena Silva de Oliveira Santos
Texto escolhido: Os Princípios Constitucionais da Administração Pública e os aplicáveis às licitações
Autor: Marcos Rek
Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,os-principios-constitucionais-administração-publica-e-osaplicaveis-as-licitacoes,47131.htmIMARCOSREK
INTRODUÇÃO
 A obra sob comento trata dos princípios consolidados na Constituição Federal, em concomitância com os princípios básicos empregados às licitações. Dessa forma, a presente resenha irá abordar de forma sintetizada, à luz do “Caput” do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 e do artigo em questão, destacando os pontos mais relevantes e dando-lhes uma visão crítica no que se refere a sua eficácia e aplicabilidade.
DESENVOLVIMENTO
 Os princípios que norteiam a Administração Pública estão positivados especificamente no capitulo VII- Da Administração Pública da Constituição Federal de 1988, especificamente no art. 37, estabelecendo os preceitos necessários para que a Administração Pública trabalhe com vistas atender da melhor forma os anseios de seus administrados.
 Dentro dos princípios gerais que constam para a dinâmica da administração pública está o da legalidade, que nada mais é do que a conformidade das ações da Administração Pública com a lei vigente, ou seja, os atos praticados pelos administradores devem obrigatoriamente estarem de acordo com lei, sendo que tal comportamento diverso do que estabelece a norma poderá ser considerado como insubordinação ou desobediência aos preceitos legais estabelecidos. Diferente ocorre a interpretação aplicada ao cidadão comum, livre das obrigações que decorrem da administração pública, sendo livre para fazer tudo aquilo que não é proibido por lei. 
 Portanto, a presença desse preceito, traz uma demonstração de total subordinação do administrador público à previsão legal, trazendo a garantia de que os Agentes da Administração Pública devem atuar em conformidade com a lei e a justiça.
 Diante disso, não seria errado afirmar que o princípio da legalidade dos atos da Administração Pública é o primeiro a ser citado no texto constitucional, tendo em vista tamanha primazia no que diz respeito a tudo o quanto mais ainda deverá ser observado e aplicado a atividade do administrador.
 Ora, a lei foi criada afim de abarcar a todos quanto puder, em vista tal entendimento, logo os atos dos administradores públicos não podem estar relacionados aos seus interesses pessoais, ou seja, a conduta daqueles que atuam frente a essas obrigações devem estar livres de suas manifestações de vontade e agindo tão somente de acordo com o que diz a norma/interesse público através de atos que são vinculados imediatamente a vigência da lei.
 Entende-se que a impessoalidade relacionada a administração pública possui a finalidade de justamente garantir a ética dentro dos afazeres públicos e afastando de todos os cidadãos a insegurança que é gerada quando poucos terceiros investidos desta função estão à frente dessas atividades.
 Tendo em vista o interesse público no que tange as atividades desempenhadas pelos administradores responsáveis pelo desempenho dessa tarefa e também administrados, devem estes, em especial o primeiro, agir comportando-se de maneira honesta e íntegra, afim de preservar o terceiro princípio que norteia as atividades da administração pública, qual seja: a moralidade.
 Entretanto, não é aconselhável pensar que todos os atos permitidos pela lei que garante a conduta legal do administrador estejam em conformidade com a moralidade pública, em vista ser possível que a norma vigente esteja eivada de vícios que impedem a integridade do mandamento vigente. 
 Afim de que o interesse público, bem como os atos que norteiam a concretude desse interesse, é disposto o quarto princípio do art. 37 da Constituição Federal o da publicidade, visando a transparência dos atos praticados pelos administradores públicos.
 Considerado como instrumento de controle externo e interno, a publicidade dos atos que envolvem o interesse público está assim disposta com a finalidade de atribuir credibilidade ao gestor público, além de informar o cidadão as atividades desempenhadas e, sobretudo, maior transparência dos atos emanados da administração pública.
 Para que os atos dos administradores públicos atinjam a finalidade para os quais foram criados é necessário a eficiência que deverá ser traduzida em celeridade, eficácia, economicidade.
 Deverá, portanto, o administrador público em conformidade com a lei, a moralidade, impessoalidade, publicidade agir de maneira a satisfazer o interesse público. Dessa forma, em uma rápida apreciação, conclui-se que como sendo os procedimentos licitatórios vinculados a Administração Pública devem obedecer os preceitos ora explanados, obedecendo assim, a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 37, inciso XXI em que dispõe acerca destes institutos.
 Dentro desse contexto, Marcos Reck afirma através de citação da renomada autora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, que a própria licitação constitui um princípio vinculado a Administração Pública e decorre do princípio da indisponibilidade do interesse da coletividade, restringindo dessa forma a soberania na escolha dos contratantes. Ressalta-se contudo, que para além do princípios supracitados, a licitação possui preceitos específicos, positivados no artigo 3º da Lei 8.666/93, quais sejam: ‘’probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos’’
 Diante do exposto, o princípio da igualdade, se consagra como a garantia que tem os licitantes de ter as mesmas oportunidades dentro do processo licitatório, não sendo permitido, salvo os casos previsto em lei, de tratamento diferenciado. Não devendo dessa forma, a Administração Pública, bem como os seus agentes, entre outros pressupostos, tolerar atos que que beneficiem a alguns em detrimento dos demais participantes. 
 Dentro dessa mesma perspectiva, desdobra-se o princípio da impessoalidade, salvaguardando o direito que os licitantes possuem em obter um tratamento que vise tão somente o propósito basilar que suscitou-a a adquirir determinado bem ou serviço, apartando assim, qualquer favorecimento pessoal ou particular.
 A probidade administrativa e a moralidade da Administração Pública, aplicam-se também ao trâmite licitatório, valores como a honestidade, justiça, ética, honradez, caráter e integridade devem ser parâmetros dentro desse procedimento. Princípios estes, que muito se vinculam com o da transparência que se deve ter em todas as fases da licitação, desde a disponibilização do edital, até a homologação e contratação dos concorrentes, chegando assim, ao sexto princípio aplicado a licitação, o da publicidade.
 O princípio da legalidade está relacionado a subordinação que o procedimento licitatório tem a lei, em especial a lei 8.666/93, sendo o edital o instrumento que rege todos os fatores e etapas da licitação, assim como as competências necessárias para a sua execução. Consequentemente, é imperativo afirmar a obrigatoriedade de alinhar os procedimentos licitatórios com os anseios do princípio da legalidade.
 O princípio da vinculação ao instrumento convocatório concebe a verdadeira ideai de princípio informativo específico a licitação, decorrente do princípio da legalidade, consagra que a Administração Pública, assim como os licitantes, devem sujeitar-se a normas e condições do instrumento convocatório, seja o edital ou carta convite, ensejando, caso descumpridas suas diretrizes, a nulidade do procedimento.
 Originado também do princípio da legalidade, o julgamento objetivo preceitua que o julgamento das propostas deve ser feito em concordância com as especificações fixados no instrumento convocatório, assim dispõe o artigo45 da lei 8.666/93: ‘’ “O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório’’
 Por fim, em última análise, está o princípio da adjudicação compulsória ao vencedor, este princípio prevê que ao término do procedimento licitatório, a Administração Pública não poderá conceder o objeto da licitação a outro licitante que não ao vencedor, salvo os casos que o mesmo desistir expressamente do contrato ou não o firmar no prazo prefixado, a menos que demostre de fato que há um justo motivo. É salutar, contudo, embora não citado pelo autor do artigo em apreço, dizer que este princípio não obriga a Administração a adjudicar, em razão de que a revogação fundamentada pode ocorrer em qualquer fase da licitação. Sendo assim, deve-se compreender deste princípio que, se a Administração levar a licitação a termo, a adjudicação só poderá ser feita ao ganhador.
CONCLUSÃO
 A resenha em comento, objetivou revelar de maneira simplificada, os princípios norteadores da Administração Pública aplicados ao procedimento licitatório, para que alcançasse não somente os operadores do Direito, mas a todos que estejam dispostos a conhecer um pouco mais dos preceitos basilares que regem a contratação de bens e serviços públicos. Desse modo, nota-se que sendo aplicado todos os princípios ora citados, a Administração Pública atenderá as diversas camadas da sociedade, que em tempos atuais, desconfiam de qualquer procedimento realizado pelo Poder Público. 
 
 
 
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