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TI, estudos disciplinares, gênero e discriminação

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TI - ESTUDOS DISCIPLINARES VIII 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual todos são portadores dos mesmos 
direitos fundamentais, que provêm da humanidade e definem a dignidade da pessoa humana. No entanto, 
na história, nem sempre o conceito de igualdade tinha o mesmo significado com o conceito hoje. Por 
exemplo, ser um cidadão ateniense no século VII não era uma condição de que usufruíam todos os 
habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os escravos e os estrangeiros não eram 
considerados cidadãos. Hoje, no Brasil, temos o Programa Pró-Equidade de Gênero do BNDES - que 
confere a indústrias e instituições o selo Pró-Equidade de Gênero que é um atributo que distingue a empresa 
como instituição comprometida com o combate à discriminação e com a promoção da igualdade entre 
homens e mulheres no mundo do trabalho. 
 
 
O que é igualdade/equidade de gênero? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças existentes entre 
homens e mulheres e às transformações das relações de poder que se dão na sociedade 
em nível econômico, social, político e cultural. 
 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
O Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013, 
média de uma morte a cada 28 horas. O número é 7,7% menor que os crimes de 2012 (quando ocorreram 
388 assassinatos), mas a entidade assinala que as mortes de homossexuais aumentaram 14,7% desde a 
posse da presidente Dilma Rousseff. Os ativistas acusam as autoridades estaduais e federal de não garantir 
"a segurança da comunidade LGBT". Conforme o GGB, "a falta de políticas públicas dirigidas às minorias 
sexuais mancha de sangue as mãos de nossas autoridades. E 2014 começa ainda mais sanguinário: só 
neste último janeiro foram documentados 42 homicídios, um a cada 18 horas". 
 
 
 
 
 
Fonte: BIAGGIO. Talento. GGB registra 312 assassinatos de gays em 2013. Disponível 
em: <http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-ggb-registra-312-assassinatos-de-gays-em-2013> 
 
 
 
 
 
Diante dos dados apresentados e de acordo com os conteúdos estudados, quais as três intervenções que o 
GGB recomenda contra os crimes homofóbicos? 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Educar a população para promover e respeitar os direitos humanos; exigir que a polícia e a 
justiça punam com toda severidade a homofobia; prevenir que os próprios gays e travestis 
se coloquem em situações de risco. 
 
 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Leia o relato abaixo e responda. 
Um aspecto curioso de minha trajetória foi o processo de explicar a minha imagem para as crianças de uma 
escola municipal. Fui encaminhada para desenvolver oficinas de Arte com crianças de uma escola de 
periferia, na cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações Comunitárias Fundarte. Ao chegar à escola, a 
diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete aos 17 anos, fossem para uma sala. Como eles não falavam 
sobre a (visível) situação [...], respondia a perguntas simples até que um aluno comentou acerca do estudo 
das lagartas que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi quando a diretora o interrompeu e disse que tiraria 
as lagartas daquele lugar porque naquele momento isso não era importante. Levei à mão à caixa e disse 
 
para a diretora que a deixasse ali mesmo, pois seria a partir das lagartas que eu iria falar sobre 
transformação. Comecei perguntando aos alunos sobre o que acontecia com as lagartas – viravam 
borboletas –, para, a seguir, explicar que eu também havia passado por uma transformação, que eu era um 
menino e que “um dia” decidi me transformar... Em outras palavras, disse-lhes que vivia em um corpo 
estranho porque não me sentia um homem e, sim, uma mulher, e que essa transformação demorou muito 
tempo: eu cresci, estudei, me profissionalizei e fiz a transformação. Depois desta fala surgiram várias 
perguntas. Eles conversaram e perguntaram sobre várias coisas acerca das quais tinham curiosidade – 
segundo a diretora, essa havia sido a melhor aula que o grupo já tivera nos últimos tempos. 
 
 
Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: 
instâncias e práticas de produção nas políticas da própria vida. Relato de Experiência – Marina Riedel. 
Explicando o possível: ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio Grande. FURG, 2011. 
 
 
 O relato acima identifica a pessoa enquanto: 
Resposta Selecionada: b. 
 transexual. 
 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Borrillo (2009) cita que: 
 
 
No cerne do tratamento discriminatório, a homofobia tem um papel importante, dado que é uma forma de 
inferiorização, consequência direta da hierarquização das sexualidades, que confere à heterossexualidade 
um status superior e natural. Enquanto a heterossexualidade é definida pelo dicionário como a sexualidade 
(considerada normal) do heterossexual, e este, como aquele que experimenta uma atração sexual 
(considerada normal) pelos indivíduos do sexo oposto, a homossexualidade, por sua vez, encontra-se 
desprovida dessa normalidade. Nos dicionários de sinônimos, a palavra “heterossexualidade” nem sequer 
aparece; por outro lado, androgamia, androfilia, homofilia, inversão, pederastia, pedofilia, socratismo, 
uranismo, androfobia, lesbianismo, safismo e tribadismo são propostos como equivalentes ao termo 
“homossexualidade”. E, se o dicionário considera que um heterossexual é simplesmente o oposto de um 
homossexual, são muitos os vocábulos que apresenta para designar esse último: gay, homófilo, pederasta, 
enculé, bicha-louca, homo, bichona, bichinha, afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, sodomita, 
travesti, traveco, lésbica, gomorreia, tríbade, sapatão, bi, gilete. 
 
 
Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio. A 
homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: LetrasLivres : EdUnB, 2009. 
 
 
 Diante do exposto percebemos que a visão hegemônica reforça alguns vocábulos baseados em 
heteronormatividades. Como podemos reverter tal situação a fim de reduzir esta forma de preconceito? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O desafio é adotar uma prática pedagógica reflexiva sobre os preconceitos sexuais e as 
situações de desigualdade e de violência que são gerados a partir de uma moral sexual. 
 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Leia o relato abaixo e responda: 
 
 
 
 
 
Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando Scarpelli, pela terceira fase da Copa do Brasil. O 
duelo não traz boas recordações ao Glorioso que, em 23 de maio 2007, sofreu um duro golpe, ao ver a 
equipe catarinense se classificar para a final do campeonato em pleno Maracanã, em um jogo que ficou 
marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que anulou dois gols legítimos do Botafogo. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo Figueirense em 2007. Disponível 
em:< http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-paula-erra-botafogo-vence-mas-figueira-vai-
final-da-copa-do-brasil.html> 
 
 
 
 
 
Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de São Paulo expressando sua opinião acerca do 
acontecimento. 
 
 
 
 
 
Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol importante, e isso rendeu penalidade e mil e um 
comentários. Minha atenção foi fisgada pelo fato de o erro dela ter estimulado muitos comentários 
machistas, ou seja, formulados apenas pelo fato de ela ser uma mulher que exerce uma atividade dominada 
pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom momento para pensarmos a respeito de aspectos da 
educação que não relevamos, principalmenteem relação aos meninos. 
 
 
 
 
 
Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. 
Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm> 
 
 
 
 
 
De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos identifique e conceitue qual o tipo de preconceito? 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
 Preconceito de gênero ou sexismo é uma atitude social que diminui ou exclui as pessoas 
de acordo com o seu sexo. Em geral, as mulheres são as mais afetadas. Envolve ideias, 
palavras e atos que, frequentemente, nem são percebidos. 
 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
De acordo com Vianna e Unbehaum (2004), no final dos anos de 1980, foram intensas as mudanças na 
educação brasileira. Entre as mudanças em meados de 1990, está a incorporação do gênero nas políticas 
públicas de educação. Cite quais os documentos importantes nesse período na área da educação? 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
 Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros 
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN) 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
As crianças pensam “o corpo a partir de suas mentes e de suas emoções”, da ação, da fantasia, da intuição, 
da razão, da imitação, da emoção, das linguagens, das lógicas e da cultura. Assim, observe o diálogo entre 
duas crianças de cinco anos de uma escola. 
 
 
Antônio está brincando de casinha com Joana, após varrer o pátio entra na casa e dirige-se ao bebê, e diz: – 
“já vou colocar o leite para esquentar e preparar a mamadeira”. Joana, que estava arrumando a casa, ao 
ouvir o que Antonio falou, se volta zangada para ele e fala: – “Não Antônio eu sou a mãe” (Diário de Campo, 
em 03/05/04) 
 
 
Fonte: GUERRA, Judite. "Dos segredos sagrados": gênero e sexualidade no contexto de uma escola infantil. 
Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, UFRGS, 2005. 
 
 
Responda: o ambiente da Educação Infantil é propício à vivência de situações lúdicas diárias, esse momento 
ilustrado pela pesquisadora indica que a menina: 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
já naturalizou os saberes e as práticas da maternidade do grupo sociocultural a que 
pertence. 
 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
O campo de estudos de gênero consolidou-se no Brasil no final dos anos 1970, concomitantemente ao 
fortalecimento do movimento feminista no país. (FARAH, 2004). Quais principais avanços alcançados pelo 
movimento feminista? 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O empoderamento feminino, a licença-maternidade; o aleitamento materno no período do 
trabalho, as discussões frente à legalização do aborto, o planejamento familiar e a 
discussão, sobre a prevenção. 
 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
FREITAS (2011) evidencia que a escola é um espaço de discriminação, muitos estudantes são excluídos 
das salas de aula, seja por um comportamento que não condiz com os preestabelecidos ou simplesmente 
por considerarem que a homossexualidade é um pecado ou doença. De acordo com Seffner (2009), a escola 
deve ser um espaço de inclusão e acolhimento da diversidade sexual. 
Nesse sentido o autor cita que: 
Ao pensar na elaboração de ações que contribuam para garantir a efetiva inclusão da questão da 
diversidade sexual na pauta de estudos das escolas, a inclusão e a permanência efetiva dos alunos e das 
alunas que manifestam orientação sexual diferente da heterossexual. 
 
 
 
Fonte: SEFFNER, Fernando. “Equívocos e armadilhas na articulação entre diversidade sexual e políticas de 
inclusão escolar”. 125-140. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org). Diversidade Sexual na Educação: 
problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília. Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009. 
De acordo com seus conhecimentos, quais os pontos importantes que devemos observar na elaboração de 
ações educativas no espaço escolar? 
 
 
 
 
 
I) O maior objetivo referente às ações de inclusão é criar dentro das escola um “ambiente de respeito e 
valorização da diferença”. 
 
 
 
II) Quanto às discussões referente à sexualidade, devemos levar em conta que a “escola é um espaço 
público, e necessariamente laico”, assim as regras devem ser “democráticas de convívio, de valorização e 
de respeito à diferença”. 
 
 
III) Proporcionar ampla formação docente para que os professores e professoras sintam-se aptos a planejar 
suas atividades didáticas acerca do tema. 
 
 
IV) A escola deve trabalhar essas questões “por baixo dos panos”, pois esse tema não está nos Referenciais 
Curriculares Nacionais para a Educação. 
 
 
 
 
 
Dentre as alternativas, quais estão corretas? 
Resposta Selecionada: c. 
 Somente as alternativas I, II e III. 
 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e sexualidade de que maneira? 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de 
responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na escola de maneira 
transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais. 
 
 
 
 
Terça-feira, 21 de Novembro de 2017 05h01min14s BRST

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