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As Regiões do Brasil são uma divisão que tem caráter legal e que foi proposta pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. 
As regiões brasileiras são:
 Região Centro-Oeste, que compõe-se dos estados: Goiás, Mato Grosso e Mato 
Grosso do Sul e do Distrito Federal. Possui um território de 1 604 852 km² 
(18,9% do território nacional). Sua população é de cerca de 12 milhões de 
habitantes. 
 Região Nordeste, que compõe-se dos estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio 
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Possui um 
território de 1 556 001 km² (18,2% do território nacional), dentro dos quais está 
localizado o Polígono das secas. Sua população é pouco superior a 50 milhões 
de habitantes. 
 Região Norte, que compõe-se dos estados: Acre, Amazonas, Roraima, 
Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins. Possui um território de 3 851 560 km² 
(45,2% do território nacional), e uma população pouco superior a 14 milhões de 
habitantes – o que faz dela a região com menor densidade demográfica. 
 Região Sudeste, que compõe-se dos estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio 
de Janeiro e São Paulo. Possui um território de 927 286 km² (10,6% do território 
nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes. 
 Região Sul, que compõe-se dos estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do 
Sul. Possui um território de 575 316 km² (6,8% do território nacional) e sua 
população é de mais de 26 milhões de habitantes. 
2. Centro-Oeste é umas das cinco grandes regiões em que é dividido o Brasil.
A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato 
Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma 
área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a 
segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região 
menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo 
apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta 
algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais.
Geografia
Relevo
Mapa físico da Região Centro-Oeste do Brasil.
Como em quase todo o território brasileiro, o relevo da região é marcado por unidades 
suaves, raramente ultrapassando mil metros de altitude. O relevo da Região Centro-
Oeste é composto por três unidades dominantes:
 Planalto Central
 Planalto Meridional
 Planície do Pantanal
a) Planalto Central
O Planalto Central é um grande bloco rochoso, formado por rochas cristalinas, sobre as 
quais se apoiam camadas de rochas sedimentares. Existem trechos em que as rochas 
cristalinas aparecem livres dessa cobertura sedimentar, surgindo aí um relevo ondulado. 
Nas áreas em que as rochas cristalinas estão cobertas pelas camadas sedimentares, são 
comuns as chapadas, com topos planos e encostas que caem repentinamente e recebem 
o nome de ‘’serras’’. Nestas regiões, as chapadas possuem a denominação de 
chapadões.
As chapadas estão presentes na maior parte da região, e em Mato Grosso podem ser
citados a Chapada dos Parecis, a oeste, e a Chapada dos Veadeiros, a nordeste; em 
Goiás, pode ser citado a Chapada dos Veadeiros, ao norte; na divisa com o Nordeste
destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas da bacia do Tocantins
e da bacia do São Francisco.
b) Planície do Pantanal
Período de cheia no Pantanal.
Pantanal.
O Pantanal é uma planície inundável de formação recente, cuja altitude média é de 
aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma depressão relativa situada entre os 
planaltos Central, Meridional e relevo pré-andino. Periodicamente, a Planície do 
Pantanal é inundada pelo Rio Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas 
feições principais:
 Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações; 
 Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares, inundadas durante a 
estação chuvosa, formando lagoas. 
c) Planalto Meridional
O Planalto Meridional se estende da Região Sul até os Estados de Mato Grosso do Sul e 
Goiás. Nele são encontrados os solos mais férteis de todo o Centro-Oeste – a terra roxa
que aparece em forma de manchas no sul de Goiás e em Mato Grosso do Sul.
Clima
O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente 
nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais 
marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de 
outubro e março, e um inverno seco, entre os meses de maio e setembro.
O noroeste da região, ocupado pela Amazônia, é abrangido pelo clima equatorial, e o 
restante pelo clima tropical. As temperaturas, são mais altas do que no sul. O inverno
apresenta temperaturas acima de 18°C; durante o verão, a temperatura pode alcançar 
temperaturas superiores a 25°C. Existe declínio sensível de temperatura quando ocorre 
o fenômeno da friagem, que é a chegada de uma massa polar atlântica que através do 
vale do rio Paraguai, atinge todo o oeste dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do 
Sul.
As chuvas, além de concentradas em apenas uma estação do ano, se distribuem 
irregularmente na região, atingindo-se mais de 2.500 mm a noroeste de Mato Grosso e 
reduzindo-se a pouco mais de 1.200 mm grande parte do território.
Nas regiões mais elevadas do Planalto Central ocorre o clima tropical de Altitude e as 
mínimas são menores podendo ocorrer geadas nessas regiões. Em outras partes da 
região também é norma ocorrer geadas.
Os meses de verão são úmidos, porque nessa época, a Planície do Pantanal é uma das 
áreas mais quentes da América do Sul, e por esse motivo, forma um núcleo de baixa 
pressão que atrai os ventos úmidos conhecidos como alísios de nordeste. A chegada 
desses ventos corresponde às chuvas fortes que caem na região.
O norte da região, de altas temperaturas e grande quantidade de chuvas, engloba 
características do clima equatorial. No restante da região, o efeito da continentalidade 
faz com que o clima tropical apareça mais seco, e por consequência, a paisagem vegetal 
revele densidade menor, apresentando sob a forma de cerrado.
Hidrografia
Mapa hidrográfico do Brasil.
A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três grandes bacias 
hidrográficas:
 Bacia Amazônica:, em Mato Grosso, para onde se deslocam rios colossais, 
como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio Amazonas, como 
o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós; 
 Bacia do Tocantins-Araguaia, ocupando o norte e o ponto mais a oeste de 
Goiás e o extremo leste de Mato Grosso; 
 Bacia Platina, subdividida em suas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e 
a bacia do rio Paraguai, no restante da região. 
a) Bacia do Rio Paraná
Na divisa com os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, o Centro-Oeste é 
banhado pelo rio Paraná e por um de seus formadores, o Rio Paranaíba, no extremo sul 
de Goiás. A porção sudeste da região é drenada por afluentes menos extensos da 
margem direita do rio Paraná, como os rios Verde, Pardo, Ivinhema, Amambaí e 
Iguatemi.
b) Bacia do Rio Paraguai
Rio Paraguai.
A maior bacia hidrográfica em extensão da região Centro-Oeste é a bacia do rio 
Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis, no Estado de Mato Grosso. Seus principais 
afluentes são os rios Cuiabá, Taquari e Miranda. A bacia do rio Paraguai ocupa uma 
imensa baixada que forma a Planície Paraguaia, na qual a parte alagada é composta pelo 
Pantanal Mato-grossense. Como o clima da região intercala estações secas e estações 
chuvosas, essa planície fica coberta por um lençol de água durante aproximadamente 
seis meses. Nos meses secos, as águas represam-se em pequenas lagoas semicirculares, 
chamadas de baías. Quando as cheias são mais violentas, as baías ampliam-se e ligam-
se umas comas outras através de canais chamados de corichos.
O norte de Goiás e o leste do Estado de Mato Grosso, são banhados pelas nascentes dos 
rios que formam a Bacia do Tocantins. Na divisa da Região Nordeste com o Estado de 
Goiás, estendendo-se até o Estado de Tocantins, na Região Norte, destaca-se o Espigão 
Mestre, que funciona como divisor de águas separando a bacia do Tocantins, no oeste, e 
a bacia do rio São Francisco no leste.
Vegetação
A vegetação do cerrado é a paisagem típica da região.
No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante diferentes umas das outras. Ao 
norte e oeste aparece a Floresta Amazônica, praticamente impenetrável, composta por 
uma vegetação densa e exuberante. A maior parte da região, entretanto, é ocupada pelo 
cerrado, tipo de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos, de troncos 
retorcidos, folhas duras e raízes longas, adaptadas à procura de água no subsolo. O 
cerrado não é uniforme: onde há mais árvores que arbustos, ele é conhecido como 
cerradão, e no cerrado propriamente dito há menos arbustos e árvores, entre os quais se 
espalha uma formação contínua de gramíneas.
Em Mato Grosso do Sul, existe uma verdadeira "ilha" de campos limpos, conhecidos 
pelo nome de campos de Vacaria, que lembram vagamente o pampa gaúcho. A região 
do Pantanal, sempre alagável quando nas cheias de verão, possui uma vegetação típica e 
muito variada, denominada Complexo do Pantanal. Aí aparecem concentradas quase 
todas as variedades vegetais do Brasil: florestas, campos e até mesmo a caatinga.
Podem ser identificadas ainda as matas galerias em alguns trechos do cerrado, que se 
caracterizam por serem densas apenas nas margens dos cursos d'água ao longo dos quais 
se desenvolvem e cuja umidade as mantém. A floresta tropical que existia na região está 
praticamente extinta.
Agricultura
Muitos cultivos, antes restritos às regiões Sul e Sudeste, mostram-se promissores em 
áreas do Centro-Oeste. É o caso da soja, do trigo e do café. Na fotografia, aparecem os 
grãos torrados de Coffea arabica.
A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e 
arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à 
pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a 
região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo 
do Sudeste têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial.
As áreas agrícolas de maior expressão no Centro-Oeste são:
 O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, 
que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja; 
 O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos 
favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e 
Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz; 
 O sul de Mato Grosso do Sul, região que se caracteriza pela produção de soja, 
arroz, café, algodão, milho e, recentemente, até mesmo trigo.
 A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as produções de 
soja, milho, amendoim e trigo; 
 Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a 
pecuária extensiva de bovinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato 
Grosso, que juntos abrigam 15% do rebanho nacional. Também se criam 
eqüinos, porém em menor proporção; 
 Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultra-
extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de bovinos e bufalinos. 
Essas são as seis regiões mais importantes, mas não são as únicas em que se pratica a 
agricultura comercial. Ao longo da Rodovia Belém-Brasília, próximo a Campo Grande
e a oeste de Brasília, novas áreas agrícolas se destacam, valorizadas por incentivos 
fiscais do governo, criação de condições de armazenamento, técnicas de controle da 
erosão, abertura de novas estradas e assistência técnica e financeira ao agricultor. Novos 
conceitos de agronomia e introdução de modernas técnicas de recuperação do solo têm 
tornado extremamente otimistas as perspectivas de cultivo nas vastas extensões de 
cerrado que recobrem o Centro-Oeste, antes pouco valorizadas e utilizadas apenas para 
a pecuária.
Pecuária
A pecuária de corte é a atividade econômica mais importante da Região Centro-Oeste 
do Brasil. Na fotografia, um touro da raça Nelore.
Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada habitante, o Centro-
Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o gado bovino, criado geralmente 
solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação dificulta o 
aproveitamento do leite e, assim, praticamente todo o rebanho é destinado ao corte e 
absorvido pelo mercado consumidor paulista e pelos frigoríficos do oeste do estado de 
São Paulo. Apenas no sul da região é que a pecuária leiteira apresenta maior expressão, 
sobretudo em áreas mais urbanizadas e que dispõem de uma boa rede de transportes, 
facilitando a comercialização da produção. Parte do leite é industrializado por laticínios 
da própria região e do Sudeste.
A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação animal e por isso os 
rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca carne. Para contornar esse problema, 
recorre-se às chamadas invernadas, fazenda de engorda onde o gado passa um período 
para ganhar peso. Embora o gado seja abatido em Mato Grosso, as invernadas estão 
localizadas geralmente em Minas Gerais e São Paulo.
As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e da parte sul de 
Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na região, onde, inclusive, se 
desenvolvem muitas pastagens artificiais. Essa atividade econômica enfrenta sérios 
problemas na área do Pantanal, onde as cheias frequentes forçam a entrada do gado para 
áreas mais altas. Recentemente, importantes áreas de pecuária têm sido implantadas ao 
longo das rodovias que ligam o Centro-Oeste à Região Norte.
Além dos bovinos, que representam 80% dos rebanhos do Centro-Oeste, destaca-se 
ainda o rebanho suíno, em Goiás.
REGIÃO NORDESTE
Região Nordeste do Brasil
Geografia
Estados do Nordeste (em sentido horário):
1 • Maranhão, 2 • Piauí, 3 • Ceará, 4 • Rio Grande do Norte, 5 • Paraíba, 6 •
Pernambuco, 7 • Alagoas, 8 • Sergipe e 9 • Bahia.
A área do Nordeste brasileiro é de aproximadamente 1 558 196 km², equivalente a 18% 
do território nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. A região possui os 
estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de 
litoral e Piauí, com 60 km de litoral. A região toda possui 3338 km de praias.
Está situado entre os paralelos de 01° 02' 30" de latitude norte e 18° 20' 07" de latitude
sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24" a oeste do meridiano de 
Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o oceano Atlântico, ao sul com os estados de 
Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com os estados do Pará, Tocantins e Goiás.
Relevo
Vista do morro Pai Inácio, na chapada Diamantina/BA.
Uma das características do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos 
planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que 
formam as chamadas chapadas, como a Diamantina e a Araripe. Entre essas regiões 
ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, região de clima semi-
árido.
Segundo o professor Jurandyr Ross, que com sua equipe compilou informações do 
Projeto Radam (Radar da Amazônia) e mostrou uma divisão do relevo brasileiro mais 
rica e subdivida em 28 unidades, no Nordeste ficam localizados os já citados planalto da 
Borborema e planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba, a depressão Sertaneja-São 
Francisco e parte dos planaltos e serras do leste-sudeste, além das planíciese tabuleiros 
litorâneos.[4]
Clima
Ponta do Seixas em João Pessoa, ponto mais oriental do continente americano.[5]
A região Nordeste do Brasil apresenta temperaturas cuja média anual varia de 20° a 28° 
C. Nas áreas situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas variam 
de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores a 20°C encontram-se nas áreas mais 
elevadas da chapada Diamantina e do planalto da Borborema. O índice de precipitação 
anual varia de 300 a 2000 mm. Três dos quatro tipos de climas que existem no Brasil 
estão presentes no Nordeste; são eles:
 Clima Equatorial Úmido: presente em uma pequena parte do estado do 
Maranhão, na divisa com o Pará; 
 Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio Grande do 
Norte; 
 Clima Tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; 
 Clima Tropical Semiárido: presente em todo o sertão nordestino. 
Com precipitação média de chuvas de menos de 300mm por ano, às quais ocorrem 
durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez 
meses, Cabaceiras na Paraíba tem o título de município mais seco do país.[6]
Vegetação
Carnaúbas em Quixeré/CE, aquela que é uma das espécies mais importantes da Mata 
dos Cocais.
A caatinga, vegetação típica do Sertão nordestino.
A vegetação nordestina vai desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no 
Meio-Norte, ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, 
dentre outros, possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas e 
animais ameaçados de extinção.
 Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de encosta, a mata 
atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do 
Sul, em consequência dos desmatamentos, que ocorreram em função, 
principalmente, da indústria açucareira, hoje só resta cerca de 5% da vegetação
original, dispersas em "ilhas". Foi na mata atlântica nordestina que começou o 
processo de extração do pau-brasil. 
Vegetação litorânea preservada na área urbana de Maceió, Alagoas.
 Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os climas semi-árido, 
equatorial e tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba, os 
estados abrangidos por esse tipo de vegetação são o Maranhão, o Piauí, o Rio 
Grande do Norte, parte do Ceará e o Tocantins na região Norte. Representa 
menos de 3% da área do Brasil. 
 Cerrado: ocupa 25% do território brasileiro, mas no Nordeste só abrange o sul
do estado do Maranhão e o oeste da Bahia. Apresenta árvores de baixo porte, 
com galhos retorcidos, no chão é coberto por gramíneas e apresenta um solo de 
alta acidez. 
 Caatinga: vegetação típica do sertão, suas principais espécies são o pereiro, a 
aroeira, as leguminosas e as cactáceas. É uma formação de vegetais xerófitos 
(vegetais de regiões secas), mas é muito rica ecologicamente. 
 Vegetações Litorâneas e Matas Ciliares: por último, mas não menos 
importante. Na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, 
que é um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos 
caranguejos e importante para a preservação de rios, lagoas; também podemos 
incluir as restingas e as dunas; já as matas ciliares ou matas-galerias são comuns 
em regiões de cerrados, mas também podem ser vistas na Zona da Mata, são 
pequenas florestas que acompanham as margens dos rios, onde existe maior 
concentração de materiais orgânicos no solo, funcionam como uma proteção 
para os rios e mares. 
Hidrografia
Trecho do rio São Francisco em Sergipe, muito apreciado por banhistas.
Rio Potengi em Natal pertencente a Bacia do Atlântico Nordeste Oriental.
O Nordeste possui as seguintes bacias hidrográficas:
 Bacia do São Francisco: é a principal da região, formada pelos rios São 
Francisco e seus afluentes. São praticadas atividades de pesca, navegação e 
produção de energia elétrica pelas hidrelétricas de Três Marias, Sobradinho, 
Paulo Afonso e Xingó, delimita as divisas naturais de Bahia com Pernambuco e 
também de Sergipe e Alagoas, que é onde está localizada sua foz. 
 Bacia do Parnaíba: é a segunda mais importante, ocupando uma área de cerca 
de 344.112 km² (3,9% do território nacional) e drena quase todo o estado do 
Piauí, parte do Maranhão e Ceará. O rio Parnaíba é um dos poucos no mundo a 
possuir um delta em mar aberto, com uma área de manguezal de, 
aproximadamente, 2.700 km². 
 Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: ocupa uma área de 287.384 km², que 
abrange os estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e 
Alagoas. Os rios principais são o Jaguaribe, Piranhas-Açú, Capibaribe, Acaraú, 
Curimataú, Mundaú, Paraíba, Itapecuru, Mearim e Una, (esses três últimos no 
estado do Maranhão). 
 Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: situada entre o Nordeste e a região 
Norte, fica localizada, quase que em sua totalidade, no estado do Maranhão. 
Algumas de suas sub-bacias constituem ricos ecossistemas, como manguezais, 
babaçuais, várzeas, etc. 
 Bacia do Atlântico Leste: compreende uma área de 364.677 km², dividida entre 
2 estados do Nordeste (Bahia e Sergipe) e dois do Sudeste (Minas Gerais e 
Espírito Santo). Na bacia, a pesca é utilizada como atividade de subsistência. 
Zonas geográficas (sub-regiões)
Sub-regiões do Nordeste: 1 • Meio norte,
2 • Sertão, 3 • Agreste e 4 • Zona da Mata.
Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as características da região Nordeste, o 
IBGE dividiu a região em quatro zonas:
 Meio-norte: o meio-norte é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão, 
abrange os estados do Maranhão e Piauí, também é chamada de Mata dos 
Cocais, devido as palmeiras de babaçu e carnaúba, no litoral chove cerca de 
2.000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai 
para 1.500 mm anuais, já no sul do Piauí, uma região mais parecida com o sertão 
só chove 700 mm por ano, em média. 
 Sertão: o sertão fica localizado, geralmente, no interior do Nordeste, possui 
clima semi-árido, em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a 
alcançar o litoral, descendo mais ao sul, o sertão alcança o norte de Minas 
Gerais, no Sudeste. As chuvas são irregulares e escassas, existem constantes 
períodos de estiagem, a vegetação típica é a caatinga. 
 Agreste Nordestino: o agreste é uma zona de transição entre a Zona da Mata e o 
Sertão, localizado no alto do planalto da Borborema, é um obstáculo natural para 
a chegada das chuvas ao sertão, se estendendo do sul da Bahia até o Rio Grande 
do Norte. O principal acidente geográfico da região é o planalto da Borborema. 
Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro 
lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (sertão). 
 Zona da Mata: localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, fica 
a Zona da Mata, que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, as 
chuvas são abundantes. A zona recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata 
Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as áreas de 
florestas. O povoamento desta região é muito antigo. 
Agricultura
Cultivo de cacau em Ilhéus, Bahia.
A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região,[carece de fontes?] produzido 
principalmente por Alagoas, seguido por Pernambuco e Paraíba. Também é importante 
destacar os plantios de algodão (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte), tabaco (Bahia) 
e caju (Piauí, Paraíba e Ceará), uvas finas, manga, melão, acerola e outros frutos para 
consumo interno e exportação. Também destaca-se a produção de feijão em Irecê e de 
soja em Barreiras, Bahia. Nos vales do rio São Francisco (Bahia e Pernambuco) e do 
Rio Açu (Rio Grande do Norte) existe o cultivo irrigado de frutas para exportação. No 
sertão predomina a agricultura de subsistência, prejudicada, às vezes, pelas constantesestiagens.
Pecuária
Cerrado em Feira de Santana na Bahia, cidade mais populosa do interior nordestino foi 
originada a partir de uma feira de gado.
Na região se cria principalmente gado, os maiores rebanhos bovinos estão na Bahia
(10.229.459 cabeças), seguido por Maranhão (5.592.007), Ceará (2.105.441), 
Pernambuco (1.861.570) e Piauí (1.560.552).[carece de fontes?] No sertão os produtores têm 
muitas vezes prejuízos devido as constantes secas. Também existem criações de 
caprinos, que são mais resistentes, suínos, ovinos e aves.
As feiras de gado são comuns nas cidades do agreste nordestino, foram estas feiras que 
deram origem a cidades como Campina Grande, Feira de Santana, Caruaru e 
outras.[carece de fontes?]
REGIÃO NORTE. A região Norte é uma das cinco regiões brasileiras. É formada por 
sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A região 
Norte está localizada na região geoeconômica da Amazônia entre o Maciço das Guianas
(ao norte), o planalto Central (ao sul), a Cordilheira dos Andes (a oeste) e o oceano 
Atlântico (a nordeste). Na região predomina o clima equatorial com exceção do norte do 
Pará, do sul do Amazonas e de Rondônia onde o clima é tropical.
As principais cidades da região são:Manaus, Belém, Porto Velho, Macapá, Rio Branco, 
Santarém, Ananindeua, Boa Vista, Palmas, Araguaína, Gurupi, Abaetetuba, Castanhal, 
Marabá, Parintins, Vilhena, Altamira, Coari, Santana e Cruzeiro do Sul.
As Cidades mais populosas da região Norte do Brasil[3] são:
 1. Manaus (AM): 1.709.010 habitantes 
 2. Belém (PA): 1.424.124 
 3. Ananindeua (PA): 495.480 
 4. Porto Velho (RO): 379.186 
 5. Macapá (AP): 359.020 
 6. Rio Branco (AC): 301.398 
 7. Santarém (PA): 275.571 
 8. Boa Vista (RR): 260.930 
 9. Marabá (PA): 199.946 
 10. Palmas (TO): 184.010 
 11. Castanhal (PA): 159.110 
 12. Parauapebas (PA): 145.326 
 13. Abaetetuba (PA): 138.005 
 14. Itaituba (PA): 124.865 
 15. Araguaína (TO): 119.128 
 16. Cametá (PA): 115.377 
 17. Ji-Paraná (RO): 110.707 
 18. Bragança (PA): 105.908 
 19. Parintins (AM): 105.742 
 20. Breves (PA): 99.223 
As maiores regiões metropolitanas são:
 Região Metropolitana de Belém com 2.078.405 habitantes.[3]
 Região Metropolitana de Manaus com 2.006.010 habitantes.[3]
 Região Metropolitana de Macapá com 454.753 habitantes.[3]
Na região predominam os seguintes aspectos naturais: floresta densa e heterogênea, 
clima quente e úmido, rios extensos e caudalosos drenando terras de altitude geralmente 
pouco elevada.
A região Norte é uma das cinco regiões brasileiras. É formada por sete estados: Acre, 
Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A região Norte está 
localizada na região geoeconômica da Amazônia entre o Maciço das Guianas (ao norte), 
o planalto Central (ao sul), a Cordilheira dos Andes (a oeste) e o oceano Atlântico (a 
nordeste). Na região predomina o clima equatorial com exceção do norte do Pará, do sul 
do Amazonas e de Rondônia onde o clima é tropical.
As principais cidades da região são:Manaus, Belém, Porto Velho, Macapá, Rio Branco, 
Santarém, Ananindeua, Boa Vista, Palmas, Araguaína, Gurupi, Abaetetuba, Castanhal, 
Marabá, Parintins, Vilhena, Altamira, Coari, Santana e Cruzeiro do Sul.
As Cidades mais populosas da região Norte do Brasil[3] são:
 1. Manaus (AM): 1.709.010 habitantes 
 2. Belém (PA): 1.424.124 
 3. Ananindeua (PA): 495.480 
 4. Porto Velho (RO): 379.186 
 5. Macapá (AP): 359.020 
 6. Rio Branco (AC): 301.398 
 7. Santarém (PA): 275.571 
 8. Boa Vista (RR): 260.930 
 9. Marabá (PA): 199.946 
 10. Palmas (TO): 184.010 
 11. Castanhal (PA): 159.110 
 12. Parauapebas (PA): 145.326 
 13. Abaetetuba (PA): 138.005 
 14. Itaituba (PA): 124.865 
 15. Araguaína (TO): 119.128 
 16. Cametá (PA): 115.377 
 17. Ji-Paraná (RO): 110.707 
 18. Bragança (PA): 105.908 
 19. Parintins (AM): 105.742 
 20. Breves (PA): 99.223 
As maiores regiões metropolitanas são:
 Região Metropolitana de Belém com 2.078.405 habitantes.[3]
 Região Metropolitana de Manaus com 2.006.010 habitantes.[3]
 Região Metropolitana de Macapá com 454.753 habitantes.[3]
Na região predominam os seguintes aspectos naturais: floresta densa e heterogênea, 
clima quente e úmido, rios extensos e caudalosos drenando terras de altitude geralmente 
pouco elevada.
História
Ver artigo principal: História da região Norte do Brasil
Casa de caboclo na beira do rio.
Os primeiros habitantes da região Norte, como no resto do Brasil, foram os indígenas, 
que compartilhavam uma diversificada quantidade de tribos e aldeias, do período pré-
colombiano até a chegada dos europeus.
Os espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram expedições exploradoras 
pelo rio Amazonas para conhecer a região. Após longas viagens ao lado de Francisco 
Orellana, Gonzalo Hernández de Oviedo y Valdés, escreveu em Veneza, uma carta ao 
cardeal Pedro Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até certa época.
Em 1616 chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares para defender a 
região contra a invasão de outros povos. Os portugueses também se interessaram pelas 
riquezas da Floresta Amazônica.
A região também foi parte de caminhos do Movimento das Bandeiras.
Os missionários vieram para a região à procura de índios para catequizar. Eles reuniam 
os índios em aldeias chamadas missões. As missões deram origem a várias cidades.
Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a região Norte 
a fim de trabalhar na extração da borracha.
Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses 
iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.
Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano 
de integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de 
várias rodovias (como a rodovia Transamazônica), instalação de indústrias e a criação 
da zona franca de Manaus.
[editar] Povoamento
Nestas terras colonizadas por portugueses, onde viria a se tornar um país chamado 
Brasil, já havia populações humanas. Não sabemos exatamente de onde vieram, apenas 
que são povos nativos por estarem aqui antes da ocupação européia. Certos grupos de 
brasileiros que atualmente vivem no território estão vinculados historicamente a esses 
primeiros povos. Os remanescentes dos primeiros habitantes do que é hoje o Brasil tem 
uma longa história que começou a se diferenciar daquela da civilização ocidental ainda 
na chamada pré-história (Com fluxos migratórios do Velho Mundo para as Américas, 
ocorridos há dezenas de milhares de anos) a história deles voltou a se aproximar da 
nossa há cerca apenas de 500 anos (com a chegada dos portugueses). Como todo grupo 
humano, os povos indígenas tem cultura que resultam da história de relações que se dão 
entre os próprios homens e entre estes e o meio ambiente; uma história que no caso dos 
índios foi drasticamente alterada pela realidade da colonização.
A divisão territorial em países não coincide, necessariamente, com a ocupação indígena 
do espaço geográfico; em muitos casos, há povos que vivem dos dois lados de fronteiras 
internacionais, criadas muito depois de eles já estarem na região. Os habitantes da 
Amazônia, desde o início da colonização do século XVII até os presentes dias, 
dedicaram-se a atividades extrativistas e mercantilistas, inserindo entre 1840 e 1910, o 
monopólio da borracha, principalmente no Amazonas e Acre. Todo esse processo de 
colonização gerou mudanças como a redução da população indígena, aumento da 
idadentidade cabocla, mestiçagem entre brancos, negros e indígenas, redução de 
espécies de plantas e animais e outras consequências.
Vários personagens surgiram da miscigenação de povos que trabalharam nas terras 
amazônicas como os caboclos, os ribeirinhos,os seringueiros e o balateiros, que até 
hoje residem no local e constituem a maior parte da população.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Amazônia passou a integrar o processo de 
desenvolvimento nacional. A criação do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia 
(INPA) em 1952, a implantação das agências de desenvolvimento regional como a 
Superitendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) em 1966 e a Zona Franca 
de Manaus, em 1967, passaram a contribuir no povoamento da região e na execução de 
projetos voltados para a região.
[editar] Geografia
Porto Velho.
Possui uma área de 3.659.637,9 km², que corresponde a 42,27% do território brasileiro, 
sendo a maior região brasileira em superfície. Nesta região estão localizados o maior e o 
segundo maior estado do Brasil, respectivamente Amazonas e Pará, e também o maior 
município do mundo em área territorial, Altamira, no Pará, com 161.445,9 km², tal 
extensão tem área superior a aproximadamente 100 países do mundo, um a um, e ainda 
maior que os estados de Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos.
Limita-se ao sul com os estados de Mato Grosso e Goiás, além da Bolívia, a leste com o 
Maranhão, Piauí e a Bahia, a oeste com o Peru e com a Colômbia e a norte com 
Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
A região norte é a mais extensa das regiões brasileiras. É também a região menos 
povoadas (com menos habitantes por quilômetro quadrado).
O relevo da região Norte é constituído por três grandes unidades:
 Planícies e Terras Baixas Amazônicas; 
 Planalto das Guianas; 
 Planalto Central. 
ou
 Igapós
 Várzeas
 Baixos Platôs
[editar] Planícies e Terras Baixas Amazônicas
Foto de satélite de uma parte da Planície amazônica.
São genericamente conhecidas como Planície Amazônica, embora a verdadeira planície 
apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas 
mais altas. Esse compartimento do Brasil relevo divide-se em: igapós, tesos ou terraços 
fluviais e terra firme.
 Igapós : Correspondem às áreas mais baixas, constantemente inundadas pelas 
cheias do rio Amazonas. 
 Tesos ou terraços fluviais (Várzeas): Suas altitudes são sempre inferiores a 30 
metros, sendo inundados pelas cheias mais fortes. 
 Terra firme: Atinge altitudes de até 350 metros, estando livre das inundações. 
Ao contrário das várzeas e dos terraços fluviais, formados predominantemente 
pelos sedimentos que os rios depositam, a terra firme é constituída basicamente 
por arenitos. 
[editar] Planalto das Guianas
O planalto das Guianas localiza-se ao norte da Planície Amazônica, sendo constituído 
por terrenos cristalinos. Prolonga-se até a Venezuela e as Guianas, e na área de fronteira 
entre esses países e o Brasil aparece a região serrana, constituída — de oeste para leste 
— pelas serras do Imeri ou Tapirapecó, Parima, Pacaraíma, Acaraí e Tumucumaque. É 
na região serrana que se encontram os pontos mais altos do país, como o pico da 
Neblina e o pico 31 de Março, na serra do Imeri, estado do Amazonas, inicialmente 
aferidos com instrumentos rudimentares de medição em 3.014 e 2.992 metros de 
altitude, respectivamente. Porém após o advento de instrumentos mais precisos para tal 
medição, como o GPS geodésico, esses valores foram corrigidos para 2.993m (Pico da 
Neblina) e 2.972m (Pico 31 de Março).[4] As medidas oficiais foram obtidas pelo 
Projeto Pontos Culminantes do Brasil.
[editar] Planalto Central
O planalto Central localiza-se ao sul da região abrangendo o sul do Amazonas e do Pará
e a maior parte dos estados de Rondônia e do Tocantins. É constituído por terrenos 
cristalinos e sedimentares antigos, sendo mais elevado ao sul e no Tocantins.
[editar] Clima
Mapa climático da região Norte do Brasil.
Algumas latitudes podem criar uma região com climas quentes e úmidos. A existência 
de calor e da enorme massa líquida favorecem a evaporação e fazem da região Norte 
uma área bastante úmida. Dominada assim por um clima do tipo equatorial, a região 
apresenta temperaturas elevadas o ano todo (médias de 24°C a 26°C), uma baixa 
amplitude térmica, com exceção de algumas áreas de Rondônia e do Acre, onde ocorre 
o fenômeno da friagem, em virtude da atuação do La Niña, permitindo que massas de ar 
frio vindas do oceano Atlântico sul penetrem nos estados da região Sul, entrem por 
Mato Grosso e atinjam os estados amazônicos, diminuindo a temperatura. Isto ocorre 
porque o calor da Amazônia propicia uma área de baixa latitude que atrai massas de ar 
polar. Ocorrendo no inverno, o efeito da friagem dura uma semana ou pouco mais, 
quando a temperatura chega a descer a 10°C em Vilhena (RO), 14°C em Porto Velho
(RO), 12°C em Manaus (AM) e até 6°C em Rio Branco (AC).
O regime de chuvas na região é bem marcado, havendo um período seco, de junho a 
novembro, e outro com grande volume de precipitação, Dezembro a Maio. As chuvas
provocam mais de 2.000 mm de precipitação anuais, havendo trechos com mais de 
3.000 mm, como o litoral do Amapá, a foz do rio Amazonas e porções da Amazônia
Ocidental.
A região Norte apresenta o clima mais úmido do Brasil, sendo comum a ocorrência de 
fortes chuvas. São características da região.As chuvas de convecção ou de "hora certa", 
que em geral ocorrem no final da tarde e se formam da seguinte maneira: com o nascer 
do Sol, a temperatura começa a subir, ou seja, aumentar em toda a região, aquecimento 
que provoca a evaporação; o vapor de água no ar se eleva, formando grandes nuvens; 
com a diminuição da temperatura, causada pelo passar das horas do dia, esse vapor de 
água se precipita, caracterizando as chuvas de "hora certa".
[editar] Vegetação
Floresta Amazônica.
Na região Norte está localizado um importante ecossistema para o planeta: a Amazônia. 
Além da Amazônia, a região apresenta uma pequena faixa de mangue (no litoral) e 
alguns pontos de cerrado, e também alguns pontos de matas galerias.
Aprender as características físicas de uma região depende, em grande parte, da 
capacidade de dedução e observação: na região Norte, a latitude e o relevo explicam a 
temperatura; a temperatura e os ventos explicam a umidade e o volume dos rios; e o 
clima e a umidade, somados, são responsáveis pela existência da mais extensa, variada e 
densa floresta do planeta, ou seja, a Floresta Amazônica ou Hiléia.
Mapa de vegetação da região Norte do Brasil.
Equivalendo a mais de um terço das reservas florestais do mundo, é uma formação 
tipicamente higrófila, com o predomínio de árvores grandes e largas (espécies 
latifoliadas), muito próximas umas das outras e entrelaçadas por grande variedade de 
lianas (cipós lenhosos) e epífitas (vegetais que se apóiam em outros). O clima da região, 
quente e chuvoso, permite o crescimento das espécies vegetais e a reprodução das 
espécies nimais durante o ano todo. Isso faz com que a Amazônia tenha a flora mais 
variada do planeta, além de uma fauna muito rica em pássaros, peixes e insetos.
A Floresta Amazônica apresenta algumas variações de aspecto, conforme o local, junto 
aos rios, nas áreas permanentemente alagadas, surge a mata de igapó, com árvores mais 
baixas. Mais para o interior surgem associações de árvores mais altas, conhecidas como 
mata de várzea, inundadas apenas durante as cheias. As áreas mais distantes do leito dos 
rios, inundadas somente por ocasião das grandes enchentes, são chamadas de mata de 
terra firme ou caaetê, que significa mata (caa) de proporções grandiosas.
Se não considerarmos a devastação, mais de 90% da área da região Norte é ocupada 
pela Floresta Amazônica ou equatorial, embora ela não seja a única formação vegetal da 
Amazônia. Surgem ainda: Campos da Hiléia, em manchas esparsas pela região, como 
na ilha de Marajó e no vale do rio Amazonas; o cerrado, que ocupa grande extensão do 
estado do Tocantins e vastos trechos de Rondônia e Roraima, além da vegetaçãolitorânea.
[editar] Hidrografia
A região apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, formada 
pelo rio Amazonas e seus milhares de afluentes (alguns inclusive não catalogados). Em 
um de seus afluentes (rio Uamutã) está instalada a Usina Hidrelétrica de Balbina e em 
outro de seu afluente (rio Jamari) está localizada a usina Hidrelétrica de Samuel, 
construída na cachoeira de Samuel. Devido ao tamanho do rio Amazonas, foram 
construídos três portos durante o curso do rio. Um deles fica no Brasil, localizando-se 
na cidade de Manaus (Porto de Manaus [1]).
A foz do rio Amazonas apresenta um dos fenômenos naturais mais impressionantes que 
existe, a pororoca, uma perigosa onda contínua com até 5m de altura, formada na subida 
da maré e que costumeiramente é explorada por surfistas.
Na foz do rio Amazonas encontra-se a ilha de Marajó, a maior ilha de água fluvio 
marítima do mundo, com aproximadamente 50.000 km², que também abriga o maior 
rebanho de búfalos do país. Está no guiness book/2005.
Além da presença da bacia amazônica, na região está localizada boa parte da bacia do 
Tocantins. Num de seus rios integrantes (rio Tocantins), está instalada a Tucuruí, uma 
das maiores usinas hidroelétricas do mundo.
Um fato interessante a respeito dessa bacia é a presença da ilha do Bananal, a maior ilha 
fluvial do mundo, localizada no estado do Tocantins. A ilha é forma pelo rio Araguaia e
por um de seus afluentes, o rio Javaés.
[editar] Agricultura
Em relação à agricultura, têm crescido muito as plantações de soja. Além da soja, outras 
culturas muito comuns na região são o arroz, o guaraná, a mandioca, cacau, cupuaçu, 
coco e o maracujá.
A agricultura comercial concentra-se nos seguintes pólos:
 a área de várzeas no médio e baixo Amazonas, onde o cultivo da juta possui 
grande destaque; 
 a Região Bragantina, próxima a Belém, onde se pratica a policultura, que 
abastece a grande capital nortista, e a fruticultura. A pimenta-do-reino, cujo 
cultivo se iniciou com a chegada dos imigrantes japoneses, é outro importante 
produto da região. 
Especiaria apreciada desde tempos remotos, a pimenta-do-reino foi introduzida 
com sucesso pelos imigrantes japoneses na região Norte.
Uma das características dessa área são os solos lateríticos, presentes nas zonas 
intertropicais em geral, onde a intensa umidade provoca a concentração de 
minério de ferro na superfície. O resultado é uma camada de coloração 
avermelhada, endurecida e ácida, imprópria para a agricultura. Por esse motivo, 
os imigrantes japoneses implantaram um sistema de cultivo, denominado cultura 
de vaso, que consiste em abrir covas, de onde retiram o solo laterítico, 
substituindo-o por solos de melhor qualidade, aplicando-lhes corretivos 
agrícolas até obterem o aproveitamento desejado; 
 Rondônia, que a partir da década de 1970 atraiu agricultores do centro-sul do 
país, estimulados pelos projetos de colonização e reforma agrária do governo 
federal e da disponibilidade de terras férteis e baratas. O desenvolvimento das 
atividades agrícolas trouxe uma série de problemas ambientais e conflitos 
fundiários. Por outro lado, transformou a área em uma das principais fronteiras 
agrícolas do país e uma das regiões mais prósperas e produtivas do Norte 
brasileiro. Atualmente o estado destaca-se na produção de café (maior produtor 
da região Norte e 6º maior do Brasil), cacau (2º maior produtor da região Norte e 
3º maior do Brasil), feijão (2º maior produtor da região Norte), milho (2º maior 
produtor da região Norte), soja (2º maior produtor da região Norte), arroz (3º 
maior produtor da região Norte) e mandioca (4º maior produtor da região Norte). 
Até mesmo a uva, fruta pouco comum em regiões com temperaturas elevadas, é 
produzida em Rondônia, mais precisamente no sul do estado (produção de 224 
toneladas em 2007). Apesar do grande volume de produção e do território 
pequeno para os padrões da região (7 vezes menor que o Amazonas e 6 vezes 
menor que o Pará), Rondônia ainda possui mais de 60% de seu território 
totalmente preservado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais - INPE, tendo alcançado uma redução de 72% nos índices de 
desmatamento entre 2004 e 2008; 
 Cerrado, em Tocantins, onde a correção do solo ácido com calcário e 
fertilizantes garante uma expressiva monocultura de soja. 
Acredita-se que o estado do Acre, onde há vastas áreas de solos férteis, se torne a 
próxima fronteira agrícola da região. Cientistas e ecologistas temem que tal fato se 
concentrize, pois a devastação da floresta, como já ocorreu em outros estados da 
Amazônia Legal, como Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão e Rondônia, seria 
inevitável. Uma medida apontada como eficaz para evitar a reincidência de tais 
problemas seria a aplicação rigorosa da legislação ambiental na região.
[editar] Pecuária
A paisagem predominante na região Norte — a grande Floresta Amazônica — não é 
propícia à criação de gado. Apesar disso, a implantação de projetos agropecuários vem 
estimulando essa atividade ao longo das rodovias Belém-Brasília e Brasília-Acre, 
principalmente devido à facilidade de contato com os mercados do Sudeste e Centro-
Oeste. A pecuária praticada é do tipo extensivo e voltada quase que exclusivamente para 
a criação de bovinos. Grandes transnacionais aplicam vultosos capitais em imensas
propriedades ocupadas por essa atividade.
Há um dado negativo, entretanto, pois, de todas as atividades econômicas, a mais 
prejudicial à floresta é a pecuária, porque requer a devastação de grandes trechos da 
mata. A substituição da floresta por pastagens aumenta a temperatura local e diminui a 
pluviosidade, levando, em última instância, à desertificação das áreas de criação. Além 
disso, o gado introduzido — da raça nelore — apresenta baixa produção de carne, fator 
que torna uma criação onerosa.
Assim, a pecuária é desenvolvida com sucesso apenas nos Campos da Hiléia, 
principalmente em Roraima e na ilha de Marajó, onde se encontra o maior rebanho de 
búfalos do país.
Atualmente, a região Norte possui um rebanho bovino de aproximadamente 38 milhões 
de cabeças de gado, sendo que 89% desse total encontra-se em apenas três estados, Pará
(15 milhões de cabeças), Rondônia (11 milhões de cabeças) e Tocantins (7 milhões de 
cabeças). Em 2008, o estado de Rondônia foi o 5º maior exportador de carne bovina do 
país, de acordo com dados da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), 
superando estados tradicionais, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa 
Catarina.
Além da pecuária de corte, a pecuária leiteira também se destaca na região, com uma 
produção total em 2007 de cerca de 1,7 bilhão de litros de leite, sendo que 93% desse 
total foi produzido em apenas três estados, Rondônia (708 milhões de litros), Pará (643 
milhões de litros) e Tocantins (213 milhões de litros).
Região Sudeste do Brasil
A região Sudeste do Brasil é uma das regiões definidas pelo IBGE, composta pelos 
estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Esta região é por 
excelência uma terra de transição entre a região Nordeste e a região Sul. Para se fazer 
essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, 
vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais.
Região mais populosa e rica do Brasil, o Sudeste ocupa 10,85% do território brasileiro. 
Altamente urbanizada (90,5%),[4] abriga as três metrópoles mais importantes do país, as 
cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de ser o maior colégio 
eleitoral do Brasil.[5]
A região Sudeste apresenta índices socias elevados: possui o segundo maior IDH do 
Brasil, 0,824, perdendo apenas para a região Sul, e o maior PIB per capita do país, R$
15.468,00.
Faz fronteiras com a região Nordeste ao norte, com o oceano Atlântico a leste e ao sul,com a região Sul a sudoeste e com a região Centro-Oeste a oeste e noroeste.
A Região Sudeste não é muito extensa. Ocupando apenas 11% do território brasileiro, 
possui menos de um milhão de quilômetros quadrados de área total e compreende os 
estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Região Sudeste do Brasil
Geografia
Imagem de satélite mostrando todo o território paulista e fluminense e parte dos estados 
de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Do litoral para o interior, sucedem-se:
 planicie costeira, com grandes baixadas, costas altas, praias, dunas, restingas, 
lagoas costeiras (Araruama, Feia, Maricá) e grandes baías (Guanabara, Sepetiba, 
Ilha Grande e Santos); 
 planalto Atlântico, muito acidentado, com muitas "serras" (escarpas de 
planalto): serra do Mar, serra da Mantiqueira, serra do Espinhaço, Espigão 
Mestre. Dois vales se destacam: o do rio Paraíba do Sul e a Depressão 
Sanfranciscana; 
 planalto Meridional, dividido em: planalto Arenito-basáltico, que apresenta 
alrernância de rochas duras (basalto) e pouco resistentes (arenito), dando origem 
às cuestas (popularmente conhecidas como serras); e Depressão Periférica, 
região maís baixa entre os planaltos Atlântico e Arenito-basáltico. 
A região é percorrida por rios de planalto, com amplas possibilidades de aproveitamento 
hidrelétrico. Principais bacias: do rio Paraná; do rio São Francisco, na parte norte da 
região; e do Leste, formada pelos rios Doce, Paraiba do Sul e Jequitinhonha. Destacam-
se ainda os rios Pardo, Mucuri e Ribeira do Iguape.
O clima da região sofre influência da posição geográfica e da altitude do relevo e, por 
isso as temperaturas são mais elevadas na parte norte, nas planícies e nas baixadas. Mais 
de 1.000 mm de chuvas anuais, bastante abundantes no trecho da serra do Mar voltado 
para o oceano Atlântico. Tipos de clima: tropical, na maior parte da região; tropical de 
altitude, na parte leste, onde o relevo é mais alto; subtropical, no sul; e semiárido, no 
norte de Minas Gerais.
A Mata Atlântica é a formação original no leste (serras); a floresta latifoliada 
tropical, no interior; os cerrados são comuns nas áreas de clima tropical mais seco e, 
portanto, em grande parte do interior da região; as caatingas aparecem em trechos de 
clima semi-árido; mais ao sul, e praticamente devastada, está a área da floresta 
subtropical; em trechos esparsos surgem ainda os campos limpos e a vegetação de 
praia, junto ao litoral.
[editar] Relevo
O Pico da Bandeira, localizado entre os estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, o 
ponto mais elevado do Sudeste.
Podemos identificar quatro grandes divisões no relevo no Sudeste:
 Planícies e terras baixas costeiras: Apresentam larguras variáveis, ora 
aparecendo na forma de grandes baixadas, ora estreitando-se e favorecendo a 
formação de costas altas, onde a serra do Mar entra diretamente em contato 
direto com o oceano Atlântico. São comuns, ao longo da planície, muitas praias
e algumas restingas, que formam lagoas costeiras e grandes baías. 
Parte da Serra da Mantiqueira em Passa-Quatro, Minas Gerais.
 Serras e planaltos do Leste e do Sudeste: Conhecidas como planalto Atlântico 
ou planalto Oriental, é a parte mais acidentada do planalto Brasileiro, 
caracterizando-se, na região Sudeste, pelo grande número de "serras" (escarpas
de planalto) cristalinas. Aparece como verdadeira muralha constituída por rochas
cristalinas muito antigas ou como um verdadeiro "mar de morros" em áreas mais 
erodidas. A escarpa desse planalto voltada para o Atlântico constitui a serra do 
Mar, que no sul recebe o nome de serra de Paranapiacaba. Logo adiante, no 
oeste, encontramos o vale do rio Paraíba do Sul, que separa a serra do Mar da 
serra da Mantiqueira. Mais para o norte, as elevações afastam-se do litoral, 
dando origem à serra do Espinhaço.
Ao norte de São Paulo e a oeste de Minas Gerais, encontra-se a serra da 
Canastra. 
Serra dos Órgãos em Teresópolis, Rio de Janeiro.
A noroeste da região, atrás da serra do Espinhaço, encontram-se as chapadas
sedimentares, já na transição para a região Centro-Oeste, destacando-se o 
Espigão Mestre, vasta extensão aplainada constituída por rochas antigas e 
intensamente trabalhadas pela erosão. Entre ele e a serra do Espinhaço encontra-
se a Depressão Sanfranciscana, área de terras baixas cortada por um grande rio, 
o São Francisco. 
 Planalto Meridional: De estrutura sedimentar, ocupa todo o centro-oeste de 
São Paulo e o oeste de Minas Gerais. É formado por dois blocos: o planalto 
Arenito-basáltico e a Depressão Periférica. 
 Planalto Arenito-basáltico: Apresenta alternância de rochas pouco resistentes, 
como o arenito (sedimentar), e outras muito duras, como o basalto (vulcânica), o 
que favorece o aparecimento das chamadas cuestas, acidentes do relevo que se 
mostram íngremes e abruptos em uma vertente e na direção oposta descem em 
suave declive. Essas cuestas são conhecidas popularmente pelo nome de serras, 
como por exemplo, a serra de Botucatu. 
 Depressão Periférica: Zona de contato baixa e plana, que se assemelha a uma 
canoa, entre as serras e planaltos do Leste e Sudeste (de estrutura cristalina) e o 
planalto Arenito-basáltico (de estrutura sedimentar). 
[editar] Clima
Clima tropical na capital fluminense.
A região Sudeste apresenta os climas tropical, tropical de altitude, subtropical e 
litorâneo úmido.
O clima tropical predomina nas baixadas litorâneas de Espírito Santo e Rio de Janeiro, 
norte de Minas Gerais e oeste paulista. Apresenta temperaturas elevadas (média anual 
de 22°C) e duas estações definidas: uma chuvosa, que corresponde ao verão, e outra 
seca, que corresponde ao inverno. O clima tropical de altitude, que ocorre nos trechos 
mais elevados do relevo, caracteriza-se por temperaturas mais amenas (média anual de 
18°C).
O clima subtropical, que aparece no sul do estado de São Paulo, é marcado por chuvas
bem distribuídas durante o ano (temperaturas médias anuais em torno de 16°C a 17°C) e 
por uma grande amplitude térmica. Temos ainda, no norte de Minas Gerais, o clima 
semi-árido, mais quente e menos úmido, apresentando estação seca anual de 5 meses ou 
até mais nos vales dos rios São Francisco e Jequitinhonha.
Campos do Jordão, o município mais alto do Brasil e, conseqüentemente, um dos mais 
frios.
No Sudeste, como em qualquer região, as temperaturas sofrem a determinante 
influência da posição geográfica, ou seja, da latitude, do relevo e da altitude e também 
da maritimidade. Desta forma, as regiões do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Rio 
Doce ambas no norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, localizadas em áreas de 
baixas latitudes e altitudes modestas, têm clima mais quente. Já a serra do Mar apresenta 
a maior umidade da região, pois barra a passagem dos ventos vindos do Atlântico, 
carregados de umidade, chovendo apenas nas vertentes orientais. A costa também é 
naturalmente mais úmida, por influência da maritimidade.
As menores temperaturas da região são registradas nos picos da serra da Mantiqueira, 
localizados entre MG/SP, MG/RJ e MG/ES, que tem altitudes próximas de 3000m e 
consequentemente estão sujeitos a nevadas.
[editar] Vegetação
Vegetação característica do cerrado na região noroeste de Minas Gerais.
A variedade de tipos de clima permite deduzir que primitivamente existiu uma 
variedade de tipos de vegetação, hoje em grande parte devastada, devido à expansão
agrícola.
A floresta tropical constitui a formação dominante, mas seu aspecto varia muito. Ela é 
rica e exuberante nas encostas voltadas para o oceano — Mata Atlântica —, onde a 
umidade é maior, favorecendo o aparecimento de árvores mais altas, muitos cipós, 
epífitas e inúmeras palmáceas; encontra-se quase totalmente devastada, exceto nas 
encostas mais íngremes.No interior do continente, essa floresta apresenta menos densa, 
pois ocorre em áreas de clima mais seco; aparece somente em manchas, pois já está 
quase inteiramente devastada.
Em algumas áreas do interior há a ocorrência de matas galerias ou ciliares, que se 
desenvolvem ao longo das margens dos rios, mais úmidas. Nas áreas tipicamente 
tropicais do Sudeste, onde predominam solos impermeáveis, ganha destaque a formação 
conhecida como cerrado, constituída de pequenas árvores, arbustos de galhos 
retorcidos e vegetação rasteira. A região apresenta pequenos trechos cobertos de 
caatinga no norte de Minas Gerais. As áreas mais altas das serras e planaltos do Leste e 
Sudeste, ao sul, de clima mais suave, são ocupadas por uma ou outra espécie do que foi 
um dia a floresta subtropical ou Mata de Araucárias. Em extensões também reduzidas 
do planalto aparecem trechos de formações campestres: os campos limpos, ao sul do 
estado de São Paulo, e os campos serranos, ao sul de Minas Gerais. Ao longo do 
litoral, faz-se presente a vegetação típica das praias, conhecida por vegetação litorânea.
[editar] Hidrografia
Rio Tietê na altura de Barra Bonita/Igaraçu do Tietê ao fundo UHE de Barra Bonita
(Médio Tietê).
Trecho do rio São Francisco entre os municípios de Ponto Chique e Pirapora, em Minas 
Gerais.
Devido à suas características de relevo, predominam na região os rios de planalto, 
naturalmente encachoeirados. Entre as várias bacias hidrográficas, merecem destaque:
 Bacia do Paraná — O rio principal é formado pela junção dos rios Paranaíba e 
Grande. Nessa bacia se localizam algumas das maiores hidrelétricas do país, 
tanto no rio Paraná (Urubupungá e Itaipu) como nos rios Paranaíba (Cachoeira 
Dourada e São Simão) e Grande (Furnas e Volta Grande). 
 Bacia do São Francisco — O principal rio nasce em Minas Gerais, na serra da 
Canastra, atravessa a Bahia e alcança Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no 
Nordeste. Recebendo alguns grandes afluentes e outros menores, que chegam 
inclusive a secar (rios temporários), o São Francisco tem alta importância 
regional, por oferecer transporte, alimentação, energia elétrica e irrigação.
No seu alto curso, que vai da nascente a Pirapora (Minas Gerais), o São 
Francisco é acidentado e não-navegável, oferecendo, por outro lado, alto 
potencial hidrelétrico. A Usina Hidrelétrica de Três Marias foi aí construída a 
fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia elétrica e ampliar seu trecho 
navegável, através de comportas que fazem subir o nível das águas. Já no médio 
curso, que estende de Pirapora e Juazeiro (estado da Bahia), o rio é inteiramente 
navegável. O baixo curso do São Francisco localiza-se inteiramente na região 
Nordeste. 
 Bacias do Leste — São um conjunto de bacias secundárias de diversos rios que 
descem das serras litorâneas para o Atlântico, merecendo destaque as bacias dos 
rios Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em Minas Gerais, e Paraíba do Sul, em 
São Paulo e Rio de Janeiro. 
 Bacias do Sudeste-Sul — A região Sudeste é drenada também por estas bacias, 
destacando-se a do rio Ribeira do Iguape, no estado de São Paulo. 
A agricultura é praticada em todos os estados da região. Os principais produtos
agrícolas cultivados são: cana-de-açúcar, café, algodão, milho, mandioca, arroz, feijão e 
frutas.
A pecuária também é praticada em todos os estados da região. O maior rebanho é o de 
bovinos e o estado de Minas Gerais é o principal criador. Eqüinos e suínos também são 
encontrados.
Agricultura
Cana-de-açúcar, uma das culturas mais praticadas na região. Na foto um canavial na 
cidade de Avaré, interior de São Paulo.
O setor agropecuário apresenta-se muito desenvolvido e extremamente diversificado. A 
existência de um setor agrícola forte nessa região deve-se à existência de vastos solos 
férteis (a terra roxa). Embora o café tenha sido a força econômica pioneira da ocupação 
do estado de São Paulo e de seu grande desenvolvimento econômico, o seu cultivo tem 
se reduzido cada vez mais (sendo atualmente a principal área produtora a região do sul 
de Minas) e, atualmente intercala-se com outras culturas ou foi inteiramente substituído.
Plantação de café em São João do Manhuaçu, interior de Minas Gerais.
Destacam-se, na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja e a laranja. O 
Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país, 
concentrada na Baixada Fluminense, na Zona da Mata mineira e no estado de São Paulo 
(50% do total nacional). Já o cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é 
largamente utilizada na indústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande 
parte exportada. Em sua maior parte destinada à industrialização e exportação de suco, a 
produção de laranjas é realizada principalmente no estado de São Paulo, que responde 
por 80% do total nacional. Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, 
o algodão, o milho, o arroz, a mamona e o amendoim, entre outros.
[editar] Pecuária
A pecuária também tem grande destaque na região, sendo o seu rebanho bovino o 
segundo maior do país. A grande produção de carne bovina (pecuária de corte) e suína 
permite a instalação e o desenvolvimento de frigoríficos e indústrias de laticínios 
(pecuária leiteira). A criação de aves (avicultura) e a produção de ovos são as maiores 
do país (aproximadamente 40% do total nacional), concentrando-se no estado de São 
Paulo.
Região Sul do Brasil
Região Sul do Brasil
Geografia
Neve no planalto Serrano de Santa Catarina.
O clima da região Sul apresenta-se uniforme, com pequenas variações. Os outros 
elementos do quadro natural sulista, entretanto, quase sempre apresentam duas 
paisagens em contraste: relevo com extensos planaltos e estreitas planícies, hidrografia
com duas grandes bacias fluviais (a do Paraná e a do Uruguai) e outras menores, 
vegetação em que se alternam florestas e campos. A consideração dessas dualidades, é 
de extrema facilidade para a compreensão da natureza sulista.
O planalto Meridional é constituído por rochas sedimentares antigas (arenitos) e 
extensões de rochas magmáticas eruptivas (basaltos). Subdivide-se em:
 Planalto Arenítico-Basáltico, uma formação de cuestas, conhecidas como 
serras — Serra Geral (Santa Catarina) e coxilhas (Rio Grande do Sul); 
 Depressão Periférica, conhecida como planalto dos Campos Gerais (Paraná) e 
Depressão Central (Rio Grande do Sul). 
O planalto Cristalino Brasileiro é formado por rochas sedimentares antigas junto ao 
litoral e pela escarpa da serra do Mar. Áreas mais baixas e onduladas ao sul, 
caracterizando as serras de Sudeste, com suas inúmeras coxilhas.
Na Planície Costeira ou Litorânea, aparecem pequenas planícies fluviais, embutidas 
nos planaltos, e uma extensa planície costeira, que ora se estreita, ora se torna bastante 
larga. Nessa planície, há presença de restingas, lagoas costeiras, praias e dunas.
O clima da região Sul é subtropical, na maior parte da região. As temperaturas média 
oscilam entre 12°C a 21°C, com grande amplitude térmica. As chuvas de 1.200mm e 
2.000mm são bem distribuídas durante o ano.
A região Sul é representada basicamente por duas bacias:
 bacia do Paraná — principais rios: Paranapanema, Tibagi, Ivaí, Piquiri e 
Iguaçu, além do Paraná. 
 bacia do Uruguai — principais rios Ijuí, Ibicuí e Piratini, além do Uruguai. 
Na Mata das Araucárias se encontram espécies úteis, como o pinheiro-do-paraná e a 
imbuia. A Mata Atlântica está localizada junto ao litoral e ao vale dos grandes rios.
Os campos meridionais ou do planalto, também conhecidos como Campanha Gaúcha
ou Pampa, no Rio Grande do Sul, que constituem excelentes paisagens naturais.
[editar] Relevo
Mapa físico da região Sul.
O relevo da região Sul é dominado, na maior parte de seu território, por duas divisões 
do planalto Brasileiro: o planalto Atlântico(serras e planaltos do Leste e Sudeste) e o 
planalto Meridional. Nessa região, o planalto Atlântico é também denominado planalto 
Cristalino, e o Meridional é subdividido em duas partes: planalto Arenito-basáltico e 
Depressão Periférica. A região apresenta ainda algumas planícies. O ponto mais elevado 
da região sul é o Pico Paraná, com 1922 metros de altitude, localizado no estado do 
Paraná. Porém o Morro da Igreja está situado a 1.822 metros de altitude, sendo o ponto 
habitado mais alto da região Sul e onde foi registrada, não oficialmente, a temperatura 
mais baixa do Brasil: -17,8°C, em 29 de junho de 1996.[20]
Os principais acidentes geográficos do relevo sulista são:
 Planalto Cristalino: Apresenta-se bastante amplo no estado do Paraná, onde 
sua escarpa voltada para o oceano forma a serra do Mar, e em Santa Catarina, 
esse planalto estreita-se bastante. Suas elevações formam os "mares de morros", 
que caracterizam a espaço da própria forma de relevo das serras e planaltos do 
Leste e do Sudeste. 
 Planalto Meridional: Recobre a maior parte do território da região Sul, 
alternando extensões de arenito com outras extensões de basalto. O basalto é 
uma rocha de origem vulcânica responsável pela formação de solos de terra 
roxa, que são bastante férteis. Na região Sul, excluindo-se o norte e oeste do 
Paraná, são poucas as áreas que possuem tais solos, pois muitas vezes as rochas 
basálticas são recobertas por arenitos.
Praia da Guarita, na cidade de Torres (RS).
A elevação de maior destaque no planalto Meridional é a serra Geral, que no 
Paraná e em Santa Catarina, aparece à retaguarda da serra do Mar, mas no Rio 
Grande do Sul termina junto ao litoral, formando costas altas como as que 
aparecem nas praias da cidade de Torres, no Rio Grande do Sul. Para facilitar 
sua caracterização, o planalto Meridional costuma ser dividido em duas partes: 
planalto Arenito-basáltico e Depressão Periférica. 
 Planalto Arenito-basáltico: Nele, a diferença de resistência à erosão entre o 
basalto e o arenito forma as cuestas, localmente conhecidas como "serras". 
Exemplo: serra Geral, em Santa Catarina. 
 Depressão Periférica: Área rebaixada e estreita, como é conhecida pelos nomes 
de planalto dos Campos Gerais, no Paraná, e Depressão Central, no Rio Grande 
do Sul. Também semelhantes com uma "canoa" 
 Escudo Sul-Riograndense: Planalto também conhecido como Serras de 
Sudeste, localizado no sudeste do Rio Grande do Sul, caracterizado pelas 
coxilhas, que são formas de relevo onduladas e com colinas.
A região possui ainda pequenas planícies fluviais embutidas nos dois grandes 
planaltos (Cristalino e Meridional) e uma extensa planície costeira junto ao 
litoral. No Paraná, a planície de maior destaque é a Baixada Paranaense, e no 
Rio Grande do Sul, torna-se bem visível a presença de restingas que "fecham" 
enseadas e formam lagoas costeiras, como a lagoa dos Patos e a lagoa Mirim, na 
fronteira com a República Oriental do Uruguai. Em Santa Catarina, planície
costeira é estreita, principalmente no norte, e dessa forma continua pelo litoral
paranaense, onde forma praias, dunas ou ainda restingas. 
[editar] Clima
Mapa climático da região Sul do Brasil.
No Brasil, país predominantemente tropical, somente a região Sul é dominada pelo 
clima subtropical (um clima de transição entre o tropical predominante no Brasil e o 
temperado, predominante na Argentina), ou seja, o clima típico desta região é mais frio 
em comparação ao clima tropical, e é onde são registradas as mais baixas temperaturas 
do país. Nesse clima, as médias variam de 16°C a 20°C, mas o inverno costuma ser 
bastante frio para os padrões brasileiros, com geadas frequentes em quase todas as 
áreas, e em locais de altitudes mais elevadas, queda de neve. As estações do ano
apresentam-se bastante diferenciadas e a amplitude térmica anual é relativamente alta. 
As chuvas, em quase toda a região, distribuem-se com relativa regularidade pelo ano
inteiro, mas no norte do Paraná — transição para a zona intertropical — concentram-se 
nos meses de verão.
Podem-se encontrar também características de tropicalidade nas baixadas litorâneas do 
Paraná e Santa Catarina, onde as médias térmicas são superiores a 20°C e as chuvas 
caem principalmente no verão.
Os ventos também afetam as temperaturas. No verão, sopram os ventos alísios vindos 
do sudeste, que por serem quentes e úmidos, provocam altas temperaturas, seguidas de 
fortes chuvas. No inverno, as frentes frias, que são geralmente seguidas de massas de ar 
vindas do Pólo Sul, causam resfriamentos e geadas. Os habitantes do Sul chamam esse 
vento frio de minuano ou pampeiro.
É importante ressalvar, que as características contidas no clima da região Sul do Brasil, 
têm grande influência graças à Massa Polar Atlântica (MPA) que é fria e úmida. A 
mesma origina-se no anticiclone situado ao sul da Patagônia. Sua atuação é mais intensa 
no inverno, com presença marcante nas regiões Sul e Sudeste. Pode atingir outras 
regiões como a Amazônia, onde a mesma se enfraquecerá.
[editar] Hidrografia
Vista aérea das Cataratas do Iguaçu (PR), na fronteira do Brasil com a Argentina.
Tanto a serra do Mar como a Serra Geral estão localizadas próximas do litoral. Dessa 
forma, o relevo da região Sul inclina-se para o interior e a maior parte dos rios — que é 
o planalto — segue de leste para oeste. Concentram-se em duas grandes bacias 
hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Uruguai, ambas subdivisões da 
Bacia Platina. Os rios mais importantes são volumosos e possuem grande potencial 
hidrelétrico, o que já está sendo explorado no rio Paraná, com a construção da Usina 
Hidrelétrica de Itaipu (atualmente a maior do mundo). Essa exploração permite ao Sul e 
ao Sudeste uma crescente utilização de energia elétrica, tanto para consumo doméstico
como industrial, fazendo-se necessária a continuidade dos investimentos nessa área.
Os rios sulistas que percorrem em direção ao mar fazem parte de um conjunto de bacias 
secundárias, conhecido como Bacias do Sudeste-Sul. Entre essas, a de maior 
aproveitamento para hidreletricidade é a do rio Jacuí, no Rio Grande do Sul. Outra, 
muito conhecida pelas suas imprevisíveis cheias, é a do rio Itajaí, em Santa Catarina, 
que atinge uma região bastante desenvolvida, influenciada basicamente pela 
colonização alemã.
[editar] Vegetação
Ver artigo principal: Vegetação da região Sul do Brasil
Quando muitos geógrafos brasileiros se referem ao sul do Brasil, é comum se lembrar 
da Mata de Araucárias ou Floresta dos Pinhais e do grande pampa gaúcho, formações 
vegetais típicas da região, embora não sejam as únicas.
A Mata de Araucárias é a paisagem típica da vegetação de planalto da região Sul.
A Mata de Araucárias, bastante devastada e da qual só restam alguns trechos, aparece 
nas partes mais elevadas dos planaltos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 
na forma de manchas entre outras formações vegetais. A Araucaria angustifolia
(pinheiro-do-paraná) adapta-se mais facilmente às baixas temperaturas, comuns nas 
partes mais altas do relevo, e ao solo de rocha mista, arenito e basalto, que se concentra 
no planalto Arenito-basáltico, no interior da região.
Folhas de erva-mate: a erva-mate é um dos principais produtos agrícolas da região Sul.
Desta mata são extraídos principalmente o pinheiro-do-paraná e a imbuia, utilizados em 
marcenaria, e a erva-mate, cujas folhas são empregadas no preparo do chimarrão. Além 
dessa mata, a serra do Mar, muito úmida devido à proximidade com o oceano Atlântico, 
favorece o desenvolvimento da mata tropical úmida da encosta, ou Mata Atlântica, 
muito densa e com grande variedade de espécies, inicia-se no Nordeste e continua pelo 
Sudeste até chegar ao Sul.
A Mata de Araucárias, que foi o panorama vegetal típico da região, aparece atualmente 
apenas em trechos. A devastaçãoiniciou-se no final do Império, devido a concessões 
feitas pelo governo à abertura de estradas de ferro, e agravou-se com a atividade 
madeireira. No Norte e Oeste do Paraná, as poucas manchas de floresta tropical estão 
praticamente destruídas, devida à expansão agrícola. Nos últimos anos, tem-se tentado 
implantar uma política de reflorestamento.
A região Sul é ocupada também por vastas extensões de terra de campos limpos, 
conhecidos pelo nome de campos meridionais, divididos em duas áreas distintas. A 
primeira corresponde aos campos dos planaltos, que ocorrem em manchas desde o 
Paraná até o norte do Rio Grande do Sul. A segunda área — os campos da campanha —
é mais extensa e localiza-se inteiramente no Rio Grande do Sul, em uma região 
conhecida como Campanha Gaúcha ou pampa. É a vegetação natural das coxilhas e 
aparece como uma camada de ervas rasteiras.
Finalmente, junto ao litoral, merece destaque a vegetação costeira de mangues, praias e 
restingas, que se assemelham às de outras regiões do Brasil.
A existência de extensas áreas de pastagens naturais favoreceu o desenvolvimento da 
pecuária extensiva de corte na região Sul. Há o predomínio da grande propriedade e o 
regime de exploração direta, já que a criação é extensiva, exigindo poucos 
trabalhadores, o que explica o fato de haver uma população rural muito pouco numerosa 
na região.
Devido à ampliação do mercado consumidor local e extra-regional e ao surgimento de 
frigoríficos na região, em certas áreas já ocorre uma criação mais aprimorada, pecuária 
leiteira e lavouras comerciais com técnicas modernas, destacando-se o cultivo do arroz, 
do trigo e da batata.
A agricultura, que é desenvolvida em áreas florestais, com predomínio da pequena 
propriedade e do trabalho familiar, foi iniciada pelo europeus, sobretudo alemães, que 
predominaram na colonização do Sul. A policultura é a prática comum na região, às 
vezes com caráter comercial, sendo o feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, a 
abóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os produtos mais cultivados. Em 
algumas áreas, a produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para 
a fabricação de vinhos, a de tabaco para a indústria de cigarros, a de soja para a 
fabricação de óleos vegetais, à criação de porcos (associada à produção de milho) para 
abastecer os frigoríficos e o leite para abastecer as usinas de leite e fábricas de laticínios.
Diferente das regiões agrícolas "coloniais" é o norte do Paraná, que está relacionado 
com a economia do Sudeste, sendo uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu 
povoamento está ligada à expansão da economia paulista.
Agricultura
Principais cultivos, 2005[44]
Produto Participação
Arroz 6,68%
Batata 0,31%
Fumo 2,45%
Milho 21,84%
Soja 45,51%
Trigo 11,42%
A plantação de maçãs e a fabricação de sidras no Brasil são características 
economicamente marcantes da colonização alemã nos estados de SC e RS.
A maior parte do espaço territorial sulista é ocupado pela pecuária, porém a atividade 
econômica de maior rendimento e que emprega o maior número de trabalhadores é a 
agricultura. A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e diversificados 
setores:
 Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi 
introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área 
originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho, feijão, 
mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo; 
 Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade 
é comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, 
trigo, e algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas
comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e 
café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada. 
Para compreender mais claramente a distribuição das atividades agrícolas pela região, 
analise a tabela acima com os respectivos dados sobre os produtos agrícolas.
Também é no sul do Brasil que está localizada a maior cooperativa agroindustrial da 
América Latina, a Cooperativa Agroindustrial Morãoense, com sede em Campo 
Mourão, no estado do Paraná.
[editar] Pecuária
No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em que esse estado é o 
primeiro do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se 
paralelamente ao cultivo do milho, além de abastecer a população, serve de matéria-
prima a grandes frigoríficos.
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, 
principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no estado do Rio Grande do Sul. 
Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. 
A região Sul reúne cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no 
Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro.
A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul, que detém o 
segundo ranking na produção brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é 
beneficiado por indústrias de laticínio.

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