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Pastagens Aula_5_-_Estabelecimento

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Estabelecimento de plantasEstabelecimento de plantas
forrageiras e formaforrageiras e formaçção deão de
pastagenspastagens
Prof. Carlos Augusto Brandão de Carvalho
DNAP – IZ - UFRRJ
Etapas do estabelecimento de plantas forrageiras e 
pastagens
1. Escolha da espécie forrageira;
2. Análise química e correção do solo;
3. Práticas de conservação e preparo do solo;
4. Escolha do material de propagação;
5. Métodos de formação (semeadura/plantio);
6. Controle de plantas invasoras;
7. Manejo de formação.
1. Escolha da espécie forrageira 
a) Exigências da cultura;
b) Adaptação ao clima da região;
c) Adaptação ao relevo da área a ser formada;
d) Adaptação às condições físicas e químicas de solo;
e) Adaptação ao manejo que será adotado;
f) Atendimento aos objetivos do agricultor/pecuarista;
g) Forma de propagação/capacidade operacional;
h) Hist. de pragas, doenças e plantas invasoras da área na região;
i) Nível tecnológico/administrativo do agricultor/pecuarista.
Não existe espécie ideal para todas as condições
Principais Pontos a serem considerados:
Potencial produtivo e qualitativo da forrageira;
Adaptabilidade às condições de
Solo, clima e manejo da propriedade.
Forrageiras muito produtivas são mais 
exigentes em fertilidade de solo e manejo de pastagens
1. Escolha da espécie forrageira 
Médias das temp. máxima, mínima e média, de 10 anos (1994-2003), na região do 
Vale do Paraíba (Pindamonhangaba – SP).
 1.1. Ocorrência de temperaturas 
0
5
10
15
20
25
30
35
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Meses
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
 (
o
C
)
T max. T mín. T méd.
Balanço hídrico médio anual (médias de 1994 a 2003) p/ Arachis pintoi na região 
do Vale do Paraíba, município de Pindamonhangaba – SP.
 1.2. Balanço hídrico da cultura 
0
50
100
150
200
250
300
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Meses
m
m
Precip. Etpc.
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
100
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Balanço hídrico anual p/ capim-Tanzânia na Região da Alta Paulista – SP.
 1.2. Balanço hídrico da cultura 
Duração (fotoperíodo):
- Dados de insolação da estação climatológica mais próxima;
- Localização geográfica: Paralelo (> = 16º S);
• Florescimento:
- Maior iInfluência para plantas C3;
- Menor influência para plantas C4.
• Crescimento vegetativo:
- Fotoperíodos longos : princip. crescimento de folhas e colmos eretos;
- Fotoperíodos Curtos : princip. crescimento prostrado e ramificações.
 Radiação solar fotossinteticamente ativa (RFA)
 Quantidade (intensidade ou densidade e duração);
 Qualidade (comp. onda).
 1.3. Luz 
Adaptação de algumas espécies forrageiras a determinadas condições climáticas
750BoaBoaBoaSetaria sphacelata
1000FracaFracaFracaPennisetum purpureum
750FracaFracaBoaPanicum maximum (Makueni)
1000FracaFracaRazoávelPanicum maximum (Colonião)
1000FracaFracaRazoávelMelinis minutiflora
-Boa-RazoávelCynodon nlemfuensis
650RazoávelRazoávelBoaChloris gayana
350FracaRazoávelMuito boaCenchrus ciliaris
1200Muito boaFracaRazoávelBrachiaria mutica
1200FracaFracaFracaBrachiaria ruziziensis
1000RazoávelRazoávelFracaBrachiaria humidicola
1000BoaFracaRazoávelBrachiaria decumbens
400FracaRazoávelBoaAndropogon gayanus
Precipitação (mm)InundaçãoGeadaSecaEspécie forrageira
Tolerância à
Fonte: Carvalho e Cruz Filho (1985).
 1.4. Relevo da área a ser formada 
Ex.: Brachiaria sp.; Cynodon sp.; 
Paspalum sp.; Arachis sp.
Ex. 2: Panicum maximum; 
Pennisetum purpureum; Leucaena
leucocephala; Pueraria
phaseoloides; Stylosanthes sp.
Classificação dos solos segundo seu relevo
Classes de relevo Declividade (%)
Plano Menor que 3%
Suave ondulado De 3 a 8%
Ondulado De 8 a 20%
Forte ondulado De 20 a 45%
Montanhoso De 45 a 75%
Escarpado Maior que 75%
Fonte: IBGE, Senso 2000
 1.4. Relevo da área a ser formada 
Tolerância de algumas espécies forrageiras em relação à declividade do solo
Andropogon gayanus
Setaria spp.
Calopogonium mucunoidesStylosanthes spp.
Pueraria phaseoloides
Leucaena leucocephala
Cynodon plectostachyusGalaxia striataPanicum maximum cv. Tobiatã
Digitaria decumbensMacroptilium atropurpureumHyparrhenia rufa
Melinis minutifloraNeonotonia wightiiPennisetum purpureum
Brachiaria himidicolaBrachiaria brizanthaPanicum maximum cv. Sempre verde
Brachiaria ruziziensisChloris gayanaPanicum maximum cv. Guiné
Brachiaria decumbensCynodon plectostachyusPanicum maximum cv. Colonião
Fortemente ondulados a 
montanhosos
Ondulados a fortemente 
onduladosPlanos a suavemente ondulados
Fonte: Alcântara et al. (1996).
 1.5. Profundidade efetiva dos solos 
Classificação dos solos segundo sua profundidade
Solo Profundidade (cm)
Raso Menor ou igual a 50cm
Pouco profundo Maior que 50cm e menor que 1 00 cm
Profundo Maior que 1 00cm e menor que 200cm
Muito Profundo Maior que 200cm
Fonte: IBGE, Senso 2000
 1.5. Profundidade efetiva dos solos 
Tolerância de algumas espécies forrageiras em relação à profundidade efetiva do solo
Neonotonia wightiiLeucaena leucocephala
Setaria spp.Brachiaria ruziziensis
Cynodon
plectostachyus
Brachiaria brizantha
Calopogonium
mucunoides
Pennisetum purpureum
Galaxia striataPanicum maximum cv. Tobiatã
Digitaria decumbensBrachiaria
decumbens
Panicum maximum cv. Sempre 
verde
Melinis minutifloraChloris gayanaPanicum maximum cv. Guiné
Brachiaria humidicolaHyparrhenia rufaPanicum maximum cv. Colonião
Rasos
Moderadamente rasos 
(Profundidade média)Profundos
Fonte: Alcântara et al. (1996).
 1.6. Classificação dos solos quanto à sua Drenagem 
a) Excessivamente drenado: água removida do solo muito rapidamente;
b) Fortemente drenado: água é removida rapidamente do solo (média e arenosa);
c) Acentuadamente drenado: água é removida rapidamente do solo (argilosa a média);
d) Bem drenado: água é removida do solo com facilidade, porém não rapidamente;
e) Moderadamente drenado: água é removida do solo um tanto lentamente;
f) Imperfeitamente drenado - água removida lentamente do solo;
g) Mal drenado: água é removida do perfil muito lentamente;
h) Muito mal drenado: lençol freático permanece próximo ou à superfície do solo.
Nível de tolerância Gramíneas tropicais Leguminosas tropicais
Brachiaria mutica Macroptilium lathyroides
Brachiaria arrecta Desmodium heterophyllum
Brachiaria humidicola Pueraria phaseoloides
Brachiaria.(híbrido cv. Tangola) Desmodium intortum
Bom Cynodon nlemfuensis
Paspalum plicatulum
Paspalum dilatatum
Digitaria decumbens
Setaria anceps
Pennisetum clandestinum Calopogonium mucunoides
Brachiaria dictioneura Centrosema pubescens
Moderado Brachiaria decumbens Macrotyloma axillare
Cynodon dactylon cv. Coastcross Desmodium uncinatum
Cynodon dactylon cv. Tifton 85 Stylosanthes guianensis
Cenchrus ciliares
Chloris gayana
Pennisetum purpureum cv. Pioneiro
Panicum maximum cv. Guiné
Brachiaria ruziziensis Macroptilium atropurpureum
Brachiaria brizantha Neonotonia wightii
Panicum maximum cv. Colonião, 
Tânzania e Mombaça Stylosanthes humilis
Baixo Pennisetum purpureum Lab lab purpureus
Melinis minutiflora Cajanus cajan
Cynodon spp. Leucaena leucocephala
Urochloa mosambicensis
Saccharum officinarum
Stylosanthes spp.
Adaptado: Alencar (2001), Alcântara (1996), Whiteman (1980).
 1.6. Drenagem 
Tolerância relativa de algumas espécies forrageiras ao encharcamento do solo
 1.7. Classificação dos solos quanto à sua Textura 
IBGE, Senso 2000.
a) Arenosa: classes texturais areia e areia franca;
b) Média: classes texturais ou parte delas contendo <35% de argila e > 15% de 
areia, excluídas as classes texturais areia e areia franca;
c) Argilosa: classes texturais ou parte delas que tenham de 35 a 60% de argila;
d) Muito argilosa: classe textural > 60% de argila; e
e) Siltosa: compreende parte de classes texturais que tenham > 50% de Silte; 
< 15% de areia e < 35% de argila.
• Mudança (relação) textural abrupta:
Aumento no conteúdo de argila dentro de uma pequena distância na zona de 
transição entre o horizonte A e o horizonte B.
 1.7. Textura do solo
Tolerância de algumas espécies em relação à textura do solo
Andropogon gayanus
Stylosanthes spp.
Digitaria decumbens
Melinis minutiflora
Setaria (Narok)
Setaria (Kazungula)
Brachiaria ruziziensis
Brachiaria brizanthaCalopogonium
mucunoides
Pennisetum
purpureum
Brachiaria decumbensPueraria
phaseoloidesNeonotonia wightii
Panicum maximum cv. 
Sempre verde
Galaxia striataBrachiaria humidicola
Panicum maximum cv. 
Guiné
Macroptilium
atropurpureum
Chloris gayana
Panicum maximum cv. 
Tobiatã
Neonotonia wightiiCynodon spp.
Panicum maximum cv. 
Colonião
Brachiaria humidicolaHyparrhenia rufa
ArenososTextura médiaArgilosos
Fonte: Alcântara et al. (1996).
 1.8. Classificação dos Solos Quanto à Composição Química 
IBGE, Senso 2000.
• Solos álicos: saturação por alumínio igual ou superior a 50%;
• Solos distróficos: saturação por bases inferiores a 50%;
• Solos eutróficos: saturação por bases igual ou superior a 50%;
Fertilidade do solo: um solo fértil não é, necessariamente, um solo produtivo.
 1.8. Fertilidade do solo 
Férteis Medianos Fracos
Panicum maximum cv. Colonião Hyparrhenia rufa Brachiaria decumbens
Panicum maximum cv. Tobiatã Brachiaria brizantha Brachiaria humidicola
Panicum maximum cv. Sempre verde Brachiaria ruziziensis Setaria spp.
Pennisetum purpureum Galaxia striata Digitaria decumbens
Cynodon spp. Panicum maximum cv.Guiné Melinis minutiflora
Chloris gayana Macroptilium 
atropurpureum
Neonotonia wightii Centrosema pubescens
Leucaena leucocephala Pueraria phaseoloides
Calopogonium mucunoides
Andropogon gayanus
Stylosanthes spp.
Exigência mínima ou tolerância das espécies em relação à fertilidade do solo 
Fonte: Alcântara et al. (1996).
 1.9. Classificação dos solos 
Classificação das Ordens de solos (Embrapa-Solos/1999).
1. ARGISSOLOS
2. CAMBISSOLOS
3. CHERNOSSOLOS
4. ESPODOSSOLOS
5. GLEISSOLOS
6. LATOSSOLOS
7. LUVISSOLOS
8. NEOSSOLOS
9. NITOSSOLOS
10. ORGANOSSOLOS
11. PLANOSSOLOS
12. PLINTOSSOLOS
13. VERTISSOLOS
a) Áreas sem uso de corretivos e fertilizantes:
Ex.: Brachiaria decunbens; B. humidicula; Andropogon gayanus; Stylosanthes guyanensis.
b) Áreas férteis ou corrigidas:
Ex.: Panicum maximum; Pennisetum purpureum; Cynodon sp; Leucaena leucocephala.
c) Áreas de baixadas, mal drenadas e úmidas:
Ex.: Brachiaria mutica; Brachiaria humidicola; Pueraria phaseoloides; Arachis pintoi.
d) Áreas acidentadas ou sujeitas a erosão:
Ex.: Cynodon sp., Paspalum sp.; Brachiaria decumbens; Brachiaria humidicola; Arachis pintoi.
e) Áreas com histórico ou propícias ao ataque de cigarrinhas:
Ex.: Andropogon gayanus cv. Planaltina, Brachiaria brizantha cv. Marandu; Cynodon sp.
f) Áreas sujeitas a secas prolongadas:
Ex.: Cenchrus ciliaris, Andropogon gayanus; Cynodon dactylon cv. Aridus; Cajanus cajan;
1. Escolha da espécie forrageira 
Monteiro (1994): As deficiências nutricionais limitam o estabelecimento e 
produção de forrageiras e estão associadas a acidez do solo, toxidez de Al, 
baixa disponibilidade de Ca e Mg, e deficiência generalizada de P. Outros 
nutrientes como o N, K, S e micronutrientes também podem limitar o 
estabelecimento de forrageiras.
EUCLIDES (1996): um dos principais problemas no estabelecimento de 
pastagens é a ausência ou uso inadequado de adubação. 
ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO (Terra)
2. Correção da fertilidade do solo
 Amostragem e análise química do solo (terra)
1ª Etapa: Subdividir a área em talhões ou 
glebas mais homogêneas possível,
no máximo de 10 ha/gleba. 
2. Análise química do solo
2ª Etapa: Antes da colheita da amostra 
de solo, remover a cobertura 
vegetal existente sobre o solo, sem 
retirar a M.O.S.
3ª Etapa: Coletar, no mínimo 15 amostras simples/ha, misturar bem 
todas as amostras de cada talhão ou gleba homogênea e formar 
uma amostra composta;
Prof.: 0-20 cm – Formação;
20-40 cm – Formação;
0-10 cm – Manutenção.
4ª Etapa: Identificação da amostras e encaminhamento para laboratório.
2. Análise química do solo
 Amostragem e análise química do solo (terra)
CALAGEM
• Eleva o pH do solo
• Afeta a disponibilidade de nutrientes
Libera Ca2+ e Mg2+ adsovidos nas cargas negativas da 
matéria orgânica, argilas e óxidos;
Libera P, Mo e S com o aumento de ions -OH
Diminui a disponibilidade de Cu, Zn e Mn e Bo pela 
formação de complexos com óxidos de Al e Fe.
BOHNEN(2000)
2. Correção da fertilidade do solo
 Interpretação e recomendação da calagem:
2. Correção da fertilidade do solo
a) Método Embrapa (1979);
RJ: NC = X – (Ca++ + Mg++) = t./ha de calc.; X (de 1 a 3 (f) = exig. cult.);
ou NC = Y x Al+++ = t./ha de calc. Y (de 1 a 3 (f) = cond. área e 
distribuição). 
MG: NC = (X – (Ca++ + Mg++) + (Y x Al+++ )) = t./ha de calc. (100% PRNT). 
Y (de 1 a 3 (f) = % argila). 1 = < 15% argila; 2 = 15-35% argila; 3 = > 35% argila)
b) Método Saturação por Bases – V% (IAC);
SP: NC = (V2 – V1) x T = t./ha de calc (100% PRNT). Obs: T (cmolc/dm-3)
100 ou PRNT ou 1000 ou (10*PRNT) Obs: T (mmolC/dm-3)
V2 = sat. bases indicada p/ cultura (Boletim 100 - IAC);
V1 = sat. bases do solo da área a ser cultivada;
T = CTC solo (T = S + H); S = Ca++ + Mg++ + K+ + Na+; H = H+ + Al+++
PRNT e época de aplicação do calcário.
PRNT do calcário
(%)
Época de aplicação
(Dias antes do plantio)
70 90
70 a 80 60
80 a 90 30
Fonte: Malavolta (1989).
2. Correção da fertilidade do solo
 Aplicação de calcário – superficial e à lanço;
Momento? Antes ou após a aração? Dific. Mecanização!
 Incorporação do calcário (aração, gradagem pesada ou leve);
2. Correção da fertilidade do solo
ADUBAÇÃO COM ENXOFRE
► Na formação: mediante aplicação de gesso
(Sub-produto da indústria de fertilizantes fosfatados)
► Para correção dos níveis de Ca em profundidade
●Gesso Agrícola (CaSO4) = 16% S
Doses comumente usadas
150 a 300 kg/ha (gesso)
► Culturas anuais: N.G. (kg/ha) = 50 x argila (%)
► Culturas perenes: N.G. (kg/ha) = 75 x argila (%)
2. Correção da fertilidade do solo
a) Adubação fosfatada:
► Grande importância no estabelecimento;
► Exigências da cultura (MARJ ou CFSMG ou IAC);
► Resultados da análise química do solo;
► Fontes: Fosfatos de rocha, parcialmente acidulados ou fontes solúveis 
(superfosfatos simples e triplo) 
► Momento: na semeadura/plantio ou cobertura? f=fonte;
► Forma: a lanço ou localizada (no sulco) f = fonte;
no sulco (ao lado e abaixo das sementes);
► Mecanizada ou manual? f=operacionalidade.
 Adubação para formação de pastagens
2. Correção da fertilidade do solo
 Adubação para formação de pastagens
b) Adubação Potássica:
► Grande importância no desenvolv./crescimento;
► Exigências da cultura (MARJ ou CFSMG ou IAC);
► Resultados da análise química do solo;
► Fontes: fontes solúveis (KCl; K2SO4);
► Momento: na semeadura/plantio ou cobertura?
► Forma: a lanço (junto à nitrogenada) ou localizada (no 
sulco);
no sulco (ao lado e abaixo das sementes);
► Mecanizada ou manual? f=operacionalidade.
2. Correção da fertilidade do solo
 Adubação para formação de pastagens
c) Adubação Nitrogenada:
► Grande importância no desenvolv./cresc.;
► Recomend. c/ curvas de resposta das cult. (MARJ ou CFSMG ou IAC);
► Fontes: fontes solúveis(Uréia, Sulfato de amônio; Nitrocálcio); 
► Momento: em cobertura (milho - 3 e 6 semanas; past. 30-40 dias);
► Forma: a lanço (junto à potássica);
► Mecanizada ou manual? f=operacionalidade.
2. Correção da fertilidade do solo
Quantidade de nitrogênio recomendada para adubação formação 
de pastagens
• 50 a 70 kg/ha para médias produções;
•70 a 100 kg/ha para altas produções;
•100 a 150 kg/ha para produções + elevadas.
2. Correção da fertilidade do solo
Fonte: VILELA, 1998.
 Adubação para formação de pastagens
d) Adubação com Micronutrientes
2. Correção da fertilidade do solo
► Boro
► Cobalto
► Cloro
► Cobre
► Ferro
► Manganês
► Molibdênio
► Zinco
Brasil Central: defic. de Zn e Cu;
RECOMENDAÇÃO GERAL DE MICRONUTRIENTES PARA 
FORRAGEIRAS
Adubo Kg/ha
Molibdato de sódio ou de
amônio
0,2 a 0,3
Borax Até 5
Sulfato de cobre 4 a 6
Sulfato de zinco 5 a 10
FTE BR-16 30 a 40
3. Práticas de conservação do solo
Baixa Média Alta
Panicum maximum cv. Colonião Neonotonia wightii Brachiaria decumbens
Panicum maximum cv. Tobiatã Macroptilium atropurpureum Brachiaria brizantha
Panicum maximum cv.Guiné Galáxia striata Brachiaria ruziziensis
Panicum maximum cv.Sempre verde Cynodon plectostachyus Brachiaria humidicola
Pennisetum purpureum Pueraria phaseoloides Melinis minutiflora
Hyparrhenia rufa Calopogonium mucunoides Digitaria decumbens
Chloris gayana Setaria spp. Cynodon plectostachyus
Leucaena leucocephala Andropogon gayanus
Stylosanthes spp.
Fonte: Alcântara et al. (1996).
Características das espécies forrageiras com relação à proteção contra erosão do solo
● Práticas recomendadas na formação de pastagens:
a) Preparo do solo com o mínimo revolvimento possível (plantio direto ou cultivo mínimo);
b) Operações de preparo (aração e gradagem) no início do período chuvoso;
c) Aração e gradagem em nível (marcação de curvas);
d) Preferência por máquinário que possa compactar menos o solo;
e) Uso de tração animal para preparo do solo em áreas muito declivosas; 
e) Plantio/semeadura em faixas e manual em áreas muito declivosas;
f) Respeitar a legislação ambiental quanto ao uso de áreas para formação de pastagens;
g) Evitar altas taxas de lotação em áreas menos produtivas.
3. Práticas de conservação do solo
Principais objetivos do preparo do solo (CAMPBELL, 1972):
Controlar as plantas invasoras;
Possibilitar o contato mais íntimo da semente com a água do 
solo (revolvimento do solo);
Permitir o desenvolvimento da radícula pelo fornecimento 
contínuo de água;
Romper camadas de impedimento (compactadas).
3. Preparo do solo
3. Preparo do solo (convencional)
Arado de discos 
ou aiveca?
Profundidades?
Grade pesada ou aradora
(maior rendimento)
Em que situações?
X
Escarificador (pé-de-pato)
ou subsolador?
Em que situações?
3. Preparo do solo
Grade leve ou niveladora
Quantas operações?
Quando – Momento?
HUMPHREYS (1969): densidade de semeadura para 
gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais de acordo com o 
valor cultural das sementes.
VALOR CULTURAL: quantidade de sementes puras 
viáveis existentes de uma determinada quantidade de 
sementes comerciais. Ou quantidade de sementes que 
podem germinar após plantio. 
VC% = %P x %G
100 
4. Escolha do material de propagação
PROPAGAÇÃO POR SEMENTES:
Escolha da semente: em função do Valor Cultural (VC)
VC = % GERMINAÇÃO X % PUREZA
100
Ex.: Saco de Semente de 20 kg Braquiaria decumbens
50% Pureza 10 kg palha, solo, outros
10 kg sementes 
80% Germinação 
VC = 80 X 50 = 40
100
4. Escolha do material de propagação
Parâmetros avaliados em Sementes Comerciais: 
4. Escolha do material de propagação
● Pureza (P) - %;
● Germinação (G) - %;
● Valor Cultural (VC) - %;
● Tetrazólio (T) - % (jun./2002 – IN n.40 MAPA) ;
Embalagens:
● Gramíneas: 20 kg;
● Leguminosas: 5, 10 e 20 kg.
Número de sementes/grama e recomendações para plantio (Kg/ha), 
de sementes puras viáveis (SPV) para algumas 
forrageiras tropicais. 
Forrageira Sementes/g Taxa de semeadura(Kg/ha de SPV)
Andropodon gayanus 360 2,5
Brachiaria brizantha 150 2,8
Brachiaria decumbens 200 1,8
Brachiaria humidicola 270 2,5
Brachiaria ruziziensis 230 2,0
Panicum guenoarum 300 1,5
Paspalum notatum Pensacola 610 1,5
Panicum maximum Tanzânia 960 1,6
Panicum maximum Tobiatã 680 2,5
Panicum maximum Comum 780 1,6
Panicum maximum 1900 1,2
Setaria anceps Kazungula 1490 1,2
Fonte: Souza (1993).
4. Escolha do material de propagação
Condições IDEAIS
- Plantio/semeadura em época normal, início das chuvas;
- Solo analisado e corrigido;
- Solo bem preparado;
- Reposição de nutrientes;
- Equipamentos em boas condições;
- Compactação da semente;
- Plantio/semeadura solteiro.
Condições ADVERSAS
- Plantio/semeadura aéreo;
- Plantio/semeadura tardio ou no pó (sem previsão de chuva);
- Terreno com grande declividade;
- Pouco preparo do solo;
- Plantio/semeadura a lanço sem incorporação;
- Equipamentos em más condições.
4. Escolha do material de propagação
Índice de Plantio = 240/40
8 kg/ha de semente B. decumbens
Índices de Plantio
1 cm340/VC240/VC180/VCP. maximum
1 cm480/VC320/VC240/VCAndropogon sp.
2 cm480/VC320/VC240/VCBrachiaria sp.
ÍndiceÍndiceÍndiceÍndiceSementes
Profundidade 
Plantio
Condições 
Adversas
Condições 
Médias
Condições 
Ideais
4. Escolha do material de propagação
CUIDADOS ESPECIAIS COM AS SEMENTES:
TRANSPORTE: proteger da umidade e do calor 
excessivo;
ARMAZENAMENTO: local seco, fresco e ventilado, 
sobre estrados de madeira e afastado das paredes, a fim de 
não absorver umidade do piso e paredes. Cuidados com 
roedores.
4. Escolha do material de propagação
 Formação de pastagens com preparo total da área;
 Formação da pastagens com preparo parcial da área;
 Formação da pastagens em semeadura ou plantio 
direto;
 FORMAS DE ESTABELECIMENTO:
5. Métodos de Formação (Plantio/Semeadura)
 Formação da pastagens com culturas acompanhantes.
 TIPOS DE SEMEADURA
 Semeadura a lanço 
 Semeadura no sulco
 Semeadura no sulco
(plantio direto) 
5. Métodos de Formação (Semeadura)
MÉTODOS DE SEMEADURA
À LANÇO
• Grande capacidade operacional;
• Muito dependente das condições ambientais;
• Utilização de grande quantidade de sementes;
• Menor contato da semente com o solo;
• Estabelecimento mais lento.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
SULCOS
• Permite maior uniformidade de semeadura;
• Maior contato semente com o solo;
• Distribuição da semente, adubo, cobertura e compactação 
na mesma operação;
• Bom estabelecimento também em plantio direto; 
• Requer boa regulagem e precisão das máquinas utilizadas.
MÉTODOS DE SEMEADURA
5. Métodos de Formação (Semeadura)
 Para incorporação das sementes, após a 
semeadura a lanço, deve-se passar o rolo 
compactador ou grade niveladora fechada, 
variando conforme o solo;
5. Métodos de Formação (Semeadura)
Na semeadura aérea, que é um plantio de 
risco, recomenda-se aumento de 50 a 80% 
na quantidade de sementes.
SISTEMAS DE CULTIVO:
 Sistema de cultivo convencional: uma aração e gradagens, seguidas
de semeadura a lanço e rolo compactador ou gradagem ou seguidas de 
semeadura no sulco (plantadeira/adubadeira);
Sistema de cultivo mínimo: uma gradagem ou escarificação, seguida
de semeadura a lanço e rolo compactador ou seguidas de semeadura no 
sulco (plantadeira/adubadeira);;
 Sistema de cultivo direto (plantio direto): semeadura direta por meio 
de uma semeadora sem sulcador apenas com disco de corte.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
CULTURAS ACOMPANHANTES
OBJETIVOS
• Redução dos investimentos de formação;
• Efeito residual dos fertilizantes;• Crédito agrícola da cultura anual.
CUIDADOS
• Profundidade e densidade de semeadura da cultura anual;
• Espaçamento entre linhas das culturas anuais.
Quanto maior o espaçamento da cultura acompanhante, 
melhor as condições de estabelecimento da planta forrageira 
(CORSI, 1984).
5. Métodos de Formação (Semeadura)
OCORRÊNCIAS QUE PODEM COMPROMETER O PLANTIO:
 Semeadura em profundidade maior que a recomendada;
 Semeadura retardada em relação ao preparo do solo (a lanço);
 Falta do contato das sementes com o solo (compactação);
 Plantio em solo com alta umidade, seguido de longo período de sol;
 Ataques de insetos (lagartas, gafanhotos, cupins e formigas);
 Ataques de aves e roedores;
 Uso de sementes não certificadas (% Germinação; % Pureza e Valor
Cultural (%)).
5. Métodos de Formação (Semeadura)
Observações Importantes:
 Momento ideal da semeadura: início da estação das chuvas;
Verificar com antecedência as condições e regulagens das
máquinas que serão utilizadas no plantio;
Evitar misturar sementes com adubos nitrogenados e 
potássicos (prejudicam a viabiliadade das sementes);
 IMPORTANTE: A profundidade recomendada para o plantio 
é de aproximadamente 5 vezes o diâmetro da semente. 
Normalmente de 1 a 2 cm de profundidade.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
PROPAGAÇÃO POR MUDAS:
5. Métodos de Formação (Plantio)
 Por estolões, colmos, rizomas e touceiras: cynodon sp. e capim-elefante; 
 Mudas retiradas de plantas inteiras com 3 a 12 meses (Rodrigues et al., 2000);
 Sulcos de 10 cm de prof. e 0,5 a 1,0 m espaçam. (Gomide, 1990). 
 Cynodon sp. (Tifton-85; Coastcross, Florakirk, Estrelas, etc.)
 1 ha de mudas para formar 10 ha pastagem. 
 Linhas: de 0,5 a 1 m e 6-7 cm prof., enter. 2/3 do estolão e 1/3 para fora. 
 lanço: 4-5 t. mudas/ha;
 sulco: 2,5 t./ha;
 covas: 3 t./ha; 
 Mudas de até 100 dias de rebrota;
 Livres de pragas, doenças e plantas invasoras;
 Plantar as mudas no mesmo dia em que foram colhidas;
 Tempo para formação: 90 a 120 dias.
Preparo do solo, calagem, adubação de formação = semeio
PROPAGAÇÃO POR MUDAS:
5. Métodos de Formação (Plantio)
 Pennisetum purpureum (capim-elefante)
 Mudas > 100 dias (gemas laterais s/brotações);
 Livres de pragas, doenças e plantas invasoras;
 5-6 t. mudas/ha;
 1 ha de mudas para formar 10 ha pastagem;
 Sulcos de 10 – 15 cm; 
 Plantio no sistema pé com ponta;
 Cortar toletes no sulco com 4 – 5 gemas (25 – 30 cm);
 Espaçamento: 0,5 m (pastejo) – 1,0 m (capineira);
 Enterrar toda a muda;
 Plantar as mudas no mesmo dia em que foram colhidas;
 Tempo para formação: 60 - 100 dias;
 1º pastejo: 1,70-1,80 m.
6. Controle de plantas invasoras
Químico (com uso de herbicidas) = eficiente, com relação
benefício/custo favorável;
- Pré-emergentes: f (banco de sementes e cultura existente);
- Pós-emergentes: f (área coberta pela invasora).
 Em pastagens recém formadas a aplicação do herbicida deve ser 
realizada cerca de 30 a 45 dias após a semeadura. Nessa aplicação, 
utiliza-se de uma baixa dosagem de herbicida (Ex. 2,4-D: em torno de 1,5 
a 2,0 litros/ha), o que se torna altamente vantajoso;
Produtos: 2,4-D, Diuron, dentre outros.
7. Controle de Insetos
 Pragas com maior destaque durante a formação de 
pastagens: lagartas, cupins subterrâneos e formigas;
 Quando o nível de infestação for significativo: uso 
de inseticidas específicos para controle.
8. Utilização da pastagem
 Após formação adequada, a utilização da pastagem (pastejo) 
ocorre após 90-120 dias da semeadura ou plantio;
 Caso a forrageira não esteja bem estabelecida, deixar sementear
primeiro, para uso posterior sob pastejo;
 O primeiro pastejo deve ser feito com poucos animais e menos
pesados; 
Realizar adubações de cobertura para perenidade da pastagem.
CAUSAS DE INSUCESSOS DO ESTABELECIMENTO
• Espécie forrageira inadequada;
• Má adaptação edafoclimática da forrageira;
• Preparo inadequado do solo; 
• Método de semeadura inadequado;
• Profundidade de plantio/semeadura;
• Vigor e valor cultural das sementes;
• Equipamentos para semeadura;
• Mudas imaturas e mal conservadas;
• Época do plantio/semeadura;
• Pragas e plantas invasoras (daninhas).
Estimativa dos custos de produção de algumas culturas.
R$/t.MS
762,4847,51.322,31.366,1858,5905,5R$/ha
t.MS/ha
23,022,022,530,033,033,0% MS
90,0150,0210,070,055,040,0t.MV/ha
BraquiarãoTanzâniaElefanteCanaSorgoMilhoForrageira
Fonte: Scott Consultoria (2009) 
MV – Matéria Verde MS – Matéria Seca t. – Toneladas
R$/t.MS
762,4847,51.322,31.366,1858,5905,5R$/ha
20,733,047,521,018,213,2t.MS/ha
23,022,022,530,033,033,0% MS
90,0150,0210,070,055,040,0t.MO/ha
BraquiarãoTanzâniaElefanteCanaSorgoMilhoForrageira
Estimativa dos custos de produção de algumas culturas.
Fonte: Scott Consultoria (2009) 
MV – Matéria Verde MS – Matéria Seca t. – Toneladas
36,825,728,065,151,768,6R$/t.MS
762,4847,51.322,31.366,1858,5905,5R$/ha
20,733,047,521,018,213,2t.MS/ha
23,022,022,530,033,033,0% MS
90,0150,0210,070,055,040,0t.MO/ha
BraquiarãoTanzâniaElefanteCanaSorgoMilhoForrageira
Estimativa dos custos de produção de algumas culturas.
Fonte: Scott Consultoria (2009) 
MV – Matéria Verde MS – Matéria Seca t. – Toneladas

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