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TRABALHO QUIMICA

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https://www.researchgate.net/profile/Eliezer_Barreiro/publication/238146041_Substncias_enantiomericamente_puras_(SEP)_a_questo_dos_frmacos_quirais/links/0deec52f55d39a06df000000.pdf
QUIRALIDADE MOLECULAR E ATIVIDADE
BIOLÓGICA: TALIDOMIDA , UM PONTO DE PARTIDA
Considerou-se durante muito tempo que numa mistura racêmica
biologicamente ativa, um dos enantiômeros seria responsável
pela ação (eutômero) e o outro inativo (distômero). Foi
preciso que ocorresse a tragédia da talidomida (Figura 7 ) para
que o assunto fosse reavaliado. Em 1961, o desastre ocorrido
com a comercialização deste fármaco como mistura racêmica,
mostrou, de forma dramática, os perigos desta concepção. Mais
tarde evidenciou-se que o isômero (R) da talidomida tem propriedades
sedativas e hipnóticas, enquanto que o isômero (S)
possui adicionalmente propriedades teratogênicas (Figura 7)14
.
O uso da talidomida na forma racêmica, por gestantes, resultou
no nascimento de 12.000 crianças deformadas, fora os natimortos.
No Brasil até hoje o problema existe, pois não há um
controle efetivo da produção de talidomida, que ainda é muito
utilizada no tratamento da hanseníase. Recentemente foi evidenciado
que ambos isômeros da talidomida podem apresentar
propriedades teratogênicas, em função de epimerizacão ‘in
vivo” do centro quiral15
O episódio da talidomida promoveu um grande desenvolvimento
nos estudos relacionando propriedades farmacocinéticas,
farmacodinâmicas, toxicocinéticas e toxicodinâmicas com a
quiralidade e como consequência, um grande conjunto de informações
neste domínio é disponível, embora para muitos
medicamentos de uso corrente em clínica, nenhum estudo com
os enantiômeros isolados tenha sido relatado. Atualmente, entre
os 100 medicamentos mais vendidos no mundo, 20 são
quirais e comercializados em suas formas enantiomericamente
puras, enquanto que outros 17 de estrutura quiral são comercializados
como mistura racêmica15.
FÁRMACOS QUIRAIS: UMA TENDÊNCIA DO
MERCADO
A história da química orgânica mostra que em meados do
século passado sua principal motivação foi o estudo de produtos
naturais, em especial das plantas que eram usadas na terapêutica
de então16. Até o início do século XIX os principais
alcalóides presentes nestas plantas já haviam sido isolados sob
forma pura (Tabela 4). Data desta época o início da química
farmacêutica ou química medicinal, quando o p-aminobenzoato
foi sintetizado e introduzido em terapêutica como anestésico
local em substituição à cocaína.
Com o desenvolvimento da química farmacêutica, devido
aos avanços da química orgânica sintética, da enzimologia,
da farmacologia, dentre outras disciplinas, estabeleceu-se a
concepção de que a atividade biológica de uma determinada
substância, natural ou não, se devia a sua estrutura molecular.
A partir de substâncias biologicamente ativas usadas como
protótipo, em grande parte produtos de origem natural, estudos da relação entre estrutura química e atividade
farmacológica permitiram que se descobrissem novas moléculas
que guardavam a sub-unidade estrutural responsável pela
atividade biológica. O desenvolvimento desta estratégia conduziu
ao planejamento e desenvolvimento de novas substâncias
bioativas17. Como resultado desta tendência, as substâncias
de natureza sintética passam a predominar no arsenal
terapêutico em substituição aos produtos naturais, constituindo-
se hoje em dia em cerca de 75% do seu total. Exceção
feita aos fármacos semi-sintéticos, produzidos a partir de
matérias-primas naturais (antibióticos18, hormônios esteroidais19,
glicosídeos cardíacos20), a maioria entre os demais
fármacos foram produzidos, estudados e licenciados para a
venda em suas formas racêmicas21, visto que os métodos de
Síntese Assimétrica disponíveis até então não eram muito
eficientes e os custos para a resolução de racematos eram altos
e oneravam substancialmente a produção industrial. Assim,
durante décadas, a questão da quiralidade e conseqüentemente
A troca para uma tecnologia quiral oferece várias vantagens
para a indústria farmacêutica, como resumido na tabela 8. As
únicas limitações à sua implantação são os custos de alguns
procedimentos utilizados em síntese assimétrica e a não disponibilidade,
em quantidades e preços adequados, de matériasprimas
quirais de fontes vegetais.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1080/1/QUIRALIDADE-E-ATIVIDADE-BIOLOGICA/Paacutegina1.html
QUIRALIDADE E ATIVIDADE BIOLÓGICA
Redação Mundo Vestibular
Existe nas farmácias da sua cidade uma série de substâncias, utilizadas como fármacos, que apresentam em sua estrutura um carbono assimétrico. A supressão da quiralidade nesses fármacos leva ao desaparecimento da atividade biológica. Por outro lado, a inversão da orientação dos grupamentos no centro assimétrico pode levar a uma modificação importante da atividade biológica.
Por exemplo, a talidomida é um sedativo leve e pode ser utilizado no tratamento de náuseas, muito comum no período inicial da gravidez. Quando foi lançado era considerado seguro para o uso de gravidez, sendo administrado como uma mistura racêmica, ou seja, uma mistura composta pelos seus dois enantiômeros, em partes iguais.
Entretanto, uma coisa que não se sabia na época é que um dos enantiômeros apresentava uma atividade teratogênica (do grego terás = monstro, gene = origem), ou seja, levava à má formação congênita, afetando principalmente o desenvolvimento normal dos braços e pernas do bebê. O uso indiscriminado desse fármaco levou ao nascimento de milhares de pessoas com gravíssimos defeitos físicos.
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Esse é um exemplo clássico de um efeito nocivo grave causado pelo enantiômero de um fármaco comercial. Esse lamentável acontecimento despertou a atenção da comunidade científica e das autoridades farmacêuticas sobre a importância de um centro assimétrico na atividade farmacológica.
Outro exemplo é o aspartame, adoçante artificial sintético, com uso largamente difundido no Brasil e no mundo. Um dos estereoisômeros é doce, enquanto o outro é amargo.
Como podemos explicar esses fatos?
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Um fármaco pode exercer a sua atividade no interior do nosso corpo (biofase) de várias formas. Uma dessas formas é através da interação com estruturas chamadas receptores, que são proteínas de elevado grau de organização espacial, que se encontram na membrana da célula.
Esses receptores agem como pequenos interruptores de grande seletividade. Uma vez ligados, eles podem desencadear uma série de reações intracelulares para dar origem a um efeito biológico. Um fármaco também pode interagir com uma enzima, que é uma proteína de elevado nível de organização. 
Se essas estruturas têm quiralidade, podemos sugerir que, para haver interação entre elas, o fármaco deve ter arranjo espacial de sua estrutura muito bem definido. Esse arranjo deve coincidir com aquele da estrutura com a qual irá reagir.
Qualquer mudança de orientação espacial do carbono assimétrico leva, na quase totalidade dos casos, a uma alteração no meio biológico.
Logo, podemos concluir que fármacos quirais necessitam de cuidados especiais por parte das autoridades farmacêuticas, no sentido de garantir que somente aquele esterioisômero responsável pela atividade seja vendido. 
Entretanto, devido aos métodos que são utilizados na sua fabricação, o custo final desse tipo de medicamentopara o consumo ainda é elevado. Entretanto, devido aos métodos que são utilizados na sua fabricação, o custo final desse tipo medicamento para o consumo ainda é elevado. 
Entretanto, devido às experiências legais, esse custo deve cair ao longo do tempo, principalmente se levarmos em consideração que o constante aprimoramento da pesquisa em síntese orgânica deve levar ao desenvolvimento de novos, mais baratos e mais eficientes métodos de fabricação. 
http://www.saudeemmovimento.com.br/revista/artigos/cienciasfarmaceuticas/v1n1a10.pdf ESSE ARTIGO É INTERESSANTE, MAS MUITO ANTIGO. RESUMO – A identificação de fármacos com atividades biológicas, tais como, anorexígenos,
epiléticos, analgésicos, ansiolíticos foram estudado quanto: a fórmula estrutural,estereoquímica, princípio ativo e contra indicações.
http://www.webartigos.com/artigos/a-quiralidade-nos-farmacos/67828/
INTRODUÇÃO
A quiralidade foi descoberta por um químico Francês chamado de Louis Pasteur, que se interessava por estudos de cristalografia. Ele começou trabalhando com sais cristalizados do ácido tartárico provenientes do vinho. Ao recristalizar uma solução concentrada de tartarato de amônio e sódio fez uma descoberta surpreendente, pois percebeu que houve precipitação de dois tipos de diferentes cristais. 
Pasteur observou que uma parte dos cristais era destro e a outra parte era sinistro, esses cristais também eram a imagem especular um do outro. Nas soluções preparadas uma rotacionava a luz polarizada num sentido e a outra em sentido contrário, e que a mistura com iguais quantidades dos diferentes cristais era inativa sob luz polarizada. 
A existência de pares enantiômeros levou o pesquisador à idéia de assimetria em toda a natureza, já que o ácido tartárico apresentou pares capazes de rotacionar a luz polarizada para lados opostos.
A partir desse conceito surgiu a pesquisa mais detalhada sobre quiralidade.
É chamado de substância quiral aquela que apresenta o átomo de carbono ligado a quatro ligantes diferentes e esse carbono sempre será saturado.
No caso de moléculas com apenas um centro quiral, a mudança de posição dos ligantes levará a um enantiômero.
Torna-se claro que o conceito de quiralidade refere-se a uma propriedade espacial dos objetos e moléculas. 
Como se pode ver pela figura, as mãos são a imagem no espelho uma da outra, no entanto não são sobreponíveis. São chamadas de um par de enantiômeros.
Fonte:http://divulgarciencia.com/categoria/biologia-molecular/page/2/
No século xx ocorreu à polêmica história da talidomida, esse fármaco é um composto quiral onde uns dos seus enantiômeros apresentam efeitos sedativos. Enquanto o outro está relacionado a problemas teratogênicos, que desencadeia a má formação dos fetos. 
Dados estatísticos revelam que 1000 crianças foram afetadas e 40% dessas vieram a óbito devido ao uso indiscriminado da talidomida.
Fonte: http://cursoseaulas.blogspot.com/2009/05/lista-de-exercicios-de-vestibular-de_30.html
Nem todos os fármacos quirais irão apresentar graves problemas adversos. É preciso que haja uma conscientização através de análises sobre a eficiência, os efeitos tóxicos, com o objetivo de assegurar que apenas aquele estereoisômero responsável pela atividade seja comercializado.
Há fármacos que podem ser comercializados na forma de racematos por apresentar a capacidade de em solução sofrer uma inversão quiral, unidirecional, envolvendo a conversão do isômero inativo R (-) ao seu enantiômero farmacologicamente ativo S (+). Na figura abaixo temos um exemplo típico desta transformação, empregando o ibuprofeno. 
Fonte: http://www.quiprocura.net/aspirina1.htm
Na química a maioria dos exemplos de quiralidade vem da natureza, sendo essa a principal fornecedora de matéria prima na formação de novos fármacos. Aminoácidos, açúcares, proteínas entre outros, possuem formas em geral enantiomericamente puras, onde encontra-se em uma molécula apenas um dos enantiômeros.
Um caso interessante é o limoneno que apresenta um centro quiral. Um dos enantiômeros, (S)-limoneno é responsável pelo cheiro característico do limão; o outro, (R)-limoneno, por sua vez, é responsável pelo cheiro da laranja.
Fonte:http://educacao.uol.com.br/quimica/isomeria.jht
Segundo McMurry 2005, a quiralidade pode afetar drasticamente as propriedades biológicas de uma molécula, um exemplo típico é o que ocorre em vários remédios, como a Fluoxetina, uma medicação muito prescrita vendida nas farmácias com o nome de Prozac. A mistura racêmica de Fluoxetina é um antidepressivo extraordinário mais não tem atividade contra a enxaqueca. O enantiomero s funciona muito bem no combate a enxaqueca.
Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl
Os fármacos que apresentam quiralidade necessitam de cuidados especiais por parte das legislações brasileiras e mundiais, com o intuito de garantir que o mesmo apresente somente o estereoisômero responsável pela atividade farmacológica. 
A figura abaixo nos dá exemplos de fármacos quirais. 
A seleção desses fármacos a fim de diminuir os efeitos adversos tende a elevar o preço do mesmo para o consumidor.
Entretanto com o passar do tempo, o desenvolvimento e aprimoramento de novas técnicas estima-se que o preço desses fármacos venha a diminuir.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um artigo que foi elaborado a partir de revisões de literatura baseados em outros artigos, livros e conhecimentos obtidos em sala de aula.
CONCLUSÃO 
Pode-se concluir que a partir da descoberta da quiralidade, tornou possível saber que o fármaco quiral apresenta um carbono central ligado a quatro átomos diferentes, possuem estrutura assimétrica e moléculas que são enantiômeros. Sendo que se faz necessário saber qual o efeito que cada um dos enantiômeros produz para que não venha a ocorrer efeito infra terapêutico devido à baixa dosagem, ou efeitos indesejáveis no paciente. 
Tornam-se necessários métodos químicos que fazem o controle do centro quiral enquanto a droga está sendo formulada, pois qualquer modificação na orientação dos substituintes ao redor do centro assimétrico muda o efeito biológico do medicamento no nosso corpo.
É importante ressaltar que Louis Pasteur foi um grande contribuinte para a descoberta da quiralidade. 
A partir da inclusão dos estudos de moléculas racêmicas em fármacos, o mundo dos medicamentos teve um grande avanço para o desenvolvimento de novos fármacos, com maior capacidade de efeito farmacológico e menores riscos de Reações adversas.
Revisado por Editor do Webartigos.com
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Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-quiralidade-nos-farmacos/67828/#ixzz4M23osm7Y

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