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PENAL 02

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Plano de Aula: TEORIA GERAL DA PROVA II 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
TEORIA GERAL DA PROVA II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
Provas em espécie 
Objetivos 
Após o estudo dos conceitos gerais que norteiam a utilização da prova, nesta semana 
passa-se ao estudo dos meios de prova. O aluno deverá compreender e distinguir os 
meios indicados no CPP e em outras leis, principalmente a) o interrogatório e sua 
natureza jurídica ; a constitucionalidade do interrogatório por videoconferência; b) 
compreender o procedimento das perícias como instrumento de solução da lide; c) a 
validade, legitimidade e procedimento utilizado para colheita da prova testemunhal bem 
como a necessidade de eventuais acareações. 
Estrutura do Conteúdo 
Meios de Prova 2.1 O interrogatório. O direito ao silêncio. A chamada de co-réu. 
Confissão. 2.2 Prova Pericial. O exame do corpo do delito. Conceito. Exame de corpo 
de delito direto e indireto. Laudo complementar. Peritos oficiais e peritos particulares. 
Exames grafotécnicos. 2.3 Declarações do Ofendido. Valor probatório. Acareação. 
Prova documental. 2.4 Prova Testemunhal. Características. Dever de depor. Isenção e 
proibição. Número legal (nos procedimentos ordinário, sumário, sumaríssimo, júri). 
Sistema de inquirição. Reconhecimento de pessoa e de coisa. Reconhecimento judicial e 
extrajudicial. 
Aplicação Prática Teórica 
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própr ia estabelecimento 
onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de 
programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de 
entrada no valor de R$100,00 no estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria, 
efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O 
Ministério Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi -lo na AIJ, 
já que trata-se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta-se: Pode o magistrado obrigar o 
Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do CP? A prova produzida em juízo 
nesse caso seria considerada válida? 
Exercício Suplementar 
 
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que: 
 
a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que 
tenham desaparecidos os vestígios do crime; 
b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do 
Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto; 
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a 
mantenham ou modifiquem; 
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, 
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, 
não deverão prestar compromisso legal; 
e) Todas as afirmativas estão incorretas.

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