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Plano de Aula: PROCEDIMENTOS III 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
PROCEDIMENTOS III 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
Procedimentos especiais dos crimes contra a honra, dos crimes praticados por 
funcionários públicos e da Lei nº 11.343/06 
Objetivos 
O aluno deverá identificar quais os procedimentos a serem utilizados nos crimes contra 
a honra, nos crimes praticados por funcionário público e nos delitos envolvendo 
entorpecentes. 
Estrutura do Conteúdo 
Procedimento dos crimes contra a honra . Aplicação subsidiária (incidência da lei 
9099/95); possibilidade do pedido de explicações em juízo; Exceção da Verdade e de 
Notoriedade do Fato; Procedimento dos crimes praticados por funcionário 
público . Aplicabilidade ou não da Súmula 330, STJ; Procedimento da Lei 11.343/06 
(Lei de Drogas). 
Aplicação Prática Teórica 
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio de Janeiro, está 
respondendo a processo criminal como incurso nas penas do art. 33 da lei 
11.343/06 pois, em tese, seria o responsável pela distribuição de cocaína em 
um conhecido bar em Copacabana. Realizada a AIJ, na forma do art. 56 do 
mesmo diploma legal, em sede de alegações finais a defesa pugnou pela 
nulidade do feito, uma vez que o perito que havia subscrito o laudo definitivo de 
constatação da substância entorpecente também havia funcionado na 
elaboração do laudo prévio. Pergunta-se: Assiste razão a defesa de Juninho 
Boca? 
Exercício Suplementar 
 
1-Sobre os crimes da Lei de Drogas (Lei 11.343/06), assinale a opção 
INCORRETA: 
 
A) aplica-se, subsidiariamente, as disposições do CPP e da LEP 
B) em caso de crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá 
prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser encaminhado ao Juizado 
Especial Criminal 
C) É vedada a transação penal para aquele que oferece droga, eventualmente 
e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos 
consumirem. 
D) O inquérito policial, no caso de crime de tráfico de drogas, será concluído no 
prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando estiver 
solto. 
E) Todas as alternativas estão incorretas. 
2- Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, 
caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput da Lei 
nº 11.343/2006), em concurso material. Quando da realização da audiência de 
instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o réu fosse 
interrogado após a oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, como 
determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada 
pela Lei nº 11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa. O juiz singular 
indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que a norma aplicável 
à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual prevê, em seu Art. 57, que o réu 
deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse caso, 
A) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo 
com o Código de Processo Penal, é o último ato a ser realizado. 
B) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da 
especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais 
instauradas para a persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas. 
C) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, 
devendo ser automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de 
procedimento incorreto. 
D) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento 
adotado, não há uma ordem a ser seguida em relação ao momento da 
realização do interrogatório do acusado. 
E) o juiz não agiu corretamente, pois indeferiu a inversão da ordem do 
interrogatório sem a manifestação do membro do Ministério do Público.

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