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Instalações e ambiência Carlos Elysio Moreira da Fonseca • Importância – Ambiência X bem estar – Estresse térmico fator limitante – Tropicais e subtropicais – Crescimento, PL e reprodução prejudicados – Raças • Origem • Animal em estresse • Necessários ajustes (naturais ou artificiais) em seu comportamento e/ou fisiologia, • Facilitar a expressão de seu fenótipo e fazer frente aos aspectos anti- homeostáticos do ambiente. • Agente estressor • Fator individual, natural ou artificial, endógeno ou exógeno, que contribui, direta ou indiretamente, para o estresse do indivíduo (Giesecke, 1985) Estresse causado pelo calor • Demanda gerada pelo ambiente para a dissipação de calor • Ajuste interno homeostase • Variações térmicas • Adaptação ao ambiente térmico Índices de estresse térmico • Fatores de estresse em climas quentes – Altas temp. – Radiação solar • Direta e indireta – Umidade – Velocidade do vento Elementos climáticos e sua influência nos animais http://www.farmpoint.com.br/ Raslan, 2007 • Ìndice de temperatura e umidade – ITU • ITU = TBS + 0,36 TBU + 41,5 • ITU > 72 PL • Temperatura do globo negro (TGN) – Radiação x temp. do ar x velocidade do vento – Zoa-Mboe et al. (1989), – Tgn média de 37°C x 29,2 °C, das 8 às 18 hs – 9,2 % PL • Temperatura efetiva – TE • TE = 0,24 TBS + 0,76 TGN • Índice de temperatura do globo e umidade - ITGU • ITGU = TGN + 0,36 x TPO – 330,08 – TGN em TPO e k k = oC + 273 • ITGU – Até 74 Situação de conforto – 74 a 78 situação de alerta – 79 a 84 situação de perigo – > 84 emergência Índice de temperatura e umidade – ITU ITU = 0,72 (TBU + TBS) + 40,6 até 70 confortável 75 a 78 estresse > 78 extremo estresse Animais são incapazes de manter temperatura normal Termo-regulação fisiológica • A habilidade de regulação de temperatura é uma adaptação evolucionária que permite a homeotermia apesar da variação na temperatura ambiente. • A temperatura pode ser usada como sinal do controle dos processos fisiológicos Respostas ao estresse térmico • Taxa respiratória (TR) • Ofegação • Baba • Sudação • consumo de alimento e PL Temperatura retal • Indicador do balanço térmico • 1 oC suficiente para prod. • Diferenças entre raças em sua habilidade em regular a temperatura retal • Cezar et al. (2004) – Dorper x Santa Inês x ½ D ½ SI – Raça, sexo e turno Ovelhas no verão Sem sombra 125 mov/min Com sombra 80mov/min • TR em ovinos e caprinos 25 a 30 mov/min • Pode chegar até 300 mov/min TR (mov/min) Estresse 40 – 60 Baixo 60 – 80 Médio 80 - 120 Alto > 200 Severo • Velocidade do ar é um dos fatores importantes que influenciam a transferência evaporativa de calor. • veloc ar x temp corporal Comportamento termo-regulatório • Ruminantes domésticos são principalmente diurnos em seus hábitos, sendo ativos durante o dia e descansando a noite. • Durante estações quentes evitam se locomover durante o dia e pastejam durante a noite. • Procuram sombra e se não disponível mudam a postura para a posição vertical em relação ao sol. Temperaturas críticas ambientais (HAFEZ, 1973) • Temperaturas críticas ambientais zona de conforto térmico: • • ANIMAL TCI (temp crit infe) TCS (temp crit sup) ZCT (conforto) AUTORES Cordeiros recém 6 oC 34 oC 25 a 30 oC Baêta e Souza (1997) Ovinos adultos - 20 oC 35 oC 15 a 30 oC Baêta e Souza (1997) Ovinos lanados 12 cm de lã - 4 oC 34 oC Slee (1987) Ovinos lanados 20 a 30 cm de lã Até -20 oC 34 oC Slee (1987) Caprinos adultos - 20 oC 34 oC 20 a 30 oC Baêta e Souza (1997) Temperaturas críticas inferiores e superiores e zona de conforto térmico para ovinos e caprinos (Adaptado de Borges et al.. 2007) Características construtivas: – Eqüidistante dos piquetes; – Evitar construções próximo à encostas; – Instalações no sentido ???? Leste-Oeste ou ligeiramente deslocado dentro dessa orientação (12 a 20o) CURTIS (1981); Pode ser Norte-Sul: comum quando o piso é cama ou solo batido → geralmente emprega-se beirais largos, pé direito maior e manejo de cortinas; – Tipo de material empregado na construção. Telhados e Coberturas: –Diminui 50% da radiação incidente – Beiral (Utilização) – Pé-direito (3,5-4,5m.) – Lanternim – Exaustores Eólicos – Materiais Alternativos –Aspersão de Água Tipos de lanternins e exaustão Exaustores aeólicos Piso • Terra batida • Cama • Ripado suspenso • Referências de área (m2/cabeça) para dimensionamento de instalações Souza, 2007 www.farmpoint.com.br/?noticiaID=36183&actA=7&areaID=1&secaoID=4 Cercas • Dimensionamento: → Altura: 0,90 metros a 1,20 metros, com o número de fios de arame variando entre 6- 8. → Balancins: distanciamento de 2 metros entre eles. • Cercas elétricas • Exemplo: Distância entre o 1o. fio e o solo – 10 cm Distância entre o 2o. fio e o 1o. –10 cm Distância entre o 3o. fio e o 2o. –10 cm Distância entre o 4o. fio e o 3o. –10 cm Distância entre o 5o. fio e o 4o. – 15 cm Distância entre o 6o. fio e o 5o. – 20 cm Distância entre o 7o. fio e o 6o. – 20 cm Esta cerca tem uma altura de 0,95 m. O distanciamento entre palanques deve ser de 6 a 8 m e entre os balancins de 2 m. Os palanques devem ser enterrados 40-60 cm no solo. Curral de Manejo • Objetivos • Área: a) 1 m2/ animal; b) Cimentada; c) Com alguma parte coberta. SERINGA: A seringa é uma área no curral de manejo que afunila fazendo com que os animais entrem um a um no brete. BRETE: etc. LARGURA SUPERIOR – 50 cm LARGURA INFERIOR – 35 cm ALTURA – 80 cm COMPRIMENTO – 5 a 11 m As laterais do brete devem ser de tábuas colocadas na horizontal, sem espaço entre elas. PEDILÚVIO: Profundidade 12-15 cm solução não deve baixar os 7 cm cascos devem ficar totalmente submersos. Brete com pedilúvio. Quando não utilizado o pedilúvio pode ser fechado com tábuas. Aprisco ou Cabanhas • Definição • Características a) Localização: b) Tipos de construção: c) Flexibilidade: d) Ventilação: e) Eletricidade: f) H2O g) Área do Aprisco: Espaço no Aprisco para o cocho de suplementação alimentar: CATEGORIA cm/animal CARNEIRO 30-41 OVELHAS SECAS E GESTANTES 30-41 OVELHAS COM CORDEIROS 41-51 CORDEIROS – CREEP FEEDING 5 CORDEIROS TERMINAÇÃO 23-30 CORDEIROS CONFINADOS 23-30 Entradas de apriscos com rampas. Portão interno do aprisco. Quando totalmente aberto transforma duas baias em uma única bem maior. Baias maternidades, com capacidade para 5 ovelhas e portões menores com 50 cm de largura. Na época de nascimentos estas baias são forradas com palhadas (cama). Bebedouros e Comedouros • Localização • Bebedouros • Comedouros Saleiro • Dimensões: a) 30-40 cm de altura do piso; b) 20 cm de profundidade x 30 cm de largura; c) Comprimento: não ultrapassar 2 metros. Depósito de Ração Rolão de milho Depósito de feno e rolão de milho Triturador Silos Farmácia e Escritório Instalações e ambiência þÿ Estresse causado pelo calor Índices de estresse térmico þÿ Termo-regulação fisiológica Respostas ao estresse térmico Temperatura retal þÿ þÿ þÿ þÿ þÿ Comportamento termo-regulatório þÿ þÿ Características construtivas: Telhados e Coberturas: þÿ þÿ þÿ Exaustores aeólicos Piso þÿ þÿ þÿ þÿ
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