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CUNI resumao

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História da domesticação e métodos de criação dos coelhos:
O coelho seria originário da Ásia Central e teria migrado para a África e para a Península Ibérica no estado selvagem;
Os restos mais antigos na Europa datam de 6 milhões de anos;
7 a 8000 ano antes de Cristo eram caçados e utilizados na alimentação humana;
Encontrado na Espanha 1000 aC pelos fenícios;
Proliferou na Espanha que foi chamada por Cátulo de “cuniculosa” ( anos 87 aC-54 dC);
No Império Romano o coelho foi um dos símbolos da Espanha como mostram as moedas da época;
Os coelhos foram guardados em leporarias ( parques murados) junto com outros animais selvagens para facilitar a caça;
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Espanha (cuniculosa)
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Primeiras gaiolas ao ar livre:
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 Evolução da cunicultura nas regiões brasileiras:
TABELA 1: Evolução do efetivo de coelhos no Brasil
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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A criação de coelhos no Rio de Janeiro e no Brasil:
Década de 60: raças importadas da Europa;venda para laboratórios e animais de estimação
 ANC- Associação Nacional de Cunicultores
Final de 1970: Produção de carne...
Estados maiores produtores: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia
Países Maiores produtores: China, Itália, França, Ucrânia, Espanha e Rússia
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Vantagens da criação de coelhos:
Produzem muitos filhotes : 8 a 10 por parto (até 16).
A coelha tem um período de gestação de em média 30 dias.
A coelha pode ser acasalada ainda em lactação por isso pode ter de 06 a 07 partos por ano.
Desmamam 6 a 7 láparos por parto.
Ocupam pequenos espaços: 10 fêmeas, um macho e suas crias precisam de uma área de 20m² para as gaiolas e os corredores.
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São animais muito dóceis e os trabalhos da criação podem ser feitos por mulheres e adolescentes.
São abatidos entre 1,80 a 3,00 kg de peso vivo.
Do coelho tudo pode ser aproveitado: sangue, patas, cérebro, vísceras não comestíveis (estômago, intestinos), esterco, etc.
Produzem carne de ótima qualidade
O coelho pode ser alimentado com restos de culturas, forragens e restos de horta em pequenas criações e produz carne de ótima qualidade para alimentar a família do homem do campo.
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Dificuldades do criador:
Não existe uma política para o desenvolvimento das grandes criações no Estado.
Faltam vacinas contra as principais doenças.
Não existem no Rio de Janeiro associações ou cooperativas de criadores.
O criador deve fazer a sua pesquisa de mercado, para verificar o que produzir e quanto produzir e para quem vender.
O criador deve fazer cursos, visitar criações de outros criadores para ter conhecimento da criação.
O criador que desejar criar coelhos para ter lucro, deve buscar assistência técnica para começar bem a criação.
Criações grandes devem ter abatedouro com inspeção federal.
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Produção de coelhos: caseira e comercial
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Tipos de Criações:
Caseiras
Comerciais:
 Pequenas
 Médias
 Grandes ou Industriais 
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Características das criações caseiras:
O objetivo é produzir carne para sustento da família.
São utilizadas poucas fêmeas: 5 a 10 fêmeas
As instalações são simples, podem ser construídas pelo criador.
Os animais podem não ter raça definida.
A alimentação são forragens, restos de horta e restos de culturas.
A coelha é acasalada após a desmama dos láparos.
A desmama é feita por volta de 40 dias.
O número de partos por coelha e por ano pode ser de 3 a 4.
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Alojamentos das criações caseiras:
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Criações comerciais pequenas: 
Até 40 a 50 matrizes. 
Visa produzir carne para a família bem como a venda de animais para ter uma pequena renda complementar. 
Pode ser cuidada pelas mulheres e adolescentes da família.
 As instalações podem ser simples.
Se os animais criados forem de boa raça ou mestiços conhecidos, o criador pode ter melhores resultados. 
O ideal é alimentá-los com ração balanceada e uma forragem de boa qualidade para baratear o custo da alimentação.
O acasalamento da fêmea pode ser feito no dia da desmama ou um pouco antes.
A desmama é feita a partir de 35 dias de idade.
 O número de partos por coelha por ano pode ser de 4 a 6. 
O abate dos animais para carne é feito na criação e vendida para amigos, vizinhos, açougues, restaurantes,etc. 
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Criações comerciais médias:
De 50 a 300 matrizes.
 Visa lucro.
 À medida que aumenta o número de matrizes, o empate de capital é bem maior. 
As instalações devem ser melhoradas: galpões bem construídos, gaiolas de arame galvanizado; 
Devem ser escolhidas as melhores raças de acordo com o objetivo da criação.
 Deve haver o planejamento da produção: O que produzir? Quanto produzir? Para quem vender?
 Os animais que não reproduzem bem devem ser vendidos e substituídos por outros. 
A coelha é acasalada entre 10 a 30 dias pós parto e a desmama é feita entre 32 a 35 dias de idade dos láparos.
O número de partos por fêmea por ano deverá ser 6 a 7. 
Se a produção for de carne, verificar onde abater os animais.
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Criações comerciais grandes:
Mais de 300 matrizes. 
Escolher as melhores raças.
Construir as melhores instalações.
Deve funcionar como uma empresa agropecuária: deve ter seu próprio abatedouro, sua fábrica de ração, assistência técnica, curtume para aproveitamento das peles. 
Cobertura pós parto:10 a 30 dias
Desmama: 32 a 35 dias
Planejamento da produção, melhoramento do rebanho, etc.
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Galpão semi-aberto:
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Objetivos de uma cunicultura:
Produção de carne
Animais vivos para laboratórios e instituições de pesquisa
Produção de peles
Produção de lã Angorá
Venda de animais para reprodução
Aproveitamento dos subprodutos Animais de estimação
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Produção de carne:
Para produção de carne o criador tem que fazer todo o ciclo da criação:
 Ter as fêmeas e os machos para produzir os filhotes que após a desmama serão engordados e abatidos.
 As coelhas de raças boas para a produção de carne podem dar 6 a 7 partos por ano e levar ao abate 6 a 7 láparos por parto o que dá uma produção de 36 a 49 láparos para a venda por fêmea e por ano. 
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Produzir carne...
Para que isso ocorra é necessário dar conforto, tranqüilidade, boa alimentação e ajudar a coelha a cuidar dos filhotes, como será mostrado mais adiante no curso.
 Dessa forma os animais podem ser abatidos com 60 a 80 dias de idade, com pesos vivos de 1,80 a 2,50kg e com uma carcaça de 1,00 a 1,50kg,
O rendimento de carcaça é em torno de 60%. 
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Características da carne:
A carne de coelho é de excelente qualidade: rica em proteínas, com baixo teor de gorduras e colesterol,
É considerada carne branca, recomendada para pessoas que desejam uma alimentação saudável.
 É muito parecida à carne de frango e pode ser preparada da mesma maneira. É tenra, macia e saborosa. 
Rendimento de carcaça = Peso da carcaça dividido pelo peso vivo e multiplicado por 100.
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TEOR DE COLESTEROL EM 100g DE CARNE (mg):
COELHO 50
FRANGO 90
SUÍNO 105
VACA 125
BOVINO 140
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COMPOSIÇÃO DA CARNE DE COELHO (%):
ÁGUA 67,86
PROTEÍNA 25,50
GORDURA 4,01
SAIS MINERAIS 2,13
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Tipos de carcaça:
Carcaça que vem com cabeça e vísceras comestíveis (fígado, rins, coração e pulmões) - vendida por pequenos e médios criadores.
Carcaça sem cabeça e sem vísceras - vendida por abatedouros para coelhos ou grandes criadores que vendem o cérebro para laboratórios farmacêuticos e as vísceras comestíveis em bandejas separadas. 
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Conversão alimentar:
É a quantidade de ração ou alimento necessária para o animal ganhar um quilo de peso vivo. 
O animal em crescimento e engorda (da desmama ao abate) tem uma conversão de
3 a 4 kg para um quilo de peso vivo, dependendo do clima, da capacidade de conversão do animal e da qualidade da ração.
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Conversão alimentar de toda a criação(global):
Na criação de coelhos o produtor tem que calcular a quantidade de ração consumida pelos animais por mês, por quinzena ou por semana e dividir pelos quilos de peso de coelhos vivos vendidos no mesmo período. 
Assim ele calculará a conversão global da criação que é muito importante para calcular o custo de produção.
 Na conversão global estão incluídos os consumos dos animais da reprodução e dos animais em engorda. 
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Exemplo:
Uma criação de 100 fêmeas num mês são gastos 2500 kg de ração e são vendidos 572 kg de coelho vivo. A conversão global será obtida dividindo 2500 por 572 que será igual a 4,5. Isso quer dizer que para cada quilo produzido houve um gasto de 4,5 kg de ração.
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Conversão...
A conversão global pode variar de 4 a 5,50 kg de ração por quilo de peso vivo. 
A conversão alimentar dos animais na fase de crescimento e engorda pode ser de 2,8 a 3,5:1 dependendo da capacidade de conversão do animal, da qualidade da ração, do clima e da sanidade.
O custo da alimentação pode representar em média 80% do custo de produção utilizando rações comerciais. 
Se o produtor mantiver na criação, fêmeas que produzem poucos filhotes para a venda, isso vai aumentar o custo da alimentação, pois as coelhas consomem mais ração quando em gestação e lactação.
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Abate de coelhos:
O abate nas criações pequenas pode ser feito pelo criador, num local limpo para que a carcaça não seja contaminada com sujeira e que se apresente com bom aspecto para preservar a qualidade da carne.
 Nas criações médias e industriais o abate deve ser feito em abatedouros com inspeção estadual ou federal, pois assim será mais fácil a comercialização do produto.
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Fases do abate:
Jejum de ração
Atordoamento
Sangria
Esfola (retirada da pele)
Retirada das vísceras
Lavar a carcaça com água limpa
Deixar escorrer
Colocar na geladeira ou em câmara de resfriamento (em torno de 4°C)
Se houver necessidade congelar, devidamente embaladas.
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Venda de animais para laboratório e instituições de pesquisa:
O coelho é muito utilizado como animal de laboratório por ser dócil e ocupar pequenos espaços.
 Os cursos de medicina, veterinária e zootecnia principalmente os utilizam em experimentos. Alguns compram coelhos recém desmamados e outros mais velhos.
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Venda de animais para reprodução:
É necessário ter conhecimento de melhoramento genético e de sanidade animal;
Há um ótimo mercado;
A lucratividade é maior;
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Produção de peles:
Peles provenientes dos animais abatidos para produção de carne a maioria de cor branca. 
São peles de tamanho pequeno porque o coelho para carne é abatido antes dos 90 dias. 
Essas peles podem ser curtidas e utilizadas para artesanato. Tem pouco valor comercial. Podem ser vendidas secas, congeladas ou curtidas para artesãos.
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Peles valiosas:
O produtor poderia escolher raças coloridas de pele valiosa. Para que a pele seja valiosa o animal deve ser abatido mais tarde.
Dependendo da raça 5 meses ou mais para que as peles sejam de grande tamanho e com a cor definitiva da raça. 
Os animais não podem estar em muda, pois isso desvaloriza as peles. 
Os animais de pelagem escura tem a tonalidade dos pelos afetada por temperaturas altas.
Peles grandes de animais abatidos no inverno tem maior valor.
No Rio de Janeiro não temos mercado para essas peles. Apenas no sul do Brasil existem criações desse tipo.
 A carne desses animais é de boa qualidade e vai ser vendida. 
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Conservação da pele para armazenamento e posterior curtimento:
Retirar o gordura que fica na região sem pelos (carnaz).
Congelada: Dobrar bem a pele para retirar ao máximo o ar e colocar em bolsa plástica para o congelamento; Podem ser armazenadas várias peles na mesma embalagem. Podem ser guardadas até um ano.
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Peles Secas:
Após a retirada da pele se ela estiver fechada fazer um cabide de madeira ou de arame encapado com plástico e colocar a pele com os pelos para dentro e a região sem pelos para fora.
 Deve ficar bem esticada. Colocar à sombra num lugar bem ventilado e protegido de insetos. Deixar secar bem e depois guardar em caixas de papelão com naftalina ou outro inseticida.
 Não pode ficar assim muito tempo, pois ela não foi tratada quimicamente, os pelos cairão e ela rasgará como papel.
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Sala de secagem das peles:
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Que raça criar?
Depende do objetivo da criação:
Para carne as de porte médio e gigante
Para pele as mais valorizadas são as grandes, mas as médias também são criadas
Em países desenvolvidos até as peles das raças pequenas são comercializadas por sua beleza
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Raças Gigantes:Mais de 5,0 kg
Gigante branco de Bouscat, Gigante branco alemão, Gigante de Flandres, Chinchila gigante, etc.
 Começam a reprodução, as fêmeas a partir de 6 meses e os machos a partir de 7 meses.
Os gigantes são mais difíceis de encontrar no Brasil e seu custo pode chegar a 4 vezes mais que as raças médias.
As fêmeas das raças gigantes são menos prolíficas e menos férteis que as boas raças médias.
 O macho gigante pode ser cruzado com as fêmeas de raça média.
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Gigante de Flandres (10kg) e Polonês(0,5kg)
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Gigante de Flandres cinza:
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Gigante de Bouscat
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Raças Médias (3,5 a 5,0 kg)
Nova Zelândia branca, Califórnia, Fulvo ou Leonado de Borgonha, Borboleta médio, Chinchila, Prateado Champanhe, Azul de Viena, etc. 
 Começam a reprodução as fêmeas com 4 meses e os machos com 5 meses. 
Produzem em média 8 a 10 láparos por parto. Desmamam 6 a 7 filhotes por parto. 
Crescem e engordam bem.
 Tem carne de ótima qualidade. São muito adaptadas as nossas condições.
 As peles podem ser aproveitadas.
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Nova Zelândia branca:
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Califórnia:
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Raças para produção de peles:
Podem ser gigantes ou médias e até pequenas sendo que as peles maiores são mais valiosas.
São raças de pele muito bonita como: Azul de Viena, Castor Rex, Prateado Champanhe, Chinchila, Borboleta, etc. 
São raças difíceis de encontrar no Rio de Janeiro puras. 
As raças brancas também tem pele valorizada quando são de tamanho grande.
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Chinchila gigante:
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Gigante cinza:
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Azul de Viena:
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Rex cinza perolado:
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Raças pequenas: menos de 3,5kg de peso:
Japonês, Negro e fogo, Havana,Holandês, Pequenos prateados, Pequenos Bélier,etc.
Começam a reprodução aos 3 meses e meio as fêmeas e 4 meses e meio os machos
São animais muito bonitos, existindo em muitas criações brasileiras, misturadas com as outras raças mais criadas.
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Japonês: 
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Negro e fogo:
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Havana:
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Variedades de Holandês:
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Mini lop: animais de estimação
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Fatores a considerar para começar uma cunicultura:
Objetivo(s) da criação?
Pesquisa de mercado
Escolha do local
Estudo do clima
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Cuidados na escolha do local:
Próximo ao mercado consumidor.
Longe de outras criações de coelhos (distância mínima 3 km).
Pesquisa sobre a existência de doenças graves.
Em áreas rurais.
Terrenos secos bem drenados que permitam a construção das instalações a custo baixo.
Que tenha luz e água potável.
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Com um bom clima:
As temperaturas ideais para criação de coelhos estão entre 10 a 30°C no interior das instalações. 
As temperaturas altas prejudicam a reprodução, diminuem o peso dos animais que comem menos e podem até morrer. 
 As temperaturas muito baixas causam morte alta dos recém nascidos que precisam de 30 a 32° C dentro do ninho nos primeiros 15 dias de vida. Os coelhos consomem mais e o custo da alimentação aumenta. 
As umidades ambientes devem
estar entre 60 e 80%. Em ambientes muito úmidos ocorrem doenças como fungos e problemas respiratórios e em ambientes muito secos problemas de alergia respiratória.
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Tipos de instalações para coelhos:
Coelheiras ao ar livre
Galpões semi-abertos com gaiolas de arame
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Coelheiras ao ar livre
No verão devem ser protegidas do sol direto.
O comprimento deve ser no sentido leste- oeste
Materiais: madeira, alvenaria, bambus
Telhas: barro, amianto pintadas de branco por fora, sapê, etc.
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Dimensões:
Altura dos pés: varia com o número de andares: um andar- 0,8 a 1m; 2 andares- 0,50m
Frente: 0,70m de altura
Fundos: 0,50m de altura
Profundidade: 0,60m
Largura: 0,80 a 0,90m
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Coelheiras de madeira:
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O galpão para coelhos:
O galpão para coelhos deve ser fechado nas cabeceiras onde se localizarão as portas no sentido leste e oeste. 
A altura das paredes laterais pode variar de 0,50 m a 1,40 m.
O pé direito de galpão (altura que vai do chão até o encontro com o telhado) pode ser de 2,20 a 3,50m dependendo da largura do galpão.
Os espaços sem paredes devem ter tela.
A largura pode variar de 4 a 10m.
Galpões com paredes muito baixas devem ter cortinas.
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Correspondência entre largura do galpão e pé direito:
Largura (m) Pé direito (m)
Até 8 2,80
8 a 9 3,15
9 a 10* 3,50
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Orientação do galpão em relação ao sol:
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Galpões semi-abertos com lanternim:
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UFMG
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O piso do galpão:
O piso do galpão deve ter corredores cimentados entre as gaiolas e uma valeta ou fossa de terra ou areia para que armazenar a urina e as fezes. A fossa serve de esterqueira.
A valeta ou fossa de deve ter 40 a 50 cm de profundidade para o depósito dos dejetos;
No fundo pode ter um “filtro”: areia, carvão e pedra brita (15 a 20cm cada camada)
Se o galpão tiver piso todo cimentado vai ser necessário varrer as fezes e lavar o piso a cada dois ou três dias e retirar a água com rodo para que não aumente a umidade ambiente. É muito trabalhoso.
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Piso de areia:
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As gaiolas:
São de tela de arame galvanizado. A tela do piso deve ser mais resistente e com arame mais grosso que a das laterais. A porta se localiza na frente. A gaiola pode ter manjedoura para colocar o capim.
Tamanhos: 0,70 a 0,90m de frente X 0,50 a 0,60 m de profundidade por 0,35 a 0,45m de altura
O espaço de piso por animal será:
Gaiolas de 0,90 x 0,60m = 0,54 m²
Gaiolas de 0,80 x 0,60m = 0,48 m²
Gaiolas de 0,85 x 0,70m = 0,59m²
 Nessas gaiolas podemos colocar: 1 macho ou 1 fêmea ou 4 a 6 coelhos em engorda.
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Gaiola de arame padrão:
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Gaiolas em 2 andares:
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Ninhos:
O ninhos pode ser colocado por fora (externo) ou dentro da gaiola (interno)
Pode ser feito de madeira, de chapa ou de plástico. No Brasil o mais usado é o de madeira, interno.
Podem ser semi - fechados para que a coelha se sinta mais protegida.
Tamanho: 0,40m de profundidade x 0,30m de frente x 0,40m de altura na parte de trás e 0,15m de altura na parte da frente.
Se for de madeira o fundo do ninho deve ter pequenos furos para ajudar na saída da umidade da urina dos filhotes.
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Ninho de madeira:
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Ninho de chapa externo:
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Ninho externo de madeira:
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Comedouros e bebedouros:
Nas criações pequenas podem ser usados vasilhames de barro pesados para colocar a ração e a água.
Em criações que usem gaiolas de arame, o comedouro de chapa já vem com a gaiola.
O melhor bebedouro é o automático que vai ser colocado num cano de pvc que passa nas gaiolas, um por gaiola. É preciso ter uma caixa de água para o galpão e ela deve ser colocada na sombra para que a água não esquente no verão.
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Comedouros:
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Comedouros automáticos:
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Comedouro automático:
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Bebedouros:
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Outros equipamentos:
Manjedoura: é o local na gaiola usado para colocar o capim. 
Nas coelheiras se não houver manjedoura amarrar o capim em pequenos molhos e pendurá-los.
Tatuador: É usado para tatuar o número na orelha das fêmeas e dos machos para reprodução nas criações médias e grandes.
Vassoura de fogo ou lança chamas: Usado para queimar os pelos e a poeira que se acumula nas instalações de coelhos.
Balança: Usada para pesar os animais e a ração.
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Manjedoura:

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