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SUINOS_MELHORAMENTO_GENETICO_APLICADO_A_SUINOCULTURA

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MELHORAMENTO GENÉTICO APLICADO A SUINOCULTURA
ANTONIO ASSIS VIEIRA
PROFESSOR ADJUNTO 
IZ/DPA/UFRRJ, 02/2006
INTRODUÇÃO
Existem muitos caminhos para se obter o melhoramento da suinocultura. Estes podem ser classificados em duas grandes áreas: o melhoramento genético e o melhoramento das condições do meio em geral. O melhoramento das condições de meio pode levar a um retorno rápido e inclui mudanças em diversos campos, tais como: alimentação, sanidade, ambiente, construções, etc. O melhoramento genético, por sua vez é um trabalho a longo prazo, porém com benefícios permanentes. Ambos são importantes e devem ser considerados simultaneamente, uma vez que a qualidade de um animal é o resultado da sua carga hereditária recebida dos ascendentes e das forças do ambiente que atuam sobre ele. Deste modo, de nada adianta ter animais geneticamente excelentes, se as condições de meio ambiente que lhes são oferecidos não permitem manifestar o seu potencial genético e a recíproca também é verdadeira.
No desenvolvimento de um programa de melhoramento genético, dois aspectos devem ser considerados como principais. Um deles compreende trabalhos de avaliação e identificação de animais superiores para uma seleção posterior. O outro é assegurar que os animais superiores identificados devam ser eficientemente difundidos no rebanho como um todo.
CONCEITOS BÁSICOS
GENÓTIPO, FENÓTIPO, AMBIENTE
A capacidade de expressar o desempenho produtivo, bem como, a aparência (exterior ou ezoognósia) de um animal são os fatores que descrevem o seu fenótipo enquanto a carga genética carregada nos cromossomos de todas as células do animal, e que é transmitida a ele por sue pais à concepção, é o seu genótipo. 
O ambiente é composto por todos os fatores externos ao animal no local e nas condições em que ele é criado que incluem instalações, manejo, alimentação, sanidade e higiene, temperatura e umidade ambiental. 
A capacidade de expressão do fenótipo do animal em toda a sua potencialidade e dada pelo seu genótipo, do ambiente em que ele vive e das possíveis interações entre o genótipo com o ambiente. 
Zootecnicamente, o genótipo do suíno é representado pela sua raça, linhagem, hibridação, ou linha sintética a que pertença. A expressão do genótipo de um animal, em determinado ambiente, será variável dentro de uma raça, linhagem ou dentre indivíduos, dentro de raça ou linhagem ou até mesmo dentro de um rebanho. Parte dessa variação poderá ser atribuída às condições ambientais em que ele vive, enquanto a outra parte é devido a sua origem e carga genética. 
A associação entre genótipo e ambiente promoverá diferenças de desempenho em animais de diferentes raças, de tal modo que quando animais destas raças forem criados em diferentes ambientes terão respostas diferentes. Alterações no ambiente poderão promover alterações temporárias nas respostas dos animais, como por exemplo, número e peso de leitões ao nascer e à desmama, precocidade ao abate, quantidade de gordura e carne na carcaça, dentre outras. Por outro lado, a escolha de animais para reprodução que sejam superiores nestas características poderão promover melhoras nestas características, que serão de efeito permanentes ou de longa duração. 
A identificação e escolha dos animais superiores, machos e fêmeas, dentro de uma raça, linhagem ou rebanho, para determinadas características, é o que se quer denominar seleção e, com o cruzamento destes animais, a melhoria nestas características nos animais descendentes, nas gerações seguintes, será o que se denomina o melhoramento genético desse rebanho. Este procedimento deve ser conduzido de modo programado e contínuo para promover melhores índices de produção no rebanho, também, de modo contínuo. 
A seleção tem como objetivo aumentar a freqüência com que certos genes desejáveis para determinadas características ocorra, de modo que estas características estejam sempre sendo melhoradas em determinado rebanho. O aumento desta freqüência de genes ocorrerá nos cromossomos. Como não nos é possível selecionar os cromossomos de maior freqüência de genes desejáveis, lançamos mão do fenótipo dos animais para escolher os melhores genótipos, nos quais espera-se que tenham s genes desejáveis com alta freqüência. 
Pode-se esperar, que possivelmente quanto maior a intensidade de seleção para uma característica, maior será a freqüência dos genes que a determinam e, maior será, também, a resposta dos animais descendentes para esta característica. 
HERITABILIDADE OU HERDABILIDADE (H2):
É definida como a fração da variação de uma característica transmitida dos pais para os filhos. A razão entre a variação devido a causas genéticas e a variação fenotípica total é o que se denomina heritabilidade ou herdabilidade (H 2). 
Na realidade a herdabilidade não é apenas uma propriedade de um caráter, mas depende da população e de condições de meio ambiente que rodeia os animais. Ressalta-se, ainda, que a estimativa de H 2 de uma característica na população, é causada por efeito genético aditivo.
Assim, assume-se que quanto maior for a H2 de uma característica, maior será a contribuição dos fatores genéticos para as variações nesta característica e maior será a resposta para a geração seguinte, no ganho genético obtido com a seleção para esta característica.
As características de alta H2 respondem bem à seleção em massa, em outras palavras, quando se faz seleção de animais superiores para uma característica de alta H2, estes animais tem grandes chances de transmitir aos seus descendentes esta superioridade. Além disto, a característica de alta H2 sofre maior os efeitos da consang(inidade e respondem menos a heteroze (ou cruzamento).
Quando se diz, por exemplo, que uma característica tem uma H2 de 50% (espessura de toucinho, por exemplo), isto não quer dizer que se a média do rebanho é de 2,8cm, 1,4cm são devido a efeito genético aditivo e o restante é devido ao efeito de ambiente. Isto quer dizer, sim, que das diferenças na característica (espessura de toucinho) observadas entre indivíduos no rebanho, na geração seguinte em comparação com os pais, 50% são de causas hereditàrias e 50% são de causas ambientais.
Assim as características de carcaça ou de conformação são de alta H2 ((40%), enquanto as produtivas ou de desempenho possuem média H2 (30 ( H2 ( 40%) e as reprodutivas são de baixa H2 (< 20%)
As características de média e baixa H2 não respondem bem a seleção em massa. Para estas características deve ser explorada a heteroze (ou o vigor híbrido) através de cruzamentos entre raças ou linhagens consangüíneas dentro de raças ou linhagens. Assim, um bom programa de melhoramento procura aliar os ganhos obtidos através da seleção em massa para as características de alta H2 com aqueles obtidos pelo cruzamento para as características de média e baixa H2 (as quais sofrem mais os efeitos da consangüinidade e do cruzamento).
Quadro 1 - Herdabilidade Média para várias características de interesse econômico na Suinocultura
​​​​​​​​​​​​​​
	Características 
	H2 (%)
	Resposta à seleção
	H2 alta (%)
	
	
	Estruturais ou de Conformação
	
	
	Número de Vértebras
	74
	Em massa
	Comprimento de Carcaça
	60
	
	% de Pernil (sobre o peso da carcaça*)
	60
	
	Espessura de Toucinho
	50
	
	Área de Olho de Lombo
	50
	
	Cortes Cárneos (5%)(*)
	40
	
	Media H2
	
	
	Produtivos ou de Desempenho 
	
	Respondem à heterose
	Eficiência Alimentar
	35
	Sofrem os efeitos da
	Ganho de Peso (desmama ao abate)
	30
	Consangüinidade
	Peso à determinada idade (135 Dias)
	30
	
	Peso à determinada idade (135 Dias)	
	30
	
	Número de Tetas ++ 	
	30
	
	Baixa H2
	
	
	Reprodutivas
	
	
	Peso do Leitão à Desmama
	15
	Respondem a Heterose
	Peso da Leitegada à Desmama 
	15
	Sofrem os efeitos da
	Número de Leitões Nascidos
	10 
	Consang(inidade
	Número de Leitões Desmamados 
	10
	
	Peso ao Nascimento
	5
	
Resultadosde várias pesquisas em diversos países, envolvendo várias raças.
�
Quadro 2 - Cálculo do Melhoramento Esperado, pela Seleção dos Pais Superiores de um Rebanho
	
	Peso aos 154 dias (kg)
	Espessura de Toucinho (cm)
	Item
	Varrão
	Matriz
	Varrão
	Matriz
	Média dos selecionados
	100
	90
	2,5
	3,0
	Média do Rebanho
	90
	85
	3,2
	3,5
	Diferencial de Seleção
	10
	5
	-0,7
	-0,5
	H2
	0,3
	0,3
	0,5
	0,5
	Superioridade dos pais 
	3
	1,5 
	-0,35
	-0,25
	Superioridade Transmitida*
	0,5
	0,5
	0,5
	0,5
	Melhoramento Esperado/pai
	1,5
	0,75
	-0,175
	-0,125
	Melhoramento Esperado da Seleção
	2,25
	
	-0,3
	
	Média dos Filhos
	90 + 85 + 2,25
2 
	= 89,75
	3,2 + 3,5 - 0,3
2
	=3,05
* Cada pai contribui com a metade dos genes da característica.
DIFERENCIAL DE SELEÇÃO ((S) 
É a diferença entre a média dos pais selecionados (naturalmente, superiores para determinada característica, ou mais de uma) e a média da população da qual foram selecionados.
Exemplo.: Média da População, por exemplo, 750g de ganho diário.
 Média dos Indivíduos Selecionados, por ex. 800g
(S = XS - XP ( (S = 800 - 750 = 50g
INTERVALO DE GERAÇÃO (IG)
Definido como a idade média dos pais ao nascimento dos seus filhos. Em suínos é de 2,5 anos, em média. Entretanto, esse valor poderá ser considerado menor quando se tratar de um rebanho fechado, em particular, desde que tenha uma produtividade satisfatória, naturalmente superior a média nacional. Considerando um rebanho criado em sistema tecnificado de alta tecnologia, o IG terá um valor próximo de 11 a 12 meses.
 O IG tem grande importância no melhoramento genético do rebanho, uma vez que a seleção feita num grupo de animais produz seu efeito na geração seguinte.
Os fatores que causam o longo intervalo entre gerações são principalmente:
- Conservação de animais no rebanho por muito tempo;
- Idade elevada a primeira cria
- Longo intervalo entre partos e alta mortalidade das crias, etc.
PROGRESSO (GANHO) GENÉTICO
O ganho genético esperado por geração é dependente do diferencial de seleção ((S) e da heritabilidade (H2) e pode ser obtido pela expressão:
(G = H2 * (S
Se dividimos esta expressão pelo intervalo de geração obtemos o ganho genético por unidade de tempo. Se expressamos o IG em anos, o ganho genético também será expresso por ano:
(G = H2 * (S
 IG 
Exemplo: Ao considerarmos o (S já citado para ganho de peso diário (150) e a H2 desta característica (0,30) o ganho genético será:
(G = 0,3 * 50 = 15g.
Assim, espera-se que a geração seguinte tenha um aumento de 15g no ganho de peso diário (média dos filhos dos animais selecionados) em relação a média da população original (750g). A progênie terá, então, um ganho de peso diário esperado de 765g.
Se considerarmos o IG de 2 anos, o ganho genético (ou seja, um aumento no ganho de peso diário observado nos filhos dos animais selecionados) anual será de 15/2 = 7,5g dia. 
Assim, o ganho de peso esperado dos filhos será de 757,5 g/dia no primeiro ano e 765 g/dia no segundo ano, considerando apenas os animais selecionados, porém, poderemos ter ganho superior ao esperado se considerarmos que o trabalho de seleção é contínuo e, fatalmente levará à introdução de animais superiores no decorrer do primeiro ano. Isto pressupõe, naturalmente, alteração nos valores a serem calculados para o segundo ano e daí por diante. 
CONSANG(INIDADE:
Acasalamento de animais que tem entre si maior grau de parentesco que aquele observado, em média, na raça ou no rebanho. O produto resultante do cruzamento entre indivíduos parentes é chamado de consangüíneo.
O principal efeito da consangüinidade é de aumentar a homozigose e, por conseqüência, reduzir a heterozigose, e o efeito será tanto maior quanto for o grau de parentesco entre os indivíduos que se cruzam.
A consangüinidade por reduzir a heterozigose tem mais chance de expor muitos genes recessivos e indesejáveis e que só podem ser assim identificados.
Ela não é indicada na produção de suínos comerciais e sim no melhoramento de raças puras ou na identificação de novas linhagens, as quais vão concentrar através da consangüinidade certas características que vão ser utilizadas depois com sucesso na hibridação com outras linhagens.
CRUZAMENTO OU HETEROSE 
Acasalamento de animais de raças ou linhagens geneticamente diferentes. O produto do cruzamento é chamado de “mestiço”, “cruzado” ou “híbrido” e, o aumento observado nas características, resultante obtido é chamado de “vigor híbrido” e é medido pela percentagem de superioridade dos mestiços sobre a média dos pais.
O vigor híbrido também chamado de Heterose (H) pode ser expresso como:
% heterose = Média F1 - Média dos Pais x 100
 Média dos Pais
Exemplo: Supor que o número de leitões à desmama seja 7,5 para uma raça A, 8,3 para uma raça B e de 8,8 na F1. O tamanho médio das leitegadas nas raças dos pais seria:
7,5 + 8,3 = 7,9,
 2 
e, o vigor híbrido ou heterose seria:
% heterose = 8,8 - 7,9 x 100 = 11,39%
 7,9
A heterose tem um efeito contrário aos da consangüinidade, ou seja, enquanto na consangüinidade, os genes recessivos, na maioria indesejáveis, são evidenciados, na heterose, são encobertos. Esta é a maior razão para se recomendar os cruzamentos e evitar a consangüinidade. Por outro lado, quanto mais fechados ou consangüíneos forem dois rebanhos (ou raças), maior será o efeito da heterose, ou vigor híbrido sobre os filhos de animais selecionados dessas duas raças e cruzados entre si.
1 - Vantagens do Cruzamento
 O cruzamento entre animais de raças ou linhagens diferentes tem varias vantagens sobre o cruzamento de animais de raças puras, principalmente quanto se levam em conta característica de média e baixa H2.
Vantagens
- Aumento da velocidade de crescimento e capacidade de sobrevivência do mestiço em relação aos puros;
- Aumento na fertilidade e taxa de concepção;
- Aumento no tamanho da leitegada; 
- Aumento na taxa de sobrevivência dos leitões.
A eficiência alimentar (H2 = 0,35) e as características de carcaça (alta H2) não são afetadas pelo cruzamento (vigor híbrido) e podem ser melhoradas através de seleção em massa (seleção de reprodutores superiores).
SELEÇÃO DE REPRODUTORES PARA O REBANHO DE SUÍNOS
O objetivo do produtor comercial de suínos é produzir economicamente a maior quantidade de carne sem gordura, ou seja, obter uma alta produtividade de seu rebanho aliada a altas taxas de desempenho e ótimas características de carcaça dos animais. Apenas com a seleção de animais superiores, em conjunto com um bom programa de melhoramento estes objetivos podem ser alcançados.
A seleção é um processo de identificação e utilização de animais de um rebanho que sejam superiores em determinadas características desejáveis, como por exemplo, velocidade de ganho de peso ou precocidade, melhor conformação corporal, melhor distribuição de tetas, maior percentual de carne magra na carcaça, menor percentual de gordura na carcaça, maior número e peso de leitões nascidos e desmamados.
O criador deve iniciar pela seleção das raças ou linhagens que irão participar do seu programa de cruzamento, para posteriormente selecionar os reprodutores e matrizes dentro destas raças ou linhagens.
1 - Seleção das Raças ou Linhagens
É uma decisão importante no programa de produção de suínos. As raças ou linhagens devem ser complementares entre si uma vez que não existe uma raça ou linhagem que reuna todas as características desejáveis no seu potencial máximo. Além disto, deve-se dar preferência as raças disponíveis na região.
Para seleção das raças, elas se dividem em três grupos de acordo com suas características econômicas (desempenho, características de carcaça) e habilidade criatória (Quadro 1).
a) Raças com grande habilidade criatória: Landrace (L) Yorkshire(Y), Wessex (W) Chesterwhite (CW)
b) Raças com grande taxa de desempenho: Duroc (D), Hampshire(H), Y e L.
c) Raças com boas características de carcaça: Pietrain, H, Poland-China, Berkshire, L, Y.
Em geral, animais de raça com grande habilidade criatória tm taxa de desempenho e de características de carcaça não muito boas.
Porém, com a seleção e multiplicação de linhagens específicas, dentro de cada raça, torna-se possível identificar animais dentro da mesma raça que se enquadrem, separadamente, dentro dos 3 grupos acima. É o caso das raças Yokshire e Landrace, dentro das quais já é possível ter linhagens de animais com grande habilidade criatória, ou com grande taxa de desempenho ou boas características de carcaça.
Assim, as raças devem ser selecionadas de acordo com o esquema de cruzamento estabelecido as quais devam completar as deficiências uma das outras, para que o objetivo final seja alcançado, isto é, uma grande produção de carne sem gordura.
Alem das diversas raças e linhagens dentro das raças, o mercado ainda dispõe dos híbridos consangúineos e os sintéticos como reprodutores, que variam de empresa para empresa, em termos de filosofia de obtenção e sistemas de cruzamento, que devem ser seguidos à risca, sob pena de não se obter os resultados esperados.
2 - Seleção de Reprodutores
O ponto chave para a seleção de um bom reprodutor (Macho ou Fêmea) é o seu desempenho, e a percentagem de gordura na carcaça (expressa em espessura de toucinho subcutâneo dorsal). Estes dados permitem que se tomem as melhores decisões no momento de selecionar os reprodutores, seja no próprio plantel, ou na sua compra. Algumas características de ordem econômica devem estar disponíveis e serem levadas em consideração na seleção do reprodutor:
Produtividade da mãe;
Velocidade de ganho de peso do indivíduo;
Eficiência alimentar do indivíduo;
Espessura de toucinho;
Características de qualidade de carcaça dos irmãos: 
Comprimento da carcaça;
Espessura de toucinho;
Área de olho de lombo;
Percentagem de pernil.
Hoje são disponíveis vários programas para o criador se basear ao selecionar e,ou, comprar seus reprodutores:
a) Certificado de Registro (Pedigree): fornecido ao criador de reprodutores puros pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), através de suas filiais estaduais. O certificado traz a filiação (Pedigree) do animal registrado e, quando inspecionado, o número de leitões e os dados de desempenho da leitegada, aos 21 dias de idade.
b) Teste de Campo (na propriedade): pode ser realizado por qualquer criador, com a assistência de um técnico (Zootecnista, Agrônomo ou Veterinário), cujo registro fornece além de dados de filiação, a velocidade de ganho de peso dos 20 ou 30 kg a 90 kg de peso vivo e a espessura de toucinho do indivíduo, aos 90 kg PV.
c) Teste de Desempenho (Estações de Teste de Machos): fornece além dos testes na propriedade, a eficiência alimentar no período de teste (20 ou 30 kg aos 100 kg PV), com a vantagem de ser conduzido em estações de avaliação com um controle de técnicos treinados das associações estaduais filiados à ABCS.
d) Teste de Progênie: realizados em Estações de Avaliação de Suínos, dirigidos por técnicos do Ministério da Agricultura e controladas pelas associações estaduais filiadas a ABCS. Estes testes fornecem dados de filiação, desempenho e de características de carcaça dos irmãos que participam dos testes.
Estas alternativas informam ao criador quais os melhores reprodutores ele tem a sua disposição, para serem selecionados e, ou, adquiridos. Os dados mostram o potencial de um animal indicando o seu valor como futuro reprodutor.
2.1- Seleção e/ou Aquisição do Varrão
Pelo fato de o reprodutor representar 50% do material genético do rebanho, a seleção do varrão é provavelmente, a decisão mais importante a ser tomada numa criação de suínos. O criador não deve deixar de pagar o preço necessário por varrões de alta qualidade, porque este é o melhor e mais seguro investimento que ele estará fazendo.
2.2 - Seleção de Leitoas de Reposição 
É uma decisão também de grande importância na criação. Deve-se selecionar aquelas leitoas com bom a ótimo desenvolvimento, que sejam tipo carne e com boas características maternais com seis ou mais pares de tetas funcionais, corpo comprido e profundo, com capacidade para abrigar leitegadas numerosas e pesadas.
Para seleção no próprio rebanho, o programa a seguir permite conseguir bons resultados:
a) Ao nascimento e aos 21 dias de idade
- Anotar a data de nascimento
- Identificar os leitões pelo método Australiano de marcação.
- Anotar os pesos dos leitões individualmente ao 1o e 21 dias de idade.
b) Entre 80 e 100 kg de PV - Seleção inicial pelo tamanho, número de tetas funcionais, aprumos, aparência tipo-carne e saúde. Computar o consumo de ração no período, para cálculo da conversão alimentar. Selecionar pelo menos 50% a mais que o necessário.
- Pesar os leitões e corrigir o peso para uma idade padrão (Uso de Tabelas)
- Medir a espessura de toucinho e corrigir para 90 kg (tabelas) (135 dias)
- Selecionar finalmente as que tiverem os maiores ganhos de peso, melhores aparências e de menor espessura de toucinho nas costas.
Os quadros 4 e 5, a seguir, relacionam os padrões mínimos sugeridos para a seleção de reprodutores e matrizes de reposição.
Quadro 4- Padrões Mínimos Sugeridos para Seleção de Varrões.
	Característica 
	Padrões Mínimos
	Tamanho da Leitegada aos 21 dias
	8 Leitões
	Peso da leitegada aos 21 dias
	40 kg, nenhum dos leitões com menos de 3 kg
	Velocidade de Crescimento 
	90,0 kg aos 135 dias
	Conversão Alimentar dos 20-30 a 90 kg PV
	250 kg de ração/100 kg de ganho
	Espessura de Toucinho aos 90 kg*
	1,8 cm
	Tetas
	14 funcionais e bem espaçadas
	Pés e Pernas
	Bem aprumados, com boa ossatura
	Carcaça dos Irmãos (90-100 kg PV)
	
	
	75 cm (medida da 1a costela)
	 Comprimento
	95 cm (medido do Atlas)
	 Espessura de toucinho (ET)**
	1,8 cm
	 Área de olho de lombo (AOL)
	>30 cm2
	 % Pernil
	30%
* Média de 3 ou 6 medidas feitas a 5 cm da linha dorso-lombar, a altura da 1a costela, da última costela e a meia distância entre a 2a medida e inserção da cauda.
** Média de 3 medidas, feitas a altura da 1a vértebra tórax, última vértebra e última vértebra lombar, na carcaça dos irmãos.
Quadro 5- Padrões Mínimos Sugeridos para Seleção de Leitoas de Reposição.
	Características
	Padrões Mínimos 
	Tamanho da Leitegada aos 21 dias
	8 leitões
	Peso da Leitegada aos 21 dias
	40 kg, nenhum dos leitões com menos de 3 kg
	Velocidade de Crescimento
	90,0kg aos 135 dias
	Conversão Alimentar (20-30 a 90 kg KG DE PESO VIVO .)
	250 kg ração / 100 kg de ganho
	ET aos 90 kg PV *
	1,8 cm
	Tetas 
	14 bem espaçadas e funcionais
	Pés e Pernas
	Bem aprumados, Boa ossatura
	Carcaça dos Irmãos (90-100 kg)
	Os mesmos do varrão
* Média de 3 ou 6 medidas feitas a 5 cm da linha dorso-lombar, a altura da 1a costela, da última costela e a meia distância entre a 2a medida e inserção da cauda.
3 - SISTEMAS DE CRUZAMENTO 
Existem vários sistemas de cruzamentos que podem ser adotados pelos criadores de suínos comerciais e,ou, programas de integração:
- Cruzamento simples, 
- Cruzamento alternativo entre duas raças ou linhagens;
- Cruzamento triplo;
- Cruzamento alternativo entre três raças ou linhagens;
- Cruzamento alternativo entre duas raças ou linhagens com 3a. raça para terminar.
2 -1. CRUZAMENTO SIMPLES 
Produção de meio-sangue utilizando reprodutores machos e fêmeas de duas raças ou linhagens puras geneticamente diferentes.
Varrão A X Matriz B ( ½ AB (comercial)
Varrão( Duroc (D), Hampshire (H), Berkshire (B) Poland-China (PC) ou linhagens com ótimas características de carcaça e de desempenho, das raças Landrace (L) e Large White (Yorkshire) (LW).
Não é bom sistema parao produtor independente, porque exige manutenção de plantel de matrizes puras (que são caras, de difícil aquisição e mais exigentes em termos de nutrição e ambiente) e não trazem o vigor híbrido. Algumas integrações utilizam este sistema, com o objetivo de produzir fêmeas mestiças para reprodução.
2 - 2. CRUZAMENTO ENTRE DUAS RAÇAS ALTERNATIVO (OU LINHAGENS) 
 ROTATIVO OU ROTACIONAL
Uso de varrões de duas raças ou linhagens diferentes com matrizes mestiças, alternando as raças em cada geração. A matriz B pode ser pura ou mestiça (Vigor Híbrido). 
Varrão A x Matriz B ( X1 
Varrão B x Matriz X1 ( X2 Xn produto comercial de onde a matriz
Varrão A x Matriz X2 ( X3 da geração seguinte é selecionada. 
Varrão B x Matriz X3 ( X4
Varrão A x Matriz X4 ( X5
 (
Varrão A ( L ou LW; Varrão B ( LW ou L
Esta modalidade de cruzamento é boa para o produtor de terminados independente, principalmente quando apenas duas raças são disponíveis. Os reprodutores devem ter boas características reprodutivas, de desempenho e de carcaça, já que as fêmeas são selecionadas entre os animais terminados.
2 -3. CRUZAMENTO TRIPLO 
Obtenção de “Tri-Cross” resultante do cruzamento de fêmea meio-sangue com ótimas características reprodutivas, com varrão puro, com ótimas características de desempenho e de carcaça. As fêmeas meio-sangue são obtidas com 15% de acasalamento através do ‘Cruzamento Simples” onde os pais são puros. Desde modo, 15% pelo menos, das fêmeas da raça ou linhagem destinada a ser a primeira mãe (B) devem ser puras e com ótimas características reprodutivas. O Varrão A deve ser de raça ou linhagem com ótimas características de desempenho e, o varrão C deve ter boas características de desempenho e ótimas de carcaça.
Varrão A x Matriz B ( ½ AB
Varrão C x Matriz ½ AB ( “Tri-Cross” ( ½ C ¼ A ¼ B)
Varrão A ( L, LW
Matriz B ( L, LW, WESSEX (W)
Matriz C ( D, H, B, PC ou L ou LW de linhagens de ótimas características de desempenho e de carcaça.
O “TRI-CROSS” é um ótimo produto para terminação pois possui o máximo Vigor Híbrido, entretanto, é difícil de ser conduzido por terminados devido a necessidade de se manter Matrizes puras (15%) da raça ou linhagem B. Além disto a compra de fêmeas ½ sangue pode não ser econômica.
Por outro lado, para produtores de grande porte e integrações o sistema oferece vantagens. As integrações mantêm um rebanho elite puro e, ou produzem ou controlam a produção de fêmeas ½ sangue em criações contratadas como multiplicadores, as quais são fornecidas aos produtores de “Tri-cross”.
2 - 4. CRUZAMENTO ALTERNATIVO ENTRE TRÊS RAÇAS OU LINHAGENS
Consiste no cruzamento alternativo, em gerações sucessivas, de varrões puros de três raças ou linhagens diferentes com matrizes mestiças com menor grau de sangue da raça ou linhagem do varrão. A primeira matriz pode ser pura ou mestiça (Vigor Híbrido).
Varrão A x Matriz B ( X1 Xn - Produto comercial de onde a matriz 
Varrão C x Matriz X1 ( X2 da geração seguinte é selecionada.
Varrão A x Matriz X2 ( X3
Varrão B x Matriz X3 ( X4 
Varrão C x Matriz X4 ( X5
Varrão AB ou C ( L, LW, H e D (com boas características reprodutivas)
É um ótimo sistema para produtor de terminados independente, devido ao alto vigor híbrido próprio do cruzamento entre três raças ou linhagens, e o criador mantém apenas matrizes mestiças selecionadas da própria produção exceto as primeiras matrizes (B), adquirindo os varrões puros de criações especializadas. Os varrões devem ter de boas a ótimas características reprodutivas, de desempenho e de carcaça.
2 -5. CRUZAMENTO ALTERNATIVO ENTRE DUAS RAÇAS OU LINHAGENS COM INTRODUÇÃO DE UMA 3a RAÇA PARA TERMINAR
O criador deve manter 15% dos cruzamentos no sistema alternativo entre duas raças ou linhagens. As melhores leitoas desse cruzamento (40 a 50%) são selecionadas para reprodução (reposição), (15%) para evitar que o sistema seja interrompido. As 85% restantes são cruzadas com o varrão de uma terceira raça ou linhagens com ótimas características de desempenho e carcaça do qual se obtém o produto comercial.
Varrão A x Matriz B ( X1 	X(n)
Varrão B x Matriz X1 ( X2	X(n)
Varrão A x Matriz X2 ( X3	X(n)
Varrão B x Matriz X3 ( X4	X(n)
Varrão A x Matriz X4 ( X5	X(n)
Varrão C x Matriz X(n) (85%) ( “Tri-cross”, produto comercial
Varrão A - L, LW
Varrão B - L, LW
Varrão C – Pietrain H, D, B, PC ou linhagens da L ou LW.
É o sistema ideal de cruzamento para o produtor de terminados independente porque:
1 - O criador não necessita comprar matrizes puras ou ½ sangue
2 - Todas as matrizes são mestiças (Vigor Híbrido)
3 - Produto final é “Tri-Cross” de rápido desenvolvimento e ótimas características de carcaça herdadas do pai C. 
4 - Todas as matrizes são filhas de varrões puros e porcas mestiças com ótimas características reprodutivas e produtivas.
HIBRIDAÇÃO OU CONSANGÜÍNEO COMERCIAL
A hibridação é, na realidade, o cruzamento entre animais de espécies diferentes, passíveis de acasalamento fértil entre si. Ex.: burro (jumento x égua), catalo (bovino x búfalo), bovino (Zebu x Europeu)
Entretanto, as grandes companhias de melhoramento passaram a selecionar linhagens altamente consangüíneas em certas espécies (primeiro em aves e, atualmente, também em suínos) para posteriormente cruzar duas linhagens diferentes entre si para produzir o chamado híbrido consangüíneo comercial, ou híbrido sintético, usado como reprodutor macho ou fêmea, ou como produto final para abate, no qual a heterose é tão mais intensa quanto maior a distância entre as linhagens consangüíneas utilizadas na sua obtenção. O sucesso dos híbridos depende da heterose mas, além disto, depende também do intenso programa de seleção e dos testes de desempenho destes híbridos, elaborados pelas companhias.
Em suínos, a hibridação consiste basicamente, em produzir uma linha mestiça mãe e uma linha mestiça pai, cruzá-las entre si, como se segue:
Linha Pai Linha Mãe
A X B C X D
 ( (
 E ((((((( X (((( F 
 (
 Híbrido Duplo
 (Produto Comercial) Reprodutor macho ou fêmea que serão adquiridos e utilizados na reprodução na granja na obtenção do animal destinado ao abate 
Exemplos de Híbridos Comerciais:
1 - COSTWOLD (Inglaterra)
 Linha Pai Linha mãe 
 A = Y(( * (( B H*L*W
			 (
Macho Yorkshire (Y) ((( * (((((( C
 (
 (
			COSTWOLD
2- HYPOR - (Holanda)
Linha Pai Linha mãe 
A*B C*D E*F G*H
( ( ( (
( ( ( (
J( * (( K L (( * (( M 
	(				 (
	(				 (
 P (((((( * ((((( Q 
	 		 (	
			 (				
		 Hypor
3 - UPB - Netherland BV (Holanda) 
Linha Pai Linha mãe 
 A = Y (( * (( B = L			 	 ( 
 						 (
Macho Yorkshire (Y) ((((((( * (((( C
 						 (
						 (
 UPB
Atualmente, na grande maioria, senão todas, as empresas de melhoramentogenético têm trabalhado neste sistema para obterem o seu produto final destinado ao produtor de animais para abate.
O PRODUTO FINAL
É o suíno terminado, na granja produtora de terminados para abate, que vai para o frigorífico e que deve satisfazer as exigências do mercado consumidor, que vem colocando restrições cada dia mais severas à aceitação do produto:
1 - Animais jovens com carne tenra;
2 - Suínos com alt percentual de carne e baixo percentual de gordura na carcaça,
3 - Adoção de sistema de tipificação de suínos e, ou, carcaças nos frigoríficos com melhor pagamento para as melhores carcaças.
4 - Animais de pelagem branca.
A preferência pelos animais de pelagem branca é devido a:
a) Exportação (exigência do mercado consumidor)
b) Depilação. O animal de pele branca, principalmente despigmentado, consome menos 30 a 40 % de energia e mão-de-obra para a depilação e limpeza.
Por estes motivos os frigoríficos brasileiros estão, a cada dia mais, exigindo animais com pelagem branca e adotando esquema de tipificação e cortes de carcaças de cortes apenas de pelagem branca.
Felizmente a pelagem branca é uma característica genética dos suínos de caráter dominante, razão pela qual no cruzamento de animais de pelagem branca com outros de qualquer cor de pelagem diferente, resultarão em filhos com pelagem branca, o que facilita o produtor bem orientado em obter o seu produto final com pelagem na cor branca.
Quadro 3 - Herança da cor da pelagem em cruzamentos
	Pelagem dos pais
	Pelagem dos filhos (pele e, ou pelos)
	Preto x Branco
	Branco com pequenas Pintas Pretas
	Preto x Vermelho
	Preto pintado de Vermelho
	Vermelho x Branco
	Branco
	Preto com Pinta
	Preto ou Preto e Vermelho
	Branca x vermelho ou
	com cinta Branca
	Preto
	
	Preto com Cinta Branca x Branco
	Branco com pequenas pintas pretas
Raças e Pelagens
Pretas = Poland-China, Berkshire
Brancas = Chester, Landrace, Yorkshire
Vermelhas = Duroc, Tamworth
Pretas com faixa branca = Wessex, Hamphire.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CAVALCANTI, S.S. Produção de suínos. 2 ed. Campinas, SP. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. 1984. 453p.
COSTA, P.M.A. Seleção e Cruzamento de Suínos. Boletim de Extensão no 16, Viçosa. MG. UFV. Impr. Universit. 1979. 21p.
VIEIRA, A. A. Anotações de aula da Disciplinas ZOO 623(423) -Suinocultura, durante os Cursos de graduação e pós-graduação. 1982, 1988, 1991. 
IRGANG, R. Melhoramento genético de suínos. Capítulo 20, p. 350-9. In: SUINOCULTURA – produção, manejo e saúde do rebanho. SOBESTIANSKY, J., WENTZ,I., SILVEIRA, P.R.S., CESTI, L.A.C. Editores, EMBRAPA – CNPSA, 1998. 388 P. 
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