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�PAGE �9� �PAGE �2� PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS Antonio Assis Vieira Professor Adjunto IV DPA/IZ/UFRRJ . 01/2002 , 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 3. PARTES DE UM PLANO PARA A CRIAÇÃO DE SUÍNOS 3.1. PLANEJAMENTO PROPRIAMENTE DITO 3.2. IMPLANTAÇÃO 3.3. CONDUÇÃO 3.3. CONTROLE 3.4. AVALIAÇÃO 3.1. PLANEJAMENTO PROPRIAMENTE DITO A) ATIVIDADES PREPARATÓRIAS 1. PESQUISA DE MERCADO 2. FINALIDADE DA CRIAÇÃO 3. CAPACIDADE FINANCEIRA DO PRODUTOR 4. ESCOLHA DO LOCAL B) DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE MATRIZES INSTALADAS ESTABELECIMENTO DOS ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E ECONÔMICOS ATUAIS FUTUROS C) ELABORAÇÃO DO PROJETO 1. PRIMEIRA PARTE - ESCRITÓRIO A) REBANHO ESTABILIZADO FORMAÇÃO EVOLUÇÃO ESTABILIZAÇÃO B) RAÇÃO PARA A FORMAÇÃO C) RAÇÃO PARA O REBANHO ESTABILIZADO 2. SEGUNDA PARTE - ENGENHARIA DO PROJETO A) PLANTA PLANI-ALTIMÉTRICA DE ÁREA (0,50 * 0,50m) B) PLANTA DE SITUAÇÃO (FLUXOGRAMA) C) PLANTA DETALHADA DAS INSTALAÇÕES COM DETALHES DEFINIÇÃO DAS INSTALAÕES NECESSÁRIAS GALPÃO DE GESTAÇÃO GALPÃO DE MATERNIDADE (LACTAÇÃO) GALPÃO DE CRECHE GALPÃO DE CRESCIMENTO - TERMINAÇÃO GALPÃO DEPÓSITO DE RAÇÃO (OU FÁBRICA) ESCRITÓRIO LAGOA DE FERMENTAÇÃO D) ORÇAMENTO DA IMPLANTAÇÃO 1. CUSTO DAS INTALAÇÕES 2. CUSTO DA FORMAÇÃO DO REBANHO ATÉ A ESTABILIZAÇÃO REPRODUTORES RAÇÃO OUTROS 3. ANALISE ECONÔMICA DA CRIAÇÃO � 1. INTRODUÇÃO O Planejamento da criação é importante devido a natureza da atividade da Suinocultura ser muito dinâmica, exigindo do criador atos seqüenciados tanto na implantação da criação quanto no manejo diário das várias categorias de animais que irão compor o plantel. O Planejamento irá permitir a definição prévia do tamanho do rebanho, tamanho, posição e estratégia de fluxograma de uso de cada instalação determinada como necessária. A quantidade de ração necessária a alimentação do rebanho, durante as várias fases da implantação e após a estabilização do rebanho, são previamente conhecidas, permitindo que o criador possa traçar a política mais adequada na aquisição, no armazenamento e na utilização dos ingredientes a serem incorporados nesta ração. 2. OBJETIVOS Organizar as idéias para a tomada de decisões, no sentido de implantar, conduzir, controlar e avaliar uma nova unidade de produção de suínos. 3. PARTES DE UM PLANO PARA A CRIAÇÃO DE SUÍNOS O planejamento de uma criação de suínos envolve algumas etapas seqüenciadas que são discutidas a seguir. 3.1. PLANEJAMENTO PROPRIAMENTE DITO Envolve as diversas etapas consideradas importantes no planejamento, tais como a escolha de animais, planejamento das instalações, previsão de compra de máquinas, equipamentos, ração, etc, necessários ao projeto. 3.2. IMPLANTAÇÃO A implantação do projeto planejado pode começar com a aquisição da terra nua, ou não; a construção das instalações, a introdução gradativa dos animais e o início do manejo destes animais. 3.3. CONDUÇÃO Envolve desde previsão e compreensão das etapas a serem seguidas propostas no projeto quanto a sua colocação em prática. 3.3. CONTROLE Estabelece os critérios de acompanhamento da execução do projeto, considerando se estão sendo ou não seguidas etapas propostas e se o cronograma proposto está sendo obedecido. Nesta etapa algumas adaptações podem ser feitas e, sendo necessário, até mesmo uma reformulação do projeto poderá ser executada em função de situações específicas. 3.4. AVALIAÇÃO Envolve desde a análise de capacidade de o proprietário suportar os custos do projeto, ou de ter condições de obter financiamento, até os custos da produção relacionados com o retorno que esta produção irá proporcionar, considerando os lucros ou prejuízos auferidos. 3.1. PLANEJAMENTO PROPRIAMENTE DITO A) ATIVIDADES PREPARATÓRIAS 1. PESQUISA DE MERCADO Considera a capacidade do mercado próximo à futura criação de poder fornecer os requisitos necessários à implantação e condução da criação, como animais, equipamentos, insumos e mão-de-obra, bem como, este mesmo mercado ter a capacidade de absorver a produção obtida a partir desta criação. Em outras palavras, o tamanho planejado para a criação estará em função das condições que o mercado oferecer no sentido de suprir o necessário e de consumir o produto. 2. FINALIDADE DA CRIAÇÃO O proprietário irá optar pelo produto que melhor atender às exigências do mercado pesquisado. 2.1. Produção de reprodutores 2.1.1. Rebanho núcleo 2.1.2. Rebanho multiplicador Este tipo de produto é o que normalmente exige mais sofisticação. 2.2. Produção de animais para abate 2.2.1. Produtores de leitões Produção de leitões até os 20 a 30 quilogramas, com um consumo de cerca de 25% de ração em comparação com a produção de ciclo completo. Exige a construção de instalações com condições de controle de ambiente. O rebanho é composto de reprodutores machos e matrizes pré-gestantes, gestantes e lactantes e leitões do nascimento até o peso de venda. A mão-de-obra precisa de uma especialização um pouco maior. 2.2.2. Terminadores Produção de animais nas fases de crescimento e terminação. Consomem cerca de 75% da ração quando comparado com a criação em ciclo completo. As instalações são menos sofisticadas devido a menores exigências desses animais quanto a temperaturas elevadas. Neste tipo de produção a preocupação é justamente o contrário, ou seja, a temperatura ambiente deve ser mais baixa para o melhor conforto dos animais. A mão-de-obra não precisa de uma especialização tão grande. Atenção especial deve ser dada ao planejamento do depósito de rações, e, quando for o caso, dependendo do tamanho da criação será necessário possuir uma fábrica na propriedade. 2.2.3. Produtores de ciclo completo É o que predomina no Brasil. Às vezes a criação pode ser subdividida em função do seu tamanho e da disponibilidade de área ou de diferentes propriedades por parte do criador. Ou, ainda, a criação atualmente tem sido subdividida por “sítios” isolados, onde cada categoria ou fase é criada em cada sítio, de modo a manter o controle sanitário de cada um deles rigorosamente, adotando o manejo “all in - all out”. Nestes casos, em cada propriedade (ou sítio) será desenvolvida uma parte da criação: Reprodução em uma, terminação em outra e fabricação de ração em outra diferente, quando esta existir . 2.3. Condomínios Neste sistema há o envolvimento de uma equipe de proprietários (três ou quatro ou até mais) reunidos, em que cada um terá uma atribuição diferente no complexo produtivo. Em cada propriedade (sítio) será conduzida uma parte da criação: Reprodução em uma, terminação outra e fabricação de ração outra diferente, que fornecerá as rações para os dois primeiros. Neste sistema de produção cada membro do condomínio será dono da criação como um todo e dividirá tanto as despesas quanto os lucros (ou prejuízos) ocorridos em cada unidade, proporcionalmente à sua participação inicial. 2.4. Produção em integrações Neste sistema o produtor estará associado a uma grande empresa integradora, a qual fica encarregada de fornecer os animais e os insumos enquanto o produtor fornece as instalações e a mão-de-obra. O tamanho da criação é geralmente definido pela integradora ou pela capacidade instalada das instalações. 2.4. Produção de porcos tipo-banha Este sistema tem desaparecido do cenário produtivo em geral, mas em algumas regiões ainda persiste: Maranhão, Nordeste em geral, MT, MS, parte norte de Minas, onde na maioria das vezes está associada com a consorciação com alguma cultura perene como o coco babaçu, árvores frutíferas ou reflorestamento, por exemplo. A região Centro-Oestetem evoluído de modo surpreendente nos últimos dez ou quinze anos em consonância com o crescimento da produção de grãos como o milho e a soja. Utiliza animais não melhorados, geralmente com animais de raças nacionais, para produzir banha. Podendo estar associada com a criação de subsistência, envolvendo pequeno número de animais, praticamente não ocorre o planejamento técnico, sendo conduzida empiricamente. 3. CAPACIDADE FINANCEIRA DO PRODUTOR O produtor deverá possuir o capital necessário, ou condições de obter financiamento público ou privado, para a implantação da criação, uma vez que, durante a fase de construção das instalações só ocorrerão despesas e somente dez doze meses após a entrada do primeiro lote de animais poderá ocorrer entrada de receita, enquanto o lucro que houver só ocorrerá após 22 a 30 meses. 4. ESCOLHA DO LOCAL A principal consideração com relação ao local é o seu isolamento de outras criações, com a possibilidade de manter um cinturão verde em sua volta e a existência e qualidade das vias de acesso. Atenção deve ser dada à predominância de ventos para a projeção correta das instalações de modo a proteger os animais contra eles. A distância mínima de uma criação para outra seria de 2,5 quilômetros, entretanto, do ponto de vista de isolamento esta distância devera ser a máxima possível. Existem situações em que a criação é feita separada por categorias e a separação entre elas chaga a ser superior a 50 quilômetros, como no caso de produção de animais SPF. Em geral o proprietário já possui a terra e se interessa pela criação no local, obviamente só o fazendo se a pesquisa de mercado demonstrar a viabilidade, e, ou, a potencialidade deste local. Em outra situação o interessado possui o capital e se interessa pela criação de suínos e irá adquirir a propriedade no local que a pesquisa de mercado mostrar como potencialmente viável ou promissora. Deve-se, nesta situação, tomar cuidado com aqueles investidores oportunistas do mercado que tem a idéia do lucro rápido, alto e fácil. Deve-se alertar ao futuro criador que o lucro não é alto e pode não ocorrer imediatamente ou que, devido à natureza da atividade, dependente de condições climáticas e do comportamento do mercado de ingredientes e preço do produto, pode-se incorrer em prejuízos temporários e que só a permanência na atividade dará condições de se recuperar as perdas. B) DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE MATRIZES INSTALADAS O número de matrizes instaladas estará em função da pesquisa de mercado associado com as condições financeiras do investidor, e que pode ser definido pelo potencial de investimento (x matrizes) ou pelo potencial de absorção pelo mercado (y animais terminados ou z quilogramas de carcaça (ou de carne) produzidos. ESTABELECIMENTO DOS ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E ECONÔMICOS Consiste na adoção pela granja de índices de produtividade, compatíveis com a atualidade do mercado, bem como propor o melhoramento gradativo destes índices , como parte de uma evolução natural, para um patamar possível de ser alcançado com a modificação de algumas atitudes dentro do manejo geral da granja. ATUAIS - Adoção de índices atuais de acordo com o praticado no mercado. FUTUROS - Proposição de índices a serem alcançados no futuro, ao se adotar melhorias recomendadas no manejo, ou novas tecnologias ao longo de prazos definidos, ou, no mínimo uma revisão destes índices. C) ELABORAÇÃO DO PROJETO Consiste na definição do número de animais, e, na cronologia de aquisição para a formação do rebanho ou no nascimento, crescimento e seleção de animais do próprio rebanho até a estabilização do número de animais, conforme o proposto para o número de matrizes a serem instaladas no plantel. Considera as quantidades das diferentes rações necessárias à alimentação do rebanho desde o primeiro lote de animais a entrar, para a formação do rebanho até a sua estabilização. Define-se, também, o tamanho, o tipo, a orientação e a distribuição dos galpões das diversas unidades de criação, bem como a quantidade e o tipo de equipamentos a serem adquiridos e, ou, fabricados, a serem utilizados na granja. PRIMEIRA PARTE - ESCRITÓRIO Na primeira parte do desenvolvimento do projeto, conduzida no escritório, destaca-se por estabelecer as características do rebanho que estará no plantel, desde a sua formação, fazendo a previsão de sua evolução, até a sua estabilização, quando atingir o número de animais estipulado de acordo com as metas inicialmente propostas, o que neste caso corresponderia ao número de matrizes instaladas, número de matrizes parindo por período de produção, ou número de animais terminados por período de produção, o que, também depende de uma meta inicial, qual seja o próprio número de animais terminados, ou o peso de carcaças, ou o peso de carne magra a ser entregue ao mercado. Além disto, faz uma previsão da quantidade de ração que será consumida por este rebanho, durante a sua formação, em cada período, durante a sua evolução até a sua estabilização e, o consumo de ração por período, para o rebanho completo após a sua estabilização. A) REBANHO FORMAÇÃO A formação do rebanho começa com a aquisição dos reprodutores machos e fêmeas, com idade aproximada de cinco meses. Deve-se lembrar que estes animais deverão ser manejados de forma a atingir a puberdade precocemente e começar a participar da reprodução, que é o objetivo deles. Em geral, estes animais são adquiridos em grupos de acordo com o tamanho de cada grupo proposto; tantos quantos forem definidos pelo intervalo de produção; em número suficiente para formar cada grupo de matrizes a ser coberto sincronizadamente, como é recomendado no manejo correto. Entretanto, se o número determinado de matrizes por grupo for muito reduzido, o criador (ou administrador) pode optar, ou decidir por aumentar o número de fêmeas a serem adquiridas, de modo a formar dois ou três grupos, ou até o número total de animais. Este procedimento pretende a redução de custos no transporte dos animais da granja fornecedora até a nova criação. Porém, neste caso, o administrador deverá levar em conta este fato, quando for manejar estas fêmeas e, também, no momento de introduzi-las no plantel. Isto terá mais valor quando for feito no momento de adquirir apenas as fêmeas de reposição, uma vez que este número irá representar apenas 20% das fêmeas que estarão parindo. Obviamente tudo isto só será ou deverá ser feito quando o numero de marrãs de reposição a ser adquirido for inferior a dez por lote, que será o número mínimo adequado para se manejar ao induzir a puberdade. Se o criador decidir pela seleção de marrãs de reposição a partir da produção do próprio plantel, a partir do décimo segundo mês, não ocorrerão mais aquisições destes animais de fora. Só serão adquiridos os reprodutores machos. Este procedimento é muito usado quando a criação tem o objetivo de produção de animais para abate, mas pode ser perfeitamente adotado por granjas produtoras de reprodutores, tanto de machos como de fêmeas, ou de ambos. EVOLUÇÃO A evolução consiste na previsão do que irá acontecer no rebanho, período a período, em termos de aquisição e desenvolvimento dos animais após a entrada na criação, desde a aquisição, passando pela cobrição, desenvolvimento da gestação, parto nascimentos, e crescimento dos animais. As melhores fêmeas ao atingirem entre quatro e cinco meses serão selecionadas do plantel de recria, para entrar para o de reprodução, no caso da seleção no plantel. ESTABILIZAÇÃO A estabilização é geralmente atingida no décimo segundo mês após a entrada do primeiro grupo de animais, desde que as aquisições sejam feitas obedecendo cada período de produção e o número de animais adquiridos por período. Caso sejam feitas aquisições superiores ao número estabelecidos esse prazo irá reduzir. A estabilização acontece quando o plantel possuir todas as categorias de animais (reprodutores, marrãs de reposição, porcas gestantes e lactantesnas diversas faixas de duração de gestação, dependente do intervalo de produção, leitões em aleitamento, leitões desde desmamados até o peso (ou idade) de venda). B) RAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO REBANHO C) RAÇÃO PARA O REBANHO ESTABILIZADO 2. SEGUNDA PARTE - ENGENHARIA DO PROJETO Corresponde ao levantamento topográfico da propriedade e a proposição das instalações necessárias com a devida disposição, bem como a planta de situação da granja. A) PLANTA PLANI-ALTIMÉTRICA DA ÁREA (0,50 * 0,50m) Esta planta feita após escolher ou identificar a área permitirá prever cortes e aterros onde estes forem necessários e a orientação das instalações com relação ao Norte magnético. Esta planta é feita em escala de 1:1000 ou 1:500, o que depende naturalmente das dimensões da propriedade. B) PLANTA DE SITUAÇÃO (FLUXOGRAMA) A planta de situação indicará a posição de cada instalação e o fluxograma proposto de animais, funcionários e rações após a conclusão das construções. Serão indicados a quantidade e a exata posição de cada instalação, respeitando a distância mínima entre cada uma delas e os critérios adequados a um ótimo isolamento sanitário para cada uma delas. Um posicionamento correto das instalações deverá levar em conta, também, a ocorrência de ventos predominantes na região. Esta planta é feita em escala de 1:500 ou 1:200. C) PLANTA DETALHADA DAS INSTALAÇÕES (COM DETALHES) Depois de definidas quantas e quais serão as instalações constantes do projeto, serão mostradas as plantas baixas de cada instalação na dimensão final e os detalhes pertinentes dentro de cada instalação. É interessante mostrar em detalhes como gaiola de parição, gaiola de gestação, cocho para alimentação de porcas gestantes, creche suspensa, escamoteador, calha de coleta de dejetos, fosso sob ripado, lâmina d’água, lanternin, etc. Estas plantas são feitas individualmente, em escala de 1:100 ou 1:50, dependendo das dimensões de cada uma das instalações, enquanto os detalhes poderão ser em escala 1:20 ou 1:10, dependendo do que se pretenda indicar no detalhe. Cada detalhe acompanhará a planta baixa da instalação a que pertence. DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS A definição das instalações necessárias estará em função do sistema de criação e da idade de desmama de leitões a serem adotados. Sem considerar adaptações feitas ou mudança no manejo com o surgimento de novas tecnologias as instalações recomendadas serão como se segue abaixo. GALPÃO DE GESTAÇÃO Nesta instalação serão alojados cachaços jovens e adultos, marrãs de reposição, e porcas em pré-gestação e gestação. Deve-se considerar o alojamento dos varrões sempre em baias individuais, com acesso a piquetes sempre que possível. As marrãs de reposição e as porcas em pré-gestação deverão ser alojadas, em grupo de 10 a 15 ( o CNPSA- Concórdia, SC, recomenda de 6 a 8 fêmeas) por baia, em baias coletivas, se possível, em baias alternadas com varrões adultos. É recomendável, também, se ter piquetes para manejar as marrãs e porcas em pré-gestação para a formação dos grupos. As porcas em gestação poderão ser alojadas em baias coletivas ou no caso das grandes criações, em gaiolas individuais de gestação. No caso de criação de porcas gestantes em grupo com alimentação no cocho, deve-se dar condições para que todas tenham acesso simultâneo ao cocho, para se ter a certeza de que todas estarão consumindo a quantidade de ração diária determinada para cada uma delas. GALPÃO DE MATERNIDADE (LACTAÇÃO) Nesta instalação estarão alojadas as porcas em lactação e os leitões em aleitamento. Esta deverá permitir o controle do ambiente, principalmente de proteção contra ventos. Deve-se lembrar que nesta instalação os animais alojados requerem temperaturas ambientais bastante diferentes, portanto, esta condição terá de ser prevista. A colocação de janelões ou de cortinas permitirá um controle eficiente do ambiente. A construção do creeper ou escamoteador permitirá a criação da porca e dos leitões, sem prejudicar a ambos no que se refere a temperatura ideal que cada um necessita. Cuidados de higiene e limpeza nesta instalação serão importantes já que os animais mais susceptíveis a doenças dentro do rebanho estarão sendo criados nela. GALPÃO DE CRECHE O galpão de creche pode não ser necessário, quando a desmama de leitões é feita mais tardiamente (acima de 42 dias de idade). Na maioria das granjas comerciais a idade de desmama é de 21 a 30 dias, ou até mesmo com 10 a 14 dias, em alguns casos, o que indica a necessidade desta instalação, a qual deverá ser passível de controle do ambiente, sendo este controle tanto mais rígido quanto mais precoce for a desmama. A creche poderá conter baias de piso de cimento com tamanho suficientes para duas leitegadas, ou gaiolas suspensas, com piso vazado, geralmente suficiente para uma leitegada (o mercado também oferece gaiolas com tamanho suficiente para duas leitegadas. Ou, ainda, esta instalação poderá ser de baias de alvenaria, ao nível do piso. GALPÃO DE CRESCIMENTO - TERMINAÇÃO Esta instalação pode ser apenas para uma das duas categorias especificamente, neste caso, a área individual por animal durante a fase de crescimento é menor que na terminação. Ou esta instalação pode ser destinada ao alojamento dos leitões nas duas categorias, o que requer uma área por animal necessária correspondente à terminação. ÁREA POR ANIMAL Categoria Alojamento Animal/Baia Área por animal (m2) Pré-Gestação Baias Coletivas 10 – 15 2 – 3 Gestação Baias Coletivas 10 – 15 2 – 3 Gaiolas individuais 1 1,5 – 1,8 Lactação Baias Coletivas 10 – 15 6 – 9 Gaiolas individuais 1 + Leitegada 3,75 Pré-inicial Gaiola ou Piso 1 a 2 Leitegadas 0,15 Inicial Baias Coletivas 1 a 2 Leitegadas 0,25 - 0,40 Crescimento Baias Coletivas 20 a 13 Animais 1,00 Terminação Baias Coletivas 20 a 30 Animaia 1,00 Nas fases inicial, crescimento e terminação recomenda-se uma maior área por animal em regiões de clima elevado, como Norte e Nordeste do país e na Baixada Fluminense. GALPÃO DEPÓSITO DE RAÇÃO (OU FÁBRICA) Deverá ser de dimensões suficientes para armazenar ração (ou ingredientes) em quantidades adequadas para alimentar os animais durante pelo menos três meses, podendo alguns dos ingredientes ser armazenados por um período maios prolongado (por exemplo: farinha de concha de ostra, calcário, fosfato bicálcico, mistura mineral). ESCRITÓRIO - BANHEIRO Deve ser incluído no projeto de modo a ser funcional do ponto de vista do menor gasto de mão de obra e estratégico do ponto de vista do controle sanitário da criação. Nas grandes criações (ou deveria ser em todas elas), ou naquelas em que se prevêem visitas freqüentes a entrada dos funcionários e dos visitantes se faz passando pelo banheiro, com banho e troca de roupas obrigatórios. LAGOA DE FERMENTAÇÃO A lagoa de fermentação deve ser considerada e incluída no projeto uma vez que a criação animal levará a produção de dejetos. A preocupação com o manejo dos dejetos deve começar no planejamento das instalações, pois poderá se transformar no maior problema posteriormente. As dimensões da lagoa são recomendadas de duas a três vezes a área destinada aos animais. Elas deverão se localizar próximo das instalações da terminação. Outros sistemas de manejo de dejetos podem ser propostos. D) ORÇAMENTO DA IMPLANTAÇÃO 1. CUSTO DAS INSTALAÇÕES 2. CUSTO DA FORMAÇÃO DO REBANHO ATÉ A ESTABILIZAÇÃO REPRODUTORES RAÇÃO OUTROS 3. CUSTO DE PRODUÇÃO COM BASE NO CUSTO DA ALIMENTAÇÃO O custo de produção com base no custo da alimentação é feito utilizando-se como referência o preço atualizado da ração de terminação R$0,40/kg. A alimentação é o fator que mais onera a produção de suínos, sendo responsável por 70% ou mais dos custos (GIROTTO, 1995). D) ANALISE ECONÔMICA DA CRIAÇÃO Previsão do custo da produção e doslucros obtidos. Esta análise prevê despesas, receitas e lucros ou prejuízos auferidos com a atividade, em determinado momento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Boletins técnicos da indústria de equipamentos para suínos (Vários) Avicultura e Suinocultura Industrial (Várias) COSTA , P.M.A. Planejamento da criação de suínos. Apostila de aula (1991) LOPES, D.C. Suinocultura simplificada. Apostila (EMATER-MG) BH, MG, 1979 Informe Agropecuário. 42, 1979, EPAMIG, BH, MG, 1979 � PLANEJAMENTO DA CRIAÇÃO DE UM REBANHO COM XX MATRIZES ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E ECONÔMICOS Item Característica Intervalo de produção MENSAL(30 dias) Produção no intervalo * Idade de venda (abate) 150 dias Intervalo médio entre partos 152 dias (2meses) Percentual de retorno ao cio (Falhas) 20% Reposição mensal de matrizes 4% Proporção de machos/ matrizes 1/20 +10 a 20% Idade de desmama dos leitões 30 dias Prolificidade (n(. de leitões nascidos vivos/porca) 12 leitões / parto N(. de leitões desmamados/porca 10,5 leitões Produtividade (n(. de leitões terminados/porca) 10 leitões Ração para leitoas de reposição e varrão jovem 2,5 kg/an/dia Ração para porcas em pré-gestação e gestação 1,8 kg/an/dia Ração para varrões adultos 1,8 kg/an/dia Ração para porcas lactantes 5,0 kg/an/dia Ração para leitões lactentes (ate 8 kg ou 30 dias) 3,0 kg/na Ração para leitões de 31 a 60 dias (8 a 20 kg) 28,0 kg/na Ração para leitões de 61 a 90 dias (20 - 35 kg) 2,20 kg/kg Ração para leitões de 91 a 120 dias (35-55 kg) 2,35 kg/kg Ração para leitões de 121 a 150 dias (55 - 75 kg) 3,50 kg/kg Ração para leitões de 150 a 180 dias (75 - 90 kg) 3,80 kg/kg Custo do leitão recém-nascido (1 dia de idade) Ração = 50% Custo do leitão de 30 dias de idade Ração = 50% Custo do leitão de 60 dias de idade Ração = 55% Custo do leitão terminado (150 dias de idade) Ração = 70% Custo do leitão terminado (180 dias de idade) Ração = 85% - * = Objetivo final do rebanho instalado (120 terminados/mês, neste caso). � COMPOSIÇÃO DO REBANHO ESTABILIZADO A proposta deste projeto é de produzir 120 animais terminados por período de produção de 30 dia (um mês). 1. NÚMERO DE MATRIZES INSTALADAS: 63 Matrizes 2. NÚMERO DE TERMINADOS/MES = 120 animais por mês (Objetivo básico tomado como ponto de partida para o projeto) 120 terminados (((((((((((((((((((( = 12 porcas parindo por mês (Nº de matrizes por grupo) 10 Terminados/parto Assim, cada grupo de matrizes terá 12 matrizes exceto o inicial que deverá levar em consideração as falhas na cobertura. Número de matrizes = (12 * 5) + (12 * 0,2) = 60 + 3 (2,4) = 63 Matrizes instaladas 5 = número de grupos por intervalo entre partos, determinado pelo intervalo de produção. NÚMERO DE GRUPOS Intervalo entre partos = 152 dias Intervalo de produção = 30 dias Assim, 152/30 = 5 grupos 0,2 = percentual de falhas na cobertura (20%) ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( CATEGORIA DAS MATRIZES NO PLANTE NO. ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Pré-gestação .................................................................................... 15 (12 + 3) Gestação de 1 mês .......................................................................... 12 Gestação de 2 mês .......................................................................... 12 Gestação de 3 mês .......................................................................... 12 Lactação (1 mês) .......................................................................... 12 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total de matrizes ............................................................................ 63 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 2. Marrãs de reposição = 8 63 * 0,04 = 2,52 (+ 50%) =3,78 = 4 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Categoria de leitoas (marrãs) NO. ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Leitoas com 5 meses ....................................................................... 4 Leitoas com 6 meses ....................................................................... 4 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total de marrãs ............................................................................ 8 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 3. Número varrões (cachaços) = 4 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Varrões adultos (63/20 = 3,15) ...................................................................... 3 Varrões jovens (10%) (3 * 0,2 = 0,63) ............................................................... 1 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total.................................................................................................... 4 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 4. Número de Leitões Lactentes (1 a 30 dias de idade) = 144 leitões 12 Matrizes * 12 = 144 5. Número de leitões de 30 a 60 dias de idade = 126 12 Matrizes * 10,5 = 126 6. Número de em crescimento e terminação = 360 12 MATRIZES * 10 = 120 leitões ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Categoria de leitões em crescimento terminação NO. ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Leitões com 2 a 3 meses ............................................................ 120 Leitões com 3 a 4 meses ............................................................ 120 Leitões com 4 a 5 meses ............................................................ 120 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total de Leitões ...................................................................... 360 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total Geral .............................................................................. 705 Animais ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( RAÇÃO PARA O REBANHO POR INTERVALO DE PRODUÇÃO 1. Ração para Matrizes (kg/mês) ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Pré-gestação e gestação (48 * 1,8kg * 30 dia) ................................................... 2754 kg/mês Lactação (15 * 5,0 * 30) ................................................... 1800 kg/mês ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total para as Matrizes ................................................... 4554 kg/mês ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 2. Ração para leitoas de reposição e varrão jovem (8 leitoas + 1 varrão) * 2,5 kg * 30 dias ........................ 675 kg/mês 3. Ração para os Varrões adultos 3 varrões * 1,8 kg * 30 dias ............................................. 162 kg/mês 4. Ração para Leitões Lactentes A maioria das mortes ocorrem na primeira semana de vida, por isto se considera que apenas 126 leitões consomem ração, já que só se fornece ração para os Leitões após sete dias de idade. 126 * 5 kg ...................................................................... 630 kg/mês 5. Ração para os Leitões dos 30 aos 60 dias (8 - 25kg PV) 126 leitões * 23 kg ........................................................ 2898 kg/mês 6. Ração para os leitões em crescimento e terminação ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Categoria de leitões terminaçãokg/mês ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Leitões com 2 meses (45kg - 25kg) * 2,20 (C.A.) * 120 animais .. 5280 Leitões com 3 meses (72kg - 45kg) * 2,37 (C.A.) * 120 animais .. 7679 Leitões com 4 meses (95kg - 72kg) * 3,50 (C.A.) * 120 animais .. 9660 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total ......................................................................................... 22619 ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total Geral ............................................................................. 31376 kg ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 7. Conversão Alimentar do Rebanho = total de ração consumida pelo rebanho no intervalo de produção dividido pelo peso total de animais produzido. 31376 _________________ = 2,75 120 * 95 8. Percentagem de ração gasta com a Reprodução e na Recria: 8757 Reprodução = _________________ * 100 = 27,91 % 31376 22619 Recria = _________________ * 100 = 72,09 % 31376 CUSTO DE PRODUÇÃO (BASEADO NO CUSTO DA RAÇÃO) 1. Custo do Leitão de 1 dia de idade (recém-nascido): ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Ração para Pré-gestação e Gestação .............................................. 2754 kg Ração para Marrãs de Reposição e Varrão Jovem ........................... 675 kg Ração para Varrões Adultos ........................................................... 162 kg ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total ............................................................................................... 3591kg ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 3591 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) ......... R$ 1436,40 (50 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) .......... R$ 1436,40 (50 %) Total dos Custos .............................................................. R$ 2872,80 (100 %) 2872,80 Custo do Leitão de 1 dia de idade = (((((((((((((((( = R$ 19,95 / leitão 144 leitões 2. Custo do leitão de 30 dias de idade: Custo do Leitão de 1 dia de idade (Ao nascer) ................................. 3591 kg Ração para Lactação . .................................................................... 1800 kg Ração para leitões de 1 a 30 dias de idade ...................................... 630 kg Total ............................................................................................... 6021 kg 6021 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) ........... R$ 2408,40 (50 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) ............ R$ 2408,40 (50 %) Total dos Custos ................................................................ R$ 4816,8 (100 %) 1860,48 Custo do leitão de 30 dias de idade = (((((((((((( = R$ 38,23 / leitão 126 Leitões 38,23 Custo por kg = (((((((( = R$ 4,78 8 3. Custo do leitão de 60 dias de idade: Ração para produção do leitão de 30 dias ............................... 6021 kg Ração para produção de leitão dos 30 aos 60 dias .................. 2898 kg Total ........................................................................................ 8919 kg 8919 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) ........... R$ 3567,60 (60%) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) ............ R$ 2378,40 (40 %) Total dos Custos ................................................................ R$ 5946,00 (100 %) 5946 Custo do leitão de 60 dias de idade = (((((((((((( = R$ 49,55 / leitão 120 Leitões 49,55 Custo por kg = (((((((( = R$ 1,98 25 kg 4. Custo do leitão terminado (150 dias de idade) (95 kg): Total de ração para a criação/mês ........................................ 31376 kg 31376 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) .......... R$ 12550,40 (70 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) ............. R$ 5378,74 (30 %) Total dos Custos ................................................................. R$ 17929,14 (100 %) 17929,14 Custo do leitão de 150 dias de idade = (((((((((((( = R$ 149,41 / leitão 120 Leitões 149,41 Custo por kg = (((((((( = R$ 1,57 95 kg 4.a. Custo do leitão terminado (180 dias de idade) (122 kg). Total de ração para a criação/mês (150 dias) .................................. 31376 kg Ração para a criação do animal até 180 dias (27*3,8*120) .............. 12312 kg Total de ração ................................................................................. 43688 kg 43688kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) ........... R$ 17475,20 (85 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) ............ R$ 3083,86 (20 %) Total dos Custos ................................................................ R$ 20559,06 (100 %) 20559,06 Custo do leitão de 180 dias de idade = (((((((((((( = R$ 171,33 / leitão 120 Leitões 171,33 Custo por kg = (((((((( = R$ 1,40 122 kg Diferença: 149,41 - 171,33 = R$ 21,91 Como se tem 1440 leitões produzidos ao ano representariam R$ 31558,27 gastos a mais para a venda de animais um mês mais velhos. (R$ 3786,99 = 13,44 SM = Salário de um Técnico, muito bem remunerado) Será interessante no caso de produção de reprodutores que seriam vendidos por um preço superior (1,5 a 6 vezes, dependendo da empresa), ou quando o preço pago ,pelo mercado for compensador. Entretanto, há uma tendência mundial de produção de animal para abate mais pesados, principalmente, para serem industrializados. BALANÇO ENTRE RECEITAS E DESPESAS COM A CRIAÇÃO 1. Preço de venda do suíno: Preço por quilograma pago ao produtor, com o animal entregue no Frigorífico: R$ 1,70 / kg. 95 kg * 1,70 = R$ 161,50 2. Lucro por suíno produzido: R$ 161,50 - R$ 149,41 = 12,09 O que representa 7,49 % do preço de venda ou 8,09 % dos custos) 3. Lucro da criação: 3.1. Mensal: 120 animais * R$ 12,09 = R$ 1450,08 3.2. Anual: 12 meses * R$ 1450,08 = R$ 17409,60 Este seria o lucro anual obtido pelo criador que tivesse a criação com 63 matrizes instaladas. Seria o LUCRO BRUTO, uma vez que os impostos correm por conta do PRODUTOR (entretanto, isto pode variar de acordo com a região) Redução dos custos de Produção Com o objetivo de aumentar os ganhos reais da criação. 1. Uso de alimentos alternativos. Sorgo, caldo de cana, raspas, restos de refeitório, resíduos de indústrias de alimentos, entre outros. 2. Uso do sistema de criação “A Solta Controlado” Menor investimento inicial com instalações 3. Adotar o sistema de avaliação do Peso Ótimo Econômico de abate. Relacionado com o preço do quilograma do suíno e o preço do milho (da alimentação). 4. Outros - Adoção de novas tecnologias, melhoria no manejo visandoaumentar a produtividade da criação: Indução de cios, ou partos e redução na duração da lactação: Lactação de 56 dias representam 2,07 partos por porca por ano Lactação de 42 dias representam 2,23 partos por porca por ano Lactação de 30 dias representam 2,43 partos por porca por ano* Lactação de 21 dias representam 2,55 partos por porca por ano Maior número de leitões nascidos, desmamados e terminados por porca por parto o que resultará em maior número de terminados por porca por ano. Ex.: - 8 terminados por porca por parto representam 19,44 terminados por porca ano. - 10 terminados por porca por parto representam 24,32 terminados por porca ano. BALANÇO ENTRE RECEITAS E DESPESAS COM A CRIAÇÃO 1. Preço de venda do suíno de 180 dias de idade: Preço por quilograma pago ao produtor, com o animal entregue no Frigorífico: R$ 1,70 122 kg * R$ 1,70 = R$ 207,40 2. Lucro por suíno produzido: R$ 207,40 - R$ 171,33 = R$ 36,07 (17,39 % do preço de venda ou 21,05 % dos custos) 3. Lucro da criação: 3.1. Mensal: 120 animais * R$ 36,07 = R$ 4328,40 3.2. Anual: 12 meses * R$ 4328,40 = R$ 51940,80 � VOCÊ FOI CONSULTADO POR UM CRIADOR DECIDIDO A IMPLANTAR UMA SUINOCULTURA EM UMA REGIÃO CUJO POTENCIAL DE CONSUMO DE CARNE SUÍNA É DE 2500 KG POR SEMANA ASSIM DESENVOLVA O PLANEJAMENTO DA CRIAÇÃO PLANEJAMENTO DA CRIAÇÃO DE UM REBANHO COM 63 MATRIZES ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E ECONÔMICOS Item Característica Intervalo de produção Semanal Produção no intervalo 2500 kg carne* Idade de venda (abate) 147 dias Intervalo médio entre partos 147dias (~5meses) Percentual de retorno ao cio (Falhas) 15% Reposição mensal de matrizes 2,76% Proporção de machos/ matrizes 1/75 + 10 % Duração do intervalo desmama-cio 10 dias Idade de desmama dos leitões 25 dias Prolificidade (n(. de leitões nascidos vivos/porca/parto) 12 leitões / parto N(. de leitões desmamados/porca/parto 11 leitões Produtividade (n(. de leitões terminados/porca/parto) 10 leitões Ração para leitoas de reposição e varrão jovem 3,0 kg/na/dia Ração para porcas em pré-gestação e gestação 2,0 kg/An/dia Ração para varrões adultos 2,0 kg/An /dia Ração para porcas lactantes 5,0 kg/An/dia Ração para leitões lactentes (ate 7,5 kg ou 25 dias) 3,0 kg/na Ração para leitões de 26 a 63 dias (7,5 a 26 kg) 35,0 kg/na Ração para leitões de 64 a 91 dias (26 - 35 kg) 2,20 kg/kg Ração para leitões de 92 a 112 dias (35-55 kg) 2,35 kg/kg Ração para leitões de 113 a 147 dias (55 – 95 kg) 3,20 kg/kg Ração para leitões de 148 a 182 dias (95 – 125 kg) 3,70 kg/kg Custo do leitão recém-nascido (1 dia de idade) Ração = 50% Custo do leitão de 25 dias de idade Ração = 50% Custo do leitão de 63 dias de idade Ração = 55% Custo do leitão terminado (147 dias de idade) Ração = 70% Custo do leitão terminado (180 dias de idade) Ração = 82% Rendimento de carne 55% * = Objetivo final do rebanho instalado (2500KG de carne/semana, neste caso). CÁLCULO PARA A COMPOSIÇÃO DO NÚMERO DE ANIMAIS NO REBANHO ESTABILIZADO A proposta deste projeto é de produzir 2500kg de carne por semana, o que representa 4785 animais terminados por período de produção de 7 sete dias (produção semanal): 2500*100 = 4546 animais terminados com 100 kg, mas como os animais são 55 entregues com 95 kg de peso vivo e, não com 100 kg, temos: 4546*100 = 4785 animais terminados por semana, com 95 kg de peso vivo. 95 1. NÚMERO DE MATRIZES INSTALADAS: 10419 Matrizes 2. NÚMERO DE TERMINADOS/PERÍODO = 4790 animais por semana (Com base nos objetivos definidos pelo potencial do mercado, como ponto de partida para o projeto) NÚMERO DE MATRIZES PARINDO POR SEMANA: 4785 = 479 Matrizes parindo por 10 semana (478,5 matrizes, aproxima-se para cima), daí a produção vai ser ligeiramente superior à necessária (em cinco animais). Terminados/parto/porca = 10 (vide produtividade da porca, na tabela de índices zootécnicos) Assim, cada grupo de matrizes terá 479 matrizes exceto o inicial que deverá levar em consideração as falhas na cobertura. Número de matrizes = (479 * 21) + (479* 0,15)* nº. de grupos com falha = 10059+ 360 = 10610Matrizes instaladas 21 = número de grupos por intervalo entre partos, determinado pelo intervalo de produção NÚMERO DE GRUPOS Intervalo entre partos = 147 dias Intervalo de produção = 7 dias Assim, 147/7 = 21 grupos 0,15 = percentual de falhas na cobertura (15%) � CATEGORIAS DE MATRIZES FAIXA NÚMERO PRÉ-GESTAÇÃO - 4 3 DIAS 479 + 72 (15%) = 551 PRÉ-GESTAÇÃO (IDC) 3 – 10 DIAS 479 + 72 (15%) = 551 GESTAÇÃO 1 - 7 DIAS 479 + 72 (15%) = 551 GESTAÇÃO 8 – 15DIAS 479 + 72 (15%) = 551 GESTAÇÃO 16 – 22 DIAS 479 + 72 (15%) = 551 GESTAÇÃO 23 - 29 DIAS 479 GESTAÇÃO 30 - 36 DIAS 479 GESTAÇÃO 37 - 43 DIAS 479 GESTAÇÃO 44 - 50 DIAS 479 GESTAÇÃO 51 – 57 DIAS 479 GESTAÇÃO 58 – 64 DIAS 479 GESTAÇÃO 65 - 71 DIAS 479 GESTAÇÃO 72 - 78 DIAS 479 GESTAÇÃO 79 – 85 DIAS 479 GESTAÇÃO 86 – 92 DIAS 479 GESTAÇÃO 93 – 99 DIAS 479 GESTAÇÃO 100 - 106 DIAS 479 GESTAÇÃO 107 – 114 DIAS 479 LACTAÇÃO 1 – 7 DIAS 479 LACTAÇÃO 8 – 14 DIAS 479 LACTAÇÃO 15 – 21 DIAS 479 2. Marrãs de reposição = 540 marrãs 10419 * 0,0069= 71,89 (+ 50% (=31,95)) = 108 Marrãs de cada faixa de idade Marrãs Número De 140 a 146 dias de idade 108 De 147 a 154 dias de idade 108 De 155 a 161 dias de idade 108 De 162 a 178 dias de idade 108 De 179 a 185 dias de idade EM PUBERDADE 108 Total 540 Estas marrãs são retiradas do plantel de recria na última semana e incorporadas ao de reprodução, das quais 72 serão introduzidas imediatamente no rebanho à puberdade e 36 poderão ser descartadas (vendidas) ou reservadas para o próximo grupo, dependendo de suas qualidades 3. Número varrões (cachaços) = 153 Deve-se considerar que num rebanho tão numeroso a reprodução deve ser praticada por inseminação artificial, numa proporção de 75 fêmeas para cada varrão. 10419 = 139 (+10 % de varrões jovens em treinamento) 75 Varrões Número Adultos 139 Jovens 14 Total 153 TOTAL NA REPRODUÇÃO = 11112 4. Número de Leitões Lactentes (1 a 25 dias de idade) = 5748 leitões 479 Matrizes * 12 = 5748 5. Número de leitões de 26 a 63 dias de idade = 5269 479 Matrizes * 11 = 5269 6. Número de em crescimento e terminação = 57602 479 Matrizes * 10 = 4790 leitões em cada idade. Leitões Número Soma De 64 a 70 dias de idade 4790 4790 De 71 a 76 dias de idade 4790 9580 De 77 a 84 dias de idade 4790 14370 De 85 a 91 dias de idade 4790 19160 De 92 a 98 dias de idade 4790 23950 De 99 a 105 dias de idade 4790 28740 De 106 a 112 dias de idade 4790 33530 De 113 a 119 dias de idade 4790 38320 De 120 a 125 dias de idade 4790 44110 De 126 a 132 dias de idade 4790 47900 De 133 a 140 dias de idade 4790 52690 De 141 a 147 dias de idade 4790 – 108 = 4682 57602 Total 57602 57602 TOTAL GERAL 79731 79731 RAÇÃO PARA O REBANHO POR INTERVALO DE PRODUÇÃO Ração para Matrizes (kg/semana Categoria Número Quantidade Pré-gestação (3,0 kg/dia) 2755 57855 Gestação (2,0 kg/dia) 6227 87178 Lactação (5,0 kg/dia) 1437 50295 Total 10419 195328 2. Ração para leitoas de reposição e varrão jovem (108 leitoas + 14 varrão) (=122) * 3,0 kg * 7 dias ........................ 2562 kg/semana. 3. Raçãopara os Varrões adultos 139 varrões * 2,0 kg * 7 dias ............................................. 1946 kg/semana. 4. Ração para Leitões Lactentes A maioria das mortes ocorrem na primeira semana de vida, por isto se considera que apenas 126 leitões consomem ração, já que só se fornece ração para os leitões após sete até 25 dias de idade. 5269 * 3,0 kg ...................................................................... 15807 kg/mês 5. Ração para os Leitões dos 25 aos 63 dias (8 - 25kg PV) 5269 leitões * 35 kg ........................................................ 184415 kg/mês 400058 kg 6. Ração para os leitões em crescimento e terminação Leitões Número CVA Ganho peso Quantidade De 64 a 70 dias de idade 4790 1,96 4,70 44125,48 De 71 a 76 dias de idade 4790 2,10 5,00 50292,00 De 77 a 84 dias de idade 4790 2,24 5,40 57939,84 De 85 a 91 dias de idade 4790 2,37 5,70 61302,42 De 92 a 98 dias de idade 4790 2,52 6,00 72424,80 De 99 a 105 dias de idade 4790 2,67 6,30 80572,59 De 106 a 112 dias de idade 4790 2,80 6,60 88519,20 De 113 a 119 dias de idade 4790 2,91 6,80 94784,52 De 120 a 126 dias de idade 4790 3,03 7,10 103047,27 De 127 a 133 dias de idade 4790 3,14 7,20 108292,32 De 134a 140 dias de idade 4790 3,27 7,30 114342,09 De 141 a 147 dias de idade 4682 3,44 7,30 117547,38 Total 57602 993189,90 Total Geral 400058 1393247,70 7. Conversão Alimentar do Rebanho = total de ração consumida pelo rebanho no intervalo de produção dividido pelo peso total de animais produzido. 1393247,90= 3,06 4790* 95 8. Percentagem de ração gasta com a Reprodução e na Recria: Reprodução 400058,00 * 100 = 28,71% 1393247,90 22619 Recria = _________________ * 100 = 71,29 % 31376 CUSTO DE PRODUÇÃO (BASEADO NO CUSTO DA RAÇÃO) 1. Custo do Leitão de 1 dia de idade (recém-nascido): ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Ração para Pré-gestação ................................................................... 57855 kg Ração para Gestação ......................................................................... 87178 kg Ração para Marrãs de Reposição e Varrão Jovem ............................. 2562 kg Ração para Varrões Adultos ............................................................. 1946 kg ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( Total ............................................................................................... 149541 kg ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 149541 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) .... R$ 59816,40 (50 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) .......... R$ 59816,40 (50 %) Total dos Custos .............................................................. R$ 19632,80 (100 %) 119632,80 Custo do Leitão de 1 dia de idade = (((((((((((((((( = R$ 20,81/ leitão 5748 2. Custo do leitão de 30 dias de idade: Custo do Leitão de 1 dia de idade (Ao nascer) ............................. 149541 kg Ração para Lactação ................................................................... 50925 kg Ração para leitões de 1 a 30 dias de idade .................................. 15807 kg Total ............................................................................................. 216273 kg 216273 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) ...... R$ 86509,20 (50 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) ........... R$ 86509,20 (50 %) Total dos Custos ............................................................... R$ 173018,40 (100 %) 173018,40 Custo do leitão de 30 dias de idade = (((((((((((( = R$ 32,84/ leitão 5269 Leitões 38,23 Custo por kg = (((((((( = R$ 4,39 7,5 3. Custo do leitão de 63 dias de idade: Ração para produção do leitão de 25 dias ............................... 216273 kg Ração para produção de leitão dos 26 aos 63 dias .................. 184415 kg Total ........................................................................................ 400688 kg 400688 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) .... R$ 160275,20 (60%) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) ......... R$ 106850,13 (40 %) Total dos Custos ............................................................. R$ 267125,33 (100 %) 267125,33 Custo do leitão de 63 dias de idade = (((((((((((( = R$ 55,77 / leitão 4790 Leitões 55,77 Custo por kg = (((((((( = R$ 2,14 26 kg 4. Custo do leitão terminado (147 dias de idade) (95 kg): Total de ração para a criação/mês ........................................ 1393247,70 kg 1393247,70 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação)......... R$ 557299,08 (70 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) .................. R$ 238842,46 (30 %) Total dos Custos ............................................................... ....... R$ 796141,54 (100 %) 796141,54 Custo do leitão de 147 dias de idade = (((((((((((( = R$ 166,21 / leitão 4790 Leitões 166,21 Custo por kg = (((((((( = R$ 1,74 95 kg 4.a. Custo do leitão terminado (180 dias de idade) (120 kg). Total de ração para a criação/mês (150 dias) ......................... 1393247,70 kg Ração para a criação do animal até 180 dias (25*3,7*4790) ... 443075,00 kg Total de ração ......................................................................... 1836322,70 kg 1836322,70 kg * R$ 0,40 (preço da ração de terminação) ...... R$ 734529,08 (85 %) Outros custos (medicamentos, mão-de-obra, etc.) ................. R$ 129622,78 (20 %) Total dos Custos ..................................................................... R$ 864151,86 (100 %) 864151,86 Custo do leitão de 180 dias de idade = (((((((((((( = R$ 180,41 / leitão 4790 Leitões 180,41 Custo por kg = (((((((( = R$ 1,50 120 kg Diferença: 180,41 - 166,21 = R$ 14,20 Como se tem 246343 leitões produzidos ao ano representariam um gastos a mais de R$ 3498068,57, para a venda de animais um mês mais velhos.17490,34 salários mínimos 13,44 SM = Salário de um Técnico, muito bem remunerado) Só seria interessante no caso de produção de reprodutores que seriam vendidos por um preço superior (1,5 a 6 vezes, dependendo da empresa). BALANÇO ENTRE RECEITAS E DESPESAS COM A CRIAÇÃO 1. Preço de venda do suíno: Preço por quilograma pago ao produtor, com o animal entregue no Frigorífico: R$ 1,70 / kg. 95 kg * 1,70 = R$ 161,50 2. Lucro por suíno produzido: R$ 161,50 - R$ 166,21 = - 4,71 até aqui O que representa 7,49 % do preço de venda ou 8,09 % dos custos) 3. Lucro da criação: 3.1. Mensal: 120 animais * R$ 12,09 = R$ 1450,08 3.2. Anual: 12 meses * R$ 1450,08 = R$ 17409,60 Este seria o lucro anual obtido pelo criador que tivesse a criação com 63 matrizes instaladas. Seria o LUCRO BRUTO, uma vez que os impostos correm por conta do PRODUTOR (entretanto, isto pode variar de acordo com a região) Redução dos custos de Produção Com o objetivo de aumentar os ganhos reais da criação. 1. Uso de alimentos alternativos. Sorgo, caldo de cana, raspas, restos de refeitório, resíduos de indústrias de alimentos, entre outros.2. Uso do sistema de criação “A Solta Controlado” Menor investimento inicial com instalações 3. Adotar o sistema de avaliação do Peso Ótimo Econômico de abate. Relacionado com o preço do quilograma do suíno e o preço do milho (da alimentação). 4. Outros - Adoção de novas tecnologias, melhoria no manejo visando aumentar a produtividade da criação: Indução de cios, ou partos e redução na duração da lactação: Lactação de 56 dias representam 2,07 partos por porca por ano Lactação de 42 dias representam 2,23 partos por porca por ano Lactação de 30 dias representam 2,43 partos por porca por ano* Lactação de 21 dias representam 2,55 partos por porca por ano Maior número de leitões nascidos, desmamados e terminados por porca por parto o que resultará em maior número de terminados por porca por ano. Ex.: - 8 terminados por porca por parto representam 19,44 terminados por porca ano. - 10 terminados por porca por parto representam 24,32 terminados por porca ano. BALANÇO ENTRE RECEITAS E DESPESAS COM A CRIAÇÃO 1. Preço de venda do suíno de 180 dias de idade: Preço por quilograma pago ao produtor, com o animal entregue no Frigorífico: R$ 1,70 122 kg * R$ 1,70 = R$ 207,40 2. Lucro por suíno produzido: R$ 207,40 - R$ 171,33 = R$ 36,07 (17,39 % do preço de venda ou 21,05 % dos custos) 3. Lucro da criação: 3.1. Mensal: 120 animais * R$ 36,07 = R$ 4328,40 3.2. Anual: 12 meses * R$ 4328,40 = R$ 51940,80 SEM DIAS PESO ACUM CONS ACUM CONV CVac 2 14 1,6 4,4 0,2 0,2 0,12 0,05 3 21 2.0 6,4 0,3 0,5 0,15 0,08 4 28 2,0 8,4 2,4 2,9 1,20 0,35 5 35 2,6 11,0 3,5 6,4 1,33 0,58 6 42 3,1 14,1 4,5 10,9 1,45 0,77 7 49 3,5 17,6 5,6 16,5 1,60 0,93 8 56 4,0 21,6 6,8 23,3 1,70 1,08 9 63 4,4 26,0 8,0 31,3 1,82 1,20 10 70 4,7 30,7 9,2 40,5 1,96 1,32 11 77 5,0 35,7 10,5 51,0 2,10 1,43 12 84 5,4 41,1 12,1 63,1 2,24 1,53 13 91 5,7 46,8 13,5 75,3 2,37 1,64 14 98 6,0 52,8 15,1 91,7 2,52 1,74 15 105 6,3 59,1 16,8 108,5 2,67 1,84 16 112 6,6 65,7 18,5 127,0 2,30 1,93 17 119 6,8 72,5 19,8 146,8 2.91 2,02 18 126 7,1 79,6 21,5 168,3 3,03 2,11 19 133 7,2 86,8 22,6 190,9 3,14 2,20 20 140 7,3 94,1 23,9 214,8 3,27 2,28 21 147 7,3 101,4 25,1 239,9 3,44 2,37 � QUADRO 2 - FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DE UM REBANHO COM 63 MATRIZES E 4 REPRODUTORES M E S E S RAÇÃO CATEGORIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 MENSAL REPRODUTORES 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 162 MARRÃS (5 MESES) 15 15 15 15 15 4 4 4 4 4 4 4 4 4 300 MARRÃS (6 MESES) 15 15 15 15 15 4 4 4 4 4 4 4 4 300 PRÉ-GESTAÇÃO 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 810 GESTAÇÃO (1 MÊS) 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 648 GESTAÇÃO (2 MESES) 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 648 GESTAÇÃO (3 MESES) 12 12 12 12 12 12 12 12 12 648 LACTAÇÃO 12 12 12 12 12 12 12 12 1800 RECÉM-NASCIDOS 144 144 144 144 144 144 144 144 630 LEITÕES (1-2 MÊS) 126 126 126 126 126 126 126 2898 LEITÕES (2-3 MESES) 120 120 120 120 120 120 5280 LEITÕES (3-4 MESES) 120 120 120 120 120 7679 LEITÕES (4-5 MESES) 120 120 120 120 9660 TOTAL 18 33 48 60 72 84 240 366 486 606 727 726 726 726 31463 VENDAS REPRODUTORES * - - - - - - - - - - 1 - - - MATRIZES * 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 LEITÕES (5 MESES) - - - - - - - - - - - 117 117 117 TOTAL - - - 3 3 3 3 3 3 3 4 120 120 120 * = DESCARTE DO REBANHO � QUADRO 4 - Área de Instalações para uma Criação Confinada de Suínos com 63 Matrizes AREA (m2 ) CATEGORIA Nº ANIMAIS ANIMAIS/ BAIA Nº BAIAS CORREDORES TOTAL POR ANIMAL POR BAIA SUBTOTAL % ÁREA REPRODUTORES 3 1 4 6 (9) 6 (9) 18 (27) 25 4,5(6,75) 22,5 (33,75) GESTAÇÃO* 59 1 (10) 74 1,5 (2,0) 1,5 (2,0) 111 (148) 60 (25) 66,6 (37) 177,6 (185) MATERNIDADE 15 1 (+LEITÕES) 30 3,75 3,75 112,5 60 67,5 180 CRECHE 158 10 (20) 15(8) 0,15 (0,25) 1,5 (5,0) 22,5(40) 60 (25) 13,5 (10) 36 (50) CRESCIMENTO 240 25 10 0,75 (1,00) 18,75 (25) 180 (240) 25 45 (60) 225 (300) TERMINAÇÃO 120 25 5 0,75 (1,00) 18,75 (25) 90 (120) 25 22,5 (30) 112,5 (150) SUBTOTAIS 607 - 138(136) - - 534 (580) - 219,6(221,2) 753,6 (898,75) QUARENTENARIO 11 1 (4) 4 4 (1) 4 16 25 4 20 ESCRITÓRIO** 30 DEPÓSITO DE RAÇÃO 100 DEPÓSITO DE MILHO 200 SUB-TOTAL 330 TOTAL GERAL 1103,5 (1248,75) * = INCLUI ALOJAMENTO PARA MARRÃS DE REPOSIÇÃO, MATRIZES PRÉ-GESTANTES E GESTANTES. ** = INCLUI FARMÁCIA ESCRITÓRIO E VESTIÁRIO COM CHUVEIRO *** = DEPÓSITO DE RAÇÃO E MILHO PODEM SER MODIFICADOS PARA UMA FÁBRICA DE RAÇÃO. � QUADRO 6 - CUSTO DE FORMAÇÃO DE UM REBANHO COM 63 MATRIZES E 4 REPRODUTORES MESES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 AQUISICÕES REPRODUTORES1 3 - - - - - - - - 1 - - - MATRIZES1 15 15 15 15 15 3 3 3 3 3 - - TOTAL 18 15 15 15 15 3 3 3 3 4 - - - VALOR 6900 4500 4500 4500 4500 900 900 900 900 1400 - - - VALOR ACUMULADO 6900 11400 15900 20400 24900 25800 26700 27600 28500 29900 - - - RAÇÃO ACUMULADA 1350 3825 7047 10917 16569 21591 27711 36351 50271 71870 103408 31538 - VALOR DA RAÇÃO2 208,58 382,39 497,80 597,92 873,23 775,90 945,54 1334,88 2150,64 3337,05 4872,62 4872,62 - VALOR ACUMULADO 208,58 590,87 1088,67 1686,59 2559,82 3335,72 4281,26 4414,74 6565,38 6902.92 11775,54 4872,62 - VALOR RAÇAO+ ANIMAIS 7108,58 4882,39 4997.80 5097,92 5373,23 1675,90 1845,54 2234,88 3050,64 4737,05 5772,62 6406,81 - VALOR ACUMULADO 7108,58 11990,97 16998,77 22086,69 27459,92 29135,82 30981,36 33216,24 36266,88 41003,93 46776,55 6406,81 - CUSTO DE FORMAÇÀO CUSTO DA RAÇÃO + 25 % 58470,69 8007,50 . VENDAS MENSAIS3 1º ANO (DESPREZÍVEIS) APENAS DESCARTES - 2º ANO 120 * 95 * 0,80 9120,00 LUCRO 11125,9 PREÇO DOS REPRODUTORES = R$ 500,00; PREÇO DAS MATRIZES = r$ 300,00 CUSTO DA RAÇÃO = R$ 0,1445 PREÇO DE VENDA DO SUÍNO = R$ 0,80 / KG Obs.: Foi considerado o peso de venda dosterminados como 95 kg, entretanto, na prática, quanto maior este com o menor consumo de ração possível, melhor ser’ � �PAGE �
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