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SISTEMAS DE CRIACÃO E DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS
Professor ANTONIO ASSIS VIEIRA
2008/1
A) SISTEMAS DE CRIACÃO DE SUÍNOS
Quando se trata dos sistemas de criação temos com ângulo de análise a distribuição dos animais na propriedade e o nível de tecnologia aplicado na criação.
Estes sistemas podem ser dos menos tecnificados e mais rudimentares e simples, ocupando extensões de terra elevadas até aqueles mais sofisticados que ocupam pequenas áreas, mas com alta tecnificação. 
1. EXTENSIVO
Criação de suínos em áreas de terra extensas, onde estes estão totalmente soltos, sem nenhuma aplicação de tecnologia, podendo existir simultaneamente com culturas vegetais perenes (consórcio com abacateiros, mangueiras ou outras). Há um completo abandono dos animais, não havendo nenhuma intervenção técnica na criação. todos os animais de todas as categorias e idades ocupam a mesma área, disputando o mesmo alimento. Nesse sistema não há preocupação ou objetivo econômico, sendo que a atividade passa a ser extrativista, ou no máximo, de subsistência. 
É natural pensar que os índices de produtividade sejam totalmente comprometidos.
Quadro 1 – Índices de produtividade no sistema extensivo de criação de suínos
	Índice
	Valor observado
	Leitões nascidos/Matriz/Ano
	5 – 6
	Leitões Desmamados/Matriz/Ano
	3 – 5
	Partos/Matriz/Ano
	<1
	Idade de abate (meses)
	12 - 18
	Peso de abate (kg)
	70 - 80
Este sistema é bastante comum nas regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste brasileiro, sendo mantido por criadores que nunca receberam nenhuma orientação técnica ou mesmo recebendo não consideram importante aplicar as técnicas corretas. A maior parcela da produção sendo destinada ao consumo familiar e o excedente de produção sendo comercializado por perto. 
2. SEMI-EXTENSIVO
Esse sistema é semelhante (ou seria igual?) ao anterior (extensivo), com a diferença que a propriedade é subdividida em áreas menores que, no passado foram denominadas de mangueirões, onde o rebanho de suínos também é subdividido em rebanhos menores e criado, cada um deles em cada área (mangueirão). Da mesma forma, não há nenhuma tecnologia aplicada e não há preocupação econômica com a produção. 
Os dois sistemas de criação de suínos tendem a desaparecer do cenário brasileiro, sendo substituído por sistemas cada vez mais tecnificados. 
De acordo com GOMES ET AL (1992) em 1990 esses sistemas representavam cerca de 33% das criação de suínos no país, sendo projetada uma participação de 26%, em 1995, e de 17%, em 2000. 
3. SEMI-CONFINADO
Nesse sistema os animais são em parte criados em áreas abertas sem instalações cobertas, contidos por cercados simples e rústicos ou sofisticados, como no caso das cercas elétricas.
Os animais de reprodução são criados em piquetes enquanto os de recria são criados alojados em instalações cobertas mantidos em baias coletivas, em geral em grupos formados por leitegadas. 
Os animais de reprodução são criados em piquetes, alimentando-se do que encontram aí, recebendo alguma complementação alimentar. Por outro lado, aqueles da recria recebem ração no cocho. Em ambos os casos a alimentação nem sempre feita de forma adequada, ficando caracterizadas algumas deficiências nutricionais, que podem ser banais ou sérias, dependendo da situação. Às vezes ocorre o fornecimento de alimentos de baixo valor nutricional e, ou, de baixa digestibilidade, o que leva a conversão alimentar muito ruim. 
4. CONFINAMENTO TOTAL
Neste sistema os animais são totalmente confinados em instalações cobertas, alojados em baias ou gaiolas, individualmente ou em grupos.
O sistema de criação em confinamento total é dividido em dois níveis: Convencional ou de Baixa tecnologia e de Alta Tecnologia
A) O Confinamento Total Convencional ou de Baixa Tecnologia é caracterizado por ser uma criação de menor importância econômica para a propriedade, na qual os investimentos são baixos e as instalações são mais rústicas. As criações podem ser de pequeno ou de grande porte, quando considerado o número de animais e, a produção é obtida em escala eventual, para consumo próprio e suprimento do mercado circunvizinho. A mão-de-obra não é específica, não se possui assistência técnica ou ela ocorre de forma esporádica. A renovação das matrizes do rebanho se dá com a seleção de filhas do próprio plantel entre as fêmeas destinadas ao abate e sem um critério ou rigor muito bem estabelecido. Os varrões são adquiridos, mas sem se preocupar com a qualidade dos mesmos. A alimentação é feita com a compra de ração no mercado próximo, sendo fornecidas rações consideradas de múltipla função.
B) O sistema de criação de suínos em Confinamento Total de Alta Tecnologia, por sua vez, possui características empresariais, sendo referenciada como uma Unidade em que a criação é considerada a de maior importância econômica para a propriedade, ou está em igualdade de importância com as outras atividades exploradas, na qual os investimentos são muito altos e as instalações são mais sofisticadas e a atividade é conduzida de forma empresarial. As criações podem ser de pequeno porte, mas em geral são de grande porte, quando considerado o número de animais e, a produção é obtida em escala industrial atendendo a um mercado estabelecido e contratado, em periodicidade predeterminada. A mão-de-obra é especializada por setor de produção, recebendo treinamento específico para a função a ser executada. Possui assistência técnica cotidiana especializada contratada para tal, além de poder contar com assessoria ou consultoria técnica ainda mais especializada, a qual ocorre de forma esporádica, em datas previamente agendadas. A renovação das matrizes e dos varrões rebanho se dá com a aquisição da animais de fornecedores contratados para tal, sendo estes animais de alto valor tanto genético quanto comercial e a seleção feita de forma bastante rigorosa. A alimentação é feita com a compra de ingredientes e formulação e processamento das rações na propriedade, sendo fornecidas rações específicas para cada categoria e, ou fase.
 
Sistemas de criação de suínos soltos
	Os sistemas de criação de animais soltos em piquetes visa atender, principalmente, o bem-estar dos animais, mas pode levar a economia na produção pela redução nos custos de instalações, uma vez que várias das instalações que são necessárias no sistemas confinado não são, quando os animais são mantidos soltos. 
Em ambos os sistemas, o manejo recomendado é exatamente igual ao do sistema confinado de alta tecnologia. Por outro lado, a área de terra necessária é muito maior do que nesse sistema. Enquanto no sistema confinado, a área média por matriz alojada é de 16 m2, nos sistemas á solta, esta área é de pelo menos 200 m2.
Tem-se que se considerar que, com a tendência mundial de uma parcela dos consumidores exigirem que os animais que deram origem a carne sejam criados da forma mais natural possível, os sistemas tem algo de promissor. 
	Sendo a suinocultura uma atividade prioritariamente realizada em pequenas e médias propriedades familiares, este artigo procura mostrar que em sistemas orgânicos a criação ao ar livre pode ser uma alternativa economicamente mais rentável, tecnicamente mais adequada e ambientalmente correta quando comparada ao sistema de confinamento convencional.
	Existem dois sistemas conhecidos de produção de suínos à solta:
SISCAL –Sistema de criação de suínos ao ar livre – que é um sistema desenvolvido na Europa (mais precisamente na França) e que foi trazido para o Brasil nos idos de 1980, por pesquisadores da EMBRAPA-AVES E SUÍNOS (CNPSA), que o difundiu no sul do país, principalmente no Estado de Santa Catarina.
“À SOLTA CONTROLADO” - que é um sistema desenvolvido No Estado de Minas Gerais.
Os dois sistemas são semelhantes entre si, mas as diferenças são marcantes.
No sistema SISCAL os reprodutores são criados em áreas abertas cercadas, individualmente ou em grupo.
Os varrões são criados isolados, em piquetes individuais.
Asmatrizes em pré-gestação são criadas em piquetes coletivos, próximos dos piquetes dos varrões. Após apresentarem cio e serem cobertas, são transferidas para outros piquetes.
As matrizes gestantes são criadas em piquetes coletivos, onde passam toda a gestação e a tem o parto e passam o período de lactação. Nestes piquetes são colocadas cabanas móveis, uma para cada matriz, como forma de proteção, tanto durante a gestação, quanto no parto, principalmente e na lactação. 
Um cuidado importante é a respeito das cabanas, que devem ser de material que não cause desconforto térmico para as matrizes e suas leitegadas. 
Os leitões, após a desmama, são transferidos para instalações fechadas e cobertas, onde são criados confinados até a idade de abate.
Nos sistema “À SOLTA CONTROLADO”, por sua vez, semelhança entre os dois sistemas vai até a criação das matrizes gestantes apenas até a última semana de gestação, quando elas são transferidas para instalações fechadas e cobertas, onde passam o final da gestação, tem o parto e amamentam os leitões até quatorze dias de idade.
Em seguida, as matrizes, com suas leitegadas vão para piquetes onde permanecem com os leitões até a idade definida de desmama. À desmama, as matrizes saem para o piquete de pré-gestação, para dar continuidade ao ciclo. Enquanto isto, os leitões (leitegadas) permanecem no piquete até a idade de abate.
B) SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS
Nos sistemas tem-se como ângulo de visão o tamanho da propriedade, o nível de tecnologia e o tipo de mão-de-obra empregado na produção.
3.1. Familiar
O tipo de mão-de-obra empregado na produção é a familiar e predominantemente feminina. A atividade é considerada secundária do ponto de vista econômico, uma vez que na propriedade existem outras consideradas mais importantes. A criação é, em geral, de pequeno porte, alojando de 20 a 60 matrizes, podendo ser menos de 20 matrizes e, é instalada próximo da casa sede da propriedade. Considerada muitas das vezes com atividade de subsistência com comercialização do excedente. Todos os animais de todas as categorias estão presentes, concentrados em área única, na maioria das vezes, em prédio único, em salas separadas. Sistema bastante comum no estado de Santa Catarina.
3.2. Vertical
A mão-de-obra empregada na produção é a contratada mas pode ser sem muita especialização. A atividade é considerada comercial,do ponto de vista econômico. A criação é, em geral, de médio porte, alojando de 60 a 200 matrizes e, é instalada em local apropriado na propriedade independente da proximidade ou não da casa sede. Considerada como atividade comercial com algum consumo na propriedade. Todos os animais de todas as categorias estão presentes, concentrados em área única, na maioria das vezes, em prédios separados por categorias. Está presente espalhada por todo o Brasil. 
3.3. Sítios isolados
Este sistema caracteriza-se por ter a instalação e criação dos animais de categorias diferentes em áreas também diferentes isoladas entre si, para que possa haver um isolamento entre as categorias e a contaminação seja a mínima possível. A distância entre os sítios deve ser a máxima possível, dentro das condições da propriedade, em termos de tamanho e disposição geográfica. Por outro lado, a distância mínima deveria ser de pelo menos 100 metros, enquanto a adequada seria de 500 metros e a ideal seria 2,5 km, que seria a distância mínima adequada para separar duas criações distintas. Pesquisas têm demonstrado que certas doenças causadas por vírus podem ser disseminadas ate 40 km, levados pelo vento. Assim, na realidade, a distância ideal de isolamento seria de 50 km, portanto, superior àquela em que ainda possa ocorrer contaminações carreadas pelo vento. Entretanto, esta distância de isolamento seria impraticável para a imensa maioria das criações. 
Cada sítio deve ter uma cerca de isolamento que a envolva mantendo uma entrada única para animais, funcionários e veículos. A cerca deve impedir, também, o acesso de animais estranhos, por escavação. Sempre que possível, o sitio deve ser circundado por uma vegetação protetora, do ponto de vista sanitário e contra os ventos predominantes. Essa vegetação é denominada de cinturão verde que pode ser uma cultura perene com abacateiro, mangueira, eucalipto ou pinheiro ou outra de arvores de porte elevado. Esta serve também como quebra-vento. 
3.4. Integrações 
Neste sistema o produtor, que é o integrado, estará associado a uma grande empresa integradora, a qual fica encarregada de fornecer os animais e os insumos enquanto o produtor fornece as instalações e a mão-de-obra. O tamanho da criação é geralmente definido pela integradora ou pela capacidade instalada das instalações. 
2.5. Cooperativas
Estas congregam produtores de suínos com rebanho de tamanhos e níveis diferentes. Precisa de estatuto, corpo administrativo, corpo fiscal e corpo jurídico, além de necessitar de registro nos órgãos fiscalizadores.
2.6. Condomínios
Neste sistema há o envolvimento de uma equipe de proprietários de uma microrregião produtora, que teriam sido, antes, produtores isolados e que competiam entre si pelo mesmo mercado (três a sete), que passam a ser reunidos, em que cada um terá uma atribuição diferente no complexo produtivo. Em cada propriedade (sítio) será conduzida uma parte da criação: Reprodução em uma, terminação outra e fabricação de ração outra diferente, que fornecerá as rações para os dois primeiros. Neste sistema de produção cada membro do condomínio será dono da criação como um todo e dividirá tanto as despesas quanto os lucros (ou prejuízos) ocorridos em cada unidade, proporcionalmente à sua participação inicial. Algumas vantagens desse sistema são: aumento do poder aquisitivo do condomínio, maior poder de barganha na negociação por preço de insumos e da produção, além da maior qualidade do produto decorrente da maior especialização da cada etapa de produção. 
C) OBJETIVOS DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS
O proprietário irá optar pelo produto que melhor atender às exigências do mercado pesquisado.
3.1. Produção de reprodutores
3.1.1. Rebanho núcleo
3.1.2. Rebanho multiplicador
3.1.3. Granja Tradicional
Este tipo de produto é o que normalmente exige mais sofisticação.
3.2. Produção de animais para abate 
3.2.1. Produtores de leitões 
É uma forma de Especialização da produção
Produção de leitões até os 20 a 30 quilogramas, com um consumo de cerca de 25% de ração em comparação com a produção de ciclo completo. Pode, também, produzir os leitões de 8 a 15 kg que são comercializados em datas especiais, como Natal, ou para clientes específicos, como restaurantes, sendo que neste caso os leitões os animais são comercializados abatidos. 
Este tipo de produção exige a construção de instalações com condições de controle de ambiente. O rebanho é composto de reprodutores machos e matrizes pré-gestantes, gestantes e lactantes e leitões do nascimento até o peso de venda. A mão-de-obra precisa de maior especialização.
3.2.2. Terminadores 
Também é uma forma de Especialização da produção
Produção de animais nas fases de crescimento e terminação, que são adquiridos de produtores de leitões com peso entre 20 e 25 kg criados ate o peso de abate. Neste tipo de produção ocorre o consumo de cerca de 75% da ração quando comparado com a criação em ciclo completo. As instalações são menos sofisticadas devido a menores exigências desses animais quanto a temperaturas elevadas. A preocupação é justamente o contrário daquela dos produtores de leitões, ou seja, a temperatura ambiente deve ser mais baixa para melhor conforto dos animais. A mão-de-obra não precisa de uma especialização tão grande.
Atenção especial deve ser dada ao planejamento do depósito de rações e, quando for o caso, dependendo do tamanho da criação será necessário possuir uma fábrica na propriedade.
3.2.3. Produtores de animais para abate em ciclo completo 
É o que predomina no Brasil, em que o rebanho possui todos os animaisde todas as categorias. Às vezes a criação pode ser subdividida em função do seu tamanho e da disponibilidade de área ou de diferentes propriedades por parte do criador. Ou, ainda, a criação atualmente tem sido subdividida por “sítios” isolados, onde cada categoria ou fase é criada em cada sítio, de modo a manter o controle sanitário de cada um deles rigorosamente, adotando o manejo “all in - all out”. Nestes casos, em cada propriedade (ou sítio) será desenvolvida uma parte da criação: Reprodução em uma, terminação em outra e fabricação de ração em outra diferente, quando esta existir.
3.3. Produção de porcos tipo-banha
Este sistema tem desaparecido do cenário produtivo em geral, mas em algumas regiões ainda persiste: Maranhão, Nordeste em geral, MT, MS, parte norte de Minas, onde na maioria das vezes está associada com a consorciação com alguma cultura perene como o coco babaçu, árvores frutíferas ou reflorestamento, por exemplo. A região Centro-Oeste tem evoluído de modo surpreendente nos últimos dez ou quinze anos em consonância com o crescimento da produção de grãos como o milho e a soja.
Utiliza animais não melhorados, geralmente com animais de raças nacionais, para produzir banha. Podendo estar associada com a criação de subsistência, envolvendo pequeno número de animais, praticamente não ocorre o planejamento técnico, sendo conduzida empiricamente.
3.4. Industrialização da produção 
A industrialização da produção poderá ser uma forma de agregar valor ao produto suíno de tal forma que o proprietário seja melhor remunerado pelo que produz. 
3.4.1. Produção de suínos associada à indústria 
Uma boa parte da produção de suínos no Brasil está associada às grandes indústrias, as quais irão processar a carne produzindo embutidos diversos. Por outro lado, aqui o valor agregado fica como lucro da empresa.
3.4.2. Industrialização na propriedade
Muito poucos produtores complementam a sua produção de suínos com a industrialização desta produção. Para aqueles que o fazem o valor agregado é relativamente elevado, permitindo melhor remuneração e mais lucro ao proprietário. 
3.5. Cortes especiais
Atualmente os frigoríficos têm trabalhado com o corte de peças especializadas da carcaça de suínos, sendo estes abatidos com peso mais elevado (130 a 140 kg) que o convencional (100 kg). Algumas dessas peças podem ser até temperadas industrialmente para, depois, serem comercializadas. 
3,6. Porções individuais 
A vida moderna tem levado a pressa e urgência, o que faz com que o consumidor tenha necessidade de realizar refeições rápidas. Para atender a esse tipo de mercado que se vislumbra, hoje, já se encontram cortes de peças em quantidade ou peso adequado para consumo individual, as vezes até semi-prontos. 
 
D) ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS
Neste topico, e considerado o intervalo de produção, ou seja, a periodicidade em que o criador entrega um determinado volume , em principio, constante, de produto no mercado.
Pode ser:
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