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AULA FITOPATOLOGIA II

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FITOPATOLOGIA II
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ
Marco Antônio Rott de Oliveira
Segundo Semestre 2017
Slides de uso exclusivo em atividades internas
no Centro Universitário FAG 
Classificação de Doenças
Classificação de Doenças segundo o Processo Fisiológico Interferido, McNew (1960)
Grupo de Classificação
Grupo I- Podridões de 
órgãos de reserva
Grupo II- Infecções em 
plântulas (Tombamento)
Grupo III- Podridões de 
raízes e colo
Grupo IV- Murchas 
vasculares
Grupo V- Manchas foliares, 
ferrugens, oídios e míldios
Grupo VI- Viroses, galhas e 
carvões 
Agressividade (A):
- Capacidade relativa do patógeno 
de causar doença em plantas em 
menor espaço de tempo;
Especificidade (E):
- Capacidade de causar doença em 
hospedeiro e/ou tecido específico;
Evolução do Parasitismo (P):
- Capacidade de viver sobre ou no 
interior de outro organismo vivo, 
retirando o alimento necessário 
para a sua sobrevivência;
(A)
(P) (E)
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Classificação de Doenças
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Introdução
Processo Fisiológico Interferido pelo Patógeno
- Fotossíntese;
Órgão Afetado
- Folhas (parte aérea em geral);
Importância
- Redução da área foliar afetando significativamente o desenvolvimento vegetativo e 
reprodutivo das plantas;
- Favorecem a queda de folhas, flores e frutos;
- Afetam a produtividade das plantas e qualidade dos produtos;
Classe de Patógenos
- Parasitas facultativos amplamente distribuídos, presentes na MO no solo ou em 
restos culturais e/ou aqueles veiculados pelas sementes;
- São mais evoluídos que os patógenos do Grupo II, III e IV, pois apresentam
especificidade tanto quanto aos hospedeiros como ao tecido que atacam (nível de
raça fisiológica).
=> possibilidade de obtenção de cultivares resistentes!
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Classificação de Doenças
Etiologia
- Os principais gêneros de patógenos representantes deste Grupo V – Manchas Foliares 
são:
Alternaria
Cercospora
Colletotrichum
Helminthosporium
Botrytis
Xanthomonas
Pseudomonas
- Outros gêneros também associados a este Grupo V – Manchas Foliares:
Septoria
Pyricularia
Venturia
Microcyclus
Phylosticta
Stemphylium
Phytophthora
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
- As manchas foliares apresentam sintomas facilmente perceptíveis, embora possam
variar em função da natureza do agente causal / suscetibilidade apresentada pelo
hospedeiro / condições ambientais ocorrentes;
=> Causados por fungos
- Pequenos pontos cloróticos inicialmente;
- Aumentam de tamanho transformando-se em manchas;
- A área central das manchas torna-se necrótica, podendo apresentar estruturas
reprodutivas dos patógenos;
=> Causados por bactérias
- Pequenos pontos translúcidos / encharcados inicialmente;
- Evoluem para áreas maiores também encharcadas;
- Estabelecimento das lesões necróticas;
As áreas necróticas produzidas por fungos e por bactérias podem coalescer
=> atingindo grandes áreas foliares.
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
TRIGO
Mancha Amarela
Drechslera tritici-repentis
Mancha Branca por estiagem prolongada
Embrapa
Cimmyt
Estria Bacteriana
Xanthomonas translucens pv undulosa
Cimmyt
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Mancha Branca
Fabrício Lanza
Antracnose
Colletotrichum graminicola
Embrapa
Mancha de Diplodia
Diplodia macrospora
Embrapa
Helmintosporiose
Exserohilum turcicum
Embrapa
MILHO
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Crestamento Bacteriano
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea
Agrolink
Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Mancha Alvo
Corynespora cassiicola
Embrapa
Mancha Olho de Rã
Cercospora sojina
Rev. Plantio Direto
Agrolink
Pústula Bacteriana
Xanthomonas axonopodis pv. glycines
SOJA
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Mancha Estreita
Cercospora janseana
Embrapa
Bruzone
Pyricularia grisea
Embrapa
Escaldadura
Gerlachia oryzae
Embrapa
ARROZ
Antracnose
Colletotrichum lindemuthianum
PhytusClub.com
FEIJOEIRO
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Embrapa
SORGO
Helmintosporiose
Exserohilum turcicum
Campo e Negócios
BATATA
Requeima
Phytophthora infestans
Embrapa
MAMONEIRA
Mancha de Alternaria
Alternaria ricini
Grupo Extensão São Paulo
CEBOLA
Mancha de Alternaria
Alternaria porri
Embrapa
BATATA
Pinta Petra
Alternaria spp
Fundação MT
ALGODOEIRO
Mancha de Alternaria
Alternaria alternata
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Classificação de Doenças
INFECÇÃO
COLONIZAÇÃO
SOBREVIVÊNCIA
DISSEMINAÇÃO
REPRODUÇÃO
Hospedeiro 
Doente
Ciclo 
Secundário
Ciclo 
Primário
- Exige lâmina de água sobre a superfície foliar
- Penetração por tubo germinativo
de esporos germinados, de forma direta, por 
estômatos e ferimentos
- Produção de toxinas e enzimas 
que matam e causam a 
decomposição dos tecidos, 
liberando os nutrientes para o 
patógeno
- Estruturas reprodutivas são 
produzidas nos tecidos necrosados 
das áreas centrais das manchas 
(conídios)
- Através do vento, respingos de água e 
sementes contaminadas
- MO, restos de cultura, sementes, hospedeiros 
alternativos e no tecido de hospedeiro perene
- Estruturas de sobrevivência envolvem micélio e 
conídios
Relação Hospedeiro x Patógeno
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, 
Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
Controle
Fatores que predispõem a ocorrência de Manchas Foliares
- Umidade é o fator mais crítico, tanto a UR do ar como a água livre sobre as folhas;
- Temperaturas entre 20 e 35°C.
Medidas de Controle
“Existe cultivares resistentes a patógenos deste Grupo V, devido a especificidade que 
alguns destes apresentam”
- Controle químico;
- Rotação de culturas;
- Utilização de sementes sadias;
- Tratamento de sementes;
- Erradicação de plantas daninhas hospedeiras;
- Adubação equilibrada, sem o excesso de N;
- Densidade e espaçamento adequados para a cultura;
- Promover o arejamento em frutíferas pela poda de ramos.
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Introdução
Processo Fisiológico Interferido pelo Patógeno
- Fotossíntese;
Órgão Afetado
- Folhas (parte aérea em geral);
Importância
- Redução da área foliar pela formação de pústulas e queda prematura das folhas;
- Afetam drasticamente a produtividade das plantas e qualidade dos produtos;
Principalmente => trigo / cevada / milho / cana / café / soja / feijão / frutícolas / hortícolas / ornamentais
- Estão amplamentedistribuídas (regiões temperadas e tropicais);
- Em regiões com a presença de hospedeiro alternativo => geração de ampla 
variabilidade para o patógeno;
Classe de Patógenos
- Parasitas obrigatórios;
- Apresentam alta especialização
Quanto as espécies vegetais => Forma Specialis
Quanto as cultivares de uma mesma espécie => Raças Fisiológicas
=> possibilidade de obtenção de cultivares resistentes!
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Classificação de Doenças
Etiologia
- Existem mais de 5 mil espécies de fungos associados a 
doenças do tipo ferrugem, distribuídas em 130 gêneros;
- Os principais gêneros de patógenos representantes deste 
Grupo V – Ferrugens são:
Puccinia
Hemileia
Uromyces
Phakopsora
Phragmidium
Cronartium
Melanpsora
- Os agentes causais das ferrugens podem produzir 
diferentes estruturas de frutificação, para cada fase do seu 
ciclo:
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Peter Halasz
FUNGI
BASIDIOMYCOTA
UREDINALES
ESTRUTURA FASE ESPORO
PÍCNIO ou 
ESPERMOGÔNIO 0
PICNIÓSPOROS e HIFAS 
RECEPTIVAS
ÉCIO I ECIÓSPOROS
URÉDIO II UREDÓSPOROS
TÉLIO III TELIÓSPOROS
BASÍDIO IV BASIDIÓSPOROS
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GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Classificação de Doenças
Sintomatologia
- Pequenas manchas amareladas inicialmente de formato circulares ou elípticas;
- Aumentam de tamanho rompendo a cutícula e expondo a massa de uredósporos;
- Neste estágio são denominadas de Pústulas:
=> novas de coloração amarela ou alaranjada (uredósporos)
=> velhas de coloração castanha ou preta (teliósporos)
- As pústulas são salientes a superfície foliar e podem coalescer em ocorrências
severas.
APS APSAPS
APS
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PhytusClub SOJA
Classificação de Doenças
Sintomatologia
Ferrugem Asiática
Phakopsora pachyrhizi
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
APS
APS
APS
Plant Managment Network
APS
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Classificação de Doenças
Ciclo Ferrugem da Soja
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
Ferrugem da Folha
Puccinia triticina
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Ferrugem Amarela
Puccinia striformis
UFP
Ferrugem do Colmo
Puccinia graminis f. sp. tritici
TRIGO
PhytusClub
PhytusClub
Embrapa
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Classificação de Doenças
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Ciclo da Ferrugem do Colmo
APS
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Rodrigo V. da Costa
Classificação de Doenças
Sintomatologia
Ferrugem Branca ou Tropical
Physopella zeae
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Ferrugem Comum
Puccinia sorghi
Ferrugem Polissora
Puccinia polysora
MILHO
Carlos R. Casela
PhytusClub
Rodrigo V. da Costa
PhytusClub
PhytusClub
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Puccinia kuehnii
Agrolink
CANA
El Huerto Familiar
ROSEIRA
Phragmidium sp Fitopatologia1.blogspot.com.br
TREVO
Puccinia oxalidis
Mexido de Idéias
CAFEEIRO
Hemileia vastatrix
3rLab
GOIABEIRA
Puccinia psidii
Embrapa
SORGO
Puccinia purpurea
AVEIA
Puccinia coronata f. sp. avenae
Dirceu Gassen
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Classificação de Doenças
INFECÇÃO
COLONIZAÇÃO
SOBREVIVÊNCIA
DISSEMINAÇÃO
REPRODUÇÃO
Hospedeiro 
Doente
Ciclo 
Secundário
Ciclo 
Primário
- Exige saturação da UR do ar e lâmina de água 
sobre a superfície foliar favorece á infecção
- Penetração por uredósporos germinados 
(promicélio + apressórios), através dos 
estômatos
- Através de micélio intercelular e 
emissão de haustórios para o 
interior das células
- Início dos sintomas: manchas 
pequenas amareladas 
- Estruturas reprodutivas forçam a 
epiderme foliar causando o 
rompimento e expondo a massa de 
uredósporos (pústulas)
- Uredósporos (amarela / alaranjada) 
- Teliósporos (castanha / preta)
- O vento é o principal agente, disseminando os 
esporos a curtas e a longas distâncias
- Respingos de água são importantes na 
disseminação na planta e entre as plantas 
próximas
- Insetos
- Nos trópicos: uredósporos sobre plantas 
voluntárias após a colheita (Vazio Sanitário!)
- Áreas de clima temperado: uredósporos são 
trazidos pelo vento de longas distâncias
- Os teliósporos podem ser estruturas de 
resistência, garantindo a sobrevivência na falta 
do hospedeiro
Relação Hospedeiro x Patógeno
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, 
Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
Controle
Fatores que predispõem a ocorrência de Ferrugens
- Umidade Relativa do ar próxima a saturação;
- Lâmina de água sobre as folhas;
- Temperaturas amenas entre 15 e 25°C.
Medidas Integradas de Controle
“Existe cultivares resistentes devido a especificidade que estes patógenos apresentam”
- Controle químico;
- Erradicar plantas voluntárias;
- Monitoramento (soja);
- Vazio sanitário (soja);
- Semeadura antecipada (soja);
- Utilização de cultivares de ciclo precoce (soja).
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Introdução
Processo Fisiológico Interferido pelo Patógeno
- Fotossíntese;
Órgão Afetado
- Folhas (parte aérea em geral);
Importância
- Estes patógenos interferem no processo de fotossíntese, retiram nutrientes das 
células e diminuem a quantidade de luz que chega a superfície das folhas;
- Afetam o desenvolvimento e a produtividade das plantas:
Abrangendo => gramíneas / ornamentais / olerícolas / frutíferas / florestais
- Espécies silvestres e plantas daninhas também podem ser infectadas;
- Estão amplamente distribuídas;
Classe de Patógenos
- Parasitas obrigatórios (parasitismo “refreado”);
- Apresentam alta especialização
Quanto as espécies vegetais => Forma Specialis
Quanto as cultivares de uma mesma espécie => Raças Fisiológicas
=> possibilidade de obtenção de cultivares resistentes!
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Classificação de Doenças
Etiologia
- Os principais gêneros de patógenos representantes deste 
Grupo V – Oídios são:
Erysiphe
Podosphaera
Sphaerotheca
Uncinula
- O gênero Oidium corresponde a fase imperfeita ou 
assexuada destes fungos, sendo responsável pela 
ocorrência da doença nas nossas condições;
- Hifas claras e septadas, micélio branco a cinza, 
conidióforos curtos, eretos, não ramificados, conídios em 
cadeia;
- A fase perfeita ou sexuada raramente é constatada em 
condições de campo, devido a ausência de temperaturas 
baixas.
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Peter Halasz
FUNGI
ASCOMYCOTA
ERYSIPHACEAE
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GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Classificação de Doenças
Sintomatologia
- Bolor pulverulento de cor branca a cinza claro, comumente na face superior das
folhas;
- O bolor pulverulentoé formado por micélio, conidióforos e conídios do patógeno;
- Além das folhas, os oídios poderão estar presentes nos meristemas, ramos jovens,
flores e frutos em formação;
- Nas folhas, as áreas que apresentam este bolor poderão se tornar amarelas e
posteriormente necróticas;
- Em infecções severas são observados além da queda de folhas, retorcimento,
subdesenvolvimento, morte de ramos novos, queda de flores e frutos.
Focorural.com
Emaze
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
GIRASSOL
Erysiphe cichoracearum
Mec.gov.br
Oidium sp.
B. I. Objetos Educacionais
MANJERICÃO
Microsphaera difusa
PhytusClub.com
SOJA
Blumeria graminis f. sp. tritici
Zürich University
TRIGO
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
VIDEIRA
Uncinula necator
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
MACIEIRA
Podosphaera leucotricha
VIDEIRA
Embrapa
Uncinula necator
PEPINO
Erysiphe cichoracearum
TOMATEIRO
UFRGS
Leveillula taurica
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
MELOEIRO
Sphaerotheca fuligineaErysiphe polygoni
Estudos em Doenças de Plantas
COUVE
Erysiphe cichoracearum
PhytusClub.com
FUMO
Blumeria graminis f. sp. hordei
PhytusClub.com
AVEIA
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Classificação de Doenças
INFECÇÃO
COLONIZAÇÃO
SOBREVIVÊNCIA
DISSEMINAÇÃO
REPRODUÇÃO
Hospedeiro 
Doente
Ciclo 
Secundário
Ciclo 
Primário
- Os conídios exigem para germinarem uma UR 
do ar próxima a 95%
- Os conídios não germinam quando se forma 
uma lâmina de água sobre a superfície foliar
- Penetração direta por conídios que germinam 
(promicélio + apressórios + hifas finas + 
haustórios) e raramente por estômatos
- Emissão de haustórios ao 
interior das células epidérmicas, 
não ocorrendo o 
desenvolvimento de micélio 
intercelular ou intracelular
- Início dos sintomas: bolor 
pulverulento superficial 
- Desenvolvimento do micélio 
superficial e produção de conídios
em grande quantidade
- Cleistotécios esféricos são 
formados em condições de baixas 
temperaturas, disponibilizando 
ascósporos
- O vento é o principal agente, disseminando os 
conídios a curtas e a longas distâncias
- Respingos de água são importantes na 
disseminação na planta e entre as plantas 
próximas
- Chuvas intensas podem lavar as estruturas do 
fungo na superfície das folhas
- Nas regiões tropicais e subtropicais: micélio e 
conídios sobre plantas voluntárias ou em 
hospedeiros alternativos
- Em cultura perene, o patógeno sobrevive sobre 
o próprio hospedeiro
- Nas regiões frias: na forma de cleistotécios, 
sendo os ascósporos responsáveis pelo início do 
ciclo da doença
Relação Hospedeiro x Patógeno
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, 
Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
Controle
Fatores que predispõem a ocorrência de Oídios
- Umidade Relativa do ar próxima a saturação (germinação dos esporos);
- Condições de umidade baixa (final da infecção / colonização / reprodução);
- A presença de luz é importante na penetração e na formação de conídios;
- Temperaturas entre 20 a 25°C.
Medidas Integradas de Controle
“Existe cultivares resistentes devido a especificidade que estes patógenos apresentam”
- Controle químico;
- Erradicação parcial do patógeno (eliminação de plantas voluntárias e 
hospedeiros alternativos).
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Introdução
Processo Fisiológico Interferido pelo Patógeno
- Fotossíntese;
Órgão Afetado
- Folhas, ramificações novas e frutos nos estádios iniciais de desenvolvimento;
Importância
- Estes patógenos reduzem a capacidade fotossintética das folhas;
- Afetam o desenvolvimento e a produtividade das plantas:
Abrangendo => cereais / ornamentais / olerícolas / frutíferas
- Estão amplamente distribuídas (regiões de alta umidade e de temperaturas 
amenas);
Classe de Patógenos
- Parasitas obrigatórios (parasitismo “refreado”);
- Apresentam alta especialização
Quanto as espécies vegetais => Forma Specialis
Quanto as cultivares de uma mesma espécie => Raças Fisiológicas
=> possibilidade de obtenção de cultivares resistentes!
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Classificação de Doenças
Etiologia
- Os principais gêneros de patógenos representantes deste 
Grupo V – Míldios são:
Plasmopara
Peronospora
Pseudoperonospora
Sclerospora
Bremia
- A fase imperfeita ou assexuada destes fungos, ocorre nas
plantas doentes, e é responsável pela ocorrência da
doença nas nossas condições;
- Micélio branco a cinza, hifas originam esporangióforos
que sustentam esporângios globosos, que por sua vez
diferenciam-se em esporangiósporos do tipo zoósporo
(esporo unicelular, biflagelado e locomoção na água);
- A fase perfeita ou sexuada produz uma estrutura de
resistência denominada de oósporo, embora seja
raramente constatada em nossas condições.
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Peter Halasz
STRAMINIPILA
OOMYCOTA
PERONOSPORACEAE
OOMYCETES
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GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Classificação de Doenças
Sintomatologia
Face superior da folha
- Pequenos pontos de coloração verde clara inicialmente;
- Posteriormente, estes pontos transformam-se em manchas de
coloração amarelada a marrom escura;
Face inferior da folha
- Bolor pulverulento de cor cinza claro, geralmente na face inferior
da folha, correspondendo a mancha evidenciada na face superior
da folha;
- O bolor pulverulento é formado na maior parte por esporângios e
esporangióforos do patógeno;
- Além das folhas, os míldios poderão estar presentes nas
ramificações novas e nos frutos em estádios iniciais de
desenvolvimento;
- Em infecções severas são observadas queda de folhas, flores,
frutos e morte de ramos novos.
Focorural.com
Wikipédia
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Classificação de Doenças
Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Peronospora manshurica
APS
Rev. Plantio Direto
SOJA
UFV
ALFACE
Bremia lectucae
Plasmopara viticola
VIDEIRA
Agrozapp
Embrapa
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Sintomatologia
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Pseudoperonospora cubensis
CUCURBITÁCEA
Agrolink
Peronospora parasitica
COUVE
Agrolink
Peronospora destructor
CEBOLA
Agrolink
Peronospora tabacina
FUMO
Agrolink
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Classificação de Doenças
INFECÇÃO
COLONIZAÇÃO
SOBREVIVÊNCIA
DISSEMINAÇÃO
REPRODUÇÃO
Hospedeiro 
Doente
Ciclo 
Secundário
Ciclo 
Primário
- Os zoósporos só germinam quando se forma 
uma lâmina de água sobre a superfície foliar
- Penetração direta, por estômatos ou por 
ferimentos
- Tubo germinativo + micélio + haustórios + 
desenvolvimento intercelular
- Emissão de haustórios para o 
interior das células ocorrendo o 
desenvolvimento de micéliointercelular
- Início dos sintomas: manchas 
na face superior e bolor 
pulverulento na face inferior
- Desenvolvimento do micélio e 
produção de bolor pulverulento 
branco na face inferior da folha onde 
encontram-se os esporangióforos e 
os esporângios
- O vento é o principal agente, disseminando os 
esporângios a distâncias relativamente grandes
- Respingos de água são importantes na 
disseminação de esporângios e zoósporos na 
planta e entre as plantas próximas
- Nas regiões tropicais e subtropicais: micélio, 
esporângios e zoósporos sobre plantas 
voluntárias, em hospedeiros alternativos ou no 
próprio hospedeiro perene
- Nas regiões frias: pelas estruturas de 
resistência como os oósporos, que ao 
germinarem produzem esporângios e zoósporos
- Sementes
Relação Hospedeiro x Patógeno
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, 
Oídios e Míldios
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Classificação de Doenças
Ciclo do Míldio da Soja
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Rev. Plantio Direto
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Classificação de Doenças
Controle
Fatores que predispõem a ocorrência de Míldios
- Lâmina de água na superfície foliar para a germinação dos zoósporos;
- Umidade Relativa do ar próxima a saturação;
- Temperaturas entre 17 a 22°C.
Medidas Integradas de Controle
“Existe cultivares resistentes devido a especificidade que estes patógenos apresentam”
- Controle químico;
- Evitar áreas sujeitas a formação intensa e constante de neblina;
- Utilizar espaçamento e densidade adequadas à cultura (arejamento);
- Poda em culturas perenes.
GRUPO V – Manchas Foliares, Ferrugens, Oídios e Míldios
Slides de uso exclusivo em atividades internas
no Centro Universitário FAG 
OBRIGADO PELA PRESENÇA!
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