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1a Questão (Ref.: 201503356921) Pontos: 0,1 / 0,1 Com relação ao sequestro como medida assecuratória, assinale a opção correta, de acordo com o CPP. O sequestro pode ser embargado pelo acusado, mas não, por terceiro a quem os bens tenham sido transferidos a título oneroso. Para a decretação de sequestro, é necessária a existência de certeza acerca da proveniência ilícita dos bens. Se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado, o sequestro será levantado. Se o indiciado tiver adquirido bens imóveis utilizando os proventos da infração, caberá o sequestro desses bens, desde que não tenham sido transferidos a terceiro. 2a Questão (Ref.: 201503356977) Pontos: 0,1 / 0,1 O Promotor de Justiça em exercício no juízo da 8ª Vara Criminal da Comarca da Capital, requer ao juízo medida de busca e apreensão de uma arma empregada na prática de um crime de homicídio. Efetivada a medida cautelar na residência do suspeito Raimundinho, foi realizada perícia de confronto balístico da arma com projetis extraídos do cadáver da vítima, resultado positivo o exame: a arma expeliu os projetis, como concluíram os peritos. Na denúncia ofertada e recebida no I Tribunal do Júri, o Ministério Público afirma a autoria em face de Raimundinho, ressaltando ser irrefutável a prova da autoria, louvando-se na prova pericial. A defesa de Raimundinho impetra ordem de habeas corpus, sustentando ser imprestável a prova baseada na perícia criminal, porque a apreensão da arma se afigura ilícita e a Constituição a desautoriza. não assiste razão à defesa, porque a medida cautelar foi deferida por autoridade judiciária até mesmo a autoridade policial podia determinar a busca e apreensão domiciliar. assiste razão à defesa, em razão do princípio do juiz natural e da natureza instrumental da medida cautelar. até mesmo a autoridade policial podia determinar a busca e apreensão domiciliar. todas as alternativas são incorretas. a medida cautelar real, quando preparatória, não previne a jurisdição. 3a Questão (Ref.: 201503394284) Pontos: 0,1 / 0,1 Pedro, advogado de defesa reiteradamente envolvido em conflitos pessoais no foro, provocou séria discussão com o juiz durante o interrogatório de seu constituinte, ofendendo o magistrado e quase chegando às vias de fato, ensejando intervenção do Ministério Público para conter os contendentes. Após, o juiz representou à OAB. No curso do processo, o juiz passou a indeferir sistematicamente todas as diligências requeridas por Pedro. Pedro opôs exceção de suspeição, alegando inimizade capital com o magistrado. O juiz não aceitou a suspeição e remeteu os autos ao tribunal (artigo 100 do CPP). O tribunal, ao julgar a exceção Deverá acolhê-la, por não ostentar, o juiz, isenção no processo; Deverá acolhê-la, porque o juiz, ao demonstrar profunda hostilidade ao advogado, trata a parte como inimiga; Deverá rejeitá-la, porque o advogado provocou a inimizade e por ser esta posterior ao início do processo, mas deverá impor ao juiz que se julgue impedido; Deverá rejeitá-la, porque a simples antipatia do juiz pelo advogado não dá ensejo à suspeição. 4a Questão (Ref.: 201503356924) Pontos: 0,1 / 0,1 Suspeitando que Talarico Amâncio da Silva estaria praticando ilícitos para sustentar a sua notória ociosidade, a polícia pôs-se a vigiá-lo mais de perto. Foi assim que, em certa noite, logo após Talarico entrar no seu barraco, a polícia, mediante pontapés, arrombou a porta do referido barraco e descobriu vários aparelhos eletrodomésticos, relógios de pulso etc., tudo com aparência de origem ilícita. Ato seguinte, os agentes da lei conduziram Talarico à delegacia circunscricional, juntamente com o material supracitado, o que levou a autoridade policial a lavrar auto de prisão em flagrante e de apreensão. Isso considerado: foi legítima a prisão de Talarico, porque estava em estado flagrancial; seria válida a apreensão, se Talarico confessasse a origem ilícita do material encontrado em seu barraco; a apreensão do material encontrado no barraco de Talarico não serve como prova, por vício insuperável no meio de sua realização; seria admitida como válida a apreensão, se a diligência policial tivesse sido realizada diretamente pela autoridade policial e durante o dia; 5a Questão (Ref.: 201504042798) Pontos: 0,1 / 0,1 XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na região, decide, com a sua equipe, realizar uma interceptação telefônica sem autorização judicial. Durante algumas semanas, escutaram diversas conversas, por meio das quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada para posterior revenda. Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão a ser realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de busca e apreensão, ingressam na residência encontrando diversos objetos fruto de roubo, como joias, celulares, documentos de identidade etc., tudo conforme indicou a interceptação telefônica. Assim, Fabiano foi conduzido à Delegacia, onde se registrou a ocorrência. Acerca do caso narrado, assinale a opção correta A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal
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