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A IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISE FISICO-QUÍMICAS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
A IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISE FISICO-QUÍMICAS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA - APS
Prof: Patricia
 
 Assis / SP
2014
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
Atividades Práticas Supervisionadas
A IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISE FISICO-QUÍMICAS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA - APS
 
 
 Trabalho de Atividades Praticas Supervisionadas apresentado a UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA como parte dos requisitos semestrais.
Orientador (a) : Prof. Patricia
 
 
 
 
Assis / SP
2014
	
SUMÁRIO
	1. Introdução.......................................................................................................4
2. Princípios Físico – Químicos em Farmácia ...................................................5
3. Princípios Físico – Químicos em Indústria Farmacêutica..............................7
4. Definição de Análise Química........................................................................8
4.1 Classificação da Análise Química................................................................9
5. Primeiro Fármaco Sintetizado em Indústria....................................................9
	6. Princípio Ativo...............................................................................................10
	7. Controle de Qualidade de Medicamentos Estéreis......................................11
	8. Controle de Qualidade de Medicamentos Homeopáticos............................12
	8.1. Controle de Qualidade dos Medicamentos Manipulados..........................12
	9. Conclusão.....................................................................................................14
	10. Bibliografia..................................................................................................15
1. INTRODUÇÃO
	A realização de análises para o controle da qualidade de matérias primas e produtos farmacêuticos, em farmácias de manipulação e nas indústrias, além de ser uma responsabilidade legal, é sem dúvida um processo fundamental para garantir a qualidade e proporcionar aos usuários maior segurança e confiabilidade aos produtos finais.
	O estudo da físico-química em um curso de Farmácia insere-se neste espírito. A físico-química fornece uma base conceitual para as diferentes áreas da química, da tecnologia e da biologia ao analisar, sistemática e quantitativamente, conceitos centrais como energia, equilíbrio, transformações, espontaneidade e velocidade de reações, contribuindo assim, para encadeamentos relevantes para o farmacêutico, bem como para fornecer subsídios necessários para muitos dos procedimentos técnicos.
	Entre as demais funções deste processo, icluimos como base importantissima os testes de estabilidade dos produtos, implementação dos Procedimentos Operacionais Padrão do CQ, a Retenção de amostras dos lotes fabricados e a decisão final de aprovação ou rejeição.
2. Princípios Físico-Químicos em Farmácia
A físico-química é o campo da ciência que aplica as leis da física para elucidar as propriedades das substâncias químicas e esclarecer as características dos fenômenos químicos. O termo físico-química é normalmente aplicado ao estudo das propriedades físicas das substâncias, como a pressão de vapor, tensão superficial, viscosidade, índice de refração, densidade e cristalografia, bem como ao estudo dos então chamados aspectos clássicos do comportamento dos sistemas químicos, como propriedades térmicas, equilíbrio, velocidades de reação, mecanismos de reação e fenômenos de ionização. Em seus mais teóricos, a físico-química se ocupa em explicar propriedades espectrais das substâncias em termos da teoria quântica fundamental, a interação da energia dos elétrons em átomos e moléculas com as propriedades observáveis apresentadas por estes sistemas, e os efeitos mecânicos, elétricos e térmicos dos elétrons e prótons individualmente nos sólidos e líquidos. A Físico-química moderna possui áreas de estudo importantes como a termoquímica, cinética química, química quântica, mecânica estatística e química elétrica, são fundamentais para a ciência dos materiais. O estudo do físico química em um curso de Farmácia fornece uma base conceitual para as diferentes áreas dentro da química, física, tecnologia e da biologia ao analisar sistemática e quantitativamente conceitos centrais como energia, equilíbrio, transformações, espontaneidade e velocidade de reações, contribuindo assim para fornecer subsídios necessários para muitos dos procedimentos técnicos do dia-a-dia profissional.
É baseada em poucos conceitos centrais e suas inter-relações, apresenta um caráter eminentemente matemático, é essencialmente uma ciência com poucos pressupostos genéricos aplicados a contextos bem específicos, e a matemática auxilia o caminho desde a base até a aplicação, com intermédio da matemática é possível entender as relações entre as grandezas físico-químicas e aplicar quantitativamente esses conhecimentos a situações concretas. É muito importante compreender os cálculos aplicados a físico-química, pois é uma ferramenta necessária tanto a dedução de formulas, quanto a aplicação e a contextualização dos princípios e dos conceitos da termodinâmica, por exemplo, em diversas situações. As observações que a físico-química organiza e explica são sintetizadas pelas leis científicas. Uma lei é um resumo da experiência. Assim, existem, por exemplo, as leis da termodinâmica, que são sumários das relações entre determinadas propriedades e particularmente observações das transformações da energia. Também existem as leis da mecânica quântica, que relacionam observações do comportamento individual de cada partícula, das moléculas, átomos e partículas subatômicas, e um grande número de teorias físico-químicas, como as de equilíbrio químico, estrutura atômica e velocidades de reação. A disciplina para farmácia é central para os estudos farmacêuticos pois compreende a análise da formulação de drogas e os processos pelos quais elas são projetadas,manufaturadas e liberadas no corpo.
O conhecimento da farmacologia da droga e crucial não somente para a projeção de um sistema adequado de liberação mas também para pratica de farmácia. Procura relacionar a físico-química da droga ou sistema de drogas de uso clínico, preocupando-se com situações básicas, desde a sua formulação até seu campo de ação e formas de controle. Adesão, desagregação, dissolução, velocidade de dissolução, estabilidade, difusão, partição, agregação, ionização, interação com a água e interação com outras moléculas estão entre os temas esmiuçados. Problemas especiais das várias rotas de administração de formulações específicas também são considerados de um ponto de vista físico-químico. Outro aspecto relevante tratado é o estudo físico-químico de substâncias adjuvantes, como agentes tensoativos e polímeros. Existem diversos métodos, porém os principais e mais, utilizadossão: Desidratação (secagem), Liofilização, Atmosfera Controlada, Ionização/Irradiação.
Enfim, a físico-química é muito importante para melhor compreensão do curso de farmácia, pois é uma matéria muito ampla, e que da uma base conceitual para outras matérias do nosso curso, e existem muitas áreas nas quais ela esta envolvida, por isso vale a pena estudar e aprender mais sobre físico-química, pois ela está cada vez mais presente em nosso cotidiano.
3. PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS EM INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Os métodos utilizados pela Físico-Química,temos como dentro da Indústria Farmacêutica saber como prosseguir.
Através de liberação de um fármaco, fazendo sua padronização,inserindo método dos teóricos e práticos utilizados para obter o caminho exato.
Podemos citar então a padronização de um fármaco muito utilizado, o Ácido Acetilsalicílico conhecido popularmente como AAS a Aspirina. Consiste em um fármaco sintético produzido em larga escala e utilizado como anti-inflamatório, antipirético (antifebril), analgésico (alivia dores) e também como antiplaquetário (evita formação de trombos). Apresenta-se, em estado puro, na forma de pó cristalino branco.
Então a análise Físico-Química desse medicamento dentro da Indústria Farmacêutica nos permite definir sua concentração correta, à possível margem de erro e ao concerto desse erro. Portanto ela é necessária e indispensável.
Dentro das ciências naturais há um grande número de técnicas de análise físico-químicas que permitem em conjunto a construção de bons modelos para a estrutura da matéria e do universo como um todo. Apresentando cada qual ênfase em determinada características da matéria ou da energia radiante, geralmente duas, três ou geralmente mais técnicas devem ser empregadas em conjunto para a construção de um modelo detalhado e coerente do sistema em investigação.
Praticamente todos os processos experimentais para obtenção de informações a respeito da estrutura físico-química da matéria, esteja ela em qualquer um dos três estados físicos, têm por fundamento a análise das características de um ou mais entes físicos provenientes da amostra em estudo graças a excitações provocadas pela incidência de um, ou eventualmente mais de um,agente físico excitante, de natureza não necessariamente igual à do primeiro, na referida amostra. Os entes físicos emitidos pela amostra e suas propriedades não dependem substancialmente não só da estrutura e propriedades internas da amostra em análise como também das natureza e propriedades do ente excitante em questão. Em geral as características da fonte excitadora em um processo experimental de análise são previamente bem conhecidas e informações muito seguras a respeito da estrutura da amostra podem, então, ser obtidas.
Diversos são os entes excitantes disponíveis, bem como diversos são os entes emitidos, simultaneamente, por uma amostra sob excitação de um único ente. Assim sendo, cada combinação diferente do ente excitante com o ente escolhido para análise produz uma técnica experimental diferente que pode mostrar-se mais sensível a determinadas propriedades da amostra e insensível a outras, e a escolha da técnica a se empregar depende muito da informação a se obter. Deve levar em conta outros fatores como,por exemplo, a região física de interesse na amostra em análise, tendo em vista que algumas técnicas são sensíveis, no caso específico dos sólidos, apenas às propriedades superficiais, ao passo que outras são sensíveis apenas à propriedades internas à amostra. Também se deve considerar o fato de algumas técnicas, em função da ou forma e do nível de excitação, serem destrutivas, e outras não. A escolha da técnica, ou mais provavelmente das técnicas, depende, portanto, do tipo de informação procurada, da região de interesse da amostra, e da viabilidade ou não de se destruir a amostra na análise.
4. Definição de Análise Química:
Análise Química é um conjunto de técnicas de laboratório e de reações Químicas que visam:
Separar- as substâncias puras que formam uma mistura;
Identificar essas substâncias e os elementos químicos formadores de cada substância;
Determinar as Quantidades das várias substâncias na mistura ou dos vários elementos em cada substância.
Exemplo: Analisando a água do mar, nós poderemos(compare com a definição acima):
Separar,por exemplo,por cristalização fracionada os vários sais nela existentes;
Identificar esses sais como sendo NaCl,MgCl2,CaSO4,MgSO4,etc.
Determinar que,por litro de água do mar,há,aproximadamente:27,3g de NaCl,4,2g de MgCl2,1,7g MgSO4,1,3g de CaSO4, etc.
4.1. CLASSIFICAÇÃO DA ANÁLISE QUÍMICA:
Para atingir os objetivos citados na definição anterior a análise quimica é subdividida em vários setores:
Análise Imediata: Visa separar as substâncias puras de mistura.
Utiliza-se dos processos habituais de separação, como: processos mecânicos(centrifugação,flotação),processos físicos (cristalização,destilação)
Análise Elementar: subdividida em duas partes:
Análise Qualitativa visa identificar a vária substâncias existentes numa mistura ou nos vários elementos existentes em cada substância.
Análise Quantitativa: Visa determinar as quantidades das substâncias existentes numa mistura ou as quantidades dos elementos existentes numa substância.
Utilizam-se inúmeros processos, sendo que os mais comuns são:
Análise Gravimétrica (pesa-se um precipitado formado e estabelece-se um cálculo estequiométrico).
Análise Estrutural: Visa determinara estrutura das substâncias,isto é, a disposição dos átomos no interior das moléculas.
Análise Volumétrica: é o processo de análise elementar quantitativa no qual a quantidade da substância ou do elemento existente o sistema em análise é determinada pelo volume de uma solução reagente de concentração conhecida-chamada solução titulada.
Titulação: Operação na qual se adiciona a solução titulada ,gota a gota,à solução do problema(solução contendo substância a analisar)até o término da reação.
5. PRIMEIRO FÁRMACO SINTETIZADO EM INDÚSTRIA.
O primeiro fármaco sintetizado foi o acido salicílico que tem origem de uma das plantas mais antiga reconhecida como antiinflamatório é o Salgueiro, ou Chorão, a Salix alba. Hipócrates, considerado o pai da medicina já sabia no século V antes de Cristo, que essa planta aliviava dores e diminuía a febre. Outras civilizações antigas, como a egípcia e assíria, já a conheciam e os nativos norte-americanos usavam-na para cefaléia, febre e reumatismos, utilizando para esse fim, as suas cascas.
Em 1763 um pastor inglês, o reverendo Stone, “redescobriu” as propriedades da casca do Salgueiro e as descreveu de forma científica. O princípio ativo, batizado de salicina ou ácido salicílico foi isolado em 1828 pelo farmacêutico francês Leroux e pelo químico italiano Piria. A salicina é o principal ativo, e o seu mecanismo baseia-se na inibição da enzima ciclo oxigena se, implicada na síntese de prostaglandinas, mecanismos dos mais potentes e atuais, buscados por antiinflamatórios modernos, que saíram do mercado por apresentarem efeitos colaterais inaceitáveis.
Em 1897, a empresa farmacêutica Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico, criando então o ácido acetilsalicílico, a aspirina, que acreditaram ser menos tóxico, pelo método de sinterização do acido acetilsalicílico a partir do acido salicílico.
Conforme mostrado logo abaixo, a fórmula do ácido acetilsalicílico é um composto orgânico de funções mistas, sendo que ele possui um grupo funcional acido carboxílico e um Ester presente na sua estrutura.
Hoje, a reação feita para a sua obtenção é entre o acido salicílico e o anidrido acético.
Este foi o primeiro fármaco sintetizado pela indústria farmacêutica. A sua molécula era muito simples e se tornou mais fácil produzi-la artificialmente do que recorrer à natureza. Foi à primeira criação da indústria farmacêutica e foi também o primeiro fármaco vendido em tabletes.
6. Princípio Ativo 
Os medicamentos, na sua grande maioria, são formados por associações de princípios ativos além dos excipientes (substâncias utilizadas para dissolver ou apenas aumentar o volume de um medicamento, quando este está em quantidade muito pequena, quase impossível de ser manipulado), constituindo misturas cuja composição é intencional, diferentemente das misturas naturais. É necessário separar o princípio ativo de interesse para que se possa fazer a quantificação do mesmo. Uma das técnicas de separação muito utilizada é a extração com solvente, que é baseada na diferença de solubilidade do composto a ser extraído dos demais componentes presentes naamostra em determinados solventes. 
Quando os componentes presentes no medicamento apresentam diferentes características ácida-base é possível utilizar esta propriedade para separar os componentes. Em um medicamento, além do princípio ativo, existem vários compostos orgânicos diferentes (os excipientes), por isso a extração deverá ser feita através da reação ácida-base, essa técnica que se baseia na diferença de solubilidade em meio acido e básico, seguida de extração com solvente se chama extração quimicamente ativa.
7. CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS ESTÉREIS
 
As matérias-primas utilizadas na preparação de produtos estéreis devem ser submetidas aos ensaios farmacopeicos completos, incluindo identificação, quantificação (teor), impurezas e determinação da biocarga. Estes testes podem ser executados por laboratórios de controle de qualidade terceirizados. 
O produto estéril pronto para o uso deve ser submetido, além dos previstos no para os medicamentos não estéreis, aos seguintes controles:- Inspeção visual de 100% das amostras: para verificar a integridade física da embalagem,ausência de partículas estranhas, precipitações e separação de fases;
- Verificação da exatidão das informações do rótulo;
- Teste de esterilidade
- Teste de endotoxicinas bacterianas, exceto para os produtos oftálmicos.
As amostras para o teste de esterilidade devem ser retiradas, segundo técnicas de a mostragem que assegurem a representatividade da amostra, a cada ciclo de esterilização. Todas as análises realizadas devem ser registradas. Ficam dispensadas dos testes de esterilidade e de endotoxinas bacterianas toda preparação estéril, obtida por reconstituição, transferência, incorporação ou fracionamento de especialidades farmacêuticas estéreis, com prazo de utilização de 48 horas e nos casos de administração prolongada(dispositivos de infusão portáteis), desde que a infusão inicia até 30 horas após o preparo, em serviços de saúde.
8. CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS 
A farmácia deve avaliar os insumos inertes das preparações homeopáticas conforme os itens de controle descritos para os insumos de preparações alopáticas.O controle de qualidade dos insumos ativos será estabelecido, respeitando as peculiaridades das preparações homeopáticas. 
Os insumos ativos para os quais existem métodos de controle de qualidade devem ser adquiridos acompanhados dos respectivos certificados de análise. E para os insumos ativos, os quais não existem métodos de controle de qualidade, devem ser adquiridos acompanhados da respectiva descrição de preparo. Devem ser realizadas análises microbiológicas das matrizes do estoque existente, por amostragem representativa, mantendo-se os registros.
8.1. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MEDICAMENTOS MANIPULADOS
Para a determinação do controle da qualidade dos produtos manipulados em farmácias, devem ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios, de acordo com a Farmacopéia Brasileira ou outro Compendio Oficial reconhecido pela ANVISA, em todas as fórmulas manipuladas:
	Formas Farmacêuticas 
	Ensaios
	Sólidas
	Descrição, aspectos, caracteres organolépticos,peso médio. Devem ser calculados o desvi padrão e o coeficiente de variação em relação ao peso médio.
	Semi-sólidas
	descrição, aspecto, caracteres organolépticos,pH (quando aplicável), peso.
	Líquidas não-estéreis 
	descrição, aspecto, caracteres organolépticos,pH, peso ou volume antes do envase
São de responsabilidade exclusiva do laboratório de controle de qualidade pertencente à farmácia os seguintes ensaios: pH, peso, volume, densidade, solubilidade, ponto de fusão,viscosidade, caracteres organolépticos, avaliação do laudo. 
Os ensaios que podem ser terceirizados são: dosagem de teor do princípio ativo, análises microbiológicas.Os resultados dos ensaios devem ser registrados na ordem de manipulação, junto com as demais informações do medicamento manipulado. 
O farmacêutico deve avaliar os resultados,aprovando ou não o medicamento para a dispensação. Ainda, os resultados de todas as análises devem ser registrados e arquivados no estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária, por no mínimo 2 (dois) anos.
9. CONCLUSÃO
	 Este estudo mostrou como os princípios da fisico-química são aplicados, desde as primeiras considerações de uma reação possível. Os tópicos discutidos foram selecionados para ilustrar a diversidade de problemas cujas soluções requerem apreciação da fisico-química. 
	 O objetivo principal deste estudo foi mostrar de que maneira química é usada na indústria e também dar uma impressão da faixa de habitantes que podem ser empregadas e indicar a maneira pela qual a compreensão e a aplicação da físico-química ajudam a operação eficiente. Em uma revisão breve é impossível dar uma informação compreensiva sobre o uso de princípios físico-químicos na prática industrial; poucas áreas foram, portanto, selecionadas para consideração. 
10. Bibliografia
www.infoescola.com.br
www.pucpr.br
http://downloadfarmacia.blogspot.com.br/2012/04/principios-fisico-quimicos-em-farmacia.html
 
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