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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
BÁRBARA CAMARGO DA SILVA	RA: B168CD-5
GABRIELA TOMÉ ALMEIDA		RA: T250EB-0
O PRÉ-NATAL E A PSICOLOGIA EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO
SOROCABA
2016
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
BÁRBARA CAMARGO DA SILVA	RA: B168CD-5
GABRIELA TOMÉ ALMEIDA		RA: T250EB-0
O PRÉ-NATAL E A PSICOLOGIA EM UMA CIDADE NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO
Trabalho apresentado para a disciplina Projeto de Pesquisa em Psicologia, sob a orientação da Professora Beatriz Azevedo Moraes.
SOROCABA
2016
RESUMO
O objetivo dessa pesquisa foi conhecer a atuação do profissional de Psicologia frente às gestantes e seus familiares e a relação desta com as políticas públicas pertinentes a área. A metodologia constituiu em entrevistas realizadas em instituições que atendem grupos de gestantes, localizadas em uma cidade no interior do estado de São Paulo. Entrevistas estruturadas permitiram a análise e interpretação dos conteúdos dos relatos dos profissionais participantes, identificando-se temas relacionados aos aspectos emocionais e à vivência das mulheres no período gestacional e puerperal. Além disso, as inserções de ações de Políticas Públicas para Saúde da Mulher foram criadas a fim de dar uma assistência integral, melhorar no que concerne aos aspectos psicológicos, físicos, sociais, bem como acompanhar a gestante durante o período gestacional, parto e puerperal. Diante disso, identificou-se nas entrevistas, que nem todos os profissionais da área da Psicologia tem conhecimento das Políticas Públicas referentes ao tema. Análise de conteúdo revelou a importância do acompanhamento psicológico durante a gestação e no pós-parto. Contudo, como resultado, configura-se o grupo de gestantes um espaço de grande importância à essas mulheres para escuta, orientações e troca de informações, além de sanar dúvidas e proporcionar a promoção da saúde delas e dos bebês.
Palavras Chave: pré-natal; políticas públicas; atendimento grupal.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
1.1 Principais Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Mulher	4
1.2 Aspectos emocionais da gestação	6
1.3 A Psicologia no Pré-Natal	8
1.4 Objetivos Gerais	11
1.5 Objetivos específicos	11
1.6 Hipótese	11
1.7 Justificativa	11
2. MÉTODO	12
2.1 Participantes	12
2.2 Instrumentos	12
2.3 Aparatos de pesquisa	12
2.4 Procedimento de coleta de dados	12
2.5 Procedimento de análise de dados	13
2.6 Ressalvas éticas	13
2.7 Cronograma	13
3.RESULTADOS........................................................................................................14
4. DISCUSSÃO..........................................................................................................16
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	18
7. ANEXOS	20
7.1 Questionário	20
7.2 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - Participante	21
7.4 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – Instituição	23
1. INTRODUÇÃO
O modo de nascer mudou muito ao longo da história, assim como a gestação e o ser mãe. De um acontecimento doméstico, o parto e o acompanhamento da gestação passaram para o hospital. O conhecimento da medicina assegurou a redução da morte materna e neonatal, assim como desenvolveu intervenções que facilitam o nascimento. Em contrapartida, a mulher perdeu a parteira quem muitas vezes fornecia um apoio emocional importante de modo que criava vínculos tanto com a parideira quanto com sua família. O conforto da presença do marido e familiares cedeu espaço ao hospital, um lugar frio, não acolhedor, desconhecido e cheio de estranhos que dão ordens o tempo todo e não sabem ouvir (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).
Considerando a emergência de estudos acerca da humanização do parto e os frequentes relatos que apontam a desinformação das gestantes e seus familiares, assim como o descaso para com essas famílias, faz-se necessário delinear o contexto no qual a presente pesquisa irá se desenrolar.
1.1 Principais Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Mulher
As Políticas Públicas que hoje norteiam a atuação das diversas redes e profissionais da área da saúde surgiram na década de 80, a partir de movimentos feministas. O Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), criado em 1983, já se estruturava em princípios filosóficos e políticos da reforma sanitária a qual visava o controle de natalidade. Também trouxe ideais de descentralização, regionalização, equidade na atenção na rede de serviços e de participação social (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
Os ideais de empoderamento das mulheres, difundidos pelo PAISM logo se fizeram presentes no Manual Técnico do Pré-Natal e Puerpério (2006) através das práticas educativas. Nelas se espera a conscientização, distribuição de informações e de discussões acerca de temas pertinentes às gestantes e seus familiares. Alguns dos assuntos estratégicos para o desenvolvimento da capacidade crítica e da autonomia são: Importância do pré-natal; Medos e fantasias referentes à gestação e ao parto; Orientações e incentivo para o parto normal, resgatando-se a gestação, o parto, o puerpério e o aleitamento materno como processos fisiológicos; Benefícios legais a que a mulher tem direito, incluindo a Lei do Acompanhante; Importância da participação do pai durante a gestação e o parto, para o desenvolvimento saudável da criança.
O termo “empoderamento” tão utilizado na atualidade tem relação harmônica com as ações educativas, se considerado a partir de Schiavo e Moreira (2005):
“Implica, essencialmente, a obtenção de informações adequadas, um processo de reflexão e tomada de consciência quanto a sua condição atual, uma clara formulação das mudanças desejadas e da condição a ser construída. A estas variáveis, deve-se somar uma mudança de atitude que impulsione a pessoa, grupo ou instituição para a ação prática, metódica e sistemática, no sentido dos objetivos e metas traçadas, abandonando-se a antiga postura meramente reativa ou receptiva ” (Schiavo e Moreira, 2005, p. 59).
A partir de 2000, novas políticas foram pensadas, representadas e então estabelecidas como a Política de Humanização do SUS, Política de Humanização no Pré-Natal (PHPN) e Nascimento, Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal em Brasília e entre outras (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
O PHPN no Brasil garante o acesso a um mínimo de seis consultas no período pré-natal e defende que os acompanhamentos das mulheres se iniciem o mais cedo possível e perdurem além do 42º dia de puerpério. Isso se deve ao interesse em propiciar o bom desenvolvimento da mulher e do bebê. Contudo o que mais se observa na prática é o controle biológico. Percebe-se em geral a ausência do apoio emocional, do cuidado humanizado, apesar da menção de práticas educativas. A realidade é composta de consultas rápidas e, consequentemente, pouco esclarecedoras devido ao grande volume de atendimentos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).
Tais políticas surgem de necessidades de atender parâmetros internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), continuar reduzindo a mortalidade materno-infantil, reduzir os gastos do SUS e melhorar o atendimento aos usuários. Já faz alguns anos que o Brasil tem tido números de cesariana bem mais altos que os recomendados pela OMS, que não devem ultrapassar os 15% dos partos em um ano (ANS, 2015).
Atualmente, no Brasil, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na saúde suplementar. Na rede pública este número é menor, de cerca de 40% dos partos. A cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumentaem 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados a prematuridade (ANS, 2015).
Uma lei que surgiu dessas discussões é a Lei do Acompanhante (11.108 de 07/04/2005) que garante a parturiente o direito de um acompanhante desde o momento em que ela entra no hospital até sua alta. Outra é a Lei 11.634 de 27/12/2007 que “dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde. ”
Para atender as modificações presentes nas políticas públicas e garantir um atendimento humanizado e integral a gestante, faz-se necessário a presença do psicólogo e outros profissionais para trabalharem como equipe multidisciplinar. Ao psicólogo dentro das unidades de saúde do SUS cabe estar envolvido com ações educativas não só com os usuários, mas também com toda a equipe de profissionais, ao trabalhar com as gestantes deve dar ênfase aos efeitos subjetivos que esse período acarreta, devendo promover ações de assistência tanto grupal quanto individual (COLOMBO; PAIXÃO; TOMÉ, 2011).
1.2 Aspectos emocionais da gestação
Ao receber a notícia de uma gravidez, todo o contexto da vida da mulher muda. Os sentimentos evocados nesse período são os mais diversos e ambivalentes possíveis. A fase dos medos e das ansiedades é inevitável tanto para as mulheres quanto para seus parceiros e/ou familiares. Desde o planejamento até o acolhimento deste bebê interfere consideravelmente na dinâmica familiar e no estilo de vida de cada integrante (LIMA, 2010).
Segundo Piccinini et al (2008), a gestação é um período de preparação psicológica para a maternidade. Nela são vivenciadas transformações biológica, somática, psicológica e social, por isso é uma experiência única e intensa que interfere tanto na dinâmica psíquica individual, como nas estruturas das relações sociais das gestantes.
A maternagem é compreendida como a capacidade da mulher-mãe para devotar-se ao bebê após o nascimento e pode ser observada através dos cuidados dispensados a ele. Tal habilidade pode ser adquirida, mas requer disponibilidade psíquica e pode ser um grande desafio a sua evolução quando a mãe estiver com medo, insegura e sentir-se desamparada (LIMA, 2010).
De acordo com a subjetividade e o contexto em que essa mulher estiver inserida, as emoções e sentimentos em relação a gestação poderão ser mais positivos ou negativos. É comum, não sendo regra, no primeiro trimestre a mulher ter mais sentimentos ambivalentes - o querer e não querer a gravidez -, além de alterações de humor, tendendo ficar mais irritada. As mudanças desse período são principalmente fisiológicas, mas não físicas e a presença do enjoo matinal costuma ser frequente. Este primeiro período costuma ser o mais delicado pois é nele em que se encontra maior risco de ocorrer um aborto espontâneo, assim como é possível prevenir defeitos congênitos ou identificar o alojamento do zigoto na tuba uterina (gravidez ectópica) (BOYD & BEE, 2011).
No segundo trimestre, em geral a náusea dá lugar ao apetite, o risco de aborto diminui, o útero se expande e então os acompanhamentos médicos adquirem a necessidade de uma frequência mensal. Além do controle do funcionamento vital da mãe, acompanha-se o desenvolvimento do feto o qual já pode ter os alguns de seus movimentos percebidos pela mulher. Nesta época também já é possível identificar o sexo, então tende a ser mais tranquilo e permeado de planejamentos (BOYD & BEE, 2011).
No terceiro e último trimestre as mudanças físicas são marcantes. Há o ganho de peso, crescimento abdominal e os seios começam a segregar uma substância chamada colostro em preparação para a amamentação. Em geral é nesta fase que o vínculo emocional da mãe para com o bebê começa a se desenvolver, inclusive ela já pode perceber os períodos regulares de atividade e repouso do feto. A partir da 32ª semana, as visitas ao médico se tornam semanais e a expectativa pelo nascimento aumenta (BOYD & BEE, 2011).
Segundo Maldonado (2002) a gestação de um filho é um fenômeno que promove na mulher situações que demandam elaboração psíquica e um processo de reorganização enquanto sujeito, mediante a complexidade e à riqueza das mudanças que compõem a construção da maternidade. Frente à confirmação da gravidez a gestante passa a reavaliar sua condição de mulher, esposa (companheira), filha e mãe, ao mesmo tempo em que assimila as mudanças que vão acontecendo no corpo, nas emoções e em seu psiquismo. Em decorrência da ação dos hormônios, o corpo da mulher se transforma dando os sinais da vida que está se desenvolvendo dentro de seu útero, enquanto lhe compete ascender-se à posição de mãe, num processo atravessado por sentimentos únicos e ambivalentes, em que alegrias, tristezas, expectativas e medos, ao mesmo tempo, se impetram no emaranhado de transformações e descobertas, pautadas no desejo que assegura a vinda do filho ao ambiente familiar.
Então percebe-se que a gestação não é apenas felicidade, como sugerem muitas vezes a mídia. Fragale e Mourão (2011, p. 1) não se esqueceram da realidade de algumas das gestantes ao afirmarem “[...] a maternidade é vivida, por muitas mulheres, com mais sofrimento do que prazer”.
Há estudos que apontam para possíveis influências das emoções maternas e do repertório hormonal no desenvolvimento do feto. Isso porque alguns estados psicológicos estressantes como ansiedade e depressão desencadeiam alterações químicas no organismo da mãe, consequentemente podem e atingem ao feto. Inclusive se sabe atualmente que perturbações psicológicas graves da mãe tende a desacelerar o crescimento do feto. Por mais estas razões, faz-se necessário amparar as gestantes e suas famílias (BOYD & BEE, 2011).
1.3 A Psicologia no Pré-Natal
A atuação psicológica com as gestantes e seus familiares implica em tratar de questões emocionais e adaptativas desse período, conhecida como psicoprofilaxia que pode ser usada como sinônimo de pré-natal psicológico. Segundo Bortoletti (2007) o trabalho pode ser realizado individualmente com os casais, em grupos com casais, ou em grupos só de gestantes. O objetivo é a prevenção de transtornos psicológicos e o incentivo que a gestante assuma uma postura ativa em relação a gravidez e depois no parto. As informações no processo psicoprofilático deverão ser veiculadas de maneira dinâmica, estimulando a participação ativa do casal e facilitando o abandono da postura passiva da gestante.
Como apresentam Fragale e Mourão (2011) o pré-natal psicológico raramente é encontrado em serviços de obstetrícia. O objetivo é integrar a gestante e a família no processo gravídico puerperal abordando a preparação psicológica para a maternidade e paternidade. A psicoprofilaxia tem caráter preventivo, já que permite acompanhar as modificações da identidade da gestante, acompanhar a gestação do vínculo mãe-bebê, trabalhar o desenvolvimento da confiança na própria percepção e na própria sensibilidade etc. Corriqueiramente o pré-natal psicológico se desenvolve em grupos, o que permite além da escuta qualificada do psicólogo, a troca de experiências e entrosamento com outras mulheres. 
É próprio da gestação que a mulher sofra alterações em seu esquema corporal. Durante o processo psicoprofilático, o terapeuta tem a possibilidade de trabalhar com a conscientização corporal e colocar a mulher novamente em sintonia com seu corpo. Dentre as técnicas utilizadas podemos citar: investigação das angústias, ansiedades, trabalho corporal, simulado de parto e dessensibilização da cesárea além de atendimento dos avós em pelo menos uma sessão (BORTOLETTI, 2007).
Sendo assim, ao psicólogo compete, em sua formação pessoal e profissional, estar habilitado a acolher o significado das emoções e manifestações conscientes e inconscientes das gestantes que vivenciam nesse período, conflitos, sentimentos ambivalentes e expectativas tanto em relação ao futurofilho, quanto à sua capacidade em atender as necessidades dele. Seu papel no grupo de apoio à gestante é fazer uma mediação que facilite à mulher a elaboração psíquica em relação às alterações que se passam em seu corpo, na sua identidade e papel social, e também em seu contexto familiar (LIMA, 2010).
Nascimento e Andrade (2013) em sua pesquisa acerca do apoio psicológico a adolescentes gestantes aponta a importância em estruturar um espaço com local e horário definidos para atender as gestantes, assim como para realizar uma roda de conversa. Deste modo é possível não apenas buscar passar informações, como dialogar a respeito das diversas questões que perpassam a vida das pacientes, atentar-se e buscar compreender a cultura que envolve cada uma delas e os valores construídos até então. Com esse olhar mais contextualizado, atento e humanizado, possibilita-se o vínculo que pode ser um meio de redução da ansiedade, medo do parto, insegurança e etc.
Segundo Caldas et al (2013), voltados ao pré-natal de alto risco, o psicólogo pode atuar em diferentes maneiras de intervenções psicológicas no pré-natal de alto risco. Para tal, é preciso conhecer as implicações das condições clinicas e obstétricas, atentar-se a psicodinâmica da gravidez, favorecer o vínculo mãe-bebe-família, identificar, potencializar e desenvolver suportes na rede de apoio. Este profissional, enquanto membro dessa rede de apoio, tem o papel de identificar e acionar a rede de interação dessa gestante e intervir através de apoio emocional, guia cognitivo e com ajudas práticas.
Cunha e Benevides (2012) mencionam algumas linhas de cuidado pertinentes ao tema da intervenção precoce, fundamental no apoio às famílias e crianças que possam ter ou tenham algum tipo de deficiência. As autoras acreditam num atendimento integral, no sentido de abarcar os aspectos fisiológicos e psicológicos implicados através de atendimentos humanizados e qualificados, capazes de responder adequadamente a demanda. O acolhimento deve existir tanto durante a gestação quanto após o nascimento da criança a fim de facilitar o bom desenvolvimento do bebê e da relação mãe-bebê, dentro das possibilidades.
Lima (2010) indica que o período de gestação e o puerpério são as fases de maior incidência de transtornos psíquicos na mulher, necessitando de atenção especial para prevenir dificuldades futuras para mãe e o bebê. O psicólogo torna-se então um profissional integrado à equipe interdisciplinar na atenção básica, tendo em vista operar com os usuários no cuidado pré-natal, preparação para o parto e cuidados no pós-natal através de intervenções psicoprofiláticas que ponderam a subjetividade humana.
No âmbito dos transtornos relacionados a gestação, Neto e Alvares (2013) valorizam o trabalho com uma equipe multidisciplinar para cuidar da gestante e das emoções e experiências por qual ela passa. Ao psicólogo cabe o auxílio a equipe em lidar com as emoções envolvidas da depressão pós-parto, assim como a busca com a paciente pelo sentindo da doença para ela. Em parceria com o médico, o profissional deve ajudar a mulher a encontrar sua autoestima, autoconfiança e ajudá-la a compreender e elaborar os seus sentimentos e a elaborar um novo papel de mãe.
Ainda a respeito da depressão pós-parto, o psicólogo deve contribuir por meio da escuta, da realização de atividades de prevenção e intervenção de modo a promover saúde mental tanto às mães quanto às crianças e a sua família. As pacientes com risco elevado para DPP podem ser encaminhadas a grupos focais e acompanhamento terapêutico a fim de reduzir o risco de desenvolvimento do quadro ou ainda permitir novas possibilidades terapêuticas. Se o diagnostico já foi estabelecido, o psicólogo será o profissional responsável pelo tratamento psicoterápico, podendo utilizar uma psicoterapia breve (NETO & ALVARES, 2013).
1.4 Objetivos Gerais
Os objetivos gerais da presente pesquisa são verificar e conhecer a presença do fazer psicológico destinado ao enfrentamento dos processos de exclusão-inclusão no pré-natal através de entrevistas aos profissionais. 
1.5 Objetivos específicos
O objetivo específico da presente pesquisa é analisar o desenvolvimento da atuação psicológica frente às gestantes e seus familiares e a relação desta com as políticas públicas pertinentes a área. 
1.6 Hipótese
Percebemos uma desinformação quanto aos próprios direitos e a carência de uma atenção psicossocial às mulheres e suas famílias durante o parto e os períodos gestacional e puerperal. Fatores que dificultam a reivindicação por serviços humanizados e adequados de acordo com a demanda, tanto pela falta de conhecimento, quanto pela instabilidade emocional muitas vezes recorrente a estas etapas.
Portanto é possível que os responsáveis pela elaboração das políticas públicas, os profissionais e o público atendido tenham uma rede de comunicação falha de modo que as propostas dos documentos se tornem impraticáveis no cotidiano.
1.7 Justificativa
O tema da pesquisa é relevante socialmente por servir como base para aprimorar o desenvolvimento do trabalho prestado às mulheres e suas famílias durante o período gestacional. Colabora com a temática de humanização no pré-natal demonstrando como o fazer do psicólogo em harmonia com a aplicação das políticas públicas são capazes de facilitar o empoderamento das mulheres. 
2. MÉTODO
Considerando que levantaremos características de determinadas populações ou fenômenos, realizaremos uma pesquisa descritiva (GIL, 2008).
2.1 Participantes
Os participantes serão 3 profissionais da psicologia e/ou profissionais de outras áreas da saúde que estejam desenvolvendo os trabalhos em grupo com as futuras mães. Os entrevistados se localizam em uma cidade de grande porte do interior do estado de São Paulo e são integrantes dos grupos que atendem às gestantes.
2.2 Instrumentos
Os profissionais responsáveis pelos atendimentos psicossociais às gestantes e familiares serão entrevistados a partir de um questionário semi-estruturado (Anexo I) com 12 questões e elaborado pelas pesquisadoras cujo propósito é investigar os objetivos, a prática e a percepção deles.
2.3 Aparatos de pesquisa
Folhas sulfite A4, lápis n. 02, borrachas, gravador, computador e pranchetas.
2.4 Procedimento de coleta de dados
Pretendemos abordar profissionais que atuem com grupos de gestantes. Antes da abordagem, solicitaremos autorização do coordenador da unidade, para fins de explicação de nossa pesquisa durante essa reunião e buscaremos voluntárias para a mesma.
Explicaremos aos voluntários sobre os objetivos de nossa pesquisa e como ela pode contribuir socialmente. Os tópicos do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) serão lidos para o grupo, informando-os que deverá ser assinado por quem aceitar participar. Também pontuaremos sobre a importância da pesquisa, bem como todas as etapas e devolutivas.
2.5 Procedimento de análise de dados
Os dados serão analisados qualitativamente, conforme a natureza do instrumento. O questionário subjetivo voltado aos profissionais evidenciará a diferença entre a teoria – objetivos e diálogos com as políticas públicas – e a prática, além de valorizar a perspectiva das pessoas que estão comprometidas com estas gestantes. 
2.6 Ressalvas éticas
O presente trabalho assume o compromisso de proteger o direito a dignidade e o bem-estar de todos participantes envolvidos nessa pesquisa. Não infringindo os direitos humanos, respeitando a Resolução nº 466 de 2012 do mesmo e conforme as orientações contidas no TCLE, anexo ao trabalho (Anexo II e Anexo III).
Os riscos da pesquisa são mínimos para os participantes. Podemos descartar qualquer ameaça à saúde física e mental dos envolvidos. Garantimos o anonimato dos participantes no decorrer e após o processo de pesquisa.
2.7 Cronograma
	
	Agosto 2016
	Setembro 2016
	Outubro 2016
	Novebro 2016
	Preparação para entrevistas
	X
	
	
	
	Recrutamento de entrevistados
	
	X
	
	
	Coleta de dadosX
	
	
	Transcrição e análise de dados
	
	X
	X
	
	Devolutiva às participantes
	
	
	X
	
	Correções finais
	
	
	X
	X
	Apresentação do trabalho
	
	
	
	X
3. RESULTADOS
Participaram da pesquisa um Psicólogo e uma Terapeuta Ocupacional, com idade entre 28 e 48 anos, que atuam em diferentes locais de trabalho. Um profissional participante desenvolve seu trabalho na ONG Obra do Berço situada na cidade de Sorocaba e o outro na Instituição Casa das Mães localizada na cidade de Araçoiaba da Serra. 
No que concerne ao trabalho desenvolvido pelos profissionais entrevistados, ambos não trabalham diretamente com o pré-natal. Os profissionais realizam palestras e oficinas com as gestantes, visando orientá-las e mantê-las informadas, bem como aliviar as angústias existentes em cada uma.
Ao serem questionados como adentraram na área em que atuam no presente momento, ambos responderam que inicialmente desenvolviam trabalhos infantis e consequentemente iniciaram os trabalhos com as gestantes. 
Quando abordado o assunto Políticas Públicas, os participantes apresentaram respostas distintas. Enquanto um dos participantes afirmou desenvolver todo o seu trabalho pautado nas Políticas Públicas elaboradas para o atendimento de mulheres no período pré-natal e puerperal o outro mencionou não ter conhecimento por não ser o seu foco. 
Com relação ao trabalho desenvolvido pelos entrevistados, ambos realizam trabalhos a partir de grupos. Uma das instituições desenvolve o seu trabalho através de oficinas de convivência para gestantes e mães, além de abordar temas referentes à gestação, visando o estreitamento de vínculo entre mãe e bebê. Ainda nessa instituição são realizadas oficinas de trabalhos manuais para que possa ser gerado uma renda para essas mães. Já a outra instituição acompanha as gestantes por meio da pedagogia dialógica, dando oportunidade para que adquiram novos conhecimentos, além de trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar e a garantia de direitos das gestantes e suas famílias.
Quanto às características do público que as instituições atendem, identificou-se que ambas disponibilizam atendimentos para gestantes em vulnerabilidade social, expostas a todos os tipos de violência intrafamiliar, como a violência física e psicológica, por exemplo. As gestantes chegam às instituições por demanda espontânea ou por encaminhamento da rede sócio assistencial. 
Ao perguntar aos entrevistados como percebem sua atuação e o contato com o público, ambos responderam que percebem resultados positivos. Afirmaram ainda, que os trabalhos realizados tem um papel importante na vida das gestantes, pois além do apoio que as mesmas encontram no grupo, a troca de experiências entre elas e as orientações que recebem durante os atendimentos faz com que criem estratégias para superarem as dificuldades que estão passando nesse período.
Ao mencionar sobre as questões mais desafiadoras encontradas em seu cotidiano profissional, obtivemos respostas diferentes. Enquanto um dos participantes respondeu que para ele todo atendimento é um desafio, o outro respondeu que o desafio está na fragilidade das gestantes atendidas, que por estar relacionada a diversos fatores, não podendo generalizar, se torna um trabalho complexo.
Durante a entrevista, ambos os participantes afirmaram que as técnicas utilizadas por eles durante cada atendimento, as normativas e as políticas públicas voltadas à temática é o que dá suporte para sua atuação.
Ainda, ao questionar os participantes sobre mudanças em seu ambiente de trabalho, ambos responderam que não realizariam nenhuma mudança, porém, um dos participantes discorreu dizendo que por questões financeiras não consegue oferecer às gestantes as oficinas todos os dias da semana e se não houvesse essas limitações haveria um acompanhamento mais qualificado com essas mulheres.
4. DISCUSSÃO
O presente estudo teve como objetivo investigar e analisar a atuação do psicólogo frente às gestantes e seus familiares, bem como a relação desta com as políticas públicas pertinentes a área.
A partir dos dados coletados com os profissionais entrevistados, foi possível constatar que a presença do fazer psicológico durante o período gestacional e puerperal tem contribuído para amenizar a ansiedade e as angústias trazidas pelas pacientes nessa fase.
Conforme Campos (1995), o psicólogo não só deve diagnosticar e classificar, como tem que entender, compreender o que está envolvido na queixa e no sintoma, isto é, o que não está manifesto. 
Nesse sentido, identificamos que os atendimentos grupais objetiva acompanhar as gestantes por meio da pedagogia dialógica. Entretanto, é um espaço onde as gestantes trocam informações e adquirem novos conhecimentos. 
Sendo assim, cabe pontuar que o psicólogo frente à esses grupos de mulheres atua na subjetividade das mesmas, buscando leva-las a transformações necessárias para permiti-las lidar melhor com o período gestacional e puerperal. Dessa forma, percebemos como o trabalho com o grupo é produtivo, no sentido de ver as gestantes participantes mais confiantes e dispostas para enfrentar a nova realidade. 
Entretanto, percebemos que a temática políticas públicas, no que se refere às gestantes, não está no conhecimento de todos os profissionais que trabalham com essas mulheres. Dessa forma, não estão cientes de que as políticas públicas podem direcionar o seu trabalho e gerar um empoderamento nas gestantes, 
No atendimento psicológico, a função do psicólogo é estar presente, facilitando o processo do renascimento do cliente, mas não é o psicólogo que cria o novo ser (MALDONADO, 2002). Destarte, acreditamos que o ambiente de grupo juntamente ao suporte do psicólogo é um espaço enriquecedor para que a gestante se sinta segura e estimulada a resgatar sua autoestima, se necessário. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa pesquisa apresentou algumas limitações. Foram incluídas nas entrevistas apenas profissionais que desenvolvem seus trabalhos dentro de instituições que oferecem atendimentos grupais com gestantes, que objetivam propiciar um espaço de escuta, onde essas mulheres são orientadas, informadas, abrindo possibilidades para troca de informações, além de poderem expressar seus sentimentos, dúvidas e preocupações.
A pesquisa constituiu em conhecer e apresentar a atuação do Psicólogo frente às gestantes. No tocante à atuação do psicólogo frente à gravidez, o profissional deve facilitar o empoderamento, a fim de trabalhar temas diversos durante o período gestacional e puerperal. O papel do psicólogo destaca-se nesse contexto, pois enfatiza ações relacionadas à promoção da saúde das pacientes em questão e seus familiares.
A partir dos dados analisados, foi possível constatar que ainda existe uma lacuna referente às Políticas Públicas pertinentes à área, uma vez que essa temática não é reconhecida por todos os profissionais de Psicologia que desenvolvem seus trabalhos com mulheres no período gestacional e puerperal.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE. Agência Nacional de Saúde pública resolução para estimular parto normal na saúde suplementar. Notícia em meio eletrônico. Disponível em: <http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/2718-ministerio-da-saude-e-ans-publicam-resolucao-para-estimular-parto-normal-na-saude-suplementar>. Acesso em: 06 de maio de 2015. 
BRASIL. Lei 11.108. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm>. Acesso em: 06 de maio de 2015.
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BORTOLETTI, F. F. (2007). Psicoprofilaxia no Ciclo Gravídico Puerperal. In: Bortoletti, F. F.; Moron, A. F.; Bortoletti Filho, J.; Nakamura, M. U.; Santana, R. M. &Mattar, R. Psicologia na prática obstétrica: abordagem interdisciplinar (pp. 37-46). Barueri, SP: Manole.
BOYD, D. & BEE, H. A criança em crescimento. 1 ed. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2011.
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ANEXO I
Questionário
Qual a sua idade?
Qual a sua formação?
Há quanto tempo está formado?
Há quanto tempo está na área de atendimento pré-natal?
Como adentrou na área atual?
Conhece as Políticas Públicas elaboradas para o atendimento de mulheres no período pré-natal e puerperal?
Como é desenvolvido o seu trabalho?
Quais as características do público que atende?
Como você percebe a sua atuação e o contato com o público?
Quais são as questões mais desafiadoras do seu cotidiano profissional?
Quais aspectos dão maior suporte para sua atuação?
Se pudesse fazer modificações no seu ambiente de trabalho, quais seriam?
ANEXO II
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – Participante
Caro (a) participante:
Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa intitulada O Pré-natal e a Psicologia em uma cidade do interior do Estado de São Paulo, que se refere a um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso das alunas Bárbara Camargo da Silva, Gabriela Tomé Almeida e Lia Perugini Guenka do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
O objetivo deste estudo é conhecer a atuação dos profissionais comprometidos com a atenção psicossocial das mulheres nos períodos gestacional e puerperal, bem como seus familiares.
Resumidamente, a pesquisa será realizada da seguinte forma: Após o seu aceite, será marcado uma entrevista, na instituição que você já frequenta com data e horário apropriados para realização da pesquisa. Sua forma de participação consiste em responder a um questionário que será realizado oralmente. A entrevista será preferencialmente gravada.
Seu nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que garante seu anonimato, e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários.
Não será cobrado nada, não haverá gastos e não estão previstos ressarcimentos ou indenizações.
Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa o risco pode ser avaliado como: risco mínimo, levando em consideração o assunto que será tratado.
Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá recusar-se a participar ou retirar o seu consentimento, ou ainda interromper sua participação se assim o preferir, sem penalização alguma ou sem prejuízo ao seu cuidado. Nos casos em que se utilizar questionário ou entrevista, você poderá recusar-se a responder as perguntas que causem eventuais constrangimentos de qualquer natureza a você.
Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição para maiores informações. Se você desejar, poderá ter acesso a este trabalho do qual participou.
Você ficará com uma cópia deste Termo e em caso de dúvidas ou necessidade de outros esclarecimentos sobre esta pesquisa, você poderá entrar em contato com o pesquisador principal: Beatriz Azevedo Moraes. Endereço para contato: Av. Independência, 210 - Éden, Sorocaba - SP, 18087-101. Telefone: 015 34121000.
........................................................................................................................................
Eu ____________________________________________________________ (nome do participante e número de documento de identidade) confirmo que Bárbara Camargo da Silva, Gabriela Tomé Almeida, Lia Perugini Guenka, explicaram-me os objetivos desta pesquisa, bem como a forma de minha participação. As condições que envolvem a minha participação também foram discutidas. Autorizo a gravação em áudio da entrevista que porventura venha a dar e sua posterior transcrição pela equipe de alunos-pesquisadores responsáveis, para fins de ensino e pesquisa. Autorizo a publicação deste material em meios acadêmicos e científicos e estou ciente de que serão removidos ou modificados dados de identificação pessoal, de modo a garantir minha privacidade e anonimato.
Eu li e compreendi este Termo de Consentimento; portanto, concordo em dar meu consentimento para participar como voluntário desta pesquisa.
Sorocaba, de de 2016
_____________________________
(Assinatura do participante)
Eu, Bárbara Camargo da Silva, obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do participante da pesquisa ou seu representante legal.
______________________________________________
Bárbara Camargo da Silva
____________________________________________
Beatriz Azevedo Moraes.
O projeto da presentepesquisa teve seus aspectos técnicos, acadêmicos e éticos previamente examinados e aprovados pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação – CEPPE do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Paulista – UNIP. 
Contato:
CEPPE - ICH
UNIP - Campus Indianópolis
Rua Dr. Bacelar, 1212 – 2º andar – Vila Clementino
CEP: 04026-002 – Fone: (11) 5586-4204
E-mail: ceppe@unip.br
Responsáveis:
Prof. Dr. João Eduardo Coin de Carvalho
Prof. Dr. Mauro Campos Balieiro
ANEXO III
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – Instituição
Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa intitulada O Pré-natal e a Psicologia em uma cidade do interior do Estado de São Paulo, que se refere a um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso das alunas Bárbara Camargo da Silva, Gabriela Tomé Almeida e Lia Perugini Guenka do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
O objetivo deste estudo é conhecer a atuação dos profissionais comprometidos com a atenção psicossocial das mulheres nos períodos gestacional e puerperal, bem como seus familiares.
Resumidamente, a pesquisa será realizada da seguinte forma: Após o seu aceite, será marcado uma entrevista, na instituição que você já frequenta com data e horário apropriados para realização da pesquisa. Sua forma de participação consiste em responder a um questionário que será realizado oralmente. A entrevista será preferencialmente gravada.
Seu nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que garante seu anonimato, e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários.
Não será cobrado nada, não haverá gastos e não estão previstos ressarcimentos ou indenizações.
Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa o risco pode ser avaliado como: risco mínimo, levando em consideração o assunto que será tratado.
Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá recusar-se a participar ou retirar o seu consentimento, ou ainda interromper sua participação se assim o preferir, sem penalização alguma ou sem prejuízo ao seu cuidado. Nos casos em que se utilizar questionário ou entrevista, você poderá recusar-se a responder as perguntas que causem eventuais constrangimentos de qualquer natureza a você.
Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição para maiores informações. Se você desejar, poderá ter acesso a este trabalho do qual participou.
Você ficará com uma cópia deste Termo e em caso de dúvidas ou necessidade de outros esclarecimentos sobre esta pesquisa, você poderá entrar em contato com o pesquisador principal: Beatriz Azevedo Moraes. Endereço para contato: Av. Independência, 210 - Éden, Sorocaba - SP, 18087-101. Telefone: 015 34121000.
........................................................................................................................................
Eu ____________________________________________________________ (nome do representante da instituição) confirmo que Bárbara Camargo da Silva, Gabriela Tomé Almeida, Lia Perugini Guenka, explicaram-me os objetivos desta pesquisa, bem como a forma de minha participação. As condições que envolvem a minha participação também foram discutidas. Autorizo a gravação em áudio da entrevista que porventura venha a dar e sua posterior transcrição pela equipe de alunos-pesquisadores responsáveis, para fins de ensino e pesquisa. Autorizo a publicação deste material em meios acadêmicos e científicos e estou ciente de que serão removidos ou modificados dados de identificação pessoal, de modo a garantir minha privacidade e anonimato.
Eu li e compreendi este Termo de Consentimento; portanto, concordo em dar meu consentimento para participar como voluntário desta pesquisa.
Sorocaba, de de 2016
_____________________________
(Assinatura do representante da instituição)
Eu, Bárbara Camargo da Silva, obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do participante da pesquisa ou seu representante legal.
______________________________________________
Lia Perugini Guenka
____________________________________________
Beatriz Azevedo Moraes.
O projeto da presente pesquisa teve seus aspectos técnicos, acadêmicos e éticos previamente examinados e aprovados pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação – CEPPE do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Paulista – UNIP. 
Contato:
CEPPE - ICH
UNIP - Campus Indianópolis
Rua Dr. Bacelar, 1212 – 2º andar – Vila Clementino
CEP: 04026-002 – Fone: (11) 5586-4204
E-mail: ceppe@unip.br
Responsáveis:
Prof. Dr. João Eduardo Coin de Carvalho
Prof. Dr. Mauro Campos Balieiro

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