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Responsabilidade penal no direito ambiental

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APLICAÇÃO DO CASO SOBRE RESPONSABILIDADE PENAL A PARTIR DA REVISÃO PARA PROVA DE 50%.
André Ramos dos Santos¹
Comenta-se, com frequência, a respeito da responsabilidade penal dentro do Direito Ambiental. Para tanto, primordialmente verificamos que a esse tema de grande relevância para o Direito, vem posto na Lei n. 9.605/98, que traz a responsabilidade penal pelas condutas que ferem ao meio ambiente. Ver-se também que não é somente esta lei que vai tutelar o meio ambiente na esfera criminal, pois, verifica-se que o Código Florestal que é a Lei n. 4.771/65 também tutela. 
De início, afirma-se que na responsabilidade penal requer os requisitos do dolo e culpa que se tornam indispensáveis. Chama-se de responsabilidade penal subjetiva por se tornar imprescindível a comprovação do elemento subjetivo da conduta – dolo ou culpa do agente.
Posteriormente é tratado a responsabilização penal das pessoas físicas onde obrigatoriamente a pessoa tenha ciência da existência da conduta criminosa de outrem, bem como a pessoa possa agir de modo que pode impedir o resultado.
Em seguida, a responsabilidade penal da pessoa jurídica que segundo o STF e o STJ, a pessoa jurídica pode cometer crimes, pela teoria da realidade, da personalidade real ou orgânica. 
Fica evidente que é segundo o entendimento do STF e o STJ, é admissível a condenação da pessoa jurídica pela prática de crime ambiental, ainda que absolvidas as pessoas físicas ocupantes de cargo de presidência ou direção do órgão responsável pela prática criminosa.
A uma observação importante em torno da aplicação da pena, pois, ver-se que no caso da aplicação da pena no Direito Ambiental, seguimos as etapas elaboradas pelo CP, que aborda na primeira etapa a fixação da pena base segundo o art. 59 e 60 do CP; bem como o art. 6 da Lei 9.605/98. Seguindo a gravidade do fato; antecedestes ambientais do infrator; situação econômica do infrator, nos casos de pena de multa; atenuantes agravantes genéricas; atenuantes: art. 29, § 4º, §5º da Lei 0.605/98; atenuantes: art. 15 da Lei 9.605/98. A segunda etapa deve ser estabelecido o regime inicial de cumprimento da pena. Com uma pequena observação na Lei 9.605/98, onde, a lei não apresenta regra especifica, deve-se aplicar intimamente as regras do CP. Dentro da terceira etapa podemos analisar a substituição da pena por restritiva de direitos ou concessão de sursis. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade. Assevera o art. 7º, inciso I, II da Lei. 9.605/98: I- Trata-se de crime culposo ou for aplicado a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; II- A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social...
A suspensão condicional da pena (SURSIS), nos crimes ambientais pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a 3 anos, art. 16 da Lei 9.605/98.
Em síntese, fica claro que as futuras gerações dependem do nosso empenho e preocupação com os problemas ambientais. Entretanto o grande desafio é estabelecer um equilíbrio entre o progresso da humanidade e a preservação do meio ambiente. E, aquele que cria um risco de dano ou um dano, fica obrigado a repará-lo, ainda que sua atividade e seu comportamento sejam isentos de culpa.

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