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PROPRIEDADES ESTRUTURA CLASSIFICAÇÃO LIPÍDIOS CONSTITUEM UMA CLASSE DE COMPOSTOS COM ESTRUTURA BASTANTE VARIADA; SÃO CARACTERIZADOS POR SUA BAIXA SOLUBILIDADE EM ÁGUA (HIDROFÓBICAS); SÃO SOLÚVEIS EM SOLVENTES ORGÂNICOS, EX ACETONA, CLORÓRMIO, ÉTER...ETC; Combustível energético; Suprimento de nutrientes essenciais; Saciedade e palatabilidade alimentar Funções na Dieta Funções no organismo Fonte de energia; Isolamento térmico e físico; Proteção de órgãos vitais; Precursor de hormônios (esteroides); Membrana plasmática (composição); Transporte e absorção de vitaminas: Etc... SÃO ÁCIDOS CARBOXÍLICOS DE CADEIA LONGA GERALMENTE A CADEIA CARBONICA TEM NÚMERO PAR DE CARBONOS (ENTRE 4C-24C), SEM RAMIFICAÇÕES; AS CADEIAS PODEM SER: SATURADAS INSATURADAS: Monoinsaturado: (1 dupla ligação) Poliinsaturado: (2ou mais ligações) GRUPO METIL CADEIA CARBÔNICA ÁCIDO CARBOXÍLICO COMPRIMENTO DA CADEIA DUPLAS LIGAÇÕES: NÚMERO E LOCALIZAÇÃO OS AG TEM SEUS CARBONOS NUMERADOS DE 2 FORMAS: • A PARTIR DA CARBOXILA È NUMERAÇÃO DELTA - "D “ • A PARTIR DO GRUPAMENTO METIL TERMINAL È NUMERAÇÃO ÔMEGA - ÁCIDOS GRAXOS CIS OU TRANS Cis-9 – ácido oléico Trans-9 – ácido elaídico •O ponto de fusão (temperatura a qual uma substância passa do estado sólido para o estado líquido) é influenciado pelo tamanho da cadeia e pelo grau de saturação • >cadeia >PF • >nº de duplas <PF Sólidos em temperatura ambiente e tem, principalmente origem animal Ex. manteiga, gordura, banha... Excesso: doenças vasculares Somente 1 dupla ligação Líquido em temperatura ambiente; Ex. óleo de oliva, óleo de canola, abacate, semente de gergelim 2 ou mais duplas ligações Líquido em temperatura ambiente; Ex. óleos vegetais (girassol, milho, algodão, soja), óleos de peixe e olioginosas (castanha, amêndoa) Óleos e gorduras - ésteres de ácidos graxos e glicerol – Acilglicerois; Ceras: ésteres de ácidos graxos e mono-hidroxiálcoois; Compõem 95% do óleos e gorduras DIGESTÃO ABSORÇÃO Digestão lipídica no adulto ocorre principalmente no intestino delgado (duodeno) Poucos lipídios são digeridos no estômago Os lipídeos são digeridos pelas lipases. Bile auxilia neste processo. Os lipídeos são absorvidos na maior parte em quilomícrons pela linfa Menos de 5% dos lipídeos são excretados nas fezes Principais lipídeos da dieta: • Triacilglicerol (>90%) • Ácidos graxos livres • Fosfolipídeos • Colesterol • Vitaminas - LIPOPROTEÍNAS ? QUILOMÍCRONS ? LDL? VLDL? HDL? AS PARTÍCULAS LIPOPROTEICAS INCLUEM: Quilomicron (Q); VLDL (Lipoproteína de densidade muito baixa) LDL (Lipoproteína de densidade baixa) HDL (Lipoproteína de densidade muito alta) Funções: • Manter solúveis seus componentes lipídicos no plasma. • Responsáveis por promover um eficiente mecanismo de transporte de lipídios entre os tecidos. CONSTITUÍDAS POR: Núcleo de lipídeos: triacilglicerois Ésteres de colesterol Camada externa: Fosfolipídios Colesterol livre Apolipoproteínas; Triacilglicerois e Colesterol: Obtidos da dieta (exógeno); Sintetizados no organismo (endógeno) Apolipoproteínas – funções diversas: Fornecem sítios de reconhecimento para receptores nas superfícies; Servem como ativadoras do metabolismo das lipoproteínas. Algumas são componentes estruturais, enquanto outras são transferidas livremente entre lipoproteínas. Podem ser classificadas segundo sua estrutura e função em 5 classes principais: • De A a E. • Cada classe pode ser subdividida em subclasses. (OBS: as funções de todas as lipoproteinas ainda não são bem conhecidas). - Proteínas específicas estão envolvidas no transporte de lipídeos. Albumina (transporta ácidos graxos no jejum) Quilomícrons (transportam lipídeos após a dieta) COMPOSIÇÃO: •APOLIPROTEÍNAS B-48, C-III E C-II •TRIACILGLICERÓIS •COLESTEROL •FOSFOLIPÍDEOS QUILOMÍCRONS: TRANSPORTAM LIPÍDEOS APÓS A DIETA - - Quilomícrons são as lipoproteínas que levam os lipídeos do intestino para os tecidos que captam os triglicerídeos. 1. MONTAGEM E LIBERAÇÃO DOS QUILOMICRÓNS: • Apoproteína B-48 -exclusiva dos quilomícrons. Sua síntese - RER. • Enzimas - síntese dos TGs, colesterol e fosfolipídeos- localizadas REL. • A montagem do quilomícron requer uma proteína transferidora de TGs (PMT), que carrega a apoproteína B-48 com os lipídeos. • Isso ocorre antes da transição do RE para o Golgi, onde as partículas são acondicionadas em vesículas secretórias. • Essas vesículas fusionam-se com a membrana plasmática, liberando as lipoproteínas no sistema linfático e posteriormente, no sangue. - 2. CIRCULAÇÃO DOS QUILOMICRÓNS: • A partícula liberada pelas células da mucosa intestinal- chamada quilomícron “nascente”. • Ao chegar no plasma, essa partícula é modificada. Recebe apolipoproteinas E (que são reconhecidas por receptores hepáticos) e C (C-II), necessária para a ativação da lipase lipoproteíca – enzima que degrada os TGs do quilomícrons. - Ao chegarem nos tecidos, quilomícrons perdem seus triglicerídeos pela ação da lipase lipoproteica. - 3. DEGRADAÇÃO DOS TRIACILGLICEROIS PELA LIPASE LIPOPROTEICA: • A lipase lipoproteica é uma enzima extracelular ancorada à parede dos capilares da maioria dos tecidos, mas predominantemente nos tecidos adiposo, muscular cardíaco e esquelético. OBS: o fígado adulto não tem essa enzima. • Essa enzima é ativada pela Apo C-II das lipoproteínas circulantes, hidrolisa os TGs carregados por essas partículas, formando ácidos graxos e glicerol. • Os ácidos graxos são armazenados (adipócitos) ou para gerar energia (músculos). • Se não forem imediatamente captados pelas células, os ácidos graxos de cadeia longa são transportados pela albumina sérica até que sua captação ocorra. • Glicerol – (gliconeogênese ou glicólise). - 4 e 5. REGULAÇÃO DA LIPASE LIPOPROTEICA E FORMAÇÃO DE REMANESCENTES DE QUILOMICRA: • Síntese e a transferência da Lipase Lipoproteica para a superfície luminal dos capilares é estimulada pela insulina (estado alimentado). • A degradação de mais de 90% dos TGs do quilomicron levam a diminuição dessa lipoproteína em densidade. A Apo C volta para HDL, mas não a Apo E. Essa estrutura é chamada de remanescente de quilomícron, o qual é rapidamente reabosrvido da circulação pelo fígado, cujas células tem receptores para Apo E. Ocorre a degradação destas partículas pelos lisossomos. O receptor é reciclado. OBS: A composição de apolipoproteínas e lipídios de cada classe é variavel Quilomícron VLDL LDL HDL E o excesso? - O colesterol restante, juntamente com os triglicerídeos sintetizados pelo fígado a partir de nutrientes em excesso da dieta, é exportado em um segundo tipo de proteína, o VLDL (Very Low Density Lipoprotein) - Menor tamanho. - Menos triglicerídeos e mais colesterol. - Apolipoproteínas diferentes. Quilomícron VLDL - SÍNTESE DE VLDL: • Produzido no fígado. Predomínio de TGs endógenos. • Função: carregar esse lipídeo do fígado para outros tecidos periféricos(degradados pela lipase lipoproteica). 1 e 2. LIBERAÇÃO DE VLDL: • As VLDL são secretada pelo fígado, diretamente no sangue como partículas de VLDL nascenstes, contendo Apo B-100. • Elas obtêm apo C-II e apo-E do HDL circulante. • Apo C-II é necessária para ativar lipase lipoproteica. 3. MODIFICAÇÃO DE VLDL: • Na circulação, os TGs do VLDL são degradados pela lipase lipoproteica, tornando-se menores e mais densas. • As apo-C e apo E retornam para o HDL e mantém Apo B-100. • OBS: Alguns TGs são transferidos de VLDL para p HDL em uma reação de troca, que transfere ésteres de colesterol dos HDL para o VLDL. 4. PRODUÇAÕ DE LDL A PARTIR DE VLDL: • Após as modificações, VLDL são convertidas em LDL no plasma. • Durante esta transição, partículas de tamanho intermediário (IDL) ou remanescentes de VLDL são observadas. • OBS: IDL pode ser captada pelas células com receptor que reconhece Apo E como ligante. -VLDL depletado de triglicerídeos, rico em colesterol e proteínas. - LDL leva colesterol para os tecidos, sendo internalizado por endocitose mediada por receptores. • LDL contém muito menos TGs que o VLDL e alta concentração de colesterol e ésteres de colesterol. • Principal função: prover colesterol para os tecidos periféricos ou retorná-lo para o fígado. ENDOCITOSE MEDIADA POR RECEPTORES: • LDL ligam-se a receptores celulares que reconhecem Apo B-100. • Ocorre a internalização por endocitose. • Degradação intracelular • Captação é regulada pela quantidade de colesterol na célula. • Quanto mais colesterol houver na célula, menos receptores para LDL serão expressos.. - Popularmente chamado de “colesterol mau”, pois níveis plasmáticos altos estão associados a doenças cardiovasculares. - Instabilização e ruptura da placa levam à formação de trombos e obstrução aguda (infarto, AVC, etc.) - High Density Lipoprotein - HDL. - Níveis sanguíneos inversamente relacionados com doença cardiovascular. -Lipoproteína sintetizada no fígado e intestino, rica em proteínas e pobre em colesterol. - Metabolismo complexo e ainda não completamente compreendido. • HDL são formadas no sangue por adição de lipídeos a Apo A-1, apoproteína sintetizada pelo fígado e intestino, posteriormente secretada no sangue. • Apo A-1 constitui cerca de 70% do HDL. - Realiza o transporte reverso do colesterol. - Capta colesterol dos remanescentes de quilomícrons/VLDL e dos tecidos periféricos (macrófagos e outras células periféricas), levando-os de volta ao fígado e outros tecidos que usam o colesterol. COLESTEROL O QUE É O COLESTEROL? ORIGENS E FUNÇÕES? • Molécula característica de tecidos animais, que desempenha várias funções essenciais no organismo. Fonte exógena Fonte endógena Glicose Aminoácidos Ácidos graxos Acetil-coA Colesterol Colesterol (dieta) Membranas Hormônios esteroides Sais biliares Lipoproteínas Plasmáticas Importante que as células tenham suprimento apropriado de colesterol!! ESTRUTURA DO COLESTEROL • Composto muito hidrofóbico. - 4 anéis fundidos (A,B,C,D) chamado “Núcleo Esteroide”. - Anel D: há ligado ao C17 do há uma cadeia hidrocarbônica ramificada de 8 átomos de carbono. Anel A: tem um OH no C3. Anel B: tem uma dupla-ligação entre o carbono 5 e 6. -Esteróis: esteroides com 8C-10C na cadeia lateral ligadas ao C17 e um OH no C3. -Colesterol é o principal esterol em tecidos animais. -Éster de colesterol: -apresenta um ácido graxo ligado ao C3; -maior parte do colesterol plasmático. – mais hidrofóbico. LIPOGÊNESE - SÍNTESE DE COLESTEROL • Sintetizado por praticamente todos os tecidos humanos, embora o fígado, intestino, córtex renal e tecidos reprodutivos sejam os maiores contribuintes para síntese do colesterol presente no organismo. • Todos os átomos de carbono do colesterol são derivados de Acetil e NADPH. • A síntese requer enzimas encontradas no citosol e nas membranas do REL (Retículo Endoplasmático Liso). • A velocidade da rota de síntese responde a mudanças na concentração de colesterol INFORMAÇÕES IMPORTANTES: LIPOGÊNESE - SÍNTESE DE COLESTEROL A. SÍNTESE DE HMG-coA (3-HIDROXI-3-METILGLUTARIL-coA B. SÍNTESE DE ÁCIDO MEVALÔNICO (MEVALONATO) A B No fígado existem 2 isoformas de HMG-coA sintase: 1. Citosólica: síntese de colesterol 2. Mitocondrial: síntese de corpos cetônicos HMG – CoA Redutase HMG – CoA Redutase : Etapa limitante e passo regulador da síntese de colesterol . (Reação irreversível) São 8 etapas: REGULAÇÃO DA SÍNTESE DE COLESTEROL • 1. Regulação da expressão gênica: HMG-coA redutase – controlada pelo fator PLERE-2 (proteina ligadora do elemento de resposta a esterois -2). • 2. Aceleração da degradação enzimática dependente de esterol: HMG-coA redutase é uma enzima integral de membrana do RE sensível a esterois. Níveis elevados de esterois estimulam a sua degradação. • 3. Fosforilação/defosforilação independente de esterois: HMG-coA redutase – controlada por modificações covalentes realizada por proteina- cinase ativada por AMP ou por fosfatase • 4. Regulação hormonal: HMG-coA redutase - hormônios. Insulina e Tiroxina favorece aumento de expressão. Glucagon e Glicocorticoides efeito oposto. LIPÓLISE – DEGRADAÇÃO DO COLESTEROL • O núcleo esteroide é convertido em ácidos e sais biliares, que são excretados nas fezes. Ocorre secreção de colesterol na bile, que o transporta até o intestino para eliminação. Ácidos biliares: • Sintetizados no fígado; • Muitas etapas enzimáticas; • Várias organelas envolvidas; • Mais comuns: • Ácido cólico • Ácido quenodesoxicólico LIPÓLISE – DEGRADAÇÃO DO COLESTEROL • O núcleo esteroide é convertido em ácidos e sais biliares, que são excretados nas fezes. Ocorre secreção de colesterol na bile, que o transporta até o intestino para eliminação. Sais biliares: • Antes de deixar o fígado, os ácidos são conjugados com glicina ou taurina (metabólito de cisteína). • Essas novas moléculas – denominadas sais biliares (pH fisiológico com carga negativa). COLESTEROL – PRECURSOR DE HORMÔNIOS • COLESTEROL: • Precursor de todas as classes de hormônios esteroides: 1. Glicocorticoides (ex. cortisol) 2. Mineralocorticoides (ex. aldosterona); 3. Hormônios sexuais (ex. andrógenos, estrógenos e progestágenos). Colesterol Pregnolona Progesterona Cortisol Testosterona Estradiol Aldosterona BIOSSÍNTESE - ESTEROIDES BOM ESTUDO!!!!!
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