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Profa. Cilene R. Lima AULA DE REVISÃO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 1 NUTRIÇÃO, DIGESTÃO, ABSORÇÃO DE NUTRIENTES NO ORGANISMO HUMANO DIGESTÃO Mecânica Química: Enzimas digestivas: Saliva; Suco gástrico; Secreções pâncreas/ fígado; Suco entérico; ABSORÇÃO Intestino delgado Lipídeos Proteínas Carboidratos Ac. Graxo e glicerol Aminoácidos Monossacarídeos Por Hidrólise: processo básico DIGESTÃO MACROMOLÉCULAS ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO CÉLULAS Sistema Digestório Intestino delgado Circulação Transporte celular REAÇÕES QUÍMICAS → ENERGIA CELULAR (ATP) (VIAS METABÓLICAS) VIAS METABÓLICAS SEQUÊNCIAS DE REAÇÕES QUÍMICAS CONSECUTIVAS QUE OCORREM NAS CÉLULAS QUE PRODUZEM PRODUTOS ESPECÍFICOS. OBJETIVOS PRINCIPAIS: Produzir energia química em forma de ATP Sintetizar compostos necessários para as células (não são obtidos na dieta) ATP é usado em quase todos os processos celulares/organismo Importantes para estrutura celular e cumprimento de todas as funções celulares METABOLISMO – CONJUNTO DE VIAS METABÓLICAS VISÃO GERAL E SIMPLIFICADA DE METABOLISMO CELULAR ALIMENTOS Produtos de origem animal, vegetal ou sintéticos. EM CADA CÉLULA: DIFERENTES VIAS METABÓLICAS 5 Responsável pela síntese de 90% do ATP requerido pelas células; Formato de bastonetes, esferas e corpos filamentosos – medindo cerca de 0,5-1 µm de diâmetro e 7 µm de comprimento Ultraestrutura: 2 membranas - diferentes na aparência, composição e função bioquímica; Membrana interna, invagina-se para dentro da matriz formando as cristas. Espaço intermembranas Matriz mitocondrial DNA mitocondrial Ribossomos MITOCÔNDRIA: ATENDE À MAIOR PARTE DA NECESSIDADE CELULAR DE ATP O ATP é a molécula que evoluiu como a “moeda” energética da vida, pois possui uma grande quantidade de energia livre que pode ser liberada pela sua hidrólise. O ATP consiste em uma molécula de adenosina, formada por três grupos fosfato . ATP – ADENOSINA TRIFOSFATO VISÃO GERAL ETAPA1- Hidrólise de macromoléculas complexas em blocos estruturais. ETAPA 2 - Conversão dos blocos estruturais em intermediários simples. (Acetil- coA) ETAPA 3-Oxidação da acetil-CoA, produzindo ATP, CO2 e H2O ETAPA 3 OCORRE NAS MITOCÔNDRIAS GLICOSE DIFUSÃO FACILITADA (Independente de Na+ ) CÉLULA SISTEMAS DE TRANSPORTE TRANSPORTE ATIVO (co-transporte monossacarídeo - Na+ ) Sem gasto de energia – a favor de um gradiente de concentração Com gasto de energia – contra um gradiente de concentração TRANSPORTE DE GLICOSE Família - GLUT (14 membros) -expressão tecido-específica Alguns tem funções especializadas: Ex. GLUT-1, 3 e 4 – envolvidos principalmente na captação de glicose a partir do sangue. GLUT-2 (fígado e rim) – transporte do sangue para células e vice-versa. GLICÓLISE - OCORRE EM 2 ESTÁGIOS: Estágio 1: Fase preparatória (Investimento de energia) São 10 etapas Estágio 2: Fase de produção de energia Durante a glicólise, a glicose (6 C) → 2 moléculas de piruvato (3 C cada). Hexocinase Fosfofrutocinase Piruvato cinase TODOS OS 9 INTERMEDIÁRIOS DA GLICÓLISE SÃO FOSFORILADOS. OS GRUPOS FOSFORILADOS PARECEM TER 3 FUNÇÕES: (1) IMPEDIR DIFUSÃO - MEMBRANA (2) MANUTENÇÃO ENERGIA (3) ATIVIDADE ENZIMÁTICA -Grupos fosfato são ionizados em pH 7. -Energia liberada na quebra de ligações do ATP é conservada nos compostos fosfatados. -Essenciais na conservação enzimática da energia metabólica. -Isso fornece carga líquida negativa aos intermediários. Membranas são impermeáveis a compostos com carga elétrica. -Logo, os intermediários não podem difundir para fora da célula -Os compostos fosfóricos de alta energia, formados na glicólise doam grupos fosfato ao ADP para formar ATP. -Ligação de Pi aos sítios ativos das enzimas fornece energia de ligação que contribui para aumentar a especificidade das reações catalisadas por elas. IMPORTÂNCIA DOS INTERMEDIÁRIOS FOSFORILADOS GLICÓLISE - DESTINO DO PIRUVATO Consumo regular de carboidratos ou administração regular de insulina Promove o aumento na síntese de glicocinase, fosfofrutocinase e piruvato cinase no fígado Essas mudanças refletem no aumento da transcrição gênica, promove o aumento na síntese dessas enzimas. Consumo irregular de carboidratos – jejum. Diabetes Níveis elevados de glucagon plasmático e insulina baixa Transcrição gênica e síntese das 3 enzimas (glicocinase, fosfofrutocinase e piruvato cinase no fígado) estão diminuídas Aumento da atividade dessas enzimas ESTADO ALIMENTADO JEJUM Redução da atividade dessas enzimas REGULAÇÃO – HORMONAL (1) (2) (1) Piruvato → Ac-coA e transporte (2) Ciclo de Krebs CICLO DE KREBS Uma vez, na matriz mitocondrial, o piruvato é convertido em acetil-coA por um complexo multienzimático chamado Complexo Piruvato-desidrogenase. OBS: Esse Complexo Piruvato-desidrogenase não é parte do Ciclo do Ácido Cítrico (Krebs), mas é um etapa muito importante, já que forma o produto Acetil-coA, que alimenta o Ciclo. (2) NA MITOCÔNDRIA, O PIRUVATO É CONVERTIDO EM ACETIL-COA Produtos formados após uma volta completa no ciclo de Krebs: 3 NADH /2CO2 / 1 FADH2 / 1 GTP (ATP) PRODUTOS FORMADOS – CÍCLO DE KREBS É controlado pela regulação de diversos atividades enzimáticas. Há 3 pontos mais importantes. 1 2 3 PONTOS DE REGULAÇÃO -CICLO DE KREBS É a etapa final no processo celular. Ocorre na membrana mitocondrial interna. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS RESPIRAÇÃO CELULAR A medida que os elétrons fluem através da cadeia, eles perdem energia livre, que é utilizada para a fosforilação de ADP, produzindo ATP (Fosforilação oxidativa). A parte restante da energia livre, que não é captada para a síntese de ATP, é utilizada para impulsionar outras reações. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS A HIPÓTESE QUIMIOSMÓTICA (TAMBÉM CONHECIDA COMO HIPÓTESE DE MITCHELL) EXPLICA COMO A ENERGIA LIVRE GERADA PELO TRANSPORTE DE ELÉTRONS POR MEIO DA CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS É UTILIZADA PARA PRODUZIR ATP A PARTIR DE ADP +Pi. OS PRÓTONS BOMBEADOS PARA O ESPAÇO INTERMEMBRANAS PELOS COMPLEXOS I, III E IV, CRIA UM GRADIENTE ELÉTRICO (COM CARGAS POSITIVAS NO LADO EXTERNO DA MEMBRANA DO QUE NO LADO INTERNO) E UM GRADIENTE DE PH (O MEIO EXTERNO COM PH MAIS BAIXO DO QUE O INTERNO). A ENERGIA GERADA POR ESTE GRADIENTE É SUFICIENTE PARA IMPULSIONAR (FORÇA PRÓTON-MOTORA) A SÍNTESE DE ATP. A HIPÓTESE QUIMIOSMÓTICA Ela seria liberado na forma de calor, e, curiosamente, alguns tipos de células usam o gradiente de próton especificamente para gerar calor em vez de na síntese de ATP. Ex. mamíferos que hibernam (como ursos) têm células especializadas conhecidas como células adiposas marrons. Nas células adiposas marrons, proteínas de desacoplamento são produzidas e inseridas na membrana mitocondrial interna. Estas proteínas são apenas canais que permitem que os prótons passem do espaço intermembranas para a matriz sem passar pela ATP sintase. Ao criar uma rota alternativa para prótons voltarem para a matriz, as proteínas de desacoplamento permitem que a energia do gradiente seja dissipada na forma de calor. PROTEÍNAS DESACOPLADORAS (UCPs) É feito por transportadores específicos que transportam ADP e Pi do citosol para dentro da mitocôndria. Há um carreador de nucleotídeos de adenina – ele transporta um ADP do citosol para mitocôndria, enquanto exporta um ATP da matriz para o citosol. Transp. ADP/ATP OBS: Há um transportador de fosfato responsável pelo transporte de Pi do citosol para a mitocôndria. TRANSPORTE DE ADP E ATP Como o NADH citosólico é oxidado pela isoenzima mitocondrial, enquanto FAD é reduzido a FADH2, que doa seus elétrons para CoQ na cadeia transportadora. A energia transferida por seus elétrons e formação do gradiente eletroquímico é suficiente para sintetizar 1,5 ATPs. LANÇADEIRA GLICEROL-3 FOSFATO Nessa lançadeira, há produção de 1 NADH na matriz mitocondrial. Desse modo, a energia transferida por seus elétrons e formação do gradiente eletroquímico é suficiente para sintetizar 2,5ATPs. LANÇADEIRA MALATO-ASPARTATO REDIMENTO ENERGÉTICO REDIMENTO ENERGÉTICO Principais locais de estoque: fígado e músculos, embora a maioria das demais células armazene pequenas quantidades para uso próprio. Principal função: manter a concentração de glicose sanguínea; FÍGADO MÚSCULOS GLICOGÊNIO HEPÁTICO: Principal função: reserva de combustível para síntese de ATP durante a contração muscular; GLICOGÊNIO MUSCULAR: GLICOGÊNIO GLICOSE GLICOGÊNIO GLICOGÊNESE GLICOGENÓLISE SÍNTESE DE GLICOGÊNIO DEGRADAÇÃO DE GLICOGÊNIO Fígado: Os estoques aumentam no estado alimentado. Fígado: Os estoques diminuem durante jejum Músculos: sintetizado durante repouso, após exercício. Músculos: Degradação em grande quantidade durante atividade física. (A) (B) (C) (D) Glicogênese: Biossíntese de glicogênio Ligações α(1-6) Enzima ramificadora (E) VISÃO GERAL - GLICOGÊNESE VISÃO GERAL - GLICOGÊNESE GLICOGENÓLISE: DEGRADAÇÃO DE GLICOGÊNIO O glicogênio é degradado por um outro conjunto de enzimas citosólicas no fígado e nos músculos. Glicogênio fosforilase Enzima desramificadora Enzima desramificadora REGULAÇÃO HORMONAL – METABOLISMO DO GLICOGÊNIO Como manter o suprimento de glicose, quando os níveis de glicose não são satisfatórios? GLICONEOGÊNESE Formação de glicose a partir de precursores diferentes das hexoses (‘não-carboidratos’) Exemplo de precursores Lactato, glicerol, vários aminoácidos... Glicose sanguínea “indisponível”; Glicogênio (fígado e músculo) esgotados. VIA MUITO IMPORTANTE!!!! 1. Jejum prolongado. 2. Consumo inadequado de carboidratos. 3. Atividade física FÍGADO RINS GLICONEOGÊNESE PRECURSORES NÃO-GLICÍDICOS GLICONEOGÊNESE São convertidos em piruvato ou entram na via na forma de intermediários de outras vias: Ex. oxalacetato e dihidrocetona-fosfato Principais precursores não-glicídicos: (1) Lactato (2) Glicerol (3) Aminoácidos PRECURSORES PARA A GLICONEOGÊNESE A GLICONEOGÊNESE NÃO É SIMPLESMENTE O INVERSO DA GLICÓLISE Sete reações glicolíticas são reversíveis, sendo utilizadas na síntese de glicose a partir de lactato ou piruvato, na gliconeogênese. Três reações da via glicolítica são irreversíveis e devem ser contornadas pela utilização de quatro reações alternativas. GLICÓLISE GLICONEOGÊNESE 1 2 3 4 Lactato Glicerol AAs 32 Também chamada de desvio da hexose-monofosfato ou via do 6-fosfogliconato. Formação de ribose Nucleotídeos Formação de intermediários da via glicolítica frutose-6-fosfato gliceraldeído-3-fosfato Formação de NADPH – atua como redutor bioquímico: Síntese de ácidos graxos Esteróides (hormônios do córtex das suprarrenais e vitamina D) Aminoácidos não essenciais. Metabolismo de pentoses obtidas da dieta ou degradação de carboidratos estruturais do organismo OBJETIVOS: VIA DAS PENTOSES-FOSFATO E NADPH DUAS ETAPAS: (A) OXIDATIVA IRREVERSÍVEL (B) NÃO-OXIDATIVA REVERSÍVEL Consiste em 3 reações que levam à formação de: Ribulose-5-fosfato CO2 2NADPH (Para 1 Glicose-6-P oxidada) Consiste na interconversão de açúcares de 3 a7 carbonos. Ribulose-6P em : Ribose-6-P Frutose-6-P Gliceraldeído-3-P VIA DAS PENTOSES-FOSFATO E NADPH Co-enzima NAD+ difere de NADP+ apenas pela presença de grupo fosfato em uma das riboses. Essa diferença “pequena” permite que o NADP+ interaja com enzimas específicas para NADP+, favorecendo reações biossintéticas de redução NAD+ NADP+ NAD+- NADH NADP+- NADPH Vias catabólicas Vias anabólicas Reduzidoem vias de degradação (Glicólise e CK) Reduzidona via das Pentoses Oxidadona Cadeia transportadora de elétrons – síntese de ATP Oxidadoem vias de síntese Biossíntese de AG, Biossíntese de colesterol/ hormônios NAD+ VERSUS NADP+ BIOSSÍNTESE REDUTORA: Biossíntese de ácidos graxos Biossíntese de Colesterol – hormônios esteróides Biossíntese de neurotransmissores VIAS QUE NECESSITAM DE NADPH DESINTOXICAÇÃO: Mecanismos protetores que minimizam o potencial tóxico de compostos (drogas, toxinas, etc) (1) Indiretamente, NADPH contribui para redução de Peróxido de Hidrogênio (Redução de Glutationa); (2) Sistema citocromo P-450-monoxigenase : Mitocondrial: Biossíntese de hormônios esteroides; Microssomal: associada a membran do REL – desintoxicação de compostos estranhos para o organismo (fármacos, poluentes, etc) – usa o NADP para hidroxilar essas substâncias (inativar/solubilizar par eliminar) BOM ESTUDO!!!
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