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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Relatório
3º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA CIVIL E MEIO AMBIENTE
UNINASSAU – CAMPUS GRAÇAS - Recife
ALUNA: VANDROELMA AGUIAR DE FRANÇA
MATRÍCULA: 01060417 
TURMA: 10º ND 
RECIFE
2017
O presente relatório apresenta os pontos relevantes visto no 3º Congresso Brasileiro de Engenharia Civil e Meio Ambiente, realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, no período de 28 a 30 de setembro de 2017, relatando as principais ideias e discussões sobre a Economia criativa, ferramenta para o empreendedorismo e a sustentabilidade. 
A seguir será exposto um breve resumo das palestras: Engenharia Geotécnica na Redução de Risco e Desastre e Certificação civil (Aqua e/ou Leed e outras): Análise de mercado, chances e oportunidades.
Tema: Engenharia Geotécnica na Redução de Risco e Desastre
Palestrante: Roberto Quental Coutinho
A população carente está, muitas vezes, em áreas inadequadas para moradia, que foram e são ocupadas com esta finalidade. Estas ocupações, em áreas de riscos geotécnicos, podem ter seus riscos reduzidos através da utilização e inclusão de conceitos de outras áreas de conhecimento nas análises geotécnicas para a redução dos riscos de desastres ambientais urbanos é imprescindível o auxílio da Geotecnia trabalhando ainda mais: sobre as ameaças, incorporando mais profundamente os estudos para redução das vulnerabilidades físicas e sociais, e, despertar para a questão da percepção do risco.
Os desastres naturais podem ser provocados por diversos fenômenos, tais como: inundações, escorregamentos, erosão, terremotos, tornados, furacões, tempestades, estiagem, entre outros. Além da intensidade dos fenômenos naturais, o acelerado processo de urbanização verificado nas últimas décadas, em várias partes do mundo, levou ao crescimento das cidades, muitas vezes em áreas impróprias à ocupação, aumentando as situações de perigo e de risco a desastres naturais.
Segundo o banco mundial os pontos fundamentais no contexto da gestão de risco de desastres são: Os desastres naturais prejudicam especialmente aos pobres e vulneráveis, Os desastres naturais têm um grande impacto sobre a economia, os efeitos das catástrofes continuarão aumentando e as alterações climáticas agravam essa tendência, e A incorporação da gestão de risco de desastres no planejamento do desenvolvimento pode inverter a tendência atual de aumento dos impactos desses eventos.
As classificações mais utilizadas distinguem os desastres quanto à origem e à intensidade, dessa forma é traçada a gestão de risco verificando o papel dos perigos naturais, o grau de exposição e a vulnerabilidade no aumento do Risco e de Desastre. Neste contexto surge o questionamento do porque as cidades estão em risco: Crescimento das populações urbanas e o aumento de sua densidade, ampliando as ocupações de áreas instáveis, deficiência de programas habitacionais aplicados a baixa renda, governança local fragilizada e a participação insuficiente da população no planejamento e gestão urbana, gestão inadequada dos recursos hídricos, sistema de drenagem, ordenamento territorial e resíduos sólidos, a causar emergências sanitárias, inundações e deslizamentos.
A gestão de risco divide-se em ações estruturais e não estruturais. As medidas estruturais estão relacionadas as obras de engenharia para reduzir o grau de risco de uma área, já as ações não estruturais compreendem um conjunto de medidas estratégicas e educativas, sem envolver obras de engenharia, voltadas para redução do risco e de suas consequências, normalmente tem custo muito mais baixo que as medidas estruturais. Exemplos de medidas não estruturais são: planejamento urbano, legislação, política habitacional, sistemas de alerta e contingencia, educação e capacitação. 
Ferramentas geotécnicas para o planejamento urbano são os mapas básicos e a carta de suscetibilidade a processos. Os processos estudados nas ferramentas são: Movimentos gravitacionais de massa, movimento de transporte de massa (erosão), processos hidrometeorológicos e geotécnicos correlatos.
Uso e aplicação da carta geotécnica de aptidão urbana: Planejamento urbano, parcelamento do uso do solo, diretrizes para infraestrutura e obras de engenharia, definição de área para estudo, trabalhar conhecendo o potencial e os limites da ferramenta.
Uso e aplicação do mapeamento de risco: priorização de obras de engenharia para mitigação do risco, plano preventivo de defesa civil, plano de contingencia, monitoramento, alerta, rota de fuga, controle efetivo do solo, entre outros.
As ações emergenciais de enfrentamento dos riscos decorrentes dos desastres naturais são coordenadas e executadas pelo Sistema de Defesa Civil, estruturado em nível federal, estadual e municipal. Desta forma, há uma estrutura organizacional com diretrizes e planos de ação para os atendimentos emergenciais em todo território nacional. Entretanto, as ações de prevenção aos desastres naturais não têm o mesmo tratamento, ficando em segundo plano. Apesar de já se dispor de conhecimentos técnicos desenvolvidos por universidades e institutos de pesquisa para dar suporte técnico às ações de prevenção de riscos urbanos, ainda é reduzido o número de municípios que contemplam a gestão de riscos em seus planos de desenvolvimento urbano.
Dessa forma conclui-se que: altos gastos de resposta e reconstrução limitam o potencial de investimento para o desenvolvimento sustentável do país. O investimento em prevenção/gestão de risco é uma garantia de melhoria em termos econômicos e sociais. 
A elaboração de ferramentas geotécnicas deve ser incorporada no planejamento urbano para auxiliar na criação de políticas públicas de prevenção de risco e de desastres.
Tema: Certificação civil (Aqua e/ou Leed e outras): Análise de mercado, chances e oportunidades
Palestrante: Ana Rocha Melhado
Reconhecidamente, o setor da construção civil tem papel fundamental para a realização dos objetivos globais do desenvolvimento sustentável. O Conselho Internacional da Construção – CIB aponta a indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais. Além dos impactos relacionados ao consumo de matéria e energia, há aqueles associados à geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes da construção. Tais aspectos ambientais, somados à qualidade de vida que o ambiente construído proporciona, sintetizam as relações entre construção e meio ambiente.
Na busca de minimizar os impactos ambientais provocados pela construção, surge o paradigma da construção sustentável. As tendências atuais em relação ao tema caminham em duas direções. De um lado, centros de pesquisa em tecnologias alternativas pregam o resgate de materiais naturais e pouco processados. De outro lado, empresários apostam em "empreendimentos verdes", com as certificações, tanto no âmbito da edificação quanto no âmbito urbano. No entanto, muito edifícios rotulados como verdes refletem apenas esforços para reduzir a energia incorporada e são, em muitos outros aspectos, convencionais, tanto na aparência quanto no processo construtivo.
Dentro deste quadro a certificação ambiental é um instrumento interessante que possui grande potencial de implementar melhores práticas sustentáveis no setor. Ela cria e cobra condições dos empreendimentos os tornando sustentável e atingem também os setores que servem de apoio. O Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, criado em 2007 com o objetivo de difundir a utilização de práticas sustentáveis no setor da construção civil, trazendo qualidade de vida aos usuários, trabalhadores e ambiente em torno da edificação, reconhece a certificação como meio de contribuição para o desenvolvimento sustentável no setorda construção civil.
Dada a importância da construção civil e sua grandiosidade no que envolve materiais, serviços e pessoas, justifica-se a fundamental importância na implementação e valorização da certificação ambiental no setor. Desta forma serão analisadas e comparadas duas certificações utilizadas no Brasil, LEED e AQUA (Alta Qualidade Ambiental) certificação brasileira baseada na francesa HQE. O sistema LEED é baseado num programa de adesão voluntaria e visa avaliar o desempenho ambiental de um empreendimento. Leva em consideração o ciclo de vida e pode ser aplicado em qualquer tipo de empreendimento. O selo é uma confirmação de que os critérios de desempenho em termos de energia, água, redução de emissão de CO2, qualidade do interior dos ambientes, uso de recursos naturais e impactos ambientais foram atendidos satisfatoriamente. AQUA esse processo visa garantir a qualidade ambiental de um empreendimento novo de construção ou reabilitação utilizando-se de auditorias independentes, os benefícios desta certificação incluem melhorias que atingem o empreendedor, comprador e a questão sócio-ambiental.
O mercado tem exigido cada vez mais que os empreendimento sejam sustentáveis, inclusive de forma condicional quando se fala de exigências de financiamentos e contratuais público e privada. Os benefícios de empresas certificadas ambientalmente são: empreendimentos diferenciados e mais valorizados, mais potencial de atingir novos mercados, redução de custos de produção, maior visibilidade uma vez que a consciência ambiental vem aumentando, aumento da credibilidade, redução de custos devido a acidentes ambientais, redução na utilização de recursos naturais e redução no custo com mão de obra qualificada.
Outras vantagens que favorecem o cliente (sociedade) e o meio ambiente envolvem a conservação de recursos naturais, redução da poluição, incentivo a reciclagem e uso de produtos e processos mais limpos.

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