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REFLEXÃO Atenção Integral à Saúde do Homem

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Nome: Ana Flávia Furtado
Turma: ENF4SA
Resenha Artigo: Reflexões sobre gênero e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
O texto busca mostrar como objetivo discussões levantadas no artigo Homens, saúde e políticas públicas: a equidade de gênero em questão de Márcia Thereza Couto (USP) e Romeu Gomes (Fiocruz) que analisa a criação e os desafios da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), instituída em 27 de agosto de 2009 pelo Ministério da Saúde. Que busca mostrar em pesquisas a grande diferença de mortalidade por gênero, onde cita que a mortalidade do gênero masculino ainda é a maior. Propondo então que a resistência dos homens em buscar os serviços no nível da atenção básica é menor, por associarem prevenção e autocuidado como fragilidade e insegurança, contrastando com virilidade, exposição a situações de risco e invulnerabilidade, traços culturais de uma visão hegemônica de masculinidade que acarretam, em comparação às mulheres, agravos na saúde e morte precoce. Assim o PNAISH lança desafios aos homens nas campanhas de publicidade, as quais este é chamado à responsabilidade por sua saúde, onde esperam que deve sugerir perguntas, ampliar suas discussão, levantar controvérsias, envolver a todos do gênero masculino. Não se trata de culpabilizar os homens, em massa, pelos agravos na saúde da população masculina, mas sim reduzir a questão ao comportamento deles, de um lado, e à questão exclusivamente médico-clínica. Por fim, entende-se que a legitimidade da PNAISH se constrói pelas análises críticas que tem como objeto o entrelaçamento dos temas da saúde do homem, saúde coletiva e políticas públicas, buscando respaldo para pensar e repensar os possíveis caminhos da gestão da política da saúde do homem, e pelo seu diálogo com as políticas que surgem por efeito das lutas dos movimentos sociais, consolidando a relação entre gênero, saúde do homem e agenda política.

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