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PDF/Cópia de 73416ResumoD-do-TrabalhoAula6.pdf
Direito do Trabalho 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Sumário 
1. Estabilidade (cont.)................................................................................................................ 2 
1.1 Dirigente Sindical........................................................................................................... 2 
2.2 Estabilidade do membro da CIPA ou cipeiro. ...................................................................... 5 
1.2 Estabilidade do membro da CCP ................................................................................... 6 
2. Extinção do contrato de trabalho ......................................................................................... 7 
2.1 Extinção por iniciativa do empregador ......................................................................... 8 
2.1.1 Demissão/dispensa sem justa causa; .................................................................... 8 
2.1.2 Aviso prévio ........................................................................................................... 8 
2.1.3 Saldo de salário ................................................................................................... 10 
2.1.4 13° salario ou garantia natalina .......................................................................... 10 
2.1.5 Demissão/dispensa por justa causa .................................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito do Trabalho 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1. Estabilidade (cont.) 
Súmula 378, III, TST 
 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 
8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 
27.09.2012 
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à 
estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-
doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 
01.10.1997) 
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior 
a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se 
constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de 
causalidade com a execução do contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ 
nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado 
goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho 
prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91. 
Como se percebe do inciso II, quando o empregado se afastar por menos de 15 
dias do emprego pode ser dispensado, ou seja, não adquire estabilidade e não recebe 
o auxílio. No entanto, existe a possibilidade do empregado descobrir uma doença 
depois do término do contrato de trabalho que tenha nexo de causalidade com a 
função exercida e, mesmo assim, ter direito a estabilidade e reintegração (se não 
puder voltar ao emprego será indenizado). Caso a doença for descoberta, por 
exemplo, após 2 anos da dispensa, terá o prazo de 2 anos para ajuizar reclamação 
trabalhista a partir da descoberta da doença. 
Já do inciso III entende-se que o empregado teria direito a estabilidade se 
sofrer um acidente de trabalho. 
 
1.1 Dirigente Sindical 
Previsão legal no artigo 543 da CLT e na súmula 369 do TST. 
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou 
representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não 
poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar 
ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas 
atribuições sindicais. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
Direito do Trabalho 
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§ 1º - O empregado perderá o mandato se a transferência for por ele solicitada 
ou voluntariamente aceita. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 
28.2.1967) 
§ 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da 
empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do 
trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo. (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir 
do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou 
representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) 
ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, 
salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta 
Consolidação. (Redação dada pela Lei nº 7.543, de 2.10.1986) 
§ 4º - Considera-se cargo de direção ou de representação sindical aquele cujo 
exercício ou indicação decorre de eleição prevista em lei. (Redação dada pela 
Lei nº 7.223, de 2.10.1984) 
§ 5º - Para os fins deste artigo, a entidade sindical comunicará por escrito à 
empresa, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da 
candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse, 
fornecendo, outrossim, a este, comprovante no mesmo sentido. O Ministério 
do Trabalho e Previdência Social fará no mesmo prazo a comunicação no caso 
da designação referida no final do § 4º. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 
28.2.1967) 
§ 6º - A empresa que, por qualquer modo, procurar impedi que o empregado 
se associe a sindicato, organize associação profissional ou sindical ou exerça os 
direitos inerentes à condição de sindicalizado fica sujeita à penalidade prevista 
na letra a do art. 553, sem prejuízo da reparação a que tiver direito o 
empregado. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967). 
 
Súmula nº 369 do TST 
 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada 
na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT 
divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, 
ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse 
seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a 
ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de 
trabalho. 
 II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica 
limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete 
dirigentes sindicais e igual número de suplentes. 
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 III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de 
estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria 
profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. 
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial
do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. 
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical 
durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a 
estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação 
das Leis do Trabalho. 
O dirigente sindical é pessoa que atua e possui posição importante dentro do 
sindicato, alguém que é eleito, exercendo cargo de representação ou direção. Durante 
o período que está no cargo de dirigente sindical, essa pessoa adquire estabilidade, 
não podendo ser dispensada, salvo por justa causa. O delegado sindical e o membro do 
conselho fiscal não gozam de estabilidade. 
Quantos membros do sindicato terão estabilidade? 
Os membros do sindicato que possuem estabilidade são os efetivos e os 
suplentes, conforme diz o artigo 543, parágrafo 3 da CLT. No entanto, o caput do artigo 
522 da CLT diz que só poderá haver de 3 a 7 membros no sindicato, sendo que 7 
membros efetivos no máximo (mais 7 suplentes), conforme diz a súmula 369 do TST. 
Dessa forma, só poderá haver no máximo de 14 membros com estabilidade no 
sindicato. 
O período de estabilidade do dirigente sindical se inicia do momento em que 
registra sua candidatura no sindicato, o qual comunica à empresa que não poderá 
dispensa-lo. Caso não for eleito, perde sua estabilidade, mas se for eleito (artigo 543, 
§4º da CLT) sua estabilidade só termina 1 ano após o fim do mandato. 
Apesar do disposto no §5º do artigo 543, a estabilidade do empregado continua 
mesmo que a comunicação tenha ocorrido fora do prazo de 24 horas, desde que a 
ciência do empregador aconteça durante a vigência do contrato de trabalho. Dessa 
forma, se o empregado for demitido e a comunicação chegou dentro das 24 horas, o 
empregado terá estabilidade, pois estará na vigência do aviso prévio (extensão do 
contrato de trabalho). 
O registro da candidatura para cargo de dirigente sindical durante o aviso 
prévio não dá direito a estabilidade. 
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O §1º do artigo 543 da CLT diz que se o empregado dirigente sindical requerer 
uma transferência ou se o empregador a propor e o mesmo aceitar, perderá o direito a 
estabilidade. 
O profissional de categoria diferenciada previsto no inciso III da sumula 369 do 
TST é aquele que, com base no artigo 511, §3º da CLT, exerce sua função dentro de 
outra atividade preponderante, mas, em razão da lei ou estatuto próprio, ele obedece 
suas próprias regras sindicais. Como, por exemplo, só vai gozar de estabilidade o 
advogado que trabalha em banco se for eleito para o sindicato de sua categoria 
(categoria dos advogados). 
Conforme prevê o inciso IV da sumula 369 da CLT, quando houver a extinção de 
uma empresa, extingue-se também a estabilidade do dirigente sindical, já a 
estabilidade da gestante perpetua-se por meio de indenização. 
 
Leitura pedida pelo professor: 
1) OJ- SDI1-369 
2) OJ-SDI1- 365 
2.2 Estabilidade do membro da CIPA ou cipeiro. 
 
A CIPA é a comissão interna de prevenção de acidentes. Constitui uma CIPA a 
empresa com mais de 19 empregados. Os membros da CIPA representam os 
empregados e o empregador, os que representam os empregados são eleitos e os que 
representam o empregador são designados pelo mesmo. Os membros que 
representam os empregados (efetivos e suplentes) gozam de estabilidade, já os outros 
não a possuem, pois não estão em iminente ameaça. 
 Presidente – não goza de estabilidade, é designado pelo empregador. 
CIPA 
 Vice – presidente – Goza de estabilidade, é eleito pelos empregados. 
O período de estabilidade do membro da CIPA, conforme o artigo 10, II, “a” da 
ADCT, inicia no registro da candidatura e dura até 1 ano após o fim do mandato. Este 
tem duração de 1 ano, podendo haver uma recondução (artigo 164 da CLT). 
 
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Súmula nº 339 do TST 
CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 (incorporadas as 
Orientações Jurisprudenciais nºs 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 
e 25.04.2005 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", 
do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula 
nº 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em 
29.03.1996) 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas 
garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de 
ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica 
a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a 
indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003) 
Como é o disposto no inciso I da súmula 339 do TST, o suplente da CIPA goza de 
estabilidade somente a partir da constituição de 1988. Extinto o estabelecimento 
empresarial, o cipeiro perde a estabilidade, não possuindo direito a indenização. 
 
1.2 Estabilidade do membro da CCP 
A CCP é a comissão de conciliação prévia, prevista no artigo 625-A da CLT e é de 
criação facultativa. 
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de 
Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos 
empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os 
conflitos individuais do trabalho. Parágrafo único. As Comissões referidas no 
caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter 
caráter intersindical. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) 
No âmbito dos representantes de sindicato se constitui o numero de membros 
de acordo com suas regras sindicais, já no âmbito dos representantes das empresas se 
constitui de 2 a 10 membros. 
Apesar do disposto no artigo 625-D da CLT e no artigo 5, XXXV da CR, não é 
obrigatório passar pela CCP (esfera extrajudicial) para chegar na esfera judicial. O STF 
entende que a passagem pela CCP é facultativa. 
Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à 
Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, 
houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da 
categoria. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) 
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(...) 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
(...) 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito; 
(...) 
Já de acordo com o artigo 625-E da CLT, o acordo feito em sede de CCP tem 
natureza de título executivo extrajudicial, podendo seu possuidor executa-lo 
diretamente na justiça do trabalho. 
Art.
625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, 
pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-
se cópia às partes. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) 
Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá 
eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente 
ressalvadas. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) 
 Caso for assinado termo sem ressalva, não poderá garantir o acesso a busca da 
diferença na justiça do trabalho. O membro da CCP que atua representando os 
empregados é quem deve fazer essas ressalvas no acordo, por isso deve possuir 
estabilidade, para que não tenha receio de ir contra o empregador. 
O período de estabilidade do membro da CCP é de até 1 ano após o fim do 
mandato, sendo o prazo deste de 1 ano. 
Existem 2 correntes quanto ao inicio da estabilidade do membro da CCP: 
1) A estabilidade se inicia da eleição, mas seria ruim para o empregado, pois o 
empregador poderia demiti-lo assim que soubesse do registro. 
2) A estabilidade se inicia do registro de candidatura (majoritária). 
Ademais, a CCP possui o prazo de 10 dias para resolver a demanda e o prazo 
prescricional para ajuizar a reclamação fica suspenso. 
2. Extinção do contrato de trabalho 
A causa que origina a extinção do contrato de trabalho é o motivo e suas 
consequências são as verbas devidas. 
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O motivo pode ocorrer por: 
1) Iniciativa do empregador; 
2) Iniciativa do empregado; 
3) Culpa recíproca. 
 
2.1 Extinção por iniciativa do empregador 
 
2.1.1 Demissão/dispensa sem justa causa; 
Verbas devidas na demissão sem justa causa: 
1) 40% da multa do FGTS; 
2) Seguro-desemprego; 
3) Liberação do FGTS; 
4) Aviso prévio; 
5) Férias integrais + 1/3; 
6) Férias proporcionais +1/3; 
7) 13° salário ou gratificação natalina; 
8) Saldo de salário. 
 
2.1.2 Aviso prévio 
O aviso prévio é a comunicação do empregado quanto a sua dispensa, podendo 
ser do empregado ao empregador também. O aviso prévio é comunicação unilateral e 
não exige forma escrita, podendo ser verbal. 
O artigo 487, I da CLT não foi recepcionado pela CRFB/88, pois em seu artigo 7°, 
XXI está disposto que o período de aviso prévio é de no mínimo 30 dias. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta 
dias, nos termos da lei; 
(...) 
O aviso prévio é projeção do contrato de trabalho, ou seja, conta como tempo 
de trabalho (OJ-SDI1-82). Portanto, a prescrição começa a contar do fim do aviso 
prévio (OJ-SDI1-83). 
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82. AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS (inserida em 28.04.1997) 
A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do 
prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. 
83. AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. PRESCRIÇÃO (inserida em 28.04.1997) 
A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 
487, § 1º, da CLT. 
Quando o empregado for dispensado sem justa causa, fará jus à redução de 2 
horas de trabalho por dia ou de 7 dias corridos. Se for o empregado rural, terá direito a 
redução de 1 dia por semana. 
Quando o próprio empregado pede demissão, não há que se falar em redução, 
pois parte-se do principio que ele já conseguiu emprego ou que não quer trabalhar, 
Nesse caso, teria que trabalhar os 30 dias em horário integral. 
O aviso prévio é um direito irrenunciável, porém, conforme dispõe a súmula 
276 do TST, se o empregado pedir demissão, o empregador pode renunciar o direito 
ao aviso prévio. O empregador pode dispensar o aviso prévio. 
Súmula nº 276 do TST 
AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003 
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de 
dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo 
valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo 
emprego . 
A duração do aviso prévio será proporcional ao tempo de serviço (artigo 7, I da 
CRFB/88) e de no mínimo 30 dias. A lei n. 11.506/11 acrescentou mais dias ao aviso 
prévio dependendo de quantos dias foram trabalhados. 
Contagem do aviso prévio: 
1) Mínimo de 30 dias; 
2) Acréscimo máximo de 60 dias;* 
3) Total de aviso prévio será de 90 dias. 
*Para cada período de 1 ano trabalhado será acrescido mais 3 dias ao aviso 
prévio. 
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Exemplo: 
Maria tem 3 anos e dois meses trabalhados, logo Maria terá: 
1) 30 dias do mínimo; 
2) 3 dias para cada ano no total de 9 dias; 
3) Total de 39 dias de aviso prévio. 
Quando o a contagem do aviso prévio chegar no máximo, ou seja, chegar a 90 
dias, não poderá haver mais nenhum acréscimo, mesmo que o empregado tenha 
trabalhado mais anos além dos necessários a completar 90 dias. 
Exemplo: 
Pedro tem 23 anos trabalhados, como já completou 20 anos trabalhados que 
correspondem a 90 dias de aviso prévio, os 3 anos restantes não funcionaram de 
acréscimo, tendo em vista que 90 é o numero máximo de dias concedidos de aviso 
prévio. 
A súmula 441 do TST dispõe que a regra da contagem proporcional de aviso 
prévio, que inseriu os acréscimos à contagem, só vale para as dispensa a partir de 
13/10/11. Portanto, caso uma dispensa ocorra dia 20/09/11, só terá direito a 30 dias 
de aviso prévio sem qualquer acréscimo. 
 
Súmula nº 441 do TST 
AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 
26 e 27.09.2012 
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é 
assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da 
publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011. 
2.1.3 Saldo de salário 
O saldo de salario são os dias trabalhados, mas não recebidos. Só receberá 
efetivamente os dias trabalhados e não o correspondente a 1 mês, mesmo que passem 
de 15 dias trabalhados. 
Por exemplo, foram trabalhados 18 dias, só será recebida a remuneração 
correspondente a estes 18 dias trabalhados. 
2.1.4 13° salario ou garantia natalina 
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É pago em 2 parcelas durante o ano, a primeira parcela deve ser de no mínimo 
50% do salario e ser paga durante os meses de fevereiro a novembro, já na segunda 
parcela deve-se pagar o restante a integralizar o valor até dia 20 de dezembro, pois o 
13° salário é pago com base na remuneração de dezembro.
O 13° salário não pode ser pago integralmente em dezembro, pois fica claro 
que não houve seu adiantamento em parte, ou seja, não foi respeitado o prazo para o 
pagamento da primeira parcela. 
A escolha do mês de pagamento é discricionária do empregador. Porém, se o 
empregado realiza requerimento de pagamento do 13° salário em janeiro, o 
empregador deverá pegar no mês das férias desse empregado. Por exemplo, se as 
férias forem em junho e o empregado fizer o requerimento em janeiro, a primeira 
parcela será paga em junho. 
2.1.5 Demissão/dispensa por justa causa 
Verbas devidas: 
1) Saldo de salário; 
2) Férias integrais + 1/3. 
Quando o empregado comete uma falta, ele será punido, devendo essa 
punição ter proporcionalidade com a falta praticada pelo empregado. As punições são 
a advertência (construção doutrinária), a suspensão e a demissão. 
A advertência pode ser verbal ou escrita, se ela não der resultado aplica-se a 
suspensão, que não poderá ultrapassar de 30 dias consecutivos. 
Observação: 
1) Toda punição dada pelo empregador ao empregado deve ser imediata, sob 
pena de perdão tácito; 
2) O empregador não poderá aplicar dupla punição. 
 
 
PDF/Cópia de 73416MaterialAula2Direitodo-Trabalho-contrato-de-trabalho-com-exerccios.pdf
30/03/2016
1
CONTRATO DE TRABALHO
PROFESSOR LEANDRO ANTUNES
30/03/2016
2
CONTRATO DE TRABALHO:
CONCEITO LEGAL: Art. 442 CLT - Contrato individual de trabalho é
o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de
emprego.
Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da
sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela
e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços
daquela.
FORMA
Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado
tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo
determinado ou indeterminado.
30/03/2016
3
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
(...)
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de
trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da
execução de serviços especificados ou ainda da realização de
certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se
tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a
predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.
30/03/2016
4
Prazo do contrato:
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não
poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a
regra do art. 451.
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder
de 90 (noventa) dias.
Prorrogação:
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que,
tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez
passará a vigorar sem determinação de prazo.
30/03/2016
5
Lapso:
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato
que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo
determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução
de serviços especializados ou da realização de certos
acontecimentos.
REQUISITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO:
1 – SUBORDINAÇÃO
2 – HABITUALIDADE
3 – ONEROSIDADE
4 – PESSOALIDADE
5 – PESSOA FÍSICA
*6 - ALTERIDADE
30/03/2016
6
CESPE | CEBRASPE – TRT8 – Aplicação: 2016
01 - Assinale a opção correta de acordo com a legislação vigente e a
jurisprudência do TST.
A O conceito de grupo econômico, por pressupor a existência de duas ou
mais empresas, é incompatível com a atividade e o meio rural.
B A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a
coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
C Quando uma ou mais empresas com personalidades jurídicas próprias
estiverem sob a direção, o controle ou a administração de outra, constituindo
grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão,
para os efeitos da relação de emprego, subsidiariamente responsáveis a
empresa principal e cada uma das subordinadas.
D Em qualquer caso de aquisição de empresa pertencente a grupo
econômico, o sucessor sempre responde solidariamente por débitos
trabalhistas de empresa não adquirida que pertença ao mesmo grupo de
empresas.
E Na análise da existência de grupo econômico entre empresas, não se aplica
a teoria da desconsideração da personalidade jurídica
30/03/2016
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Gabarito: Letra “b”
OJ – SDI-1 - 411. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA
PERTENCENTE A GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS DE EMPRESA
NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. (DEJT divulgado em 22, 25 e
26.10.2010)
O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de
empresa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da
empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era
solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé
ou fraude na sucessão.
30/03/2016
8
TRT23-An.Jud.-Judiciária-A01
02 - Trata-se de uma hipótese de renúncia INVÁLIDA:
(A) Josiel, advogado de larga experiência profissional, é contratado para
trabalhar com pessoalidade, subordinação e continuidade no
departamento jurídico da empresa Indústrias Pantaneiras S/A,
recebendo remuneração mensal fixa, mas se recusa a ser registrado
como empregado, afirmando que tem conhecimento suficiente para
exercer sua autonomia de vontade, escolhendo o regime jurídico de
sua contratação.
(B) Augusto, imediatamente após retornar de afastamento médico
decorrente de acidente do trabalho sofrido, com a cessação do
benefício previdenciário, pede demissão e, perante o sindicato que o
representa, assina documento renunciando à estabilidade no emprego
de que era detentor.
(C) Euzébio, dirigente de sindicato com base territorial em Cuiabá −
MT, solicita ao empregador transferência para Palmas − TO. A
solicitação da transferência corresponde, nos termos da lei, a uma
renúncia tácita à estabilidade do qual era detentor.
(D) Na empresa Fortes & Fortes Indústrias Metalúrgicas Ltda. existem
dois regulamentos empresariais em vigor. Ronaldo, empregado da
empresa há quinze anos, opta por aderir ao regulamento mais novo,
renunciando às regras do sistema do outro.
(E) Não havendo previsão contratual ou legal expressa, a opção de
Edmundo, funcionário público, pelo regime trabalhista implica a
renúncia dos direitos inerentes ao regime estatutário.
30/03/2016
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Gabarito: Letra “A”
PDF/Cópia de 73416MaterialAula2Direito-do-Trabalho-Jornada-de-trabalho-analistas.pdf
30/03/2016
1
TEMA: JORNADA DE TRABALHO
30/03/2016
2
CONCEITO
• Art. 4º DA CLT - Considera-se como de serviço efetivo o período 
em que o empregado esteja à disposição do empregador, 
aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial 
expressamente consignada.
JORNADA MÁXIMA PREVISTA EM LEI
• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social:
• XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho
30/03/2016
3
TURNOS DE REVEZAMENTO
• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social:
• XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em
turnos 
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
SÚMULAS RELACIONADAS AO ASSUNTO
• Súmula nº 423 do TST
• TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE
JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA.
VALIDADE. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 169
da SBDI-1) Res. 139/2006 – DJ 10, 11 e 13.10.2006)
• Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito
horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados
submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem
direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras.
30/03/2016
4
• Súmula nº 444 do TST
• JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36.
VALIDADE. - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e27.09.2012 -
republicada em decorrência do despacho proferido no processo TST-PA-
504.280/2012.2 - DEJT divulgado em 26.11.2012
É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por
trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente
mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho,
assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O
empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor
prestado na décima primeira e décima segunda horas.
HORAS “IN ITINERE”
• Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados 
em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas 
diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
• § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de 
trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de 
transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo 
quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido 
por transporte público, o empregador fornecer a condução. 
30/03/2016
5
SÚMULAS RELACIONADAS AO ASSUNTO
• SUM-90 HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as Súmulas
nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
• I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo emprega-
dor, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte
público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. (ex-
Súmula nº 90 - RA 80/1978, DJ 10.11.1978)
• II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do
empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera
o direito às horas "in itinere". (ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995)
• III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas
"in itinere". (ex-Súmula nº 324 – Res. 16/1993, DJ 21.12.1993)
• IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto
percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere"
remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte
público. (ex-Súmula nº 325 – Res. 17/1993, DJ 21.12.1993)
• V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na
jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é
considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o
adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da SBDI-1 - inserida em
20.06.2001)
30/03/2016
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• Súmula nº 429 do TST
• TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT.
PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE
TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
31.05.2011
Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT,
o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria
da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10
(dez) minutos diários.
HORÁRIO NOTURNO
• HORÁRIO: 22:00 ÀS 05:00H;
• ADICIONAL: MÍNIMO 20%
• HORA REDUZIDA: 52 MINUTOS E 30 SEGUNDOS
30/03/2016
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• Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho
noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua
remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos,
sobre a hora diurna.
• § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30
segundos.
• § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho
executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
• § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se 
tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas 
atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em 
vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza 
semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno 
decorra da natureza de suas atividades, o aumento será 
calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não 
sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da 
percentagem.
30/03/2016
8
• § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem
períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho
noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.
• § 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto
neste capítulo.
• Súmula nº 60 do TST
• ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM
HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da
SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
• I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do
empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ
24.10.1974)
• II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada
esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese
do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)
30/03/2016
9
• 388. JORNADA 12X36. JORNADA MISTA QUE COMPREENDA A
TOTALIDADE DO PERÍODO NOTURNO. ADICIONAL NOTURNO.
DEVIDO. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010)
• O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por
36 de descanso, que compreenda a totalidade do período
noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às horas
trabalhadas após as 5 horas da manhã.
• HORÁRIO NOTURNO RURAL:
• Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho
noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as
cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas
de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade
pecuária.
• Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25%
(vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.
30/03/2016
10
INTERVALOS
• INTRAJORNADA;
• INTERJORNADA;
• REPOUSO SEMANAL REMUNERADO.
PDF/Cópia de 73416MaterialD-TrabalhoAula6-Extino-do-contrato.pdf
27/04/2016
1
TEMA: EXTINÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO
27/04/2016
2
• POR INICIATIVA DO EMPREGADOR:
• 1 – DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA
• 2 – DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA
• VERBAS DEVIDAS:
• 1 – 40% DA MULTA DO FGTS;
• 2 – SEGURO-DESEMPREGO;
• 3 – LIBERAÇÃO DO FGTS;
• 4 – AVISO PRÉVIO;
• 5 – FÉRIAS INTEGRAIS + 1/3
• 6 – FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3
27/04/2016
3
• 7 – 13º SALÁRIO OU GRATIFICAÇÃO NATALINA;
• 8 – SALDO DE SALÁRIO.
FALTAS QUE PODEM MOTIVAR A JUSTA CAUSA
• Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de
trabalho pelo empregador:
• a) ato de improbidade;
• b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
• c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem
permissão do empregador, e quando constituir ato de
concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou
for prejudicial ao serviço;
27/04/2016
4
• d) condenação criminal do empregado, passada em julgado,
caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
• e) desídia no desempenho das respectivas funções;
• f) embriaguez habitual ou
em serviço;
• g) violação de segredo da empresa;
• h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
• i) abandono de emprego;
27/04/2016
5
2 – POR INICIATIVA DO EMPREGADO
• 2.1 – PEDIDO DE DEMISSÃO 
• 2.2 – RESCISÃO INDIRETA
CAUSAS QUE PODEM MOTIVAR A RESCISÃO 
INDIRETA
• Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o 
contrato e pleitear a devida indenização quando:
• a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, 
defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao 
contrato; 
•
27/04/2016
6
• b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores 
hierárquicos com rigor excessivo; 
• c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
• d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
• e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou
pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
• f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no
fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de
outrem;
27/04/2016
7
• g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça 
ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos 
salários.
• § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos 
serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar 
obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
CULPA RECÍPROCA
• PAGAMENTO DAS VERBAS PELA METADE
• APLICAÇÃO DO ARTIGO 486 DA CLT C/C SÚMULA 14 DO TST
27/04/2016
8
• Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que
determinou a rescisão do contrato de trabalho, o
tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que
seria devida em caso de culpa exclusiva do
empregador, por metade.
SÚMULA 14 DO TST
• 14 - Culpa recíproca (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969. Nova
redação - Res. 121/2003, DJ 19.11.2003)
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de
trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50%
(cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo
terceiro salário e das férias proporcionais.
27/04/2016
9
FORÇA MAIOR
• Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a
extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que
trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando
despedido, uma indenização na forma seguinte:
• I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478;
• II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria
devida em caso de rescisão sem justa causa;
• III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a
que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à
metade.
27/04/2016
10
FATO DO PRÍNCIPE
• Art. 486 - No caso de paralisação temporária
ou definitiva do trabalho, motivada por ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou
pela promulgação de lei ou resolução que
impossibilite a continuação da atividade,
prevalecerá o pagamento da indenização, que
ficará a cargo do governo responsável.
• § 1º - Sempre que o empregador invocar em sua defesa o
preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho competente
notificará a pessoa de direito público apontada como
responsável pela paralisação do trabalho, para que, no prazo
de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a
figurar no processo como chamada à autoria.
27/04/2016
11
• § 2º - Sempre que a parte interessada, firmada em documento
hábil, invocar defesa baseada na disposição deste artigo e
indicar qual o juiz competente, será ouvida a parte contrária,
para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação.
• § 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a Junta de
Conciliação ou Juiz dar-se-á por incompetente, remetendo os
autos ao Juiz Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o
feito nos termos previstos no processo comum.
27/04/2016
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PRAZO PARA PAGAMENTO
• Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo
estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando
não haja ele dado motivo para cessação das relações de
trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização,
paga na base da maior remuneração que tenha percebido na
mesma empresa.
• § 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento
de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos
seguintes prazos:
• a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato;
ou
• b) até o décimo dia, contado da data da notificação da
demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do
mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
27/04/2016
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ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL QUE AUXILIA NA 
CONTAGEM
• 162. MULTA. ART. 477 DA CLT. CONTAGEM DO PRAZO.
APLICÁVEL O ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (atualizada
a legislação e inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005
A contagem do prazo para quitação das verbas decorrentes da
rescisão contratual prevista no artigo 477 da CLT exclui
necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia
do vencimento, em obediência ao disposto no artigo 132 do
Código Civil de 2002 (artigo 125 do Código Civil de 1916).
EMPREGADO COM MAIS DE 1 ANO DE SERVIÇO
• § 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão,
do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de
1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a
assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do
Ministério do Trabalho e Previdência Social.
27/04/2016
14
ESPECIFICAÇÃO DAS PARCELAS
• § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação,
qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato,
deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao
empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação,
apenas, relativamente às mesmas parcelas.
ASSISTÊNCIA
• § 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos
previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo
Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo
Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Juiz
de Paz.
27/04/2016
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EMPREGADO ANALFABETO
• § 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado
no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho,
em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as
partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o
pagamento somente poderá ser feito em dinheiro.
• Nº 58 SALÁRIO. PAGAMENTO AO ANALFABETO (positivo)
O pagamento de salário ao empregado analfabeto deverá ser
efetuado na presença de 2 (duas) testemunhas.
27/04/2016
16
• § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o
parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês
de remuneração do empregado.
• § 7º - O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º)
será sem ônus para o trabalhador e empregador.
27/04/2016
17
VALOR DA MULTA
• § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo
sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem
assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor
equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice
de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o
trabalhador der causa à mora.
• Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho,
havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias,
o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do
comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa
dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta
por cento".
27/04/2016
18
• Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à União, aos
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e as suas
autarquias e fundações públicas.
PDF/Cópia de 73416MaterialD-do-TrabalhoAula5-Estabilidades.pdf
20/04/2016
1
TEMA: ESTABILIDADES
20/04/2016
2
• CONCEITO GERAL
• PROTEÇÃO
• O INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
ESTABILIDADES EM ESPÉCIE
20/04/2016
3
1 – ESTABILIDADE DA GESTANTE
• Súmula nº 244 do TST
• GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III
alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em
14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e
27.09.2012
• I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador
não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente
da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
• II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração
se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário,
a garantia restringe-se aos salários e demais direitos
correspondentes ao período de estabilidade.
20/04/2016
4
• III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória
prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão
mediante contrato por tempo determinado.
• Art. 10 - Até que seja promulgada a lei complementar a que se
refere o Art. 7º, I, da Constituição:
• II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
• b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez
até cinco meses após o parto.
20/04/2016
5
2 - ACIDENTADO
Súmula nº 378 do TST
• ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 
118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, 
DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
• I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que 
assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 
meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado 
acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
20/04/2016
6
• II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o
afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do
auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a
despedida, doença profissional que guarde relação de
causalidade com a execução do contrato de emprego.
(primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em
20.06.2001)
• III – O empregado submetido a contrato de trabalho por
tempo determinado goza da garantia provisória de emprego
decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei
nº 8.213/91.
20/04/2016
7
3 – DIRIGENTE SINDICAL
• Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração
sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão
de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício
de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe
dificulte ou torne impossível o desempenho das suas
atribuições sindicais.
• § 1º - O empregado perderá o mandato se a transferência for
por ele solicitada ou voluntàriamente aceita.
• § 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo
assentimento da empresa ou cláusula contratual, o tempo em
que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das
funções a que se refere este artigo.
20/04/2016
8
• § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou
associado, a partir do momento do registro de sua candidatura
a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de
associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu
mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se
cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta
Consolidação.
• § 4º - Considera-se cargo de direção ou de representação sindical
aquele cujo exercício ou indicação decorre de eleição prevista em
lei.
• § 5º - Para os fins deste artigo, a entidade sindical comunicará por
escrito à empresa, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a
hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual
prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a este,
comprovante no mesmo sentido. O Ministério do Trabalho e
Previdência Social fará no mesmo prazo a comunicação no caso da
designação referida no final do § 4º.
20/04/2016
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• § 6º - A empresa que, por qualquer modo, procurar impedi
que o empregado se associe a sindicato, organize associação
profissional ou sindical ou exerça os direitos inerentes à
condição de sindicalizado fica sujeita à penalidade prevista na
letra a do art. 553, sem prejuízo da reparação a que tiver
direito o empregado.
•
Súmula nº 369 do TST
• DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do
item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em
14.09.2012) -Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e
27.09.2012I -
20/04/2016
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• I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado 
dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da 
candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do 
prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao 
empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do 
contrato de trabalho.
• II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição 
Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que 
alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual 
número de suplentes.
20/04/2016
11
• III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente 
sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa 
atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para 
o qual foi eleito dirigente.
• IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da 
base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a 
estabilidade.
• V - O registro da candidatura do empregado a cargo de 
dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que 
indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que 
inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis 
do Trabalho.
20/04/2016
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• OJ-SDI1-369 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO
SINDICAL. INAPLICÁVEL (DEJT divulgado em 03, 04 e
05.12.2008)
• O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade
provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida,
exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de
direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo.
• OJ-SDI1-365 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO
FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA (DJ 20, 21 e 23.05.2008)
• Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à
estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da
CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos
da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à
fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da
CLT).
20/04/2016
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4 – MEMBRO DA CIPA OU CIPEIRO
• Art. 10 - Até que seja promulgada a lei complementar a que
se refere o Art. 7º, I, da Constituição:
• II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
• a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões
internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato;
• SUM-339 CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988
(incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 25 e 329 da
SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
• I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no
art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da
Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula nº 339 - Res.
39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em
29.03.1996)
20/04/2016
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• II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem
pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA,
que somente tem razão de ser quando em atividade a
empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a
despedida
arbitrária, sendo impossível a reintegração e
indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329
da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)
• 5 – MEMBRO DA CCP – COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
• Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será
composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e
observará as seguintes normas: (Incluído pela Lei nº 9.958, de
12.1.2000)
20/04/2016
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• I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador
e outra metade eleita pelos empregados, em
escrutínio,secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria
profissional;
• II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os
representantes títulares;
• III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de
um ano, permitida uma recondução.
• § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados
membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e
suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se
cometerem falta grave, nos termos da lei.
PDF/Cópia de 73416MaterialAula2Direito-do-Trabalho-suspenso-e-interrupo-do-contrato-de-trabalho.pdf
30/03/2016
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TEMA: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO 
CONTRATO DE TRABALHO
Leandro Antunes
30/03/2016
2
PREVISÃO LEGAL – ARTIGO 471 A 476-A DA CLT
• SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
• CONCEITO.
• SUSPENSÃO – SEMSEM
• SEM TRABALHO E SEM REMUNERAÇÃO.
• O EMPREGADO NÃO TRABALHA, MAS TAMBÉM NÃO RECEBE.
30/03/2016
3
• INTERRUPÇÃO – SEMCOM
• SEM TRABALHO E COM REMUNERAÇÃO
• O EMPREGADO NÃO TRABALHA, MAS RECEBE REMUNERAÇÃO
• EXEMPLOS :
• SUSPENSÃO:
• 1 – SÚMULA 269 – EMPREGADO DIRETOR;
30/03/2016
4
• 2 – GREVE (ARTIGO 7º DA LEI 7.783/89);
• 3 - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (ARTIGO 475 DA CLT);
• 4 - CURSO OU PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
OFERECIDO PELO EMPREGADOR (ARTIGO 476-A DA CLT)
• EXEMPLOS:
• INTERRUPÇÃO:
• 1 – FÉRIAS;
30/03/2016
5
• 2 – REPOUSO SEMANAL REMUNERADO;
• 3 – AFASTAMENTO EM VIRTUDE ABORTO NÃO-CRIMINOSO
(ARTIGO 395 DA CLT);
• 4 – PROFESSOR QUE TEM DIREITO A 9 (NOVE) DIAS, POR
FALECIMENTO DE PAI, MÃE OU FILHO (ARTIGO 320, § 3º DA
CLT).
• TÓPICO MUITO COBRADO PELAS BANCAS DENTRO DO TEMA
TRABALHADO:
• FÉRIAS
30/03/2016
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• SABEMOS QUE O PERÍODO DE FÉRIAS PODERÁ SER REDUZIDO
EM RAZÃO DO NÚMERO DE FALTAS INJUSTIFICADAS NA
FORMA DO ARTIGO 130 DA CLT.
• SABEMOS AINDA, QUE AS FALTAS JUSTIFICADAS NÃO
INFLUENCIARÃO NO PERÍODO DE FÉRIAS (ARTIGO 473 DA CLT)
• QUANTOS SÃO OS DIAS DE FÉRIAS EM RAZÃO E NA 
PROPORÇÃO DAS FALTAS?
• QUAIS SÃO AS FALTAS JUSTIFICADAS?
30/03/2016
7
• E O PERÍODO DE AFASTAMENTO EM VIRTUDE DE DOENÇA?
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço
sem prejuízo do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do
cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que,
declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva
sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da
primeira semana;
30/03/2016
8
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de
doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor,
nos termos da lei respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do
Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de
agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de
exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a
juízo.
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de
representante de entidade sindical, estiver participando de reunião
oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou
companheira; (grifamos)
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos
em consulta médica. (grifamos)
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CESPE | CEBRASPE – TRT8 – Aplicação: 2016
01 - Em relação à suspensão, à interrupção e à rescisão do contrato de
trabalho, assinale a opção correta.
A O afastamento do empregado em razão de exigências decorrentes de
encargo público é motivo para a rescisão do contrato de trabalho por justa
causa.
B Nos contratos de trabalho por tempo determinado, o período de suspensão
ou interrupção influenciará obrigatoriamente na data de cessação do ajuste,
acarretando a prorrogação do prazo.
C Pode o juiz assegurar à mulher em situação de violência doméstica e familiar
a manutenção do vínculo trabalhista, constituindo tal hipótese suspensão do
contrato de trabalho.
D O afastamento do empregado por motivo de doença, por período de até
quinze dias, constitui causa de suspensão do contrato de trabalho. E A
aposentadoria por invalidez é forma de rescisão contratual
Gabarito: Letra “c”
Art. 9º, II da lei 11.340/06.
30/03/2016
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CESPE | CEBRASPE – TRT8 – Aplicação: 2016
02 - No que se refere à relação de trabalho e à relação de emprego, assinale a
opção correta.
A A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero que engloba
a prestação de serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do
autônomo, do eventual, do empresário.
B Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica
que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante pagamento de valor mensal.
C Dado o poder de controle e fiscalização do empregador, pode ele realizar
revista íntima em suas empregadas.
D O contrato de trabalho somente será válido se realizado de forma expressa e
por escrito.
E A alteridade, a pessoalidade, a subordinação e a exclusividade são requisitos
do contrato de trabalho.
Gabarito: Letra “a”.
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TRT14R-An.Jud.-Judiciária-A01 - 2016
03 - Os contratos individuais de trabalho são bilaterais e consensuais.
Entretanto é possível ocorrer alterações, suspensão e interrupção desses
contratos, sendo correto que:
(A) Será sempre lícita a alteração unilateral das condições contratuais quando
houver comprovada dificuldade financeira econômica do empregador e a
prévia comunicação ao sindicato da categoria profissional.
(B) É considerada alteração unilateral a determinação do empregador para
que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente
ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
(C) Havendo suspensão ou interrupção do contrato, ao empregado afastado
não serão asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em
sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia a empresa.
(D) É licita a transferência do empregado para localidade diversa da que
resultar do contrato acarretando a mudança de domicílio, mesmo sem a sua
anuência, quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o
empregado. (E) A aposentadoria por invalidez não interrompe ou suspende,
mas sim extingue o contrato de trabalho, ainda que o empregado recupere
em 5 anos a sua capacidade laborativa e seja cancelada a sua aposentadoria
pelo INSS, não ficando obrigado o empregador ao pagamento de indenização.
30/03/2016
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Gabarito: Letra “d”.
TEMA: FÉRIAS
ARTIGO 129 AO 153, DA CLT
30/03/2016
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DIREITO
• Art. 129 - Todo empregado terá direito
anualmente ao gozo de
um período de férias, sem prejuízo da remuneração.
• A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) E AS 
FÉRIAS:
• CONVENÇÃO N.º 52;
• CONVENÇÃO N.º 132.
* AS DUAS CONVENÇÕES FORAM RATIFICADAS PELO BRASIL.
30/03/2016
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• PERÍODO AQUISITIVO
• Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência
do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na
seguinte proporção:
* (...)
* CONTAGEM E DURAÇÃO DAS FÉRIAS.
FÉRIAS NA JORNADA DE TEMPO PARCIAL
• Art. 130-A. Na modalidade do regime de tempo parcial, após
cada período de doze meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte
proporção:
30/03/2016
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• I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a
vinte e duas horas, até vinte e cinco horas;
• II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior
a vinte horas, até vinte e duas horas;
• III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior
a quinze horas, até vinte horas;
• IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a
dez horas, até quinze horas;
• V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a
cinco horas, até dez horas;
• VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou
inferior a cinco horas.
30/03/2016
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• PERÍODO CONCESSIVO
• Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador,
em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data
em que o empregado tiver adquirido o direito.
FALTAS QUE CONTAM COMO TEMPO DE SERVIÇO 
PARA EFEITO DE FÉRIAS
• ARTIGO 131, DA CLT:
• “Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do
artigo anterior, a ausência do empregado:”
• (...)
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PERDA DO DIREITO ÀS FÉRIAS
• Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso 
do período aquisitivo:
• I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 
(sessenta) dias subseqüentes à sua saída; 
• II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, 
por mais de 30 (trinta) dias;
• III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de
30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos
serviços da empresa; e
• IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de
acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis)
meses, embora descontínuos.
• (...)
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FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS – ART. 134, DA CLT.
• § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias
concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser
inferior a 10 (dez) dias corridos.
• § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de
50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre
concedidas de uma só vez.
ÉPOCA DE CONCESSÃO DAS FÉRIAS
• Art. 136 - A época da concessão das férias será a que
melhor consulte os interesses do empregador.
• § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no
mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar
férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não
resultar prejuízo para o serviço.
• § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito)
anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias
escolares.
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PAGAMENTO EM DOBRO
• Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o 
prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em 
dobro a respectiva remuneração. 
•
• Súmula nº 450 do TST
• FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO.
DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (conversão da Orientação
Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado
em 21, 22 e 23.05.2014
• É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias,
incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT,
quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha
descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
30/03/2016
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COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
• Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito,
ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta)
dias. Dessa participação o interessado dará recibo.
• § 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem
que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e
Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva
concessão.
• § 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro
ou nas fichas de registro dos empregados.
30/03/2016
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DO ABONO DE FÉRIAS
• Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) 
do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, 
no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias 
correspondentes.
DA REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS – PRAZO DE 
PAGAMENTO
• Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o 
caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 
(dois) dias antes do início do respectivo período. 
30/03/2016
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PROIBIÇÃO DE TRABALHO NAS FÉRIAS
• Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar
serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo
em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com
aquele.
DAS FÉRIAS COLETIVAS
• Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os
empregados de uma empresa ou de determinados
estabelecimentos ou setores da empresa.
• § 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos
anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias
corridos.
30/03/2016
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• § 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador
comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a
antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e
fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou
setores abrangidos pela medida.
• § 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida
comunicação aos sindicatos representativos da respectiva
categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos
locais de trabalho.
30/03/2016
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DA REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS
• Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a
remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.
§ 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis,
apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do
salário na data da concessão das férias.
• § 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base
a media da produção no período aquisitivo do direito a férias,
aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da
concessão das férias.
30/03/2016
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• § 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão
ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos
12 (doze) meses que precederem à concessão das férias.
• § 4º - A parte do salário paga em utilidades será
computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho
e Previdência Social.
• § 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre
ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao
cálculo da remuneração das férias.
30/03/2016
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• § 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver
percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou
quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada
a média duodecimal recebida naquele período, após a
atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos
percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.
PDF/Cópia de 73416MaterialD-do-TrabalhoAula7Extincao-do-Contrato.pdf
04/05/2016
1
TEMA: EXTINÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO
04/05/2016
2
• POR INICIATIVA DO EMPREGADOR:
• 1 – DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA
• 2 – DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA
• VERBAS DEVIDAS:
• 1 – 40% DA MULTA DO FGTS;
• 2 – SEGURO-DESEMPREGO;
• 3 – LIBERAÇÃO DO FGTS;
• 4 – AVISO PRÉVIO;
• 5 – FÉRIAS INTEGRAIS + 1/3
• 6 – FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3
04/05/2016
3
• 7 – 13º SALÁRIO OU GRATIFICAÇÃO NATALINA;
• 8 – SALDO DE SALÁRIO.
FALTAS QUE PODEM MOTIVAR A JUSTA CAUSA
• Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de
trabalho pelo empregador:
• a) ato de improbidade;
• b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
• c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem
permissão do empregador, e quando constituir ato de
concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou
for prejudicial ao serviço;
04/05/2016
4
• d) condenação criminal do empregado, passada em julgado,
caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
• e) desídia no desempenho das respectivas funções;
• f) embriaguez habitual ou em serviço;
• g) violação de segredo da empresa;
• h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
• i) abandono de emprego;
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5
2 – POR INICIATIVA DO EMPREGADO
• 2.1 – PEDIDO DE DEMISSÃO 
• 2.2 – RESCISÃO INDIRETA
CAUSAS QUE PODEM MOTIVAR A RESCISÃO 
INDIRETA
• Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o 
contrato e pleitear a devida indenização quando:
• a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, 
defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao 
contrato; 
•
04/05/2016
6
• b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores 
hierárquicos com rigor excessivo; 
• c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
• d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
• e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou
pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
• f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no
fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de
outrem;
•
04/05/2016
7
• g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça 
ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos 
salários.
• § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos 
serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar 
obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
CULPA RECÍPROCA
• PAGAMENTO DAS VERBAS PELA METADE
• APLICAÇÃO DO ARTIGO 486 DA CLT C/C SÚMULA 14 DO TST
04/05/2016
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• Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que
determinou a rescisão do contrato de trabalho, o
tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que
seria devida em caso de culpa exclusiva do
empregador, por metade.
SÚMULA 14 DO TST
• 14 - Culpa recíproca (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969. Nova
redação - Res. 121/2003, DJ 19.11.2003)
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de
trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50%
(cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo
terceiro salário e das férias proporcionais.
04/05/2016
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FORÇA MAIOR
• Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a
extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que
trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando
despedido, uma indenização na forma seguinte:
•
• I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478;
• II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria
devida em caso de rescisão sem justa causa;
• III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a
que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à
metade.
04/05/2016
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FATO DO PRÍNCIPE
• Art. 486 - No caso de paralisação temporária
ou definitiva do trabalho, motivada por ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou
pela promulgação de lei ou resolução que
impossibilite a continuação da atividade,
prevalecerá o pagamento da indenização, que
ficará a cargo do governo responsável.
•
• § 1º - Sempre que o empregador invocar em sua defesa o
preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho competente
notificará a pessoa de direito público apontada como
responsável pela paralisação do trabalho, para que, no prazo
de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a
figurar no processo como chamada à autoria.
04/05/2016
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• § 2º - Sempre que a parte interessada, firmada em documento
hábil, invocar defesa baseada na disposição deste artigo e
indicar qual o juiz competente, será ouvida a parte contrária,
para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação.
• § 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a Junta de
Conciliação ou Juiz dar-se-á por incompetente, remetendo os
autos ao Juiz Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o
feito nos termos previstos no processo comum.
04/05/2016
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PRAZO PARA PAGAMENTO
• Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo
estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando
não haja ele dado motivo para cessação das relações de
trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização,
paga na base da maior remuneração que tenha percebido na
mesma empresa.
• § 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento
de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos
seguintes prazos:
• a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato;
ou
• b) até o décimo dia, contado da data da notificação da
demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do
mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
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ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL QUE AUXILIA NA 
CONTAGEM
• 162. MULTA. ART. 477 DA CLT. CONTAGEM DO PRAZO.
APLICÁVEL O ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (atualizada
a legislação e inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005
A contagem do prazo para quitação das verbas decorrentes da
rescisão contratual prevista no artigo 477 da CLT exclui
necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia
do vencimento, em obediência ao disposto no artigo 132 do
Código Civil de 2002 (artigo 125 do Código Civil de 1916).
EMPREGADO COM MAIS DE 1 ANO DE SERVIÇO
• § 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão,
do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de
1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a
assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do
Ministério do Trabalho e Previdência Social.
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ESPECIFICAÇÃO DAS PARCELAS
• § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação,
qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato,
deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao
empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação,
apenas, relativamente às mesmas parcelas.
ASSISTÊNCIA
• § 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos
previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo
Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo
Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Juiz
de Paz.
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EMPREGADO ANALFABETO
• § 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado
no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho,
em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as
partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o
pagamento somente poderá ser feito em dinheiro.
• Nº 58 SALÁRIO. PAGAMENTO AO ANALFABETO (positivo)
O pagamento de salário ao empregado analfabeto deverá ser
efetuado na presença de 2 (duas) testemunhas.
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• § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o
parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês
de remuneração do empregado.

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