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Direito Civil 1 Plano de Aula15

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Plano de Aula: CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA II. FALSIDADE 
DOCUMENTAL. MATERIAL E IDEOLÓGICA. 
DIREITO PENAL III - CCJ0110 
Título 
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA II. FALSIDADE DOCUMENTAL. MATERIAL E IDEOLÓGICA. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
 DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA. DA FALSIDADE DOCUMENTAL .MATERIAL E IDEOLÓGICA (Artigos 
297 a 300 e 300 a 304, 307,308 e 311, do Código Penal). 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Identificar as principais condutas que lesionam a fé pública. 
Diferenciar os delitos de falsidade material e ideológica. 
Avaliar as questões relativas ao conflito aparente ou concurso de crimes entre os crimes 
de falso e o estelionato. 
Estrutura do Conteúdo 
 
Antes da aula, não esqueça de ler : 
Os artigos Art. 297 a 300 e 300 a 304, 307,308 e 311, do Código Penal 
 
 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
 
I. DA FALSIDADE DOCUMENTAL 
 
1 . Falsificação de documento público. Art. 297, do Código Penal. 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
1.2. Questões relevantes: 
a) Distinção entre falsidade material e ideológica. 
b) Documentos públicos por equiparação. 
c) Concurso de crimes ou conflito aparente com o estelionato quando as condutas forem 
praticadas no mesmo contexto fático. 
d) Falsidade contra a Previdência Social como modalidade de falsidade ideológica 
inserida em crime de falsidade material. 
e) Conflito aparente entre falsificação e uso de documento falso. 
 2. Falsificação de documento particular - Art. 298, do Código Penal. 
 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação . 
2.2. Questões relevantes: 
a) A figura equiparada de falsificação de cartão de crédito ou débito. 
c) Concurso de crimes ou conflito aparente com o estelionato quando as condutas forem 
praticadas no mesmo contexto fático. 
d) Conflito aparente entre falsificação e uso de documento falso. 
 
 3. Falsidade ideológica - Art.299, do Código Penal. 
 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
 
3.2. Questões relevantes: 
a) Concurso de crimes ou conflito aparente com o estelionato quando as condutas forem 
praticadas no mesmo contexto fático. 
b) Conflito aparente com a bigamia, o registro de nascimento inexistente e o parto 
suposto. 
c) Conflito aparente entre falsificação e uso de documento falso. 
d) Preenchimento abusivo de documento em branco assinado por outrem ? tipificação 
como falsidade material ou ideológica. 
 
 4. Falso reconhecimento de firma ou letra - Art. 300, do Código Penal. 
4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
 
 5. Certidão ou atestado ideologicamente falso - Art. 301, do Código Penal. 
5.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
 
 6. Falsidade de atestado médico - Art. 302, do Código Penal. 
6.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
6.2. Questões relevantes: 
a) Concurso de pessoas e a comunicabilidade da condição de médico (art. 30, do CP). 
b) Confecção do atestado falso sem posterior entrega ao interessado. 
 
 7. Uso de documento falso - Art. 304, do Código Penal. 
7.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
7.2. Questões relevantes: 
a) Conflito aparente entre falsificação e uso de documento falso quando ambos os 
crimes têm o mesmo sujeito ativo. 
b) Atipicidade do porte de documento público. 
 
 II. DE OUTRAS FALSIDADES 
 
1. Falsa identidade - Art. 307 e 308, do Código Penal. 
 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
1.2. Questões relevantes: 
a) O especial fim de agir no delito previsto no art. 307, do CP. 
b) A subsidiariedade expressa do crime de falsa identidade. 
c) A utilização de falsa identidade para fins de autodefesa. 
 
2. Adulteração de sinal identificador de veículo automotor - Art. 311, do Código 
Penal. 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do 
delito. Classificação doutrinária. Consumação. 
2.2. Questões relevantes: 
a) Conceito de sinal identificador de veículo. 
b) Falsificação grosseira. 
 
 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: 
 
DA FALSIDADE DOCUMENTAL 
 
Pontos Principais: 
 - Distinção entre falsidade material e ideológica: A falsidade material altera a forma 
do documento, construindo um novo ou alterando o que era verdadeiro. Por outro lado, 
a falsidade ideológica, provoca uma alteração de conteúdo, total ou parcial. Nesta 
última, nota-se perfeitamente que o documento não foi emitido pela autoridade 
competente ou pelo verdadeiro subscritor. 
 
 - A falsidade material divide-se em: falsidade de documento público e falsidade de 
documento particular, conforme emanem do Poder Público ou por particular sem a 
intervenção de agente público e, consequentemente, prepondere o interesse público ou 
particular em sua confecção. 
 
 - Questão controvertida sobre o tema versa sobre a aplicação de concurso de crimes 
ou conflito aparente entre os delitos de falsidade e outras figuras típicas quando as 
condutas forem praticadas no mesmo contexto fático, tais como as que lesionam o 
patrimônio, o casamento e o estado de filiação, dentre outros; por exemplo: estelionato, 
apropriação indébita, receptação, bigamia, parto suposto. 
 
- O delito de uso de documento falso configura-se crime fim em relação ao delito de 
falso nos casos em que o próprio falsário usa o documento. 
 
- O delito de falsa identidade é figura típica expressamente subsidiária a outras 
condutas, tais como estelionato. 
Sobre o delito de falsa identidade, todavia, controvérsia surge quando o agente se utiliza 
de falsa identidade com vistas à autodefesa; tal ocorre pois, em virtude do princípio 
constitucional que protege qualquer pessoa contra a autoincriminação compulsória, 
ninguém pode ser constrangido a produzir provas contra si próprio, todavia nenhum 
direito é absoluto e deve ser ponderado diante do caso concreto, razão pela qual 
questiona-se sobre a possibilidade ou não de exclusão da configuração do delito de falsa 
identidade nesta situação. 
 
Aplicação Prática Teórica 
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA 
 
CASO CONCRETO 
 ADALBERTO, no interior de um supermercado, foi flagrado por um funcionário apanhando no chão um 
cartão de crédito/débito e, rapidamente o colocando no bolso. Além dessa atividade, o que o funcionário 
do supermercado notou foi que ADALBERTO, imediatamente à apreensão aludida, saiu apressadamente 
do estabelecimento comercial sem nada comprar. Na verdade, ADALBERTO retornou à casa e, de posse 
do cartão achado, com uma habilidade de artesão, clonou perfei tamente o objeto fazendo uma perfeita 
falsificação. De posse do cartão por ele falsificado, ADALBERTO retorna ao supermercado objetivando 
fazer uso de sua contrafação. Acontece que, dentro do supermercado, com o carrinho de compras cheio, 
ADALBERTO, receoso de usar o artefato falsificado, deliberadamente o quebra em diversas partes 
colocando os fragmentos no bolsoda camisa. Ato contínuo, ADALBERTO, na fila do caixa, foi 
reconhecido pelo funcionário que mais cedo o flagrou achando o cartão de crédito/débito naquele 
supermercado, ocasião em que falou com o segurança que, abordando ADALBERTO, encontra o referido 
cartão em pedaços no seu bolso. Levado à delegacia policial da circunscrição, o delegado indicia 
ADALBERTO no crime de falsificação de documento particular na forma tentada (CP, art. 298 n/f 14, II). 
Analisando o caso aventado, indaga-se se assiste razão ao delegado, justificando sua resposta. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
1) Quanto ao crime de moeda falsa (CP, art. 289), é correto afirmar que: 
a) o bem jurídico tutelado é o patrimônio. 
b) não cabe a forma tentada. 
c) se trata de delito de tendência interna transcendente mutilado e de dois atos. 
d) se trata de crime próprio

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