Buscar

resumo dos textos.docx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1 
 
Resumo 
O texto de Rostow e os estágios para o desenvolvimento propõe uma dinâmica 
de produção baseada na observação de sociedade realmete existente, nascido na 
Persia em 1916, foi historiador economico que buscava alternativa a teoria Marxista 
sobre os rumos do Capitalismo. Após a segunda guerra, os paises procuram acelerar 
o crescimento economico, aumentar a renda e diminuir a pobreza por meio de 
medidas de industrialização compulsória. 
Nessa perpectiva, o autor postula que, na análise da sociedade em geral para 
resolver o problema do determinismo econômico ao mesmo tempo tentar obter uma 
nova ordem capitalista em nivel nacional, assim a teoria Rostowiana aponta que, ao 
impulsionar o desenvolvimento para demais países. Buscava a introdução 
visualizando a sociedade com um todo entre seus componentes econômicos e não 
econômicos. 
Assim criou as cincos etapas do desenvolvimento de Rostow são: 
 Sociedade Tradiciobal 
 As precondições para o arranco ou a descolagem 
 O arranco 
 A marcha para a maturidade 
 A era do consumo em massa 
Suas teorias foram alvos de muitas criticas por ter caracterizado o processo de 
modernização. 
O modelo Rostowiano serviu para a ideologia do progresso tomada por 
inúmeros países que passaram a se espelhar no padrão considerado desenvolvidos 
e ainda hoje a ideologia de Rostow permeia nas discussões sobre desenvolvimento, 
porém a teoria de Rostow tornou-se fragil na medida em que ela se revela muito 
ideológica do que cientifica. Ela aponta evidencias de um processo universal, embora 
ela possa ter produzido algum resultado positivo, fundamentalmente no que se refere 
ao crecimento econômico, os reflexos negativos foram o aumento do endividamento 
externo e o agravamento das disparidades sociais. 
 
 
2 
 
Com relação ao texto de Schumpeter, ele era considerado um dos 
maiores economistas de sua época e suas obras eram bem conhecidas. O 
economista apresenta em sua obra sobre a Teoria do desenvolvimento 
Econômico, que o processo de inovação é importantíssimo para o crescimento 
econômico, gerando assim mais empregos e mais renda, para ele o 
desenvolvimento é impulsionado pelo progresso técnico e seus projetos de 
inovação podem alavancar toda a economia, sendo que as novações constantes 
se tornam fundamentais para o desenvolvimento econômico e retorno totalmente 
produtivo. 
Em sua visão, o desenvolvimento é um fenômeno distinto, uma mudança 
que inova o meio econômico. Para ele, a inovação significa fazer as coisas 
diferentes no meio econômico. O progresso material está na inovação, e muitas 
vezes, alguns negócios por não realizarem inovações, acabam por abrirem 
falência. Tudo que é inovador consegue ir além das chamadas concorrências. 
Schumpeter coloca que o empreendedor ao criar suas inovações, pode ser 
imitado por vários não inovadores que buscam se apropriar da criatividade alheia 
para terem sucesso, e assim competirem no novo cenário econômico, pois a 
chance de sobrevivência do empreendedor é a inovação, e essa inovação 
acarreta no aumento do emprego e a elevação na capacidade de financiamento 
das empresas. 
O deslocamento no equilíbrio original acarretado pelas inovações leva a 
destruição das condições passadas e assim os levam a criações de novas 
produções chamando-as de DESTRUIÇÃO CRIATIVA. O autor destaca o papel 
do empreendedor que procura a inovação como meio de sobrevivência 
econômica. De acordo com Schumpeter, o empresário não assume os riscos na 
procura da inovação, pois quem concede o credito são os capitalistas como os 
agentes da inovação, por sua vez concedem empréstimos para assim viabilizar 
a ação do empresário. Porém, a chave da longevidade dos empreendedores é o 
crédito barato, e os mesmos tornam-se financistas, rigorosos com relação ao 
risco e atentos às novas oportunidades e de novos negócios. 
No modelo Schumpeteriano existem as chamadas ONDAS DE 
DESENVOLVIMENTO, onde se coloca que o desenvolvimento não se produz de 
maneira uniforme no tempo, mas sim por meio de ondas de surtos inovadores, 
3 
 
levando a indicadores econômicos altos e mais empregos, ligados a introdução 
de novos processos e identificando quatro fazes nesse mesmo, eles são: 
Ascenção, recessão, depressão e por final a recuperação. Este que pode ser 
expandido por longas datas e em diferentes momentos históricos. 
Então, a grande contribuição de Schumpeter para o processo de 
desenvolvimento econômico foi determinar os limites à relação existente entre o 
nível de investimento explicado pelo movimento inovador, e assim, transformar-
se em prosperidade, empregos, renda, além do estabelecimento de um novo 
paradigma no meio sócio econômico e empresarial. 
 Com base no texto de Celso Furtado verifica-se que ele traz suas 
significativas contribuições relacionadas a economia política do desenvolvimento 
Latino americano, sendo ele alguém muito comprometido com a luta pela 
superação da dependência e da democratização Latino-americana. 
 O autor em apreço tinha o objetivo de entender as mazelas do 
subdesenvolvimento na América Latina, as possibilidades de superação e 
reformar o capitalismo. Desse modo Celso Furtado e outros autores intelectuais 
vinculados à Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), 
sentia a necessidade de interpretar e analisar o processo econômico dos 
países centrais (periféricos) levando em consideração as características 
históricas de formação social dessas economias. 
 Sendo assim, realizam uma análise periférica, considerando suas 
diferenças e suas distintas formas de se inserir no sistema capitalista global. Os 
autores se apoderaram de diferentes determinantes teóricos como: o Marxismo, 
Keynesianismo, Estruturalismo para dar existência a um método estruturalismo 
histórico e um conjunto de conceitos e categorias analíticas como relações 
centro-periferia, subdesenvolvimento, heterogeneidade estrutural, padrões de 
desenvolvimento desigual para servir de base para uma consistente construção 
analítica 
 O autor busca entender porque o Brasil é tão atrasado, sendo que é 
um país que possui tanta riqueza e recursos, sendo assim pode-se dizer que a 
apropriação desigual da riqueza é algo que está totalmente ligado a mais valia 
absoluta e relativa inerente a exploração da força de trabalho pois, a riqueza é 
4 
 
gerada da matéria prima e se acumula a partir da detenção do poder, ou seja, 
de quem possui os meios de produção e sobre tudo da força de trabalho. 
 De acordo com o que foi exposto, pode-se dizer que o autor Celso 
Furtado trouxe uma vasta contribuição teórica de intervenção a partir da análise 
sobre o Brasil e a América Latina. Sendo que é relevante mencionar que os 
países não estão na mesma condição pois a realidade é totalmente antagônica 
na medida em que há países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Dessa forma 
parte da explicação para reprodução do subdesenvolvimento pode ser 
encontrada nas relações desiguais entre o centro e a periferia. 
Furtado, destaca como componente na interpretação do 
subdesenvolvimento a dimensão cultural. Cabe ressaltar, que existe uma relação 
de dependência histórica e cultural, porém isso está agregado desde quando 
fomos colonizados, reproduzindo formas de pensar, agir e de nos portarmos em 
determinadas situações, muitas vezes reforçando o chamado “jeitinho brasileiro”. 
Mas o autor concede importância à dimensão cultural como fator decisivo na 
mudança social, ou seja, no processo de desenvolvimento. Dessa forma 
crescimento econômico não é capaz de gerar desenvolvimento sozinho se este 
não tiver o acompanhamento de uma mudança no âmbito dos valorese da 
cultura. 
 
No texto sobre a teoria de desenvolvimento percebe-se que a mesma 
surgiu com o objetivo de identificar os grandes obstáculos que surgiram com a 
modernidade e a industrialização, porém a mesma entrou em crise, e em 
consequência disso surgiu a teoria da dependência. 
A teoria da dependência surgiu na tentativa de explicar o desenvolvimento 
socioeconômico, a partir da fase de industrialização. Ela relaciona a economia 
dos países centrais e os países periféricos, na qual os países centrais obtêm o 
centro da economia mundial e os países periféricos ficam dependentes da 
economia dos países centrais, e com ela surgiram duas correntes teóricas, a 
Weberiana e a Marxista. 
5 
 
A visão Weberiana da dependência tem seu surgimento com uma crítica 
a Teoria da Desenvolvimento. Sendo que Fernando Henrique Cardoso e Enzo 
Faletto trazem suas teorias em relação às importações e projeto. Em suas 
concepções sobre o desenvolvimento econômico nos países periféricos 
dependia do sistema produtivo, sendo que os problemas sociais não teriam uma 
solução efetiva e sua liberdade sobre a política e a economia. Contudo a 
modernidade caminhava a passos lentos, deixando o tradicional entrar em um 
processo de característico dos países desenvolvidos. Houve tentativa da 
integração social das classes e grupos condicionantes preparando uma análise. 
Visto que o processo de modernização, teve fatores externos e internos que 
levaram a sua aplicação. O interesse material tem como característica o 
surgimento socioeconômico, sendo que com os grupos e classes o interesse 
também se mostrar como dominação. A política compõe o processo econômico 
como processos sociais. 
A formação as classes se apresenta como dominantes e dominadas e 
submissão da periferia deixa claro que os grupos externos demonstravam 
interesse como a dominação, e assim as classes ficam visível a sua divisão. 
Assumindo assim, um papel importante na política. O desenvolvimento seria 
concentrado, onde o Estado tendo uma gestão contraditória com os agentes 
internacionais. A burguesia teve como fator a transferência para o capital 
externo, liderando os produtores de bens primários e de consumo não-duráveis. 
A distribuição de renda não é feita como deveria visto que a precarização na 
distribuição de renda onde o trabalho é oferecido valores abaixo de sua mão de 
obra, mais o trabalho é se apresenta como forte detentor de capital e exploração 
da classe trabalhadora. 
A teoria Marxista refere –se a super exploração da força de trabalho e 
relações desiguais entre a classe burguesa e a do proletariado, ou seja, os 
exploradores e explorados. O desenvolvimento do capital é baseado na 
exploração absoluta e na exploração relativa, na qual a mais –valia absoluta 
consiste na intensificação do ritmo de trabalho, aumentando a jornada de 
trabalho dos trabalhadores, com objetivo de aumentar a produção e o acumulo 
do capital. E a mais-valia relativa é referente ao avanço cientifico, ou seja, o 
6 
 
aumento da produção por meios tecnológicos para acelerar o processo de 
produção e aumentar a quantidade de mercadoria produzida, no qual os 
trabalhadores passam a ser substituídos pelas maquinas tecnológicas, 
resultando na melhoria de processo de trabalho e aumentando a produção em 
tempo mínimo. 
 
Portanto, o subdesenvolvimento em que o autor Mauro Marine se 
relaciona é exatamente a ausência de desenvolvimento, pois o que ocorre é a 
relação de subordinação entre as nações, no qual os países centrais dominam 
economicamente os países periféricos. E isso resulta no uso de nossos territórios 
e de nossas economias para expansão do mercado exterior, na apropriação dos 
nossos recursos naturais para acumulação do capital externo, nas relações 
sociais desiguais, na intensificação do processo de trabalho e no aumento do 
capital apenas para a classe dominante. 
 
Com base no texto sobre a teoria do desenvolvimento desigual e 
combinado, Segundo Michael Lowy é interessante não apenas por sua 
contribuição à reflexão sobre o imperialismo, mas também como uma das 
tentativas de romper com o evolucionismo, a ideologia do progresso linear e o 
euro-centrismo. Neste texto não se trata de formas pertencentes a modos de 
produção diferente, mas ramos distintos da produção. 
Portanto o tipo de dominação que o capital exerce nas formações sociais 
onde subsistem relações pré-capitalistas, para Marx- é uma tentativa de explicar 
estas ‘’modificações” e, por consequência, de dar conta da lógica das 
contradições econômicas e sócias dos países do capitalismo periférico ou 
dominados pelo imperialismo. O que distingue, do ponto de vista metodológico, 
o marxismo de Trotsky daquele dominante na Segunda Internacional é, antes de 
tudo, a categoria da totalidade – segundo Lukács, o princípio revolucionário por 
excelência no domínio do conhecimento. Isto é o ponto de partida, já sugerido 
num escrito de junho de 1905, era este: Ligando todos os países entre as pelo 
seu modo de produção e seu comércio, o capitalismo faz do mundo inteiro um 
só organismo econômico e político. A formação social russa era tomada como 
7 
 
um subconjunto periférico do capitalismo mundial, que formava, de forma 
determinante, sua estrutura econômica. 
A análise não é somente econômica, mas também social e cultural todos 
os estágios da civilização desde a selvageria primitiva das florestas setentrionais 
onde alimentavam-se de peixe de mandiocas onde alimentavam-se de peixe cru 
e faziam suas preces diante de um peço de madeira, até as novas condições 
sociais da vida capitalista, onde o operário socialista se considera como 
participante ativo da política mundial. 
O capital europeu criou a indústria russa em algumas dezenas de anos e 
está por sua vez criou as cidades modernas, no interior da quais as funções 
essenciais da produção são asseguradas pelo proletariado. Desenvolvimento 
social e econômico conhecem uma mudança qualitativa o capitalismo (...) 
preparou e, num certo sentido, realizou a universalidade e a permanência do 
desenvolvimento da humanidade. Por isto está excluída a possibilidade de uma 
repetição das formas de desenvolvimento de diversas nações. 
 A desigualdade do ritmo, que é a lei mais geral do processo histórico, 
manifesta-se com o máximo de vigor e de complexidade no destino dos países 
atrasados. Desta lei universal da desigualdade dos ritmos decorre uma outra lei 
que, na falta de uma denominação mais apropriada, chamaremos lei do 
desenvolvimento combinado, no sentido da reaproximação de diversas etapas, 
da combinação de fases distintas, do amálgama de formas arcaicas com as mais 
modernas. 
 Conclui-se a combinação das formas tradicionais de economia, de família 
e de ritos com as novas relações econômicas e sociais impostas pelo 
capitalismo, ela mostra como as mulheres tentam combinar a sua participação 
no regime assalariado moderno com formas de resistência ‘’tradicionalista’’ ao 
desenvolvimento do capitalismo que subverte o sistema matrilinear tradicional. 
 
O texto Por uma política nacional de desenvolvimento regional traz a 
história do desenvolvimento industrial no Brasil no sec. XX, quando surgiu no 
pais as primeiras fabricas e se instaurou o modo de produção capitalista, uma 
8 
 
vez que o Brasil ainda era constituído de modo rural, escravocrata e primário 
exportador. Embora, o país seja vasto em seu espaço territorial a priori o 
desenvolvimento na era industrial deu se predominantemente na região Sudeste. 
Onde concentrava mais de 80% das atividades industriais no Brasil na década 
de 70, dando destaque ao estado de São Paulo que produzia 58% da produçãoindustrial brasileira. Pouco a pouco essa concentração de industrias foram se 
dissipando e migrando para as outras regiões brasileiras. 
Com a descentralização das regiões, no mercado industrial, ocorre o 
crescente diferencialmente entre as macrorregiões brasileiras que resultou em 
uma espécie de diferenciação do espaço nacional dando surgimento as 
chamadas ‘ilhas da prosperidade’ como disse o autor PACHECO 1998. 
Já no contexto mundial, o mercado econômico nos anos 90 sofre por 
grandes mudanças, onde pode se destacar uma política de abertura comercial 
interna, a priorização integrada competitiva, reformas mais profundas na ação 
do Estado e implantações de programas de estabilização, com o avanço das 
medidas para a descentralização espacial, o setor econômico visava favorecer 
o forte exportador, mudanças tecnológicas para a redução de custos de 
investimentos, e isso tudo com o apoio de Estado. 
Em contrapartida da descentralização, havia um grupo que atuava no 
sentido da concentração de investimentos, nas já dinâmicas e competitivas 
regiões do pais, visando a melhor a melhor oferta de recursos humano 
qualificado, proximidade com outros centros de produção de conhecimento e 
tecnologia e a infraestrutura econômica. 
Investimentos tanto do setor público quanto de setor privado são de 
grande importância para todas as regiões em desenvolvimento, porem cerca de 
60% dos investimentos previstos para o setor econômico industrial do ano de 
2000 eram destinados a região Sudeste, quanto para as demais regiões apenas 
lhe cometia uma pequena parcela dos investimentos onde a região Norte ficara 
com 4,5%e no Nordeste mais especificamente a Bahia ficaria com 9% de 
investimentos para seu desenvolvimento. Isso porque ao especialista fazem 
estude de relevância de investimentos que pesam na hora de decidir a quem 
favorecer. 
9 
 
No contexto atual, o ponto de partida deverá constituir se na definição 
urgente de uns lócus de discussão da questão regional brasileira. O que se 
propõem, de saída é a criação de um Conselho Nacional de Políticas Regionais, 
presidido pelo Presidente da República. Esse local de decisão seria integrado 
por representantes do governo e do parlamento, com a participação também de 
representantes não governamentais, afim de serem tomadas decisões mais 
relevantes que digam respeito ao se tratar de questões regional brasileira; 
Dando continuidade ao processo de desenvolvimento econômico, o texto 
sobre o globo e o regional se define por grandes projetos desigualdades 
regionais e lutos sociais no Maranhão passado 30 anos da instalação do projeto 
Grande Carajás, o Maranhão conceituado um dos Estados mais pobres do 
Brasil, mostrando indicadores Sociais baixíssimo, mais altos índices de 
concentração de terras, riquezas e poder político. 
No final dos anos 1960, com a promulgação da lei de terras instituída entre 
1966 e 1970 pelo governo Sarney estabeleceu-se um vigoroso mercado regional 
de terra, responsável por um conjunto de transformações nas relações Sociais 
no Campo, onde foram atraídos vários grupos econômicos de dentro e fora do 
Estado, onde houve confrontos entre trabalhadores e latifundiários. Pois a 
violência da grilagem cartorial foi um mecanismo de expropriação, no qual o 
produto da pequena unidade camponesa passou a morar entre as rodovias e as 
cercas de arame farpado e se completou com a criação de gado na baixada 
maranhense. 
No entanto foi criado novas categorias como a companhia maranhense 
de colonização-COMARCO (1971) que tinha como tarefa promover as 
negociações de terras no mercado regional, onde tinha como propósito ocupar 
racionalmente as terras improdutivas e devolutas do Estado. No plano político 
foi criado o SUDEMA que se tornou o espaço de convergência das várias ações 
do governo por meio de infraestrutura moderna “transporte, construção de porto 
e modernização da estrutura fundiária” 
O maranhão em negociata foi o processo a partir do qual a grilagem 
assentou o pé no Estado do Maranhão. Com o esgotamento do milagre 
econômico (1973) o Maranhão voltava a se integrar na estratégia dos militares 
10 
 
para solucionar as crises brasileiras, através da movimentação do padrão de 
industrialização. No qual o polo industrial do Programa Grande Carajás era 
localizado: São Luís, Polo Barcarena, Paragominas, Carajás, Tucuruí, Marabá, 
São Félix, tinha o propósito de mudar o eixo dinâmico da economia de bem de 
consumo duráveis para os setores de bens de intermediários. Com o 
fortalecimento das empresas nacionais, ampliando o setor produtivo estatal, 
sobre o comando do sistema Eletrobrás, Petrobrás e suas subsidiárias. Onde o 
centro decisório estava o Conselho de Desenvolvimento Econômico ( CDE ) teve 
o ll PND que estabeleceu um amplo programa centrado na substituição de 
importações de bens intermediários. 
O Projeto Grande Carajás, foi pensado naquela conjuntura, como 
estratégia de Salvação Nacional, condicionado a realização de grandes 
investimentos públicos, coordenados pelo tripé capital estatal e capital privado 
nacional e privado internacional. Durante toda a década de 1970 o ocorreu a 
chamada integração econômica dessas regiões a economia nacional, através de 
grandes projetos, num momento em que a economia mundial vivenciava uma 
fase de declínio, marcado pela estagnação econômica, no qual o esforço de 
desenvolvimento integrado, voltados para espaços econômicos regionais 
articula-se a uma demanda do Capital internacional. 
O programa Grande Carajás foi uma proposta formulada autoritariamente, 
sem qualquer participação da sociedade Brasileira. A proposta preliminar da 
companhia Vale do Rio Doce ( CVRD) a Amazônia Oriental, foi um projeto 
nacional de expansão, concebido como instrumento de política econômica para 
resolver os problemas do endividamento externo dos País, onde em 24 de 
novembro de 1980, o decreto Lei 1.813, criou o Conselho Interministerial do 
Programa Grande Carajás. No qual o objetivo do programa Carajás era atrair 
investimento de grandes empresas multinacionais, funcionando como a fonte 
geradora de divisas, para fazer o equilíbrio do balanço de pagamento em meio 
de uma conjuntura marcado pelo refluxo dos créditos internacionais. Em 
dezembro de 1980, o programa grande Carajás foi aprovado pelo governo 
brasileiro através do Decreto Lei 1.813. Já em 1974 a AMZA se instalou em São 
Luís. A área de referência abrangendo cerca de 2.221 hectares, regime de 
aforamento, a Amazônia mineração pelo governo federal. A década de 1980 foi, 
11 
 
portanto de redefinição da economia maranhense no processo de acumulação 
capitalista. De produtora de alimento a economia local passava a ser produtora 
de divisas, o programa Carajás teve a implantação do consórcio 
ALCOAS.A/Billington Metais S.A, para a industrialização da bauxita. 
Se tratando das nobres formas de acumulação no espaço regional, 1985 teve 
a inauguração da estrada de ferro Carajás e expansão capitalista do Maranhão, 
transformações sócio econômica, ambientais e espaciais e diferentes processos de 
ocupação e disputa pela posse da propriedade da terra. Onde no município de São 
Luís o distrito industrial é composto entre outras empresas pela Alumar - (ALACOA). 
O autor Davi Pereira aponta a sequência de atos ilegais, como a destruição dos 
marcos tradicionais, devastação das áreas de plantio, abertura ilegal de estradas no 
qual ao privilegiarem o mercado de commodities, operam no sentido da acumulação 
de lucros numa escala sempre mais ampliada incorporando regiões ricas em recursos 
naturais. Portanto vale ressaltar que o Maranhão continua sendo um dos estados mais 
pobres do Brasil, ostentando indicadores sociaisbaixíssimos e altos índices de 
concentração de terras, riquezas e poder político. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Referências 
 
ARAÚJO, Tânia Bacelar de. Por uma Política Nacional de Desenvolvimento 
regional, p. 144-161. 
BARBOSA, Zulene Muniz. O global e o regional: a experiência de 
desenvolvimento do Maranhão contemporâneo. São Luís – MA, p. 113-128. 
CARUSO, Cíntia de Oliveira; NIEDERLE, Paulo; PIVOTO, Dieisson. Shumpeter 
e a teoria do desenvolvimento econômico, p.17-27. 
CASSOL, Abel; NIEDERLE, Paulo. Celso Furtado e a economia política do 
desenvolvimento latino-americano, p. 28-36. 
CONCEIÇÃO, Ariane Fernandes da; OLIVEIRA, Cintia Gonçalves de; SOUZA, 
Dércio Bernardes de. Rostow e os estágios para o desenvolvimento, p.11-16. 
DUARTE, Pedro Henrique Evangelista; GRACIOLLI, Edílson José. A teoria da 
dependência: interpretações sobre o (sub) desenvolvimento na américa latina, p. 1-
10. 
LÖWY, Michael. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Paris, 
França, p. 73-80, 1998.

Outros materiais