AMBIENTE EDAFICO FLORESTAL

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COMPONENTE
S BIOLÓGICOS 
DO SOLO
SOLO
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA FLORESTAL
DISCIPLINA: ECOLOGIA FLORESTAL A
ASSUNTO
O AMBIENTE EDÁFICO FLORESTAL
.1. CONCEITO
MATERIAL MINERAL INCONSOLIDADO SOBRE A SUPERFÍCIE 
TERRESTRE QUE SERVE COMO MEIO NATURAL PARA AS PLANTAS 
(SOIL SCIENCE SOCIETY OF AMERICA, 1973)
ROCHA MATRIZFATORES FÍSICOS FATORES QUÍMICOS
SOLO
TIPO DE VEGETAÇÃO
 COMPLEXIDADE DOS ECOSSISTEMAS
DEPENDE DA DECOMPOSIÇÃO DAS ROCHAS MATRIZES PELOS FATORES 
FÍSICOS E QUÍMICOS E DE MATÉRIA ORGÂNICA RESULTANTE DA 
DECOMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS VEGETAIS E ANIMAIS.
 CLIMA
ELEMENTO MAIS IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DO SOLO, POIS AFETA 
DIRETAMENTE O INTEMPERISMO PELA AÇÃO DA TEMPERATURA, 
UMIDADE E PRESSÃO ATMOSFÉRICA (ACELERADORES DO 
RÍTMO DOS PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS DE 
DECOMPOSIÇÃO DA ROCHA MATRIZ).
.1.1. FORMAÇÃO DOS SOLOS SILVESTRES A PARTIR DE ROCHA NUA
AÇÃO DOS FATORES MESOLÓGICOS
SOL NOITE: AUSÊNCIA DA RG T 0 C BAIXAS = CONTRAÇÃO DAS ROCHAS (2)
(3)
DIA: PRESENÇA DA RG TºC ALTA = DILATAÇÃO DAS ROCHAS (1)
(1) + (2) = FISSURAS (DESAGREGAÇÃO FÍSICA DA ROCHA)
(3) = PRECIPITAÇÃO DE H2CO3 E HNO3 FORMADOS POR DESCARGAS
ELÉTRICAS, APROFUNDAM AS FISSURAS DA ROCHA. 
TERMOCLASTIA CRIOCLASTIA
.1.1.1. DINÂMICA DA FORMAÇÃO DOS SOLOS FLORESTAIS
FORMAÇÃO DE REGOLITOS 
MATERIAL DECOMPOSTO REPOUSANDO SOBRE A ROCHA MATRIZ.
AÇÃO DA TEMPERATURA + H2O
SUPERFÍCIE DA ROCHA COBERTA COM FINA CAMADA DESAGREGADA, 
MOLE E COM BAIXA QUANTIDADE DE NUTRIENTES MINERAIS.
 LÍQUENS, FUNGOS E BACTÉRIAS
 CRUSTÁCEOS
• VEGETAM EM PERÍODO ÚMIDO (LATENTE EM PERÍODO SECO)
RETÊM ÁGUA DA CHUVA E ATMOSFÉRICA 
• REPRODUÇÃO VEGETATIVA POR SORÉDIO (Lecídia sp e Lecanora sp)
Lecanora spLecidia fuscoatra
ASSOCIAÇÃO SIMBIÓTICA ENTRE FUNGOS E ALGAS
TIPOS DE LÍQUENS COLONIZADORES DE ROCHAS
 ARBUSTIVOS
LIQUENS SOBRE ROCHA LIQUENS EM FENDAS DE ROCHA
 FOLIÁCEOS
• COMPETEM COM OS LÍQUENS CRUSTÁCEOS, ELIMINANDO-OS.
• CONTRIBUEM NO AUMENTO DA ESPESSURA DE MATÉRIA ORGÂNICA
NA FORMAÇÃO DO SOLO
• Parmelia, Physcia, Anaptychia... 
Parmelia somloensis
 ESPOROS DE MUSGOS XERÓFILOS
• FIXAM-SE NA PELÍCULA DO SOLO POR MEIO DE RIZÓIDES, DESLOCANDO 
OS LÍQUENS FOLIÁCEOS. 
•TORNAM O SOLO MAIS ESPESSO DEVIDO A FORMAÇÃO DE ALMOFADAS 
MUSCOSAS.
 APORTE DE SEMENTES DAS HERBÁCEAS ANUAIS XERÓFILAS, COMPOSTAS 
LABIADAS, EUFORBIÁCEAS, RUBIÁCEAS , CUJAS RAÍZES ACELERARÃO A 
DESAGREGAÇÃO DA ROCHA. CONTRIBUEM NO INCREMENTO DE
MO DECOMPOSTA (HUMUS) E MINERAIS.
 PROLIFERAÇÃO DE MICRORGANISMOS EDÁFICOS, PEQUENOS ANIMAIS,
SUBARBUSTOS, ARBUSTOS FORMADORES DE SCRUBS, ARVORETAS 
HELIÓFILAS, ÁRVORES MESÓFILAS FORMADORAS DE SCRUBS 
EM SOLOS RASOS E DE FLORESTAS EM SOLOS PROFUNDOS.
O = HORIZONTE ORGÂNICO
A = HORIZONTE MINERAL + 
MATÉRIA ORGÂNICA 
B = HORIZONTE COM ALTA
DESAGREGAÇÃO DA ROCHA MATRIZ
C = HORIZONTE PARCIALMENTE
DESAGREGADO DA ROCHA MATRIZ 
R = ROCHA MATRIZ
www.forest.ula.ve/~rubenhg
1.1.2. PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO SOLO
 MINERAL
TEORES DE AREIA FINA BEM MAIORES QUE DE AREIA GROSSA AUMENTAM 
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO PERFIL 
FRAÇÃO DIÂMETRO (mm)
AREIA GROSSA 2,0 – 0,2 
AREIA FINA 0,2 – 0,053
SILTE 0,053 – 0,002
ARGILA <0,002
SBCS e Embrapa
 ÁGUA
PERDIDA PELO SOLO
H2O
EVAPORAÇÃO
(PERDA INSIGNIFICANTE)
TRANSPIRAÇÃO 
DOS VEGETAIS
[PERDA SIGNIFICATIVA
(DÉFICIT HÍDRICO)]
ARMAZENADA PELO SOLO
INDISPONÍVEL À 
VEGETAÇÃO
COMBINADA
[FAZ PARTE DOS ÓXIDOS 
HIDRATADOS (RETIRADA 
SOB ALTAS 
TEMPERATURAS)]
HIGROSCÓPICA
FORTEMENTE ADERIDA ÀS 
PARTÍCULAS DO SOLO
DISPONÍVEL À 
VEGETAÇÃO
GRAVITACIONAL
(PROVENIENTE DAS 
CHUVAS , DESLOCA-SE DA 
SUPERFÍCIE ATÉ O LENÇOL 
FREÁTICO)
CAPILAR
RETIDA NOS POROS DO 
SOLO E NA SUPERFÍCIE 
DAS PARTÍCULAS 
FORMANDO PELÍCULA 
(ABSORVIDA PELAS 
RAÍZES)
 HÁBITO RADICULAR DAS PLANTAS
DESENVOLVIMENTO > OU < DE SISTEMAS RADICULARES DE PLANTAS
ESTÁ RELACIONADO COM PROFUNDIDADE DO SOLO E VOLUME DE CHUVAS
RASO
P ≤ 50 cm
PROFUNDIDADE
POUCO PROFUNDO
50 cm < P < 100 cm 
MUITO PROFUNDO
P > 200 cm
PROFUNDO
100 cm < P < 200 cm 
SOLOS PROFUNDOS
QUE RECEBEM > QUANTIDADE DE H2O 
PLUVIAL
SUFICIENTE PARA MOLHÁ-LO
(CERRADO)
HÁBITO RADICULAR DAS 
PLANTAS
RAÍZES BEM DESENVOLVIDAS E
ESTRATIFICADAS (< COMPETIÇÃO
> NÚMERO DE ESPÉCIES NA ÁREA)
SOLOS RASOS OU AMBIENTE
COM DÉFICIT HÍDRICO
(CAATINGA, CAMPO)
RAÍZES PEQUENAS 
DISTRIBUÍDAS SOBRE A 
SUPERFÍCIE DO SOLO
 AR
VEÍCULO DO OXIGÊNIO PARA RAÍZES
DEFICIENTE EM SOLOS DE FÁCIL ENCHARCAMENTO, TORNANDO-SE FATOR 
LIMITANTE NO DESENVOLVIMENTO DAS RAÍZES
 FORMAÇÃO DO HÚMUS
• CONTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS
PARTES AÉREA E SUBTERRÂNEA DOS VEGETAIS (1)
ORGANISMOS EDÁFICOS (2)
1>>>2>>3
• CARACTERÍSTICAS 
ESTRUTURA AMORFA
COR NEGRA
CAPACIDADE DE MISTURA COM PARTÍCULAS DE MINERAIS DA RM
MINERALIZADO LIBERA: CO2, H2O E MINERAIS 
 NECROMASSA OU SERAPILHEIRA
•MATERIAL ORGÂNICO
SUBSTÂNCIAS MORTAS DE ORIGEM ORGÂNICA PROVENIENTES DOS SERES VIVOS 
SILVESTRES E DEPOSITADAS NO SOLO, PODENDO SER RECONHECÍVEL OU NÃO. 
• MATÉRIA ORGÂNICA (HÚMUS)
SUBSTÂNCIAS DE NATUREZA ORGÂNICA EM AVANÇADO ESTÁDIO DE ALTERAÇÃO, ONDE 
NÃO HÁ POSSIBILIDADES DE SE RECONHECER SUA ORIGEM.
IMPORTÂNCIA: RETÉM ÁGUA E BASES NO SOLO (> ARGILOSO)
NÃO MINERALIZADA, INÚTIL PARA NUTRIÇÃO VEGETAL (NÃO ABSORVIDA)
MATERIAL ORGÂNICO
FOTOSSÍNTESE MINERALIZAÇÃO
MATÉRIA INORGÂNICA
 REGULAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO
EQUILÍBRIO RESTABELECIDO
MATÉRIA ORGÂNICA
EM EQUILÍBRIO
> QUANTIDADE DE MATÉRIA 
ORGÂNICA NO SOLO
AUMENTA O Nº DE 
MICRORGANISMOS DO SOLO
REDUÇÃO DA QUANTIDADE DE 
MATERIA ORGÂNICA DO SOLO
< QUANTIDADE DE MATÉRIA 
ORGÂNICA NO SOLO
REDUZ O Nº DE 
MICRORGANISMOS DO SOLO
AUMENTO DA QUANTIDADE DE
MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO
 VANTAGENS
• REDUZ DENSIDADE DO SOLO, EVITANDO SUA COMPACTAÇÃO
• AGREGADOR DE PARTICULAS DO SOLO, O QUE REDUZ A EROSÃO
• FACILITADOR DA CIRCULAÇÃO DE H2O E AR, AUMENTANDO O 
DESENVOLVIMENTO DAS RAÍZES 
• RETÉM H2O NO SOLO, MINIMIZANDO OS EFEITOS DA SECA
• CORRIGE TOXIDEZ DO SOLO (EQUILIBRANDO O Ph) 
• CONTROLA RETENÇÃO E TROCA DE NUTRIENTES NO SOLO 
 ORGANISMOS DO SOLO
GRANDE VARIEDADE DE ORGANISMOS QUE HABITAM O SOLO.
 CLASSIFICADOS SEGUNDO O HABITAT E HÁBITO ALIMENTAR EM:
• ORGANISMOS SUBTERRÂNEOS
CONSTITUEM AS ESPÉCIES QUE HABITAM O HORIZONTE ‘A’.
RARAMENTE VÊM A SUPERFÍCIE DO SOLO.
PRINCIPAIS REPRESENTANTES: COLEOPTERA, ISOPTERA E OLIGOCHAETA
• ORGANISMOS DE SUPERFÍCIE
CONSTITUEM AS ESPÉCIES QUE HABITAM O HORIZONTE ‘O’. 
VIVEM SOB RESÍDUOS ORGÂNICOS SENDO AFETADOS 
NATURALMENTE PELA COBERTURA VEGETAL.
REPRESENTANTES: PREDADORES, PARASITAS E DECOMPOSITORES. 
DIVIDIDOS QUANTO AOS GRUPOS FUNCIONAIS EM:
• ENGENHEIROS QUÍMICOS
REPRESENTADOS PELOS MICRORGANISMOS
• REGULADORES BIOLÓGICOS
INÚMEROS INVERTEBRADOS (NEMATÓIDES, COLÊMBOLOS, ÁCAROS, 
ENQUITREÍDEOS) PREDADORES DE PLANTAS, OUTROS INVERTEBRADOS 
E MICRORGANISMOS REGULANDO SUA DINÂMICA NO ESPAÇO E TEMPO
• ENGENHEIROS DE ECOSSISTEMAS
CRIADORES E MODIFICADORES DE HABITATS PARA ORGANISMOS 
MENORES, POIS ELABORAM AGREGADOS RESISTENTES, POROS 
E GALERIAS.
• FUNÇÕES DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE ORGANISMOS DO SOLO
1. MICRORGANISMOS (Ø < 200 µm)1.1. BACTÉRIAS
1.1.1. DE VIDA LIVRE: 
• REALIZAM IMOBILIZAÇÃO E A MINERALIZAÇÃO 
• ASSOCIAÇÕES INTESTINAIS MUTUALÍSTICAS
• SERVEM DE ALIMENTO PARA OUTROS ANIMAIS
• PROMOVEM CRESCIMENTO DAS PLANTAS
• ASSOCIAÇÕES MICORRÍZICAS
• EXERCER PAPEL DE PARASITA E PATÓGENO DO SOLO
• PARTICIPAM NA SÍNTESE DE MATÉRIA ORGÂNICA E NA AGREGAÇÃO DO SOLO
• DECOMPOSITORAS DE AGROQUÍMICOS 
 BACILOS (BACILLUS, BACILLI) 
• LIGEIRAMENTE ALONGADOS 
• EXTREMIDADES HEMISFÉRICAS
• PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE FLAGELOS
• FORMAS
• DIPLOCOCOS: GRUPOS DE DOIS
• SARCINAS: GRUPOS COMPACTOS DE OITO
• ESTREPTOCOCOS: CADEIA LINEAR
• ESFILOCOCOS: FORMATO CACHO DE UVAS
 COCOS (COCCUS, COCCI) 
 VIBRIÕES (VIBRIO)
• ENCURVADOS (ARCO OU VÍRGULA)
• UMA EXTREMIDADE COM FLAGELO
 ESPIROQUETAS
• ALONGADAS E HELICOIDAIS
• PODEM DISPOR DE VÁRIOS FLAGELOS
1.1.2. RIZOBIAIS:
• FIXAM N2
1.2. FUNGOS
1.2.1. NÃO MICORRÍZICOS:
 SAPRÓFITOS 
REALIZAM IMOBILIZAÇÃO, DECOMPOSIÇÃO E MINERALIZAÇÃO 
PARASITOS
• RETIRAM ALIMENTOS DO CORPO DOS HOSPEDEIROS, CAUSANDO-LHES 
DOENÇAS
• PREJUDICAM:
• PROTOZOÁRIOS
• ANIMAIS 
• PLANTAS (ESPOROS DESENVOLVIDOS NA SUPERFÍCIE DAS FOLHAS 
PENETRAM PELO ESTOMA E FORMAM EXPANSÕES DENOMINADAS
DE HAUSTÓRIOS, RESPONSÁVEIS PELA RETIRADA DE ALIMENTO 
DOS CITOPLASMAS VEGETAIS)
Diplocarpon rosaeOphiocordyceps sp
PREDADORES
• CAPTURAM E SE ALIMENTAM DE PEQUENOS ANIMAIS VIVOS (NEMATÓDIOS) DO SOLO
• CERTAS ESPÉCIES DESENVOLVEM HIFAS QUE SEGREGAM SUBSTÂNCIAS ANESTÉSICAS 
IMOBILIZADORAS, E, POSTERIORMENTE, ENVOLVEM O CORPO DA PRESA COM O MICÉLIO
E O DIGEREM. OUTRAS FORMAM ARMADILHAS FORMADAS POR ANEIS DE HIFAS, QUE 
APRISIONAM A PRESA. 
1.2.2. MICORRÍZICOS:
ASSOCIAÇÃO SIMBIÓTICA ENTRE CERTOS FUNGOS E RAÍZES DE PLANTAS
• TRANSPORTAM ELEMENTOS ESSENCIAIS E ÁGUA DO SOLO PARA AS RAÍZES DE PLANTAS
• SEQUESTRAM ELEMENTOS ESSENCIAIS EM FORMAS NÃO-DISPONÍVEIS ÀS PLANTAS
• SÃO FONTES DE ALIMENTOS PARA MESOFAUNA E MACROFAUNA .
PODEM SER:
ENDOMICORRÍZICOS OU MICORRIZAS ARBUSCULARES
FUNGOS DA CLASSE ZIGOMICETOS COM HIFAS ASSEPTADAS QUE 
COLONIZAM RAÍZES DE PLANTAS DE QUASE TODOS OS GÊNEROS
DAS GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS, ALÉM DAS BRIÓFITAS
E PTERIDÓFITAS.
NA COLONIZAÇÃO, AS CÉLULAS DO CÓRTEX RADICULAR SÃO ENVOLVIDAS
INTERNA E EXTRACELULARMENTE PELAS HIFAS DO FUNGO, 
FORMANDO ARBÚSCULOS.
MICÉLIO EXTERNO RAIZ
ESTRUTURA 
REPRODUTIVA 
DO FUNGO
EPIDERME
RAMIFICAÇÕES
(FUNGO)
ENDODERME
VESÍCULA
(FUNGO)
PÊLO RADICULAR
ECTOMICORRIZAS 
FORMADAS PREDOMINANTEMENTE POR FUNGOS COM HIFAS SEPTADAS
DA CLASSE BASIDIOMICETOS. 
AS HIFAS PENETRAM INTERCELULARMENTE NO CÓRTEX DAS RAÍZES, 
FORMANDO TANTO A REDE DE HARTIG NOS ESPAÇOS INTERCELULARES
QUANTO O MANTO FÚNGICO AO REDOR DAS RAÍZES. 
AS HIFAS TÊM POR FINALIDADE AUMENTAR A ÁREA DE ABSORÇÃO E,
TEORICAMENTE, TORNAR AS RAÍZES MAIS RESISTENTES ÀS 
CONDIÇÕES DE SECA E BAIXAS TEMPERATURAS E 
MAIS LONGEVAS.
HIFAS EXTERNAS
MANTO
FÚNGICO
CÉLULAS 
EPIDÉRMICAS
REDE DE HARTIG
HIPODERME
CÉLULAS DO 
CÓRTEX
ENDODERME
ANGIOSPERMA
2. FAUNA EDÁFICA
2.1. MICROFAUNA (Ø < 200 µm)
 PROTOZOÁRIOS
FONTES DE ALIMENTOS PARA BACTÉRIAS E FUNGOS
FAVORECEM O CRESCIMENTO MICROBIANO
PRESAS PARA NEMATÓIDES E MESOFAUNA
HOSPEDEIROS DE BACTÉRIAS
PATÓGENOS E PARASITAS DE VEGETAIS
 NEMATÓIDES
SERVEM DE ALIMENTOS PARA BACTÉRIAS E FUNGOS
SÃO HERBÍVOROS DE RAÍZES/PARASITA DE PLANTAS
PARASITAS/PREDADORES (MICROFAUNA, MESOFAUNA E INSETOS)
SÃO PRESAS PARA MESOFAUNA E MACROFAUNA
Brachionus sp USADO NO CAMPO DA ECOTOXICOLOGIA 
 ROTÍFEROS
TAXA REPRODUTIVA RÁPIDA, CICLO DE VIDA CURTO, ALTO TEOR 
ENERGÉTICO
VÁRIAS ESPÉCIES DETRITÍVORAS SÃO DEPURADORAS 
DE AMBIENTES POLUIDOS COM M.O.
NUTREM-SE DE BACTÉRIAS, CILIADOS E ALGAS
HÁ ESPÉCIES PARASITAS E COMENSAIS
EM LAGOS, ALIMENTAM LARVAS DE PEIXES
SÃO BIOINDICADORES AMBIENTAIS
2.2. MESOFAUNA (100 µm ≤ Ø ≤ 2 mm)
• ÁCAROS
• ARACNÍDEOS COSMOPOLITAS (PREDADOR, 
HEMATÓFAGO, DETRITÍVORO)
•ABUNDANTES EM MUSGOS E NA NECROMASSA 
(ORIBATÍDEOS)
• HERBÍVOROS DE RAÍZES
• DISPERSORES DE MICRORGANISMOS 
• DISPERSORES E VETORES DE HELMINTOS
• HÓSPEDES DE PROTOZOÁRIOS PARASITAS
• PARASITAS DE INSETOS E OUTROS ARTRÓPODES
• PRESA PARA MACROFAUNA
• ENGENHEIROS DE MICROECOSSISTEMAS 
• COLÊMBOLOS
• DETRITÍVOROS E FUNGÍVOROS 
• CONSOMEM ESTRUTURAS DA NECROMASSA
• DISPERSORES DE MICRORGANISMOS, HELMINTOS 
E CESTÓDEOS
• HOSPEDEIROS DE PARASITAS 
•PRESAS PARA MACROFAUNA
•ENGENHEIROS DE MICROECOSSISTEMAS
• ENCHYTRAEIDAE
• DETRITÍVORO, FUNGÍVORO
• FRAGMENTADORES DA MATÉRIA ORGÂNICA VEGETAL
•BIOTURBADORES 
• DISPERSORES DE MICRORGANISMOS BIOTURBADORES, 
MICROGARNISMOS EM GERAL E ALGAS
• HOSPEDEIROS DE PROTOZOÁRIOS E OUTROS PARASITOS 
• DIPLURA
• PREDADOR HERBÍVORO OU CARNÍVORO
• HÁBITO DE VIDA EM GRUPO OU COLONIAL
• VIVE EM LUGARES ÚMIDOS (FLORESTAS, SOLO, 
MUSGOS, SOB ROCHAS)
• PROTURA
• DETRITÍVORO, FUNGÍVORO
• HABITA SOLO ÚMIDO, HÚMUS, FOLHAS MORTAS, SOB 
TRONCOS
• ALIMENTA-SE DE NECROMASSA EM DECOMPOSIÇÃO
E ESPOROS DE FUNGOS
• SYMPHYLA
• SAPRÓFAGO, PREDADOR 
• ALIMENTAM-SE DE RAÍZES
• ALIMENTA-SE DA NECROMASSA 
• PSEUDOESCORPIÕES
• PREDADOR
• VIVEM NA NECROMASSA
• SOB CASCAS DE ÁRVORES, EM MUSGOS E NINHOS DE
ALGUNS MAMÍFEROS
• HÁBITO ALIMENTAR: COLÊMBOLOS E ÁCAROS
2.3. MACROFAUNA (Ø > 2 mm)
• OPILIÕES
• PREDADORES, SAPRÓFAGOS, SUCCÍVOROS, ONÍVOROS
• HABITAM SOB SOLO, PEDRAS, TRONCOS, NECROMASSA,
BROMÉLIAS, CAVERNAS E SOBRE VEGETAÇÃO
• ALIMENTAM-SE DE INVERTEBRADOS, INCLUSIVE OPILIÕES 
MORTOS, MATÉRIA ORGÂNICA EM DECOMPOSIÇÃO, SUCOS
VEGETAIS
• DIFERENCIA-SE DOS DEMAIS ARACNÍDEOS POR ALIMENTA-SE 
TANTO DE SÓLIDO QUANTO LÍQUIDO 
• COLEOPTEROS
• PREDADORES, DETRITÍVOROS, ONÍVOROS, RIZÓFAGOS,
FITÓFAGOS (PREDOMINANTES: ALGUNS SÃO PRAGAS)
• ORDEM COM MAIOR NÚMERO DE ESPÉCIES
CONTROLANDO POPULAÇÕES DE PULGÕES (AFÍDEOS)
JOANINHA
BESOURO-RINOCERONTE
BESOURO-HÉRCULES (Dynastes hercules)
GORGULHO
BESOURO SERRA-PAUVAGALUMES
ESCARAVELHO
• CUPINS
• DETRITÍVORO, FUNGÍVORO, FITÓFAGO, RIZÓFAGO, HUMÍVORO,
XILÓFAGO
• ALIMENTAM-SE DE MATERIAL CELULÓSICO, ACELERANDO A 
DECOMPOSIÇÃO E RECICLAGEM DOS NUTRIENTES MINERAIS 
•FORMAM AGREGADOS E AUMENTAM A POROSIDADE, 
AERAÇÃO, INFILTRAÇÃO E DRENAGEM DO SOLO
•APRESENTAM SIMBIOSE COM BACTÉRIAS FIXADORAS DE N2
•CONSTRUTORES DE REDE DE NINHOS E TÚNEIS NO SOLO 
MOVIMENTANDO PARTÍCULAS NA VERTICAL E NA HORIZONTAL
• MIRIAPODES
• PREDADOR CARNÍVORO
• VIVE NO SOLO E HÚMUS; SOB PEDRAS, CASCAS DE ÁRVORES E
TRONCOS, CAVERNAS E MUSGOS
• FORMA CORPÓREA ACHATADA
• HÁBITO DE VIDA EM GERAL NOTURNO
• POSSUI FORCÍPULAS COM VENENOS 
• CHILOPODA (CENTOPEIA)
• DIPLOPODA (PIOLHO-DE-COBRA)
• HERBÍVOROS
• VIVE NO SOLO E HÚMUS; SOB PEDRAS, CASCAS DE ÁRVORES
E TRONCOS, CAVERNAS E MUSGOS
• FORMA CORPÓREA CILÍNDRICA
• HÁBITO DE VIDA EM GERAL NOTURNO
• NÃO VENENOSOS
• POSSUI ANTENAS
• MINHOCA 
• GEÓFAGO, DETRITÍVORO
• ANIMAL SUBTERRÂNEO, DE AMBIENTES ÚMIDOS, 
ESCAVADOR DE GALERIA E CANAIS
• ALIMENTA-SE DE DETRITOS COM TERRA
• FORMIGA • PREDADOR, DETRITÍVORO, ONÍVORO, FITÓFAGO, FUNGÍVORO
• DOMINANTE NAS FLORESTAS TROPICAIS
• IMPORTANTÍSSIMA NA PIRÂMIDE DE FLUXO ENERGÉTICO
• DISPERSOR DE SEMENTES
• RECICICLA NUTRIENTES
• ESTRUTURADORA FÍSICA E QUÍMICA DO SOLO
• PROTEGE CERTAS ESPÉCIES VEGETAIS CONTRA HERBÍVOROS
• REVOLVE O SOLO NA CONSTRUÇÃO DE NINHOS 
• INCORPORA MATÉRIA ORGÂNICA, MELHORANDO A 
POROSIDADE E DRENAGEM 
• REDUZ A DENSIDADE DO SOLO