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Autores: Autores: 1João Paulo Fernandes Buosi 2Profa. Dra. Käthery Brennecke 3Profa. Dra. Liandra Maria Abaker Bertipaglia 4Prof. Dr. Paulo Henrique Moura Dian* 1, Discente do Programa de Pós-Graduação em Produção Animal Stricto sensu (PPGPA) – Universidade Brasil/Descalvado, SP. 2,3,4Docente do Programa de Pós-Graduação em Produção Animal Stricto sensu (PPGPA) – Universidade Brasil/Descalvado, SP. ISSN 2318-3837 Descalvado, SP Janeiro, 2017 RESÍDUO DE DESTILARIA DE GRÃOS (RDG) NA ALIMENTAÇÃO DE GADO DE LEITE Boletim Técnico da Produção Animal (Programa de Mestrado Profissional em Produção Animal) Ano 2012 Universidade Brasil Campus Descalvado Disponibilização on line Autores / Organizadores Prof. Dr. Vando Edésio Soares Prof. Dr. Paulo Henrique Moura Dian Profa. Dra. Käthery Brennecke Prof. Dr. Gabriel M.P. de Melo Profa. Dra Liandra M.A. Bertipaglia Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da UNICASTELO/ Campus de Descalvado É permitida a reprodução parcial ou total dessa obra, desde que citada a fonte. Resíduo de destilaria de grãos (RDG) na alimentação de gado de leite / João Paulo Fernandes Buossi ...[et.al]. Descalvado: [s.n.], 2017. 17p. : il. (Boletim Técnico da Universidade Brasil, Departamento de Produção Animal, 21) 1. Bovinocultura de leite. 2. Coproduto. 3. Etanol de milho. 4. Proteína. 6. Resíduo de destilaria de grãos. I. Brennecke, Käthery. II. Bertipaglia, Liandra Maria Abaker. III. Dian, Paulo Henrique Moura IV. Título. CDD 636.2085 RESUMO O produtor de leite sofre há mais de uma década com a estagnação no preço recebido pelo produto e com a elevação nos custos de produção. Para permanecer na atividade é fundamental uma gestão eficiente dos custos, priorizando o manejo nutricional de forma a otimizar o investimento sem queda na produção. Um sistema de alimentação eficiente deve-se basear nos requerimentos nutricionais conforme a categoria animal, nível de produção e na composição dos alimentos utilizados. A proteína é um nutriente vital para vacas leiteiras e sua quantidade e qualidade pode limitar a produção de leite, sendo importante balancear dietas de forma suprir as exigências dos microrganismos ruminais com proteína degradável no rúmen (PDR) e complementar as exigências de proteína metabolizável do animal com proteína não degradável no rúmen (PNDR). Nesse sentido, a utilização de alimentos alternativos como os resíduos da agroindústria, podem ser uma opção para diminuir custos e atender as predições de nutrientes da dieta. Com a preocupação no uso de energia limpa e renovável, cada vez mais o uso do etanol como fonte de combustível tem se intensificado, o que fez com que as destilarias enxergassem na produção de etanol de milho uma opção à ociosidade na entressafra da cana de açúcar. Desse processo, a alimentação do rebanho leiteiro pode ser beneficiada com o resíduo de destilaria de grãos (RDG), um importante coproduto que pode ser utilizado como fonte de proteína e energia. Palavras chave: bovinocultura de leite, coproduto, etanol de milho, proteína, resíduo de destilaria de grãos. INTRODUÇÃO O livre comércio entre os países membros do Mercosul provocou um aumento significativo na entrada de produtos lácteos no Brasil oriundos desse bloco. Isso impactou profundamente no preço do produto para o consumidor e consequentemente na receita do produtor, que em muitas vezes os sistemas de produção no Brasil são menos produtivos que aqueles praticados em outros países do Mercosul, especialmente pela Argentina (Gomes, 1997), o que influencia ainda mais o déficit da balança comercial de leite e seus derivados (Figura 1) (ANUALPEC, 2016). Figura 1: Exportações e importações de leite e derivados (Mil toneladas) Fonte: Adaptado Anualpec, 2016. Conforme a Estatística da Produção Pecuária de setembro de 2016 publicada pelo IBGE, a captação de leite no 2º semestre de 2016 foi de 5,17 bilhões de litros, a menor desde o 2º trimestre de 2011 (5,06 bilhões de litros). A queda na captação foi resultado do baixo preço do leite pago ao produtor em 2015, aliado ao aumento dos custos de produção de janeiro a junho de 2016, o que desestimulou o investimento na produção e, consequentemente, provocou queda na oferta e aumento do preço ao produtor, que em julho obteve valor médio bruto (inclui frete e impostos) de R$ 1,4994/litro, alta de 12,9% em relação a junho/16 e de 30,7% frente a julho/15, sendo a maior média real (valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) iniciada em 2000 (CEPEA, 2016). O preço médio pago ao produtor em 2015, segundo CEPEA (2015), manteve-se próximo a média de 2004 – 2014 (Figura 2), em compensação o Custo Operacional Efetivo - COE (alimentação de todo rebanho, mão de obra, medicamento e sal mineral) e o Custo Operacional Total – COT (pró-labore do produtor e depreciações das instalações fixas) tiveram elevação, impulsionados pela alta nos insumos, como milho e soja, que representam cerca de 42% dos custos de produção, e pela desvalorização do real frente ao dólar que encareceu os insumos importados utilizados na produção de silagem e manutenção de pastagens (Moreira, 2015). Figura 2: Séries de preços médios pagos ao produtor – deflacionado pelo IPCA (média de RS, SC, PR, MG, GO e BA).Fonte: Cepea – Esalq/USP (2015). As empresas de pecuária leiteira têm como particularidade o montante de capital imobilizado em ativos permanentes, médio prazo (ou intermediários) ou em custos fixos e despesas administrativas. A valorização constante da terra obriga o produtor aumentar a produção e a produtividade, para não ter diminuição no retorno sobre o capital imobilizado, que já é baixo na pecuária leiteira. A saída é o aumento da escala de produção, seja horizontal (compra de mais terras e mais animais), ou vertical, aumentando a taxa de lotação da terra já em uso e o desempenho dos animais (ANUALPEC, 2016). O produtor de leite precisa de uma boa gestão de custos para ter rentabilidade e permanecer na atividade. Os custos de alimentação do rebanho devem ser prioridade por ter a maior variabilidade e comportamento heterogêneo entre as propriedades (Macedo et al., 2007). Os resíduos da agroindústria, em sua maioria, apresentam bom potencial para utilização na alimentação de ruminantes. Dependendo do valor nutritivo do material de origem, do processamento aplicado e do volume produzido, os resíduos podem substituir, em diferentes proporções, os alimentos tradicionalmente utilizados na formulação de concentrados (Souza et al., 2005). A elevada demanda de etanol aliada à sazonalidade da cana-de-açúcar aponta a viabilidade da produção de etanol através de destilarias/usinas flex (produzem etanol de cana e também de milho e sorgo), que, segundo Vasconcelos e Galyean (2007), desse processo resultam coprodutos que podem ser amplamente utilizados como fontes de proteína e energia para ruminantes, tais como o resíduo de destilaria de grãos (RDG) seco ou úmido, dry distillers grain (DDG) e wet distillers grain (WDG), respectivamente. Proteínas A proteína é um nutriente vital para os seres vivos, tendo funções enzimáticas, no crescimento e reparo dos tecidos, transporte e armazenamento, movimento coordenado, sustentação mecânica, proteção imunitária, geração e transmissão de impulsos nervosos, controle do metabolismo, do crescimento e diferenciação celular, portanto, é um nutriente essencial para homeostase e produção animal (Valadares Filho e Chizzoti, 2010). A principal função da bovinocultura de leite é a de converter as fontes de alimentação de baixa qualidade em proteína de alta qualidade para o consumo humano, no entanto,a quantidade e a qualidade da proteína absorvida no intestino delgado pode limitar a produção de leite (Nousiainen et al., 2004). Os conceitos em nutrição proteica de ruminantes evoluíram muito nas últimas duas décadas e desenvolveu o método fatorial de exigências que divide a exigência proteica do animal em exigência de manutenção e de produção. As determinações de proteína bruta em proteína metabolizável possibilitaram ganhos de produtividade animal por meio da otimização da síntese de proteína microbiana no rúmen, adequação da proteína não degradável no rúmen (PNDR) e da quantidade e qualidade de proteína suprida para o animal (Santos e Pedroso, 2010). A proteína bruta nos alimentos de ruminantes é dividida em fração degradável no rúmen (PDR) e fração não degradável no rúmen (PNDR). A PDR é composta de uma fração não proteica e uma fração nitrogenada (proteína verdadeira) que sofre degradação por enzimas peptidases, proteases e deaminases secretadas pelos microrganismos do rúmen e dá origem a peptídeos, aminoácidos (AA) e amônia, sendo utilizada para síntese de proteína microbiana. Já, a PNDR, passa para o intestino, não sofrendo degradação no rúmen. Os atuais sistemas proteicos baseiam-se na exigência em proteína metabolizável e é dependente de informações precisas sobre as frações degradáveis e não degradáveis no rúmen, assim como a quantidade destas para otimizar a proteína microbiana e complementá-la adequadamente com PNDR (Santos e Pedroso, 2010). Muitas pesquisas sobre a determinação de necessidades de proteína em vacas leiteiras de alta produção enfatizaram na PNDR (quantidade e perfil de aminoácidos) da dieta, demonstrando que no início da lactação, quando o consumo máximo de MS não é atingido, as vacas leiteiras precisam de mais proteína do que a síntese microbiana no rúmen pode fornecer para atingir máxima produção de leite, confirmando a importância da PNDR como fonte de AA complementar à PDR, suprindo as exigências de proteína metabolizável dos ruminantes (Kalscheur et al., 2006). As proteínas são compostas por AA que podem ser classificados como aminoácidos essenciais (AAE) e aminoácidos não essenciais (AANE). Os AAE não são sintetizados pelo organismo ou são sintetizados em quantidade insuficiente para suprir as exigências, enquanto que os AANE podem ser sintetizados pelo tecido animal a partir de metabólitos do metabolismo intermediário ou a partir de outros AA. O teor, o perfil de AAE e a proporção entre eles determinam a eficiência da utilização da proteína pelo ruminante. Quando o perfil de aminoácidos da proteína metabolizável é adequado, pode-se reduzir o teor de proteína bruta na ração, diminuindo a excreção de compostos nitrogenados e maximizando o desempenho animal (Valadares e Chizzoti, 2010). Resíduo de destilaria na alimentação de vacas leiteiras A demanda mundial por biocombustíveis pode elevar a produção de etanol de milho e beneficiar a pecuária leiteira com o uso do resíduo de destilaria de grãos (RDG) na alimentação animal, tendo como principal coproduto o grão seco de destilaria com solúveis, um excelente ingrediente para uso em rações para gado leiteiro. Schingoethe et al. (2009) compilou vários estudos envolvendo a mensuração dos nutrientes de grãos secos de destilaria com solúveis (DDGS) para o gado leiteiro, mostrando ser boa fonte de proteína bruta (mais de 30% de PB na MS), rico em proteína não degradável no rúmen (55% da PB), além de excelente fonte de energia (energia líquida de lactação é de cerca de 2,25 Mcal/kg na MS), possui concentração intermediária de gordura (10% com base na MS) e fibra facilmente digerível (cerca de 39% de fibra em detergente neutro), contribuindo para o alto teor de energia no DDGS. O balanceamento de dietas pode conter 20% ou mais na MS de RDG, com produção de leite semelhante ou superior em comparação a dietas tradicionais. O processamento de grãos com altas temperaturas resulta na diminuição da degradabilidade ruminal da PB. Segundo Tjardes et al. (2002), cerca de 50% da proteína de grãos de destilaria não são degradadas no rúmen, reduzindo as perdas ruminais na forma de amônia. No entanto, temperatura adequada e tempo de exposição correto são necessários para atingir os níveis de PNDR desejados, pois a exposição prolongada ao calor ou excesso de açúcar pode resultar em uma reação química "reação de escurecimento" que torna parte do carboidrato e proteína indisponível para o animal. DDGS nas dietas das vacas em lactação Em trabalho utilizando meta-análise de 23 experimentos e 96 comparações de tratamentos que envolvem a utilização de grãos de destilaria para vacas em lactação, em estudos publicados entre 1982 e 2005, os dados foram divididos em cinco níveis de inclusão de DDGS: 0%, de 4 a 10%, de 10 a 20%, de 20 a 30%, e superior a 30% com base na matéria seca (U.S. Grains Council, 2012). Os seguintes resultados foram observados: - Efeito da alimentação com DDGS no consumo de matéria seca A ingestão de matéria seca (MS) foi afetada pelo nível de inclusão na dieta (Tabela 1). O maior consumo de matéria seca foi observado para vacas que receberam entre 20-30% de inclusão de DDGS, porém, não diferindo do grupo de animais que receberam entre 10-20% de inclusão. Vacas que receberam níveis acima de 30% de DDGS apresentaram consumo semelhante àquelas do grupo controle e com níveis entre 4-10% de inclusão. Em geral, os grãos de destilaria são considerados altamente palatáveis, comprovado pela ingestão quando incluídos até 20% da MS em dietas de vacas leiteiras. Redução na ingestão em níveis acima de 30% de inclusão pode estar relacionada com o aumento da concentração de lipídeos na dieta, o que pode comprometer a digestibilidade da MS da dieta. - Efeito de dietas com DDGS na produção de leite A produção de leite não variou entre os diferentes níveis de inclusão avaliados (P<0,05), (Tabela 1). Todavia, as vacas que receberam entre 20-30% de DDGS produziram 0,4 kg/d a mais em relação ao grupo controle. Quando comparado ao grupo controle, vacas que receberam mais que 30% do resíduo produziram 1,0 kg/d a menos. Tabela 1. Consumo de matéria seca e produção de leite de vacas alimentadas com níveis crescentes de DDGS. Nível de Inclusão Ingestão de MS, kg/d Produção de Leite, kg/d 0 % 23,5c 33,2 4 – 10 % 23,6bc 33,5 10 – 20 % 23,9ab 33,3 20 – 30 % 24,2a 33,6 Maior que 30% 23,3bc 32,2 a, b, c letras diferentes representam variação (P <0,05). Fonte: Adaptado de US Grains Council, (2012). - Efeito da alimentação com DDGS na composição do Leite O percentual de gordura no leite variou conforme a inclusão de DDGS, mas não de forma significativa (Tabela 2), o que comprova que a inclusão deste coproduto não diminui a gordura do leite. DDGS são constituídos por 28 - 44% de fibra em detergente neutro, mas esta fibra é rapidamente degradada no rúmen, sendo necessário o fornecimento de outra fonte de fibra (forragem). O percentual de proteínas do leite não foi diferente entre os grupos com diferentes inclusões de DDGS (Tabela 2). No entanto, a porcentagem de proteína de leite diminuiu 0,13% em níveis superiores a 30% de DDGS em comparação com o grupo controle. Tabela 2. Percentual de gordura e proteína do leite de vacas leiteiras alimentadas com níveis crescentes de grãos de destilaria. Nível de Inclusão (MS) Gordura, % Proteína, % 0 % 3,39 2,95 4 – 10 % 3,43 2,96 10,1 – 20 % 3,41 2,94 20,1 – 30 % 3,33 2,97 > 30 % 3,47 2,82 Fonte: Adaptado de US Grains Council, (2012). Outros fatores a considerar quando da formulação DDGS dietas para vacas em lactação O nível de inclusão dietética de RDG não é o único fator a serdeterminado na formulação de dietas de vacas em lactação. Vários outros fatores que afetam a produção e a composição do leite devem ser considerados quando os resíduos de destilaria são adicionados à dieta, como teor de MS do DDGS, volumoso a ser utilizado, proporção de volumoso:concentrado, teor de extrato etéreo de grãos de destilaria, entre outros. Usinas de etanol usam ácido sulfúrico para a limpeza e controle do pH durante a produção de etanol e DDGS, o que pode resultar em variação de 1,8 a 6% no teor de enxofre do DDGS (U.S. Grains Council, 2012). Alta concentração desse mineral tem sido atribuída como causa de Poliencefalomalacia, enfermidade caracterizada por amolecimento da substância cinzenta do encéfalo e com coeficiente de letalidade de 43% a 100% (Lemos 2005). A recomendação do NRC (1996) para enxofre é de 0,15% da MS da dieta. CONCLUSÃO Para obter rentabilidade na produção de leite é fundamental o controle de custo de produção, já que o preço de venda não é determinado pelo produtor. A alimentação do rebanho é a principal variável que o produtor pode atuar e os cuidados com a escolha dos ingredientes da ração reflete diretamente no custo e na produção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANUALPEC 2016: anuário da pecuária brasileira. São Paulo: FNP, 2016. 271 p. CEPEA–FEALQ/USP. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. 2016. Boletim do Leite. ESALQ, USP, Piracicaba, SP, ano 22, n. 255, agosto 2016. GOMES, S.T. Cadeia Agroindustrial do Leite no Mercosul. 1997. Disponível em:<http://www.ufv.br/der/docentes/stg/stg_artigos/Art_109%20- %20CADEIA%20AGROINDUSTRIAL%20DO%20LEITE%20NO% 20MERCOSUL%20(20-9-97).pdf > (Acesso em 01 jan 2015). Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. IBGE. Estatística da produção Pecuária: março 2015. Brasília: IBGE, 2013. (Indicadores IBGE). Kalscheur, K.F.; Baldwin VI, R.L.;Glenn, B.P.;Kohn, R.A. Milk Production of Dairy Cows Fed Differing Concentrations of Rumen- Degraded Protein. Journal of Dairy Science, v.89, p.249–259, 2006. 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