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Teniase e Cisticercose

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TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Maria Tereza Silva Neta
Enfermeira do Trabalho 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
A teníase é uma doença causada pela forma adulta das tênias
Taenia solium: parasita do porco;
Taenia saginata: parasita do boi. 
Muitas vezes, o hospedeiro (homem) nem sabe que convive com o parasita em seu intestino delgado. 
As tênias também são chamadas de "solitárias", porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto.
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
São altamente competitivas pelo habitat e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos.
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Homem: hospedeiro definitivo. Ou seja, porta o parasita adulto no intestino. 
Porco: hospedeiro intermediário. 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
A quantidade de ovos produzidos é de 30 a 80 mil em cada proglote, 
Os anéis grávidos se desprendem periodicamente e caem com as fezes. 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
O porco, animal que, por ser coprófago, ingere os proglótides grávidos ou os ovos que foram liberados no meio. 
Dentro do intestino, os embriões deixam a proteção dos ovos e, perfuram a mucosa intestinal.
Pela circulação sangüínea, alcançam os músculos e o fígado do porco, transformando-se em larvas denominadas cisticercos. 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Presença de cisticercos na carne bovina e suína:
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou mal cozida contendo estes cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas paredes intestinais através dos ganchos e ventosas. 
O homem com tais características desenvolve a teníase, isto é, está com o parasita no estado adulto, e é o seu hospedeiro definitivo. 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Ao se alimentar de carnes cruas ou mal passadas, o homem pode ingerir cisticercos.
No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e origina a tênia adulta.
Proglotes maduras, contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam proglotes grávidas, cheias de ovos, despremdem-se e são liberados nas fezes..
No solo, rompem-se e liberam ovos. 
Cada ovo é esférico, mede cerca de 30 µm de diâmetro,
Espalha-se pelo meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário. (porco)
No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e caem no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração.
Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura, chamada cisticerco, cujo tamanho lembra o de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo envolto por uma vesícula protetora.
Por autoinfestação, ovos passam para a corrente sangüínea e desenvolvem-se em cisticercos (larvas) em tecidos humanos, causando uma doenças - a cisticercose que pode ser fatal. 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Neurocisticercose 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Neurocisticercose 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Sintomatologia 
Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos, tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjôos, diarréias freqüentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Profilaxia e Tratamento 
A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização da carne e seus derivados (lingüiça, salame, chouriço,etc.)
Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc. 
O chá de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos, especialmente para crianças e gestantes. 
TENÍASE e CIRTICERCOSE 
Profilaxia e Tratamento 
A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização da carne e seus derivados (lingüiça, salame, chouriço,etc.)
Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc. 
O chá de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos, especialmente para crianças e gestantes. 
ESQUISTOSSOMOSE 
ESQUISTOSSOMOSE 
Schistosoma mansoni:
São parasitos dos plexos venosos da parede intestinal ou da bexiga onde causam inflamação e fibrose.
A doença recebe os nomes:
esquistossomíase;
Esquistossomose; 
ou bilharziose;
barriga d’água.
ESQUISTOSSOMOSE 
S. mansoni: causa a esquistossomíase intestinal ou mansônica e é a única que ocorre no Brasil, visto não existirem aqui os moluscos vetores das demais espécies.
S. haematobium: causa a esquistossomíase urinária ou hematóbica, da África e Oriente Médio
S. japonicum: causa a esquistossomíase japônica, da Ásia. 
 Vermes já dentro do intestino
A transmissão depende:
 da presença de portador humano, eliminando ovos do verme nas fezes;
 da existência de hospedeiro intermediário, que é o caramujo; e
 do contato do homem com a água contendo cercárias de S. mansoni.
TRANSMISSÃO
ESQUISTOSSOMOSE 
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 Vetor ou transmissor: Biomphalaria sp. (caramujo dulcícola)
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O hospedeiro intermediário da esquistossomose é um molusco de água doce - planorbídeo – conhecido popularmente por caramujo. Esse molusco tem a concha em espiral, com as voltas ou giros no mesmo plano, recebendo por isso a denominação de planorbídeo.
Os caramujos ou planorbídeos criam-se e vivem na água doce de córregos, riachos, valas, alagados, brejos, açudes, represas e outros locais onde haja pouca correnteza. Os caramujos jovens alimentam-se de vegetais em decomposição e folhas verdes.
Os caramujos põem ovos, dos quais, depois de alguns dias, nascem novos caramujos que crescem e tornam-se adultos.
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
TRANSMISSÃO
 Ovos de S. mansoni eliminados nas fezes do hospedeiro contaminado, eclodem na água de rios, lagoas ou outras coleções hídricas, liberando larvas ciliadas (miracídios) que infectam o hospedeiro intermediário (caramujo), as quais após quatro a seis semanas abandonam o caramujo, na forma de cercarias, e permanecem livres nas águas naturais. 
 O contato humano com águas que contém cercarias, em atividades de lazer ou de trabalho, é a maneira pela qual o indivíduo adquire a doença, em média, de duas a seis semanas após a infecção. 
Cinco semanas após a infecção o homem pode excretar ovos viáveis de S. mansoni nas fezes, permanecendo assim por muitos anos, se não for devidamente tratado, constituindo importante fonte de transmissão em locais com saneamento básico deficiente e despejo de dejetos sem tratamento nas coleções hídricas.
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SINTOMAS
Fase aguda
Dor de cabeça
Mal estar e prostração
Emagrecimento
Dor de barriga
Falta de apetite
Como evitar a esquistossomose?
• Evitar contato com águas que tenham caramujos contaminados.
• Construir privadas (fossas) para evitar a contaminação do ambiente.
• Avisar às autoridades sanitárias sobre a existência de caramujos.
• Exigir abastecimento de águas tratadas nas casas e tratamento de esgoto.
• Não defecar nos rios (natureza). 
REDE MULTICAUSAL
ESQUISTOSSOMOSE
Ausência de saneamento básico
Uso inadequado ou ausente de vestimentas e calçados pelos habitantes das áreas de risco
Desequilíbrio ecológico 
Falta de verificação permanente da fauna vivente nos corpos d´água
Falha no controle da disseminação dos caramujos
Falta de controle da população de hospedeiros intermediários do verme (caramujo Planorbídeo – Biomphalaria)
Falta de informação da população e dos banhistas das regiões infectadas
Imprudência da população ao nadar em locais desconhecidos
AÇÕES DE CONTROLE
		O controle da esquistossomose hoje é feito tomando por base dois aspectos: 
o controle da morbidade (controle da doença), reduzindo a gravidade, especialmente evitando
ou diminuindo o aparecimento da forma hepatoesplênica podendo ser conseguido somente através do tratamento específico;
 e o controle da transmissão que reduz a infecção humana e a do caramujo, visando interromper o ciclo do parasita, para o qual o tratamento é insuficiente. 
		
AÇÕES DE CONTROLE
		Para o controle da esquistossomose, as medidas de saneamento básico e ambiental devem ser tomadas em todas as localidades, independente do nível de prevalência:
	
	As principais ações são:
Esgotamento sanitário (instalações sanitárias, coleta e tratamento de dejetos);
Instalações hidráulicas e abastecimento de água potável visando reduzir o contato da população com coleções de risco;	
	
AÇÕES DE CONTROLE
 Monitoramento das coleções hídricas visando impedir a sua contaminação por dejetos humanos;
 Drenagem ou retificação de leitos;
 Ações de educação em saúde são imprescindíveis para a prevenção e controle da doença;
Essas ações requerem uma atuação articulada, intersetorial e multidisciplinar. Os municípios necessitam envolver suas áreas de vigilância em saúde, epidemiológica, sanitária, ambiental e setor de planejamento.
ESQUISTOSSOMOSE

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