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QUADRO HISTÓRICO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO

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QUADRO HISTÓRICO - lDADE ANTIGA 
 
 
Período 
 
1. Pré-
socrático: 
século VIII 
a.C. a V 
a.C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
Socrático: 
séculos V e 
IV a.C. 
 
 
 
 
 
 
 
3. Pós-
socrático 
ou 
helenístico-
romano: 
século IV 
a.C. a V 
d.C. 
 
 
 
4. 
Patrística: 
século I a 
V d.C. 
 
Contexto histórico 
 
Os gregos fundam colônias espalhadas pelo 
Mediterrâneo (séc. VII a.C.): surgimento de um 
comércio ativo e de uma indústria próspera. A camada 
social envolvida nas atividades comerciais e industriais 
é responsável pela substituição da aristocracia pela 
democracia (séc. VI. a.C.). Primeiros legisladores 
gregos: Dracon, Sólon e Clístenes. Fundação de Roma 
(séc. VI a.C.). 
 
 
 
 
 
 
Guerras médicas (490, 480 a.C.). Em 405 a.C., Atenas 
é derrotada (Guerra do Peloponeso), mas a hegemonia 
espartana dura pouco (Tirania dos Trinta). Tebas 
conquista Esparta em 371 a.C., mas enfrenta a oposição 
de Atenas e de outras cidades. Graças à habilidade de 
Felipe II, a Macedônia se fortalece. Em 338 a.C., 
Felipe derrota a Liga Pan-helênica em Queronéia. 
Alexandre Magno continua a política expansionista da 
Macedônia. 
 
 
Fusão da cultura grega com a oriental (macedônica). 
Após a morte de Alexandre Magno em 323 a.C., 
desintegração do império: Ptolomeu (Egito, Arábia e 
Palestina); sucessores de Antígono (Macedônia e 
Grécia) e Seleuco (Síria, Mesopotânia e Ásia Menor). 
O Império Romano, fundado em 100 a.C., se consolida. 
Guerras púnicas (Roma/Cartago). A Grécia e suas 
colônias passam a integrar o Império Romano (31 
a.C.). Cristianismo (séc. 1 d.C.). Apogeu e crise do 
Império Romano (séc. II e III). 
 
Os cristãos são perseguidos por decretos de vários 
imperadores romanos e somente podem praticar 
livremente sua religião a partir de 313 (Édito de 
Milão). Em 395, o imperador Teodósio divide o 
Império Romano em dois: o do Oriente e do Ocidente. 
 
 
 
 
Características da filosofia 
 
A filosofia desenvolve-se nas colônias gregas da Jônia e do sul da 
Itália peninsular e Sicília. Predomínio do problema cosmológico: 
busca-se a arché, ou seja, o princípio de todas as coisas, a origem do 
universo. A physis (o elemento primordial eterno, ou seja, a Natureza 
eterna e em perene transformação) torna-se o objeto de pesquisa e 
indagação. Os físicos da Jordânia, também chamados de “fisiólogos”, 
são os primeiros filósofos gregos que tentam explicar a natureza 
material e o princípio do mundo e de todas as coisas por meio dos 
seguintes elementos: água (Tales de Mileto); ar (Anaxímenes); apeíron 
- o ilimitado ou indeterminado; o primeiro a usar a noção de arché - 
(Anaximandro); devir ou vir-a-ser (Heráclito); ser (Parmênides); ar, 
água, terra e fogo (Empédocles); homeomerias (Anaxágoras); átomo 
(Demócrito); número (Pitágoras). 
 
O advento do governo democrático em Atenas enseja a formação de 
cidadãos participativos: transformar os habitantes da polis em 
políticos, indivíduos habilitados a tomar parte e decisões no processo 
democrático, por meio da Paidéia (formação integral e harmônica do 
homem pela educação). Dessa forma, o centro de interesse se desloca 
da natureza para o homem. Predomínio do problema antropológico. Os 
filósofos elegem o ser humano como objeto de pesquisa. A filosofia 
engloba um número crescente de problemas e se converte, sobretudo 
com Aristóteles, em um saber enciclopédico (abarca física, biologia, 
psicologia, metafísica, ética, política, poética, etc,). 
 
A filosofia transforma-se em um modo de vida: forte preocupação com 
a salvação e a felicidade, que passam a ser vistas como possíveis de 
alcançar de forma individual e subjetiva, por meio de conjuntos de 
regras morais. Predomínio da ética, que passa a exercer a função 
desempenhada outrora pelos mitos religiosos (etapa helenística). 
Surgimento de pequenas escolas filosóficas. A filosofia perde seu 
vigor, tornando-se repetitiva e pouco criativa (etapa romana). 
 
 
 
 
Encontro da filosofia grega com o cristianismo. Primeira elaboração 
filosófica dos conteúdos do cristianismo pelos Padres da Igreja, o que 
explica o nome patrística dado ao período. Nesse período, a questão 
central reside na necessidade de conciliação das exigências da razão 
humana com a revelação divina. 
 
 
Filósofos 
importantes 
 
Escola jônica: Tales de 
Mileto, Anaxímenes, 
Anaximandro. Escola 
pitagórica: Pitágoras. 
Heráclito e a Escola 
eleática: Xenófanes, 
Parmênides, Zenão, 
Anaxágoras, 
Empédocles. Escola 
atomista: Leucipo, 
Demócrito. 
 
 
Sofistas: Pitágoras, 
Pródico, Hipias, Górgias, 
Cálicles, Crítias, 
Trasímaco, Antifonte. 
Sócrates, Platão, 
Aristóteles. 
 
 
 
 
 
Estoicismo: Zenão de 
Cicio, Cleanto de Assos, 
Crísipo de Solos, Sêneca, 
Epíteto, Marco Aurélio. 
Epicurismo: Epicuro, 
Lucrécio. 
Ceticismo:Pirro. 
Ecletismo:Cícero. 
Neoplatonismo: Plotino. 
 
 
Santo Irineu, Tertuliano, 
Justino, Clemente de 
Alexandria, Orígenes, 
Gregório de Nazianzo, 
Basílio Magno, Gregório 
de Nissa. Destaque: Sto. 
Agostinho. 
Curso: Administração - Disciplina: Filosofia e Ética Aplicada - Prof: Obertal - Págs: 1ª de 4 
 
 
 QUADRO HISTÓRICO - IDADE MÉDIA 
 
Período 
 
1. Patrística: 
século V a VII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.Escolástica:século 
VIII a XV 
 
Contexto histórico 
 
O Império Romano do Ocidente é invadido 
pelos bárbaros do Norte da Europa, 
sucumbindo em 476. O Império Bizantino 
perdura até o fim da Idade Média (1453). Sob o 
governo de Justiniano é redigido o Corpus 
Juris Civilis (Corpo do Direito Civil), durante o 
século VI. Data desse século a criação dos 
mosteiros beneditinos. Surgimento do 
islamismo (séc. VII). Carlos Magno funda o 
Sacro Império Romano-germânico (séc. VIII). 
 
 
 
 
 
 
 
Estabelecimento do Império Carolíngio (séc. 
VIII). Expansão da cultura árabe (invasão da 
Espanha em 711). Tratado de Verdun (843) e 
apogeu da cultura islâmica. Surgimento do 
feudalismo (sécs. IX-X), após o 
desaparecimento do Império Carolíngio. Início 
das Cruzadas (1095-1291) e Cisma do Oriente 
(séc. XI). Aparecimento das universidades (séc. 
XII). Declínio do feudalismo e formação das 
cidades livres (séc. XIII). Criação da Ordem 
dos Dominicanos e da Ordem de São 
Francisco. Guerra dos Cem anos (franceses x 
ingleses) e Cisma do Ocidente (séc. XIV). 
Incremento da indústria e do comércio (sécs. 
XII e XIV). Difusão do ensino científico nas 
universidades. Tomada de Constantinopla 
pelos turcos (1453). 
 
 
Características da filosofia 
 
Na Idade Média, a filosofia se separa da 
teologia, porém as duas mantêm relações, 
podendo-se afirmar que a filosofia é um 
instrumento a serviço da teologia. O tema 
central é a tentativa de conciliar razão e fé. 
De maneira simplista, é possível dividir a 
filosofia medieval em dois grandes períodos: 
a filosofia patrística e a filosofia escolástica. 
A patrística precede e prepara a escolástica 
medieval, e sua principal característica reside 
no seu caráter apologético: é preciso defender 
os ideais cristãos perante os pagãos e 
convertê-los. Presencia-se a retomada da 
filosofia platônica, especialmente por Santo 
Agostinho, bem como do neoplatonismo. 
 
 
O termo escolástica designa a filosofia 
ministrada nas escolas cristãs (de catedrais e 
conventos) e posteriormente nas 
universidades. A patrística retoma a filosofia 
platônica; a escolástica retoma a filosofia 
aristotélica, nela encontrando seus 
fundamentos e os elementos necessários para 
seu desenvolvimento. São Tomás de Aquino 
elabora a síntese magistral do cristianismo 
com o aristotelismo,fornecendo as bases 
filosóficas para a teologia cristã: surge a 
filosofia aristotélico-tomista. Compatibilizar 
a fé e a razão continua a ser o problema 
central da filosofia escolástica. 
 
Filósofos importantes 
 
Santo Agostinho, Boécio, 
Dionísio. Pseudo-Aeropagita. 
Próspero, Cassiodoro. Máximo, o 
Confessor. Isidoro. Beda. João 
Damasceno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Scoto Erígena, Santo 
Anselmo. Pedro Abelardo, 
Guilherme de Champeaux. Escola 
de Chartres: Fulberto, Bernardo, 
Teodorico, Gilberto de Poitiers, 
Guilherme de Conches, João de 
Salisbury, Oto de Freising. Al 
Farabi, Avicena, Averróis. Escola 
de Oxford: Roberto Grosseteste, 
Roger Bacon, João Duns Escoto, 
Guilherme de Ockham. 
Boaventura, Alberto Magno, 
Santo Tomás de Aquino. Mestre 
Eckhart, Nicolau de Cusa. 
 
 
Curso: Administração - Disciplina: Filosofia e Ética Aplicada - Prof: Obertal - Págs. 2ª de 4 
 QUADRO HISTÓRICO - IDADE MODERNA 
 
Período 
 
1.Renascimento: 
séculos XV e 
XVI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Racionalismo 
e empirismo: 
século XVII 
 
 
 
 
 
 
3.Iluminismo: 
século XVII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contexto histórico 
 
Transição do feudalismo para o capitalismo mercantil 
(séc. XV). Ascensão da burquesia e consolidação dos 
Estados nacionais (séc. XVI); hegemonia espanhola 
(sob Carlos V e Felipe II); reinado progressista de 
Isabel I, na Inglaterra. Grandes invenções: bússola, 
pólvora, papel, gravura, imprensa. Descobrimento de 
outras rotas marítimas e de novos continentes. Apogeu 
do mercantilismo e implantação do sistema colonial. 
Desenvolvimento das ciências exatas e naturais; 
formulação do heliocentrismo (Copérnico). Reformas 
religiosas: luteranismo (Alemanha), calvinismo 
(França) e anglicanismo (Inglaterra). Renascimento na 
Itália e em outros países da Europa. 
 
Geocentrismo - designativo do sistema em que a 
Terra é considerada como centro do movimento 
dos astros. 
Heliocentrismo - designativo do sistema em que o 
Sol é considerado como centro do sistema 
planetário de que faz parte a Terra. 
 
Decadência política da Espanha e predomínio da 
França: consagração do poder absoluto dos reis, com 
Luis XIII e Richelieu até o apogeu com Luis XIV. 
Cromwell (Inglaterra). Desenvolvimento da literatura 
francesa: Corneille, Racine, Molière, La Fontaine (séc. 
XVII). Nas artes plásticas, aparecimento do estilo 
barroco. Fundação da física moderna: Kepler, Galileu, 
Newton, Gassendi e Boyle. 
 
O Antigo Regime, caracterizado pelo absolutismo, 
acede a um novo tipo de governo: despotismo 
esclarecido ou ilustrado – “Tudo para o povo mas sem 
o povo”. Principais representantes: Maria Teresa e 
José I (Áustria), Carlos III (Espanha), Frederico II 
(Prússia), Catarina II (Rússia), Pombal (Portugal). Na 
França, Luis XVI, derrotado durante a Revolução 
Francesa (1789). Liberalismo e revoluções burguesas. 
Revolução Industrial na Inglaterra em 1760 (máquina 
a vapor). Independência dos Estados Unidos (1776). 
Inconfidência Mineira (1789). Golpe do 18 Brumário 
e ascensão de Napoleão Bonaparte (1799). 
Consolidação do capitalismo industrial e liberal e 
formação do proletariado. Artes plásticas: barroco e 
rococó; literatura: início do romantismo. 
 
Características da filosofia 
 
A filosofia medieval se caracteriza por ser religiosa, 
dogmática, clerical e fundamentada no princípio da 
autoridade. A filosofia moderna, por sua vez, é 
profana, crítica, leiga e encontra na razão e na 
ciência seus pressupostos fundamentais. O 
Renascimento é marcado por uma profunda 
revolução antropocêntrica: durante esse período 
instaura-se uma polêmica contra o pensamento 
medieval (essencialmente teocêntrico), preparando o 
caminho para o pensamento moderno, para o qual a 
natureza física e o homem tornaram-se o tema 
central. Revalorização da Antiguidade clássica 
(filosofia greco-romana), buscadas em suas fontes 
originais. Propõe-se um novo modelo de homem – 
considerado um microcosmo – e um novo modelo 
de Estado. Grande interesse pela epistemologia 
(teoria do conhecimento). Galileu propõe o método 
experimental, assentando as bases da ciência 
moderna. 
 
Formulação dos grandes sistemas filosóficos que 
traduzem o espírito dos novos tempos, agrupados 
em grandes correntes divergentes: o racionalismo, 
que privilegia as verdades a razão, e o impirismo, 
que destaca a validade do puramente fáctico, isto é, 
as impressões sensíveis como ponto de partida do 
conhecimento. Nesse período, a física (Newton) e a 
química (Lavoisier) se separam da filosofia. 
 
Iluminismo: movimento filosófico, literário e 
político que visa combater o absolutismo, a 
influência da igreja e da tradição, considerando a 
razão como o único meio para se atingir a completa 
sabedoria. Dessa forma, as idéias modernas tomam 
fôlego e se expandem: a confiança na razão do 
século anterior é acompanhada agora por um 
crescente espírito crítico (racionalismo exacerbado – 
“luzes da razão” contra as “trevas da ignorância”). 
Sonha-se com um homem universal e ideal que 
concilie natureza e razão, defensor dos direitos 
humanos e difusor da cultura. A biologia se separa 
da filosofia. 
Filósofos importantes 
 
Pomponazzi, Giordano Bruno, 
Campanella, Telessio, Erasmo de 
Roterdã, Bodin, Maquiavel, Thomas 
Morus, Montaigne. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Racionalismo: Descarte, Pascal, 
Malebranche, Spinoza, Leibniz. 
 
Empirismo: Francis Bacon, Hobbes, 
Locke, Berkeley, Hume. 
 
 
 
 
Iluminismo inglês: Locke. 
Iluminismo francês: Bayle, 
D’Alembert, Diderot, La Mettrie, Paul 
Henri Holbach, Helvetius, Condillac, 
Cabanis, Destutt de Tracy, Voltaire, 
Montesquieu, Rousseau. 
Iluminismo alemão: Tomásio, Wolff, 
Frederico II, Reimarus, Mendelssohn, 
Lessing. 
Idealismo e criticismo: Immanuel Kant. 
 
 
 
 
 
 
Curso: Administração - Disciplina: Filosofia e Ética Aplicada - Prof: Obertal - Págs. 3ª de 4 
 
 QUADRO HISTÓRICO - IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
 
Período 
 
1. 
Século 
XIX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
Século 
XX 
 
Contexto histórico 
 
Primeira metade do século: após a queda de Napoleão, 
em Waterloo (1815), surge a Restauração, movimento 
que pretende restabelecer o absolutismo. 
Independência do Brasil (1822). Segunda metade do 
século XIX: na França, Luís Napoleão restabelece o 
império. Unificação italiana e alemã. Guerra franco-
prussiana (1870-1871). Independência das colônias 
americanas e Guerra da Secessão nos Estados Unidos 
(1861). República brasileira (1899). Incorporação de 
novas fontes de energia (eletricidade, petróleo), 
inovações técnicas; consolidação do capitalismo. 
Surgimento do socialismo. Literatura: romantismo, 
realismo, parnasianismo e simbolismo. 
 
Rivalidade entre potências européias devido às 
aspirações imperialistas; Paz Armada e alianças entre 
estados: Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Novas 
ideologias: comunismo, fascismo e nazismo. Quebra 
da Bolsa de Nova York (1929). Crises 
socioeconômicas, exacerbação nacionalista, sistemas 
de alianças e armamentismo: Segunda Guerra 
Mundial.. Mudanças políticas e territoriais. Criação da 
ONU (1945). Guerra civil espanhola e ditadura de 
Franco (1939-1969). Guerra fria entre Estados Unidos 
e Rússia. República Popular da China (1949). 
Descolonização da África e da Ásia e neocolonialismo. 
Revolução Cubana (1959). Desenvolvimento 
tecnológico e industrial: neocapitalismo e economia 
multinacional. 
Domínio norte-americano. Queda doMuro de Berlim e 
desagregação dos Estados socialistas. Ascensão e 
consolidação da economia japonesa. No Brasil: fim da 
República Velha e governo de Getúlio Vargas; Estado 
Novo (1937-1945); república populista (1945-1960); 
golpe militar de 1964; Nova República (1985). 
 
 
Característica da filosofia 
 
Valorização da ciência e extensão do método 
científico a outras disciplinas. Confiança no 
progresso indefinido – material e moral – da 
humanidade. As correntes filosóficas que 
predominam no período são o positivismo (muito 
próximo do âmbito científico) e o socialismo em 
todas as suas formas, no contexto da filosofia 
política. Desdobramento do idealismo kantiano. A 
psicologia (Wundt) e a sociologia (Comte) se 
separam da filosofia e se tornam ciências 
independentes, dando início à formação das ciências 
humanas. 
 
 
Pluralidade de correntes filosóficas: neopositivismo 
lógico, racionalismo transpositivista, fenomenologia, 
existencialismo, hermenêutica, filosofia da vida, 
neoescolástica, neokantismo, estruturalismo, escola 
de Frankfurt, arqueogenealogia, etc. Ciência como 
tema central dos filósofos. Destaque para a 
epistemologia (teoria do conhecimento). 
 
 
Filósofos importantes 
 
Idealismo: Fichte, Schelling, Schopenhauer, 
Hegel. 
Positivismo: William James, Dewey, Peirce. 
Socialismo: Saint-Simon, Fourier, Owen, 
Proudhon, Feuerbach, Marx, Engels. 
Fenomenologia: Brentano, Husserl, Scheller, 
Hartmann. 
Psicanálise: Freud. 
Linguística: Saussure. 
Filósofos independentes: Kierkegaard, 
Nietzsche. 
 
 
 
Positivismo lógico (Círculo de Viena): 
Schlick, Carnap, Popper, Nagel, Neurath, 
Rechenbach. 
Racionalismo transpositivista: Brunschvicg, 
Koyré, Poincaré, Meyerson, Piaget, Bachelard, 
Kuhn, Feyerabend. 
Lingüística: Jakobson, Hjelmslev, Chomsky. 
Fenomenologia: Merleau-Ponty, Martin 
Buber. Existencialismo: Heidegger, Karl 
Jaspers, Jean-Paul Sartre, Albert Camus, 
Gabriel Marcel. Hermenêutica: Paul Ricoeur. 
Personalismo: Emmanuel Mounier. 
Filosofia da vida: Bergson, Blondel, Dilthey, 
Spengler. 
Neo-escolástica: Jacques Maritain, Garrigou-
Lagrange. 
Neokantismo: Ernst Cassirer. 
Estruturalismo: Claude Lévi-Strauss, Roland 
Barthes. 
Marxismo: Gramsci, Georg Lukács, Lucien 
Goldman, Althusser. 
Escola de Frankfurt: Horkheimer, Adorno, 
Habermas, Benjamin, Marcuse, Erich Fromm. 
Arqueogenealogia: Foucault, Deleuze, 
Guattari, Maffesoli, Baudrillard. 
Filósofos independentes: Teilhard de Chardin, 
Vladimir Jankélévitch. 
 
 
 
Curso: Administração - Disciplina: Filosofia e Ética Aplicada - Prof: Obertal - Págs. 4ª de 4

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