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Impactos da Poluição Atmosférica Sobre o Meio Ambiente

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Prof. Fábio Cruz 
MSc. Ciências Ambientais 
IFMG 
Campus Governador Valadares 
AMB - 208 
Aula 05- Impactos da 
poluição atmosférica 
sobre o meio ambiente 
 Efeitos da poluição atmosférica sobre os materiais 
 abrasão: causada por partículas sólidas que são transportadas pelo vento 
em alta velocidade; 
 deposição e remoção: causada por partículas sólidas e líquidas que se 
depositam sobre a superfície; 
 ataque químico direto: destruição de monumentos e estátuas; 
 ataque químico indireto: SO2 é absorvido pelo couro e convertido em ácido 
sulfúrico, deteriorando o couro; 
 corrosão eletroquímica: é o mecanismo principal de deterioração de metais 
ferrosos. 
OBS: Efeitos da poluição atmosférica sobre os materiais depende também de 
fatores ambientais; como temperatura, umidade relativa do ar, etc... 
 Efeitos da poluição atmosférica sobre a vegetação 
 Redução da penetração da luz por sedimentação 
de partículas nas folhas ou por interferência de 
partículas em suspensão na atmosfera; 
 deposição de poluentes no solo, por 
sedimentação (deposição seca) ou por 
carregamento provocado pelas chuvas (deposição 
úmida), permitindo a penetração dos poluentes 
pelas raízes e alterando as condições do solo; 
 penetração de poluentes pelo estômato das 
plantas; 
 Algumas plantas podem ser indicadoras de 
poluição atmosférica, dado sua sensibilidade a 
poluentes específicos, observada pela redução de 
sua população ou respostas fisiológicas. 
Fonte: estomato-pt.wikipedia.org 
Fonte: ibb.unesp.br 
 A camada de Ozônio 
 Corresponde a camada da estratosfera em que há grande concentração do 
gás Ozônio (O3); 
 Ela tem o papel de filtrar a radiação ultravioleta (UV), emitida pelo sol, que 
chega a terra; 
 A radiação UV possui grande capacidade nociva e poderia gerar danos ao 
meio ambiente e à saúde humana, caso não houvesse esse mecanismo de 
proteção; 
 Qualquer redução substancial da camada de Ozônio poderia pôr em risco a 
vida na terra em decorrência da perda do efeito de “filtragem” da radiação 
UV; 
 Assim quando constatou-se a existência de um “buraco” na camada sobre a 
Antártida, em meados da década de 80, houve uma grande preocupação 
em níveis mundiais sobre as consequências que esta fato acarretaria 
 
 Há em termos didáticos dois “’buracos” na camada de Ozônio, um no polo 
norte e outro no sul; 
 Eles se concentram nestas regiões em função da circulação atmosférica 
favorecer o transporte de gases poluentes para estas regiões; 
 Filtragem da radiação UV pelo Ozônio; 
 
 O Oxigênio complementa a ação do Ozônio filtrando também parte 
da radiação UV; 
 O Ozônio filtra a radiação UV principalmente na faixa de 290 a 320 
nm; 
 Entre 10 e 30% da radiação UV neste comprimento, dependendo da 
latitude, penetra a atmosfera chegando à terra; 
 Dessa forma o Ozônio não é completamente eficiente em nos 
proteger dos efeitos nocivos dos raios UV. 
 
 Consequências da depleção do Ozônio 
 Estima-se que uma redução de 1% no Ozônio estratosférico resulte 
em um aumento de 2% na intensidade de UV-B que atinge à 
superfície; 
 Efeitos adversos da exposição a radiação UV-B: 
 Bronzeamento excessivo e queimaduras à pele humana; 
 Câncer de Pele; 
 Danos ao sistema imunológico; 
 Distúrbios no crescimento de plantas e animais 
 
 
 Os buracos na camada de Ozônio 
 Os buracos na camada de Ozônio variam de extensão conforme à 
época do ano, possuindo valores maiores na primavera; 
 Da descoberta dos “buracos” várias pesquisas foram realizadas no 
sentido de elucidar quais seriam os agentes desse processo, tendo-
se concluído que o cloro seria o grande “vilão”, notadamente os 
CFC’s; 
 Face a esse panorama dramático os governantes do mundo todo se 
mobilizaram para, de maneira gradual, interromper a produção de 
compostos químicos clorados, que invariavelmente estariam 
destruindo a cama de Ozônio; 
 A perda média de Ozônio estratosférico em médias latitudes chegou 
a 3% na década de 80. 
 
 Evolução do buraco na camada de Ozônio na Antártida 
 CFC’s - Clorofluorcarbonos 
 Na década de 80, cerca de um milhão de toneladas métricas de CFC 
foram emitidas anualmente para a atmosfera; 
 Características dos CFC’s: 
 Atóxicos; 
 Não-inflamáveis; 
 Possuem características úteis de condensação. 
 A maior parte dos CFC’s produzidos pela indústria mundial escapou 
para a atmosfera na forma de gás, dos locais originalmente 
instalados (refrigeradores, desodorantes, etc...); 
 As moléculas de CFC quando emitidas passam livremente pela 
troposfera chegando até a estratosfera. 
 
 
 
 Mecanismo de ação dos CFC’s na destruição da camada de Ozônio 
 O smog fotoquímico 
 O smog fotoquímico decorre da geração de ozônio troposférico pela 
emissão de poluentes na baixa camada da atmosfera; 
 A expressão decorre da combinação da palavra smoke (fumaça) e fog 
(névoa); 
 Os principais agentes desse fenômeno são os NOX e VOC’s (compostos 
orgânicos voláteis) que são produzidos frequentemente pela queima de 
combustíveis fósseis de automóveis nos centros urbanos, e usinas 
termoelétricas; 
 Ozônio troposférico pode gerar problemas: 
 Dores de cabeça; irritação nos olhos, no nariz e na garganta e na peles 
além de problemas respiratórios; 
 Reduz a capacidade das plantas de absorver gás carbônico; 
 Reage com vários materiais depreciando sua aparência por ser um forte 
oxidante 
 Mecanismo do smog fotoquímico 
 O processo de inversão térmica pode potencializar e agravar os efeitos do 
smog fotoquímico; 
 A inversão térmica deriva da estratificação térmica anômala das baixas 
camadas da atmosfera com estagnação da circulação 
 Efeito estufa 
 Aquecimento anômalo da terra; 
 Gases como CO2, CO, H20 e CH4 atuam efetivamente neste mecanismo; 
 Balanço global de carbono no planeta – fontes naturais 
 Balanço global de carbono no planeta – fontes naturais e antropogênicas 
 Importância do efeito estufa 
 Mecanismo do efeito estufa 
 Mecanismo do efeito estufa – cont. 
 Mecanismo do efeito estufa – cont. 
 Chuva ácida 
 Variedade de fenômenos denominados genericamente de “chuva ácida”. 
É caracterizada pela precipitação atmosférica de quantidades substanciais 
de substâncias ácidas; 
Ex: neve ácida 
 A chuva natural é ligeiramente ácida pela presença de CO2 dissolvido, que 
forma o ácido carbônico (H2CO3); 
CO2 (g) + H2O (aq) → H2CO3 (aq) 
 O H2CO3 ioniza-se parcialmente para liberar íon hidrogênio H
+, com uma 
consequente redução no pH do sistema; 
 A água natural da chuva não poluída é de cerca de 5,6; 
 Somente chuva com pH menor que 5,6 pode ser verdadeiramente 
considerada “chuva ácida”; 
 Chuvas ácida podem ocorrer naturalmente em regiões como o Alaska e a 
Nova Zelândia, em decorrência do lançamento de ácidos (ex: HCl) pelas 
erupções vulcânicas; 
 Dois ácidos predominantes nas chuvas ácidas serão o Ácido Sulfúrico (H2SO4) 
e Ácido Nítrico (HNO3); 
 Em geral a “chuva ácida” precipita-se segundo a direção do vento longe da 
fonte dos poluentes primários, SOx e NOX; 
 A chuva ácida é, portanto, um problema de poluição que não respeita 
fronteiras administrativas, em razão do seu deslocamento; 
 “Chuva ácida” promove deterioração de obras de arte de mármore, 
transformando-as em gesso; 
 A acidez das precipitações leva à deterioração do solo. Quando o pH do solo 
é diminuído (acidificado), nutrientes de plantas como o cálcio e o magnésio 
são trocados pelos íons H+ sendo consequentementelixiviados (perdidos); 
 A “chuva ácida” quando precipitada em rios ou lagos também pode gerar 
acidificação das águas com prejuízos para os organismos aquáticos, 
principalmente as algas e os peixes, responsáveis pela base das cadeias 
alimentares, levando ao colapso desses ecossistemas; 
 Lagos saudáveis possuem pH em torno de 7 ou um pouco superior; poucas 
espécies de peixes sobrevivem e se reproduzem em condições de pH muito 
abaixo de 5; 
 Tanto a acidez da chuva quanto a presença de ozônio troposférico inferem 
um grande stress a vegetação terrestres, notadamente as árvores; 
 Os dois fenômenos separados não matariam as árvores, porém, somados a 
estiagem, temperaturas extremas, doenças e/ou ataques de insetos tornam-
nas muito vulneráveis. 
REFERÊNCIAS 
COLIN, B. Química ambiental. Porto Alegre: Bookman. 844 p. 2011. 
 
PINTO-COELHO, R. M. Ciclos biogeoquímicos. Disponível 
em:<http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBoQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.icb.ufmg.br%2F~r
mpc%2Flivro%2Fcap_23.pdf&ei=rU08TtfiIIG3twfe_63yAg&usg=AFQjCNGAUmWEcQ3pxX0MUFZqEKnLlhxpng>. Acessado em 
27 de Julho de 2011. 
 
PAZ, A. R. da. Ciclo do carbono e sistemas ambientais. Disponível em:< 
http://www.ct.ufpb.br/~adrianorpaz/20111_IntrEUA/IntrEUA_2011_1_Aula4.pdf>. Acessado em 26 de Julho de 2011. 
 
CATTANIO, J. H. Atmosfera e carbono. Aula ministrada no Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais- 
UFPA/MPEG/EMBRAPA. Disciplina: Ciclo do Carbono. 2008. 
 
LISBOA, H. de M. Controle da Poluição Atmosférica. Universidade Federal de Santa Catarina. 2010

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