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Semiologia neurológica

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Semiologia neurológica:
Aspecto importante: época, como começou e evolução cronológica:
Aguda: vascular ou infecciosa (minutos)
Subaguda: inflamatória ou tóxica (horas)
Crônica/Gradual: simétrico (doença degenerativa) assimétrico (neoplasias) 
Em surtos, com períodos de remissão: esclerose múltipla
Acessos paroxísticos de curta duração, com intervalos longos de normalidade que se repetem periodicamente: epilepsia
Relação causa-efeito: trauma cranioencefálico ou raquimedular
Marcha:
Avaliação da coordenação, força, equilíbrio e da sintonização perfeita do sistema osteomuscular e neurológico.
Integração entre sistema sensitivo, motor, cerebelar e osteomuscular
Observar:
Postura
Equilíbrio
Balanço dos braços
Balanço das pernas 
Posição dos pés
Marcha e movimentos coreicos:
Marcha hemiplégica: a perna tende a se arrastar pelo chão descrevendo um semicírculo
Marcha parkinsoniana: anda enrijecido, cabeça inclinada para frente, passos miúdos e rápidos
Marcha atáxica: o paciente não consegue andar em linha reta. Lesão cerebelar
Estado mental:
Nível de consciência
Atenção
Fala e linguagem
Memória
Humor
Capacidade de Julgamento
Nível de consciência – Escala de Glasgow:
Abertura ocular, resposta verbal e resposta motora
Delirium: confusão mental aguda fazendo com que a pessoa tenha a perda do nível de cosnciência, atenção, fala e linguagem, memória, humor ou capacidade de julgamento.
Região cervical:
Carótidas: presença de sopros na borda inferior do músculo esternocleidomastoideo, devido a uma estenose carotídea. 
Rigidez na nuca: presença de meningite ou hemorragia subaracnóidea
Realização da prova de Brudzinski na qual realiza uma leve flexão da cabeça do paciente, caso por instinto o mesmo levante as pernas é um sinal positivo causando suspeita de hemorragia subaracnóidea ou meningite.
Prova de kernig: o paciente sente dor na hora de levantar a perna, fazendo com que o mesmo levante a outra perna
Pares de nervos cranianos:
Nervo olfatório I – Sensitivo:
Anormalidades:
Anosmia: não sentir o cheiro
Hiposmia: olfato diminuído
Cacosmia: sensação de sentir um mau cheiro mesmo sem a presença do mesmo.
Nervo óptico II – Sensitivo:
Avaliar os olhos separadamente
Objetivo avaliar a acuidade visual e o campo visual
Reflexo fotomotor direto: coloca-se um feixe de luz frete a um olho e esse olho sofre contração.
Reflexo fotomotor indireto: o feixe de luz causará uma constrição da pupila oposta ao feixe de luz.
Ausência de reflexo fotomotor direto e indireto (consensual): nervo óptico
Ausência do reflexo fotomotor direto, mas preservando o indireto: nervo oculomotor
Possíveis achados:
Miose: constrição
Midríase: dilatação
Anisocoria: diferença de diâmetro entre as pupilas 
Isocoria: estado normal das duas pupilas	
Discoria: irregularidade do contorno pupilar 
Nervo oculomotor III- Motor:
Controla os músculos: obliquo inferior, reto superior, reto medial e reto inferior
Síndrome de Horner:
Lesão do sistema nervoso simpático
Ptose renal + miose 
Doença nas regiões cervicais ou torácicas homolateral
Nervo troclear: 
Musculatura extrínseca do olho: oblíquo superior
Nervo abducente: reto lateral
Nervo trigêmeo:
Sensibilidade da face – pesquisar com um algodão
Reflexo córneopalpebral
Encosta o algodão entre a córnea e a pálpebra e o resultado esperado é o fechamento dos olhos. Quando há uma lesão no nervo trigêmeo não há fechamento da pálpebra estimulada e nem da contralateral.
Caso haja o fechamento apenas da pálpebra contralateral provavelmente há uma lesão no nervo facial do lado estimulado.
Nervo oftálmico, Nervo maxilar e nervo mandibular
Função motora: musculatura da mastigação
Nervo Facial:
Responsável pela mímica facial
Lesão central: paralisia apenas da hemiface inferior contralateral se mostra alterada, ou seja, apenas há paralisia na boca do lado oposto a lesão. (AVC) 
Lesão periférica: paralisia em toda hemiface homolateral no lado atingido, não conseguindo fechar o olho estimulado, ausência do ato de piscar, desvio da boca para o lado normal principalmente quando pede para o paciente abrir a boca ou sorrir.
 
Nervo vestíbulo coclear:
Nervo coclear: audição
Nervo vestibular: coordenação, equilíbrio, orientação no espaço
Audição: teste de Rinne e Weber
Nervo glossofaríngeo e nervo vago:
Lesão unilateral glossofaríngeo: hipogeusia ou ageusia no 1/3 posterior da língua.
Na lesão unilateral do glossofaríngeo e vago: desvio do véu palatino para lado normal, disfagia e diminuição dos reflexos palatinos.
Lesão apenas no nervo vago: pode ocorrer disfonia 
Nervo acessório – Motor:
Como é um nervo motor analisa os músculos esternocleidomastóideo e o trapézio, na qual em caso de lesão há uma deficiência na elevação (trapézio) e na rotação (esternocleidomastóideo) para o lado oposto do músculo comprometido. 
Nervo hipoglosso:
Responsável pela motricidade da língua
Caso haja uma lesão unilateral, ao paciente mostrar à língua a mesma tende a ir em direção para o lado afetado pela lesão.
Força motora:
Tônus e trofismo: perfeito estado do sistema nervoso periférico
Unidade motora: conjunto de fibras inervadas por um único neurônio integra movimentos voluntários e involuntários.
Lesão piramidal ou via corticoespinhal: perda dos movimentos voluntários
Lesão extrapiramidal ou neurônio motor inferior: perda dos movimentos voluntários, involuntários e nenhum reflexo ocorrerão.
Hipotonia: doenças da unidade motora, das vias proprioceptivas, cerebelares e nas coréicas.
Hipertonia: lesão do trato cortico-espinhal após o estágio agudo, transtornos cerebrais difusos, doenças envolvendo o sistema extra piramidal, doenças de interneurônios da medula espinhal.
Rigidez extrapiramidal: aumento difuso e constante no tônus muscular à movimentação passiva comum em doenças envolvendo os gânglios da base.Afeta músculos agonistas e antagonistas. Presente em toda amplitude do movimento e não varia com a velocidade. Sinal da roda denteada.
Espaticidade: hipertonia aos movimentos passivos, não uniforme, maior no início e varia com a velocidade. Afeta músculos de forma variada. Sinal do canivete.
Força motora: 
Realizar a flexão do cotovelo e fazer uma força em direção extensiva pedindo para o paciente tentar continuar flexionado.
Extensão do cotovelo: deixar o cotovelo em um ângulo de 90° em relação ao braço e pedir para o paciente realizar força para baixo.
Teste de Hoover: utilizado para ver se o paciente não está mentindo sobre a fraqueza na perna. Pede-se para o paciente deitar e levantar a perna que ele diz estar debilitada, caso seja realmente verdade o tendão calcâneo da perna contralateral sofrerá contração. Caso isso não ocorra significa que o paciente esta fingindo e o teste de Hoover é positivo.
Manobra de mingazzini: pede para o paciente deixar as coxas a 90° em relação ao abdômen e as pernas a 90° em relação as coxas. Caso haja uma queda gradativamente de uma das pernas há possibilidade do paciente possuir uma lesão raquimedular.
Motoneurônio inferior (Neurônio motor alfa): os neurônios motores alfa dão origem às fibras motoras grandes, formando a unidade motora. 
Função:
Via comum para os movimentos voluntários, posturais e reflexos
Manutenção do tônus e trofismo muscular
Manutenção da estabilidade elétrica do axônio e da membrana muscular
Neurônio motor superior (tratos espinhais descendentes):
Trato córtico espinhal (lateral): Controle dos movimentos finos, força muscular
Trato córtico-retículo-espinhal (ventral): inibição dos reflexos segmentares que interferem com a ação voluntária, postura e locomoção.
	
Exame físico neurológico:
Analisar reflexos profundos
Presente quando há estímulo em um ponto
Analisar se há assimetria entre os dois tendões estimulados
Hiporreflexia: por desmielinização
Hiperflexia: por lesão cortical. Ex: AVC
Estilorradial – n.radial (C5 e C6)
Tricipital – N.radial (C5 e C6)
Bicipital- N. musculocutâneo (C7 e C8)
Reflexos profundosmúsculos inferiores:
Patelar- N.femoral L2 a L4
Aquileu – N.tibial L5-S2 
Reflexo superficial:
Cutaneoplantar: 
Resposta normal ocorre à flexão dos dedos 
Presença de lesão no neurônio motor superior: ocorre extensão dos dedos caracterizando o sinal de Babinski positivo
Presença de lesão no neurônio motor inferior: flexão diminuída ou ausência de flexão
Cutaneoabdominal:
T6 a T8: superior
T9 a T10: médio
T11 e T12: inferior
Sensibilidade:
Sistema posterior-lemniscal: 
Reconhece o tato discriminativo e a propriocepção.
O tato discriminativo é o reconhecimento de algo tocando a pele
1° neurônio se encontra no gânglio sensitivo da raiz dorsal, 2° neurônio se encontra no bulbo e o 3° neurônio se encontra no núcleo ventral posterior do tálamo. 
Sistema ântero-lateral: 
Reconhece a dor, temperatura e pressão
O tato não discriminativo é responsável pela sensação da pressão, sensação de dor e sensação de aumento da temperatura.
1° neurônio encontra-se no gânglio sensitivo dorsal, 2° neurônio se encontra na medula e o 3° neurônio se encontra no núcleo ventral posterior do tálamo
Realizar testes:
Com diapasão: vibração
Com monofilamento: tátil
Com vidro/metal: térmica
Com agulha: dor
Coordenação e equilíbrio:
Lesões cerebelares causam incoordenação homolateral
Perda da coordenação: ataxia
Tipos de ataxia: cerebelar ou sensorial (lesões no trato posterior-lemnisco fazendo com que não haja propriocepção fazendo com que o paciente utilize a visão para fiscalizar o movimento)
Exame físico de equilíbrio:
Teste índex-nariz: no qual pede para o paciente tocar com o dedo no nariz com os olhos fechados
Teste índex-índex: pede para o paciente tocar o dedo no dedo do médico
Manobra de Romberg: o paciente deve estar de olhos fechados, em pé, com os braços rentes ao corpo e os pés juntos. O paciente deve ficar um minuto nessa posição.
Diadococinesia: é a capacidade do paciente de realizar movimentos rápidos e aleatórios.

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