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FISIOPTG DA REPRODUÇÃO A1

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FISIOPTG DA REPRODUÇÃO A1
I. REVISÃO FISIO DA REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA
Quem da origem ao sexo do embrião? Sempre o macho.
OVULAÇÃO (processo) 
OVARIO: FOLICULOS OOCITOS (dentro) 
Toda vez que a femea ovula ocorre a ruptura da parede do ovário e da parede do folículo, ocorrendo o extravasamento de um oocito. Esse oocito será sempre X, esse gameta vai sair do ovário em direção à tuba uterina. E lá ele encontra o espermatozoide.
FECUNDAÇÃO
Os espermatozoide são gametas masculinos e podem ser X ou Y. 
Caso o oocito seja fecundado pelo espermatozoide X, teremos o zigoto xx (femea), ou caso seja fecundado pelo espermatozoide Y, teremos XY (macho). É dessa forma que ocorre a determinação do sexo do embrião.
A partir desse momento, teremos, o desenvolvimento do embrião para macho ou femea.
DESENVOLVIMENTO EMBRIAO E DIFRENCIAÇÃO
 Desenvolvimento gonadal.
No processo gonadal teremos uma célula indiferenciada (pode gerar um macho ou uma femea).
Apos a formação gonadal, teremos a formação fenotípica, que da literalmente a diferença entre macho e femea, exemplo disso seria a musculatura mais desenvolvida nos macho, uma vocalização mais forte e essas diferenças ocorrem pela produção hormonal.
Quem produz hormônio é a gônada, ou seja nesse processo gonadal, a gônada que dará origem a uma femea, ou seja a formação de um ovário, vai produzir estrogênio e no macho será a testosterona. Com isso teremos a apresentação das características típicas de cada um.
DIFERENCIAÇÃO 1ª x 2ª
Diferenciação: Processo de desenvolvimento das diferenças entre machos e fêmeas a partir de zigoto indiferenciado.
Diferenciação primaria fase gonadal
Diferenciação secundaria interferência dos hormônios. Ocorre a presença da genitália externa e o comportamento típico de macho ou fêmea.
SISTEMA REPRODUTIVO 
1) 2 cristas germinativas, darão origem as gônadas. Sendo xx forma ovário. - xy forma testículos
2) Essa célula indiferenciada vai apresentar ainda 2 pares de ductos, que são MULLER e o de WOLFF.
Femea ocorre o desenvolvimento do ducto de muller, pois não ha nada que impeça o seu desenvolvimento. Isso ocorre de maneira natural, não havendo a necessidade de nenhum estimulo. A crista germinativa da origem aos ovários.
Ducto de muller serve para dar origem à tuba uterina, útero cervix e vagina. Responsável pelos órgão reprodutivos TUBULARES. UTERO, TUBAS E PARTE DA VAGINA.
Macho O de ducto de wolff necessita de testosterona, para se desenvolver.
GENE SRY: 
- Presente no cromossomo Y dos machos 
- desenvolvimento do testículo produz testosterona estimula o ducto de wolff, fazendo com que o ducto de muller entre em atresia.
O sistema reprodutivo, possui 2 gônadas não diferenciadas que vai dar origem ao OVARIO.
Ainda temos uma outra estrutura que tem 1 sinus urogenital que na femea vai dar origem ao resto da vagina e a uretra.
1 tubérculo urogenital que vai dar origem ao clitóris
Pregas vestibulares que vão dar origem aos lábios vulvares
Cordão nefrogenico vai dar origem ao rim
Crista gonadal que vai dar origem a gônada
Um embrião com 100 dias já existe a diferenciação completa.
II. REVISÃO ANATOMICA
Ovário
Ovidutos
Útero (cornos uterinos, corpo do útero e cervix) 
Vagina
Genitália externa
Estruturas de sustentação
OVARIO
São órgãos sexuais primários, são em pares, sua localização lombar alta, próximo aos rins e de forma ovalada.
Funções:
Endócrina - produção de hormônios
Folículos ovarianos: Produz hormônio - ESTROGENIO. Os folículos maiores além do estrogênio produzem INIBINA.
Ovulação = Ruptura da parede do ovário e da parede dos folículos onde teremos o extravasamento dos oocitos. Essa cavidade fica repleta de sangue, onde teremos a formação do corpo hemorrágico.
Depois desse processo as células passam pelo processo de LUTEINIZACAO, e a transformação dessas células foliculares em células luteares, que passam a produzir a PROGESTERONA.
Exócrina - Gametogênese = formação do oocito.
Produz, armazena e matura o OOCITO.
TUBA UTERINA
Principal função: Formação do embrião
(Onde ocorre a fecundação)
Órgãos reprodutivos acessórios( 2 tubos sinuosos), possui aberturas nos cornos uterinos em uma extremidade e outra junto aos ovários.
Servem para conectar os ovários ao útero.
Função:
- Captar o oocito apos a ovulação, ajudar na fertilização, pois é ali que ocorre o encontro do espermatozoide com oocito.
- sobrevivência inicial do embrião e lá ocorre o transporte do embrião ao útero.
- Reação acrocomica: tornar a cabeça do espermatozoide apta para que ela possa se aderir a zona pelúcida e jogar dentro desse oocito o gameta masculino.
UTERO
Órgão acessório com estrutura tubular
Se comunica cranialmente com as tubases e caudalmente coma vagina.
1 corpo e e cornos é bipartido
Cornos alongados - cadela, gata e porca
Cornos curtos - cabra, égua, ovelha e vaca
Grande capacidade de expansão: isso é muito importante porque durante a gestação ele sai de um tamanho que na palpação é possível segurar na palma da mão e vai para um tamanho onde é possível acomodar um feto de 30 a 40kg.
Obs.: Caso se tenha a necessidade de fazer uma lavagem nesse útero, que a quantidade de liquido seja feita de maneira gradativa pq ele pode romper. Mesmo ele tendo uma grande capacidade de expansão esse processo ocorre de maneira gradativa ao longo da gestação. Deve ser usado sempre o bom senso.
Função:
Transporte de SPTZ 
Receber o embrião (Natural ou TE e FIV )
Nutrir e proteger o embrião e feto
Implantação do embrião e crescimento do Feto
Expulsão do feto no parto
Produção de PG – luteólise
*Problemas na anatomia
Histologia
Perimetrio - serosa
Miometrio - muscular
Endometrio - glandular
O que é possível palpar?
Cervix, corpo do útero, cornos uterinos e ovário.
Se palpar tuba uterina, algo esta errado.
CERVIX
Separa o útero da vagina, formando uma barreira ao ambiente externo. 
Limitador se patógenos no útero (ambiente do útero é muito favorável para a proliferação bacteriana (úmido, quente, etc.).
Possui varias pregas ou anéis.
 Vacas 3 a 4
 Ovelhas assimétricos - problemas na inseminação*
 Éguas longitudinais
Problemas:
Em casos de inseminação e partes distorcidos, caso a cervix seja muito tortuosa.
Funções:
Transporte espermático, manutenção da gestação e parto
Proteção do útero contra infecções 
Tampão mucoso: impede a penetração de patógenos
Importante: Os hormônios tem ação direta na cervix
Estrogênio - relaxa a musculatura da cervix (abrindo), importante para a passagem do semem.
Progesterona - ela fecha cervix forma um muco protetor. Isso vai evitar que o feto saia.
No parto: ação do estrogênio, onde a cervix volta a abrir para que o feto possa sair.
VAGINA
Órgão tubular que comunica o cervix com os genitais externos.
Funções:
Copula
Micção
Secreção de muco em pequena quantidade para facilitar a penetração
Excreções das secreções cervicais e endoteliais.
Protege contar infecções (produção de IGA E IGG na fase luteal).
VULVA
Órgão acessório em formato de fenda vertical, marginada por 2 lábios.
Durante a fase estrogênica, esses lábios ficam edemaciados e lubrificados
	ÉGUA 
	BUFALA
	VACAS
	OVELHAS
	PORCAS
	GATAS
	Cérvix flácido (poucas infecções) – Fossa de ovulação – Ovário invertido – IA simples – Sêmen do garanhão é de baixa qualidade e bem diluído – depositado pós cérvix
	– Discretas em demonstrar o cio – Coloração acinzentada do trato genital – Sazonais – Ovários menores que bovinos
	– Cérvix tortuosa – IA , mão no reto – Folículos em toda superfície do ovário – Poliéstricas contínuas
	– Cérvix muito tortuoso e com muitos tabiques – Cérvix bastante pronunciado – IA, entrada do Cérvix, com pouca quantidade e alta concentração (sêmen fresco). Sêmen congelado - laparoscopia
	Trato genital grande – Necessita de grande vol. de sêmen – Deposito de sêmen no útero, pós ejaculação – ovários em “cachos de uva” e multiplas ovulações
	Ovulação induzida • Sem copula, semovulação • Cio a cada 8-10 dias
III. GINECOLOGIA - HORMONIOS
 EIXO HIPOTALAMICO HIPOFISARIO GONADAL (regulação) 
Influencia de fatores:
Nutricionais sanitários
Hereditários
Manejo
Qual é a função dos hormônios?
Produção endócrina e transporte pelo sangue, tem como função inibir estimular ou regular a função do órgão ou cels alvo.
• GNRH
Estimula a produção de LH e FSH na adenohipofise.
Produzido nos neurônios do hipotálamo (centro tônico e no pre ovulatorio) sistema porta hipolamico hipofisario Hipófise
Gnrh do centro tônico Estimular a secreção de FSH
Gnrh pre ovulatorio Estimular a secreção do LH
Como podemos saber em qual ciclo estral esse animal esta?
Através da dosagem dos homonios, 
• Quantidade maior de estrogênio fase do ESTRO
• Quantidade maior de progesterona gestante.
Obs.: Podemos dosar todos os hormônios, menos o GNRH, porque ele não passa por toda corrente circulatório, ele passa do hipotálamo direto para a hipófise. E a vida dele é muito curta apenas 7 dias.
A regulação ocorre através do sistema de feedback
Estrogênio aumentado feedback positivo
Progesterona aumentado feedback negativo.
O Estrogênio estimula hipotálamo a produzir GNRH.
A progesterona dá o FB para o hipotálamo parar de produzir GNRH.
Importante:
Quando o animal esta na fase de estro (↑ EST) o animal começa a se preparar do para o cio, Ocorre o FB+ no hipotálamo, fazendo assim ele produzir e liberar o GNRH, que vai na hipofise e com isso teremos a produção de LH E FSH.
Caso ocorra uma gestação, teremos ↑PG, nesse caso teremos o FB-, ou seja a progesterona sinalizada o hipotálamo para que não produza mais o gnrh e com isso a hipófise para de produzir os hormônios LH e FSH.
Adenohipofise: LH e FSH.
Neurohipofise: Ocitocina 
• FSH
Crescimento folicular
A medida que os folículos vão crescendo, vão tendo mais receptores para FSH = Desenvolvimento e maturação
Começa síntese para receptor para LH que também atua no crescimento
Com o crescimento folicular, começar a ocorrer a síntese de estrogênio. ( quanto maior for o folículo maior a produção de estrogênio dentro dele ).
• LH 
Folículo dominante = O que tiver maior n de receptor para LH 
Folículo dominante Ovula OU entra em atresia
Ação:
Estimular a dominância folicular (um folículo se desenvolve mais que os outros )
Estimula a síntese de estrogênio ( aumenta a produção de estrogênio )
E é responsável pela ovulação.
Formar o corpo luteo (transforma cels foliculares em luteares = Produção de P4)
• EST
Produzido no ovário
Faz FB+ no Gnrh
Fase de receptividade ao macho (estro). Manifestações, desenvolvimento sexual e gl mamaria, relaxamento da cervix
• P4
Produzida no corpo lúteo, placenta e adrenal
Função: 
FB- no Gnrh e LH
↑ Gl mamaria para prod de leite
↓ [ ] de sangue no útero = ↓ cels de defesa (vulnerável)
• PGF2A
Produzida quando ↑ P4 pelas cels uterinas (horm uterino)
Função: Lise do corpo luteo, motilidade uterina, parto
(Só terá uma nova ovulação após lise do CL)
Obs.: O CL é autolimitante pois a própria P4 o lisa quando não tem o feto
Resumo dela: Hipotálamo produz GNRH que atua na adenohipofise, estimulando a liberação de FSH e LH que atuam no ovário estimulando a maturação e desenvolvimento folicular, sendo que o FSH terá essa função no inicio do desenvolvimento dos folículos e o LH terá essa função durante a fase de divergência folicular, sendo ele responsável pela ovulação.
Os folículos em desenvolvimento produzem EST que terá inicialmente FB+ na liberação de GNRH e LH, e depois terá FB- em ambos. Quando P4 atingir ↑ [ ], ela vai sensibilizar as cels endometriais a produzir PG que fará a lise do CL e um novo ciclo estral poderá começar.
IV. CICLO ESTRAL
Fases que ocorrem dentro dos ovários:
1) Maturação folicular
2) Ovulação
3) Liteinização
4) Involução do CL
1) ESTRO
↑ E2
12-18 Horas
Aumento GnRH = Estimulo a secreção de FSH-LH
Altas [ ] de 17β-estradiol – sinais do estro 
2) METAESTRO
↓ E2
Ocorre Ovulação - 12 horas depois do fim do estro (duração: 48hr)
Para de aceitar a monta
Luteinização do folículo
Formação Corpo hemorrágico 
↓ P4 (pois ela esta começando a subir)
O fim do metaestro se determina pelo CL não ter receptor para PG (CL jovem/afuncional)
3) DIESTRO
Quando esse CL passa a ser funcional (6d)
↑ P4
Sem sinais do estro
Cervix fechadas, mucosas pálidas, útero “pano de chão”/flácido
4) PRO ESTRO
Regressão do CL
↓ P4
Desfaz o FB- no GnRH e LH
Termina no inicio do cio
V. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM RUMINANTES 
Deposição mecânica do sêmen no aparelho reprodutivo da femea, com o objetivo de fertilização do óvulo.
Desse ser feito no momento da ovulação.
VANTAGENS:
- Melhoramento Genético
- Controle de doenças 
- Cruzamento entre raças 
- Prevenção de acidentes com a vaca 
- Prevenção de acidentes com o funcionário 
- Uso de touros incapacitados para monta 
- ↑ do n° de descendentes de um reprodutor 
- Controle zootécnico do rebanho 
- Padronização do rebanho 
- Uso de touros após a morte 
- Redução da dificuldade em partos 
- Planejamento da época de parição
** Realizar um número maior cobertura de femeas sem a presença do macho.
** Importar de outros países somente o material genético sem a presença física do macho.
Obs.: O exame andrológico é muito mais importante do que o controle ginecológico, porque um macho pode cobrir muitas e fêmeas.
Caso se tenha um problema com um touro o prejuízo financeiro é enorme.
CONDICOES BÁSICAS PARA IA:
- Nutrição adequada ( vaca magra não dá cio ) ( score corporal 2,5/4 )
- Controle sanitário ( vacinação ) ( tx de aborto dentro do limiar 3% )
- Manejo eficiente ( controle do animais ) ( controle efetivo dos manipuladores, ou seja evitar gritos com e agressões ) stress causa aborto, anestro, absorção embrionária.
- Femeas com idade de reprodução ( é importante verificar o peso, fêmeas acima de 320kg
- Femeas com algum potencial genético ( historio, conformação de úbere, carcaça )
- Bom funcionário / técnico ( importante que se tenha um bom critério para escolha desse profissional.) 
É importante ser feito a separação dos animais:
Gestante
Vazias
Período de ovulação
Caso não se tenha esse cuidado, a IA, pode ser feita de maneira erronia, ou seja, ser feita em animais em períodos do ciclo estral errado, pode ser feita em animais que estão gestantes, o que não justifica o uso da IA.
DETECÇÃO DO CIO
É como é feito.
Pelo peão da fazenda, 2x ao dia por 1 h.
Uso de rufiões com o buçal marcador com tinta.
É muito importante que no momento da detecção do cio, esse animal deve ser devidamente anotado em uma planilha, ou seja a hora da detecção com o número de identificação. O brinco é uma maneira fácil e eficiente para a identificação.
Femeas a androgenizadas, com comportamento masculino ( monta )
Kamar ou bacon, é uma bolsa de tinta com isso esse material é colado no dorso na vaca. Ao se realizar a observação nesses animais, os que tiverem a bolsa rompida, são os que estão no período de cio. Logo esses animais serão inseminados.
Raspadinha, é uma técnica onde é colado no dorso do animal uma fita cinza, com a monta essa tinta cinza sai e ao observar a ausência dessa tinta significa que ele está no cio. Essa técnica é mais fidedigna que o karmar, porque não temos o risco de rompimento da bolsa de tinta.
Heart Watch é uma técnica onde teremos um transmissor aderido no dorso do animal, e no momento em que ele sofrer a monta, será enviado a informação apara um computador através de um sinal de rádio.
A desvantagem dessa técnica é o seu custo, porque o produtor terá que montar postos de recepção de sinal e ainda teremos a limitação do alcance das ondas 1/4mile e 500ft de altura.
Porém a grande vantagem é a precisão das informações, onde teremos o início do cio com a permissão da monta e o final do cio, quando o receptor para de receber informações. 
OBs.: Mesmo sendo feito a observação do cio,ainda assim podemos ter erro, porque existem animais que fazem o cio silencioso, onde ele entra e sai do cio e ninguém percebe.
A observação deve ser feita sempre com animais em grupo, para facilitar a visualização.
A ovulação acontece no início do metaestro. 
PROCESSO IA
Momento ideal:
12h após início do estro
Logo após a fêmea parar de aceitar a monta
Material necessário:
Botijão - Sêmen - Luvas - Bainhas - Aplicador - Termômetro - Cortador de palhetas - Pinça - Tesoura - Material de higiene e assepsia - Papel toalha Mater
Preparo da femea:
Amarrar a cauda - Palpação retal para retirada das fezes - Massagem na cérvix e observação do muco cervical - Limpeza com água da parte externa do reto e vulva - Secar com papel toalha e aguardar a chegada do sêmen
Fatores de sucesso:
Saber identificar os sinais de cio - Respeitar o melhor momento p/ detecção cio - Anotar corretamente o n° das fêmeas em cio - Obedecer horário de IA após identificação cio - Manejar corretamente o botijão e o sêmen - Trabalhar c/ higiene rigorosa: materiais e fêmea - Comprometimento c/ todas tarefas mencionadas
SINCRONIZAÇÃO DO CIO / IATF
Vamos programar o cio dos animais para a IA.
Depois temos a transferência de embriões 
Marcador folicular 
Isso são biotecnológicas
Qual metodo barato de inseminação artificial, uma vez que ele informa que tem dificuldade na observação do cio? (Prova)
Utilizar prostaglandina que é um hormônio barato que faz a sincronização do cio.
Um ejaculado de um touro tem em média 10ml de semem.
Quando se faz a monta natural, esses 10ml, são introduzidos em sua totalidade na vagina da femea.
Uma grande vantagem da IA, É que em cada ampola temos 0,25ml ( 40x ), ou seja temos 40x mais possibilidades de fertilização. E esses semem ainda pode ser diluído, o que aumenta muito mais as possibilidades.
Uma desvantagem é que com a diluição, a concentração diminui e com isso a sua tx de sucesso pode diminuir.
Critério de escolha de touros isso é importante para reduzir o problema de partos distorcidos.
COLETA DO SEMEN
A forma de coleta interfere na qualidade do semem, que por sua fez acaba interferindo na tx de natalidade.
TIPOS:
MONTA NATURAL
É muito importante realizar um treinamento com o touro. Esse treinamento inicial é feito com uma vaca em cio. 
Posteriormente pode ser feito com uma vaca sem estar no cio, porque esse animal já treinado vai ficar estimulado somente pela presença da vaca.
E com touros mais experientes pode ser feito a utilização de manequins inanimados.
A monta artificial não pode ser feita com touros que possuam algum tipo de problema nas articulações, porque ele vai se apoiar nos membros posteriores.
Nesse tipo de coleta de material teremos um semem bem rico, porque é o método que se mais se aproxima de uma monta natural, logo teremos um semem bem concentrado. Isso acontece porque ocorre muito estímulo no testículo com isso teremos uma concentração maior de líquido seminal, do que das glândulas anexas.
No momento que esse touro monta no manequim, será colocado em seu penis uma vagina artificial. Essa vagina terá a presença de água morna e ar, com isso teremos o mesmo ambiente de uma vagina real. Calor e pressão.
Importante saber que se for feita a coleta em ar livre, esse material coletado deve ficar protegido do sol.
É importante que na primeira monta, não se introduza o pênis do touro na vagina artificial, com isso ele vai descer da monta e vai ficar mais excitado. Após a segunda tentativa, ai sim deve ser feito a introdução do pênis na vagina. Isso serve para aumentar a produção espermático e aumentar também a concentração espermática, que vai melhor a qualidade do semen coletado.
Só deve retirar a vagina artificial, depois que o touro descer da femeas ou do manequim.
Importante que o piso seja seguro para o animal, ou seja que no ato da monta esse animal não escorregue.
O ejaculado é em jato.
ELETROEJACULADOR
Ele deve ser introduzido no reto animal, com isso ele fará o estímulo das glândulas acessórias. Esse é um dos motivos que o ejaculado nessa técnica é de menor qualidade, porque acaba diminuindo a concentração espermática pelo aumento das secreções das glândulas acessórias. ( mais plasma do que espermatozoide ).
O ejaculado nessa técnica é gota a gota.
É uma forma mais segura para o manipulador, porque o touro fica preso.
Indicação de uso:
Animal muito perigoso para ser feita a manipulação com segurança
Animal que possua alguma patologia que impeça a monta.
MASSAGEM DAS AMPOLAS
Deve ser introduzida a mão no reto do animal, as glândulas anexas devem ser localizadas e posteriormente massageadas. Com isso teremos o estímulo para ejaculação acontecer.
É muito pouco utilizado pela dificuldade.
Qualidade de sêmen ruim pelo excesso de plasma.
Estro é o período de manifestação do cio que dura em torno de 12h.
Isso é importante na IA, porque quando se faz a monta natural que determina esse tempo é o touro, porém na IA quem vai determinar esse tempo é o homem através da observação do cio.
É muito importante que esses animais estejam muito bem marcados, com brincos, marcação a ferro, porque isso facilita muito a identificação.
A característica mais marcante do cio, é quando o animal se deixa montar.
Técnica de treianberg observou o cio de manhã insemina a tarde.
Pq que na IA ao observar o cio, não é feito a inseminacao?
Por conta da concentração espermática, vale lembrar que na IA, temos o semen diluido, logo a concentração espermática é menor. 
Uma outra forma, é quando essa vaca que estava aceitando a monta para de aceitar. Isso significa que ela saiu da fase do Estro entro no Metaestro (início da ovulação) logo esse seria o momento de ser feito a IA.··.
VI. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM OVINOS
Objetivo principal Sincronizar a ovulação com chegada do sptz na tuba uterina
Obs: Quanto mais perto da ampola os sptz forem colocados, melhor, pois na IA o sêmen é diluído e isso ↓ fertilidade.
O que muda entre espécies? Períodos, particularidades, puberdade...
Maturidade: 16/18m – 40/45 Kg
IA TRANSCERVICAL Ideal para ovinos. (Não da para colocar a mão do reto para palpar)
Ideal = Após o ultimo anel cervical
Esses anéis devem ser alinhados para o aplicador poder passar
Dificuldade: Cervix desalinhada. Colocar onde der. Não forçar para não machucar.
Momento da ovulação:
– Duração do óvulo 12/24h 
– Tipo de cio 
– Tecnica da IA (depende da cérvix e do tipo de sêmen)
– Tipo de sêmen
– Manejo dos animais
Momento da IA:
– Cio natural - cervical/vaginal 
– 12/18h pós estro
• IA VAGINAL 
– Deposição do sêmen na vagina o mais fundo possível 
– Só sêmen fresco ou Fresco diluido 
– Ovelha em estação
– Taxa de concepção 40 – 65%
• IA CERVICAL 
– Deposição do sêmen dentro da cervix 
– Espéculo p/ visualização da cervix 
• Sêmen fresco ou refrigerado 
• Taxa de concepção 60 – 70% 
• Sêmen congelado Passar o max de anéis possíveis (↓ TC)
• IA TRANSCERVICAL **
– Deposição do sêmen após a cervix (intra – uterina) 
– localização, retração e estabilização da cervix 
– Vaginoscópio ou espéculo e demais instrumentos para fixação da cervix 
– Sucesso em 70 a 90% 
– Tamanho, numero de parições
– Taxa de concepção: 90% fresco / 22-51%
* Animais jovens e maiores (animais maduros e com + parições = tende entortar anéis)
• IA INTRA UTERINA
– Direto no corno 
– Laparoscopia
Animal de ↑ valor
VII. INSEMINAÇÃO EM CAPRINOS
• Cervical Rasa (inicio da cérvix)
• Cervical Profunda (final da cérvix)
• Superficial (vagina) Ultima opção
• Intra-uterina (corno uterino) Mais trabalhosa mas com maior TC
Tentar fazer a intra-uterina, mas após 2 min deposita onde conseguir.
Momento da IA 
12-18h após o estro
Tipos de contenção 
– Em estação 
– Operador na parede segurando as canelas da cabra com os jarretes dobrados 
– Perna dobrada em baixo do ventre 
– Tronco com rampa móvel 
– Suspender por corda
Técnica da IA 
• Introdução do espéculo e fonte de luz 
• Visualizaçãoda cervix 
• Passagem do aplicador o mais profundo possivel pelo trageto cervical, até o corpo do útero 
• porção posterior elevada por alguns segundos
SINCRONIZAÇÃO DE ESTRO (IA e IATF)
• TRIAGEM:
Identificação e escrituração zootécnica confiável
Escore de condição corporal
Infecções uterinas inespecíficas
Doenças de reprodução: Brucelose, leptospirose, ibr
Histórico de maceração fetal e piometra: Dificulta fixação do embrião
Defeitos anatômicos da cérvix
Sincronização: Usar técnicas para sincronizar o cio de varias vacas
Ex: Uso de PG para lisar o CL e promover a ovulação nas vacas qie tem o CL impedindo a ovulação pelo estimulo de P4. Essas vacas vão ter cio incronizado nos próximos 10 dias
A sincronização é feita para encurtar p ciclo estral para colocar os animais todos no mesmo período de ciclo
Os métodos de sincronização, sem fármacos, consiste na reação fisiológica da manifestação do cio em resposta à estímulos externos controlados. 
• Os métodos de sincronização, com fármacos, compreendem o uso de drogas que agem ao nível hipotalâmicohipofisário e/ou gonadal.
SINCRONIZAÇÃO DE CIO:
Controle do ciclo estral visando a inseminação artificial em curto espaço de tempo
IATF: IA em tempo fixo. Não é espaço curto, é no mesmo tempo. Descarta observação do cio.
Os métodos de sincronização sem fármaco consiste no fisiológica da manifestação do cio em resposta à estímulos externos controlados:
 - Uso de luz para égua (estimulo da ovulação)
 - Efeito macho
Vantagens:
- Viabilizar IA sem detecção do cio
- Formar lotes (IA e TE) = Lotes de 100 animais
- Programação de nascimentos
- Menor intervalo entre partos 
• Desvantagens: fatores econômicos
► PEQUENOS RUMINANTES:
Efeito Macho 
reação fisiológica de manifestação de cio na presença de um macho (vasectomizado) após um período de separação das femeas dos machos. 
 Comunicação química mediada por ferormônios que promovem reações especificas e alterações endócrinas e comportamentais.
 ↑ Frequência e amplitude dos pulsos de LH 
 ** A 1ª ovulação desse animal é silencioso pois o folículo cresce muito rápido e não é um cio que deva ser usado para AI pois o oocito não é de boa qualidade. Após aprox. 17 dias vai haver outra ovulação acompanhada por estro.
Mecanismo e ação:
– LH ↑ 10h após a introdução do bode ou rufião no rebanho das cabras e 20 min em ovelhas. 
• Max 56h após
• Descartar 1º cio 
Como usar o efeito macho: 
- retirar do contato auditivo, visual e olfativo direto ou indireto por no mínimo, 21 dias. 
- Introdução dos rufioes no plantel (1:25)
- Reintrodução no plantel provoca uma descarga hormonal suficiente para provocar a ovulação. – Cio Silencioso
- 20 dias antes do inicio da cobertura (estação de montapara concentrar o aparecimento do cio nas 2 primeiras semanas da estação)
► EGUAS
- Poliestricas estacionais
- Anestro estacional = Inverno
- Glandula pineal produz melatonina quando no escuro que faz FB- no GnRh
- Dias curtos: ↑ melatonina = ↓ atividade ovariana
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
Eguas precisam de 12-14h de luz direto para ovular
Luminosidade: ↓ a secreção de melatonina e estimulam as éguas a ciclarem mais cedo.
Leva ao termino da supressão do eixo HHG, iniciando o crescimento folicular e ovulação
- 14-16 hrs de estimulo luminoso por dia (natural e artificial)
- Inicio da exposição de luz até a ovulação demora de 60-70 dias
Vantagens:
- IA sem detecção de cio
METODOS DE SINCRONIZAÇÃO DE CIO NA VACA:
Produtos farmacológicos:
- Uso das prostaglandinas
- Uso das prostaglandinas + Gnrh (Ovsynch)
- Isso dos prostagenos os progesterona
• Escolha do protocolo 
- Viabilidade econômica e prática da propriedade 
 • Mão-de-obra (n. de inseminadores)
 • Rufiões 
 • US
*Ferramentas no auxilio do diag do cio:
Heat watch
Kamar ou Beacon
Estrus alert
PRIMEIROS METODOS: 
PG - redução fase lútea
PGF2α
Pré-requisitos: 
– AOLC – luteólise (O animal deve estar ciclando pois a Pg faz luteolise)
– Boa observação de cio 
• A saber: Manifestação do estro - 48 a 96h
• Vantagens: – Baixo custo – Facilidade de aplicação
► PROSTAGLANDINA
1) Induz luteolise em animais com presença de CL responsivo (entre o 6-17d do ciclo estral)
2) Grande variação do intervalo entre a aplicação da PG e as manifestações do estro e da ovulação (2-6d)
3) Variabilidade da resposta depende do status folicular no momento da aplicação da PG
Protocolo:
1º) Pos palpação /US que se identifica presença de CL funcional (pelo tamanho) forma lotes de animais Aplica PG
(Esse lote o peão ficara de olho nos próximos 5 dias para detecção de cio)
2º) Dia 0 há a aplicação de PG, se observa cio e caso ocorra, há IA
 Dia 11 faz outra aplicação de PG e observa co de 2-3 dias para fazer IA
Fatores que influenciam o resultado (IATF):
_ Taxa de ovulação:
Tamanho do folículo na indução
Taxa de P4 circulante
Fatores externos (stress térmico)
– Fertilidade
 • Qualidade do oócito
 • Perfil hormonal
 • Transporte dos gametas
 • Reconhecimento materno da gestação
 • Qualidade do CL formado
 • Patologias
3 princípios básicos:
 – Sincronização da onda folicular - 2 a 3 dias 
Pegar animais e botar no inicio do ciclo (onda) de ovulação para todas: Aplicar C2 ou Gnrh que estimula o crescimento folicular
A PG faz com que o tempo de variação entre cada animal para ovulação seja diferente (2-3d): Estradiol, Gnrh, P4
 – Luteólise
Se houver CL vai haver atresia do folículo dominante. A aplicação de PG para luteolise é garantir eu os folículos estejam na mesma fase do ciclo estral: P4, PG, estradial
 – Indução da ovulação
Evitar qie vacas com folículos atrasados não atrasem na sincronização: Estradiol, gnrh, LH
► GNRH/ LH/ HCC
- Promove a ovulação e/ou luteinização de folículos com subsequente emergência sincronizada de uma nova onda de crescimento folicular após aprox. 1 ½ dia
- Devido à luteinização de folículos (↑ P4), pode ocorrer a estimulação do sistema endócrino que induz a emergência de folículo ovulatororio em animais em anestro
- Sincroniza a ovulação em animais tratados previamente com P4
- Melhora a eficiência da sincronização por potencializar o pico de LH
- Diminui as manifestações comportamentais de estro. Por isso não é usada na sincronização. Só na IATF. Na sincronização precisa de manifestação de cio
► ESTROGENOS
- Provoca ovulação com manifestação de estro em animais em anestro, tratados previamento com P4
- ↑ sincronização do estro pelo aumento do pico do LH
- Seguido ao tratamento com P4, aumenta a intensidade do comportamento estral
- Em combinação com a P4 induz a atresia folicular, com subsequente sincronização de nova onda de crescimento folicular após 4 ½ d
- Sensibilização dos receptores de ocitocina induzindo a luteolise precoce
► PROGESTERONA
- Sensibiliza o sistema reprodutivo e induz a emergência de onda folicular e ovulação em animais em anestro
 A P4 vai impedir a saída de pouco LH que não é capaz de fazer ovulação. Quando tira-se a P4sai muito LH que estava acumulado. Esse preciso tira o animal do anestro pois ele ovula, forma CL e consegue reentrar no cio
- Prolonga a fase luteal de animais cíclicos
- Pode provocar atresia de folículos, com consequente emergência de nova onda de crescimento folicular
- A queda brusca nos níveis de P4 provoca manifestação de estro com a ovulação do folículo dominante
Limitações da IATF 
• Boa condição corporal 
• Aplicação dos fármacos em todos os animais no momento certo 
• Quantidade de fármaco injetado 
• Qualidade de sêmen 
• Rodízio de inseminadores

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