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PATOLOGIA CLÍNICA 
A hematologia é o estudo dos elementos celulares do sangue podendo ser divididos em 3 categorias:
Os eritrócitos, glóbulos vermelhos ou hemácias
Os trombócitos ou plaquetas
Os glóbulos brancos, ou leucócitos
A realização de exames tem valores de referencia para cada espécie segundo seu padrão de normalidade, mas também sofre influencia da idade e sexo. 
A serie vermelha é avaliada pelo hemograma e o Coagulograma. O hemograma é dividido em Eritrograma, Leucograma e plaquetograma. E podem ser avaliadas diferentes amostras, entre elas soro e plasma para analises laboratoriais. O hemograma é um exame inespecífico pois não diz qual órgão esta sendo afetado, com exceção de hemoparasita, pelo que é um exame de acompanhamento. 
Você analisa a resposta da medula óssea, procurando saber se a anemia é regenerativa ou arregenerativa. Quando é arregenerativa é porque alguma doença esta afetando a medula óssea, essa resposta da medula óssea será classificada através da contagem de reticulócitos, que são hemácias jovens e maiores, se a medula responde, ela vai enviar qualquer coisa para combater a doença, por isso não espera a maturação completa das hemácias, e acaba enviando hemácias jovens, ou reticulócitos (macrociticas) para a circulação. 
Exames Bioquímicos séricos: serão avaliadas as funções de um órgão especifico ou condições sistêmicas através das enzimas e minerais. 
Ureia ser avaliada para avaliar a função de filtração no rim, e a creatinina também avalia a função renal, sendo mais especifica. 
ALT e AST ambas avaliam a função hepática.
FA- Fosfatase alcalina – avalia a função hepática em todas as espécies e a função óssea. 
Proteínas totais como albumina e globulina.
Amilase avalia o pâncreas e Lipase é mais especifica do pâncreas. 
O tecido sanguíneo, o sangue é indispensável à vida, circulando pelo corpo inteiro nutrindo, carreando hormônios e células de defesa e retirando resíduos catabólitos que serão excretados do corpo.
O sangue e seus principais componentes são frequentemente utilizados como amostras para exames laboratoriais. O sangue deve ser colhido e processado apropriadamente de modo o que o resultado do teste reflita a verdadeira composição do sangue em vez de alterações causadas por artefatos técnicos. 
O sangue é composto de células como eritrócitos, plaquetas e leucócitos, assim como plasma, então o sangue é dividido em células vermelhas, plaquetas e células brancas. Os glóbulos brancos são chamados de leucócitos e podem ser agranulados ou granulados. Já as hemácias são chamadas também de células vermelhas, ou eritrócitos. 
A agua forma cerca de 92-95% do volume plasmático. A maioria dos sólidos no sangue são proteínas, os outros são glicose, ureia, eletrólitos, etc.
Soro é o componente fluido do sangue que é obtido após a centrifugação de uma amostra coagulada de sangue. O soro possui essencialmente a mesma composição do plasma exceto pelo fato que o soro não contem a maioria das proteínas da coagulação, o soro não possui fibrinogênio, que estabiliza o coagulo quando for convertido em fibrina.
O sangue faz o transporte de substancias essenciais como O2 e CO2, hormônios, nutrientes e excreta restos metabólicos. As hemácias dos mamíferos de maneira geral não possuem núcleos, porem os precursores que levam à formação das hemácias, têm núcleo. A célula amadurece, e ocorre a condensação da cromatina e do núcleo. O núcleo será fagocitado pelo SMF. 
O sangue colhido deve ser misturado no tubo com um anticoagulante para evitar a formação de coágulos, e para manter componentes e células em suspensão na sua forma liquida. A analise da amostra de sangue deve ser feito rapidamente porque as células morrem em poucas horas e a amostra se tornara impropria para a analise daquele individuo. No hemograma é importante fazer o esfregaço sanguíneo pelo menos 2 horas após a coleta e contato com o EDTA, que é um anticoagulante. Erros pré-analíticos são erros que acontecem no envio, no processamento ou mesmo na coleta e armazenamento de uma amostra. 
O plasma é o componente liquido do sangue que contem fibrinogênio, o plasma é responsável por transportar moléculas. Ele será obtido após a centrifugação de uma amostra de sangue com anticoagulante. Dependendo do anticoagulante, a amostra pode ser alterada, existem anticoagulantes orgânicos e os inorgânicos salinos. 
Agentes quelantes de cálcio impedem que o cálcio participe na formação do coagulo sanguíneo na cascata da coagulação, o EDTA (tampa Lila) é o anticoagulante preferido para quase todos os testes hematológicos de rotina. OBS: sob refrigeração o sangue pode ficar até 24 horas antes da realização do exame, quanto mais rápido melhor o resultado. Não altera formato e cor, tem ação bacteriostático. Não pode congelar se não ocorre lise das hemácias, respeitar a quantidade de anticoagulante para o volume de sangue. No mínimo 2ml no tubo comum, mas o correto seria 4ml. Se coletar pouco utilizar o tubo pediátrico, quantidade certa de EDTA. 
Citrato de Sódio (tampa azul) anticoagulante para testes do sistema de coagulação pois o Ca ira permitir o funcionamento das enzimas da coagulação. O citrato também é preferido para colheita de sangue para transfusão. 1mL de Citrato para 9mL de sangue.
Oxalatos e Fosfatos utilizados em poucos exames laboratoriais – glicose e lactato, pois eles alteram as características morfológicas de leucócitos e eritrócitos.
Fluoreto de Sódio (tampa cinza) para realizar a glicemia, deve ser analisado rápido, bloqueia a ação da hemácia em consumir açúcar- deve ser centrifugado para separar as hemácias. 
Heparina (tampa verde) ativa a antitrombina e inibe a atividade de fatores de coagulação. Como desvantagem altera as características morfológicas formando agregados e a coloração dos leucócitos, permite a formação de agregados plaquetários. 
SEM ANTICOAGULANTE (tampa alaranjada-tijolo)
Colheita da amostra: o animal deve ser mantido em jejum de pelo menos 8 horas antes da colheita da maioria das amostras de sangue. 
A técnica de colheita deve ser apropriada para minimizar a hemólise e ativação de proteínas da coagulação e de plaquetas. Deve-se conter o animal adequadamente proporcionando o mínimo de estresse, pois se aumenta o cortisol, pode aparentar uma anemia, ou Policitemia. Garrote não deve ser feito com muita força. A veia jugular é o locar mais adequado na maioria das espécies. 
Frasco de colheita adequado – tubo à vácuo é o ideal, mas é o mais caro. 
Anticoagulantes adequados EDTA- 2mg/mL diluído a 10% o resto do sangue que não for coletado, será utilizado para fazer o esfregaço sanguíneo, sem o anticoagulante. 
Volume adequado para analise, pelo menos 3mL de sangue para 1mL de soro. 
Causas de Hemólise: calor excessivo, utilizar material descartável. Descargas violentas da seringa no frasco podem matar as células, a demora na colheita, ou homogeneizar com anticoagulante de forma agressiva. O transporte deve ser no isopor com gelo, não colocar no freezer pois serão formados cristais de agua que rompem as hemácias.
Ideal assim que acabar de coletar o sangue é utilizar a gota que sobrar na seringa para realizar o esfregaço sanguíneo, ideal para não o fazer com a presença do EDTA.
Hemograma pode ser feito até 24 horas, e urina até 6 hrs.
A hematopoiese é constituído por células tronco hematopoiéticas e células precursoras que vão dar origem a diferentes linhagens: leucocitária, linfocitária e megacariocitária, também dão origem a células sanguíneas (como hemácias, neutrófilos e trombócitos). A medula óssea apresenta um microambiente propicio para as células progenitoras e precursores, e fatores estimulantes (leucinas, interleucinas) das células tronco para se diferenciarem, proliferarem e amadurecerem em células maduras. 
A hematopoiese inicia nas células tronco pluripotentes que sofrem ação de fatores estimulantes, se diferenciam numa linhagem por mitoses. (Célula mãe vai dar origem a uma célula filha), a célula mãe pluripotentese diferencia em uma linhagem linfocítica (linfócitos B e T – defesa do organismo) e uma linhagem mielóide (eritrócitos, hemácias e plaquetas – carreando nutrientes, oxigênio, formando parte de processos de coagulação). Isso acontece na medula, onde têm fatores estimulantes e fatores inibidores, ambos controlando a produção, para ter uma concentração constante circulando nos glóbulos sanguíneos (hemácias, leucócitos e plaquetas).
A célula progenitora, pluripotente irá produzir duas células filhas idênticas (as células precursoras vão dar origem as células formadoras de colônia), uma célula inicial se divide numa linhagem mielóide – produzindo leucócitos, hemácias e plaquetas e a Linhagem linfoide se divide em linfócitos B e T (imunidade humoral e celular). Vai dar origem a uma célula filha igual, que sofre diferenciação, proliferação e amadurecimento, até chegar na fase adulta onde exerce sua função.
Eritropoiese: Uma célula pluripotente da origem a linhagens mielóides e linfoides, se diferenciam em uma unidade formadora de burst eritrocítico que se diferencia em uma unidade formadora de colônia eritrocítica.
Sequencia do amadurecimento dos precursores da linhagem eritróide: A célula pluripotencial gera o rubriblasto (unidade formadora de colônia que sofre ação de fatores), dá origem ao pró-eritroblasto ele vai se dividir em eritroblasto basofilico que se divide em eritroblasto policromático, que dá origem aos Metarrubricitos, que dá origem aos reticulócito que originam as hemácias maduras. 
As glicoproteínas são secretadas pelas células do estroma da medula óssea (microambiente), elas estimulam a diferenciação, proliferação e amadurecimento dos precursores.
Na ordem: ProDiMAtiva: proliferação, diferenciação, maturação, ativação funcional.
Eritropoietina estimula a produção de eritrócitos, uma parte acontece no fígado, mas na sua maioria acontece no rim, estimulando a eritropoiese na medula. 
Fatores estimulantes de colônia: eritropoietina, interleucinas, trombopoietina.
Resumindo: Uma célula pluripotente pode gerar duas células iguais, que se diferenciam em linhagem linfoide e mielóide. Se for mielóide, da origem aos eritrócitos, megacariocitos (plaquetas) e Leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos que no tecido serão macrófagos). A célula pluripotente sofre ação de fatores estimulantes e pode se diferenciar em uma unidade formadora de colônia Eritrocítica, unidade formadora de colônia megacariocítica, unidade formadora da colônia granulocítica-monocítica, e se diferencia dando origem as suas respetivas células. Essa célula pluripotente vai dar origem a todas as células do sangue. Se por acaso tiver estimulação de interleucinas a se diferenciar em uma unidade formadora de eritrócitos, na linhagem mielóide. Primeiro vai se diferenciar em uma unidade formadora de burst eritrocítico, vai se diferenciar em uma unidade formadora de colônia eritrocítica, e da origem ao eritroblasto (célula grande, com núcleo grande, a célula vai se dividir e diminuir de tamanho e condensar a cromatina do núcleo, o núcleo perde seus nucléolos e começa a formação da hemoglobina), que origina o eritroblasto basofilico, que origina o eritroblasto policromático (aqui começa a formação da hemoglobina- da a coloração avermelhada da hemácia), o eritroblasto policromático vai dar origem ao Metarrubricito, (neste ponto a célula não se divide mais) e perde o núcleo, esse núcleo vai a periferia da célula e consequentemente vai para o meio onde será fagocitado pelo SMF. Essa célula vai amadurecem em reticulócito, amadurece em eritrócito, ou hemácia, perdendo o restante das organelas, e termina a hemoglobinização dessa célula, com uma hemácia anucleada. Esse eritrócito maduro na corrente sanguínea. 
Ocorrem demandas pelo corpo, por exemplo com uma perda de sangue crônica ou aguda, e a medula ira produzir mais células para suprir a demanda e tentar manter um numero constante de células na circulação, isso significa que a medula esta respondendo, sendo regenerativa. Anemia regenerativa será caracterizada por reticulócitos na corrente sanguínea, quando têm perda de sangue, o corpo tenta atender a demanda, e envia reticulócitos para a circulação, ou Metarrubricitos – células jovens na circulação são um sinal de regeneração. É normal, encontrar reticulócitos no valor de referencia, mas em grande quantidade não é normal.
A hematopoiese é composta pela eritropoiese, leucopoiese e megacariocitopoiese. A maturação da hemácia difere entre espécies. Em bovinos é de 4-5 dias enquanto nos cães é em torno de uma semana (7-8dias). O tempo de maturação aumenta se a síntese de hemoglobina estiver reduzida, algumas células podem sofrer mais mitoses, ficando menores, isso caracteriza uma anemia microcítica (caracterizada pela deficiência de ferro). Quando o tempo de maturação diminui, as células serão lançadas na circulação ainda jovens (macrociticas), isso acontece, pois, a medula não têm tempo de amadurecer as hemácias para a demanda sanguínea, e são enviadas células jovens na circulação. 
As hemácias Microcíticas sofrem mais uma divisão, compartilhando a pouca hemoglobina que têm, elas já têm mais tempo na circulação (hemácias velhas). As hemácias amadurecem na medula óssea, e se tornam mais flexíveis e maleáveis, para assim poder passar por sinusóides e chegam na circulação. 
O microambiente medular é dividido em compartimento de diferenciação, de proliferação, e de amadurecimento. As hemácias, leucócitos e plaquetas que resultam das divisões, vão para o pool circulante que é nos vasos sanguíneos. O pool marginal é um stocking nos pulmões, que será utilizado em uma situação de emergência. A medula tenta sempre ter um volume constante que varia de acordo com estímulos de demanda e perda. Os compartimentos alargam dependendo das demandas. No hemograma de um animal anêmico a Hematimetria estará diminuída. Nos animais desidratados os hematócritos, a hemoglobina e hemácias estarão diminuídas.
A eritropoiese normal têm quatro divisões, a stem- cell (1) origina uma linhagem, origina uma unidade formadora de burst eritrocítico (2), origina a unidade formadora de colônia eritrocítica (3) que se diferencia em eritroblasto (4). A partir deste momento, acabam as divisões, e a célula se prolifera. Têm 4 mitoses: eritroblasto, pró-eritroblasto, eritroblasto basofilico, eritroblasto policromático que dependendo da quantidade de hemoglobina, pode ou não, se dividir. Os reticulócitos completam a hemoglobinização, as células passam da medula para os capilares por diapedese, se exprimem através dos poros da membrana capilar até chegar na circulação. Vão para a circulação, eles ainda têm restos de organelas, e quantidade de hemoglobina alta, eles na circulação em torno de dois dias amadurecem, uma parte fica na medula e outra na circulação. A meia vida dos eritrócitos varia de acordo com a espécie. Nas vacas 160, cavalo 150. Cão 120, gato 70 dias.
Se a contagem de reticulócitos estiver baixa numa perda sanguínea, a resposta da medula é arregenerativa, pois a medula não esta respondendo aos estímulos. A produção esta diminuída, os precursores estão sendo destruídos, procuro doenças que possam comprometer minha medula óssea que podem levar a uma menor produção de hemácias. Como insuficiência renal e FeLV. No animal anêmico sempre deve ser avaliada a resposta medular com contagem de reticulócitos para classificar essa anemia.
Se sabe que têm presença de reticulócitos através da coloração com azul de metileno, pois cora estruturas basofílicas que sobram no citoplasma. 
Hematopoiese adequada: 
Exigências nutricionais: o animal desnutrido, com deficiência de vitaminas afeta as etapas de maturação e diferenciação da célula, leva a alterações na morfologia e síntese da hemoglobina. Serão visualizadas hemácias Microcíticas, hipocromicas, com grande halo de palidez e baixo conteúdo de hemoglobina. Animal com deficiência proteica, não forma hemoglobina, assim como a falta de Ferro (parte heme da hemoglobina, lipídios (formação da membrana dahemácia) e Vit. B-12 (divisão das fases nucleadas da hemácia, com sua falta teremos hemácias grandes).
Eritropoiese ineficaz: as hemácias são produzidas, mas não são envidas na circulação, pois acontece uma destruição dentro da medula. Têm vírus, hemoparasitas assim como doenças autoimunes que podem causar isso, atingindo uma, ou todas as linhagens
Eritropoiese anormal: não acontece a eritropoiese, têm diminuição de eritrócitos, síntese de hemoglobina, associados com ausência de vitaminas e minerais. 
A produção da glicoproteína eritropoietina (hormônio) é feita nas células intersticiais renais, é a principal fonte, ela atua na medula, estimulando a eritropoiese, estimula as etapas das células para que sejam lançadas rapidamente na circulação. A eritropoietina esta relacionada com a concentração de oxigênio no organismo. As células justaglomerulares renais apresentam receptores que captam concentrações de oxigênio. No animal anêmico, a concentração de sangue circulante estará baixa, a concentração de hemoglobina também, e a concentração de oxigênio também estará baixa, ao passar pelo rim, as células justaglomerulares renais vão sinalizar uma hipóxia tecidual, produzindo eritropoietina, aumentando a massa circulante de eritrócitos. 
Se eu tenho uma grande quantidade de hemácias circulando, tenho uma grande quantidade de hemoglobina, ela que têm maior ou menor afinidade pelo oxigênio. Quanto menor a afinidade de hemoglobina pelo oxigênio, mais fácil será liberado e vai oxigenar os tecidos. A eritropoietina induz a diferenciação, proliferação e amadurecimento de progenitores eritróides, estimula as mitoses das células eritróides e reduz o tempo de maturação. Se tiver uma demanda pelo corpo, ele vai lançar hemácias jovens na circulação.
O paciente renal crônico tem anemia normocítica Normocrômica. As células renais estão comprometidas, não produzem eritropoietina suficiente, não chega o estimulo de produzir mais na medula. O paciente renal crônico não deve usar corticoide.
A destruição de hemácias é chamada de hemocaterese, elas são destruídas por estarem velhas, perdem a flexibilidade da sua membrana e não passa por pequenos fenestrados, assim como células deformes, ou células parasitadas, elas são percebidas pelas células do SMF e serão fagocitadas e destruídas. O conteúdo é reaproveitado, o radical heme vai para a medula para participar em uma nova síntese de hemoglobina. A hemocaterese têm dois mecanismos de destruição: fagocitose por macrófagos ou lise eritrocitária (ação antígeno- anticorpo, atacam a membrana e ela lisa.)
Eritrón: massa total de eritrócitos circulantes associados aos tecidos eritropoiéticos no corpo (MO, baço).
As hemácias dos mamíferos são diferentes em comparação as hemácias dos outros vertebrados. A sua maioria são células arredondadas, bicôncavas. Dependendo da espécie, possuem uma área central de palidez, que determina o teor de hemoglobina. Enquanto maior é esse halo de palidez central, menor será a quantidade de hemoglobina daquela hemácia. Os cães possuem uma área pálida central mais evidente do que as outras espécies. Já as hemácias dos gatos equinos bovinos, ovinos e caprinos possuem uma menor concavidade e pouca ou nenhuma palidez central (maior teor de hemoglobina).
Roleux: uma hemácia encima da outra
Pontilhado basofilico: restos do material celular, isso é relacionado à regeneração (bovinos apresentam).
Reticulócitos: é uma resposta regenerativa. Pois hemácias macrociticas, jovens, são relacionados a resposta da medula óssea, para manter a oxigenação dos tecidos. (Equino não libera reticulócitos na circulação). A morfologia das hemácias auxilia na definição do diagnóstico etiológico da anemia. 
As anemias serão classificadas do ponto de vista morfológico, se é regenerativa ou não, e o que causa essa anemia. 
Morfologia: macrociticas, normocíticas ou Microcíticas.
Segundo o conteúdo de hemoglobina: Normocrômica ou hipocrômica. 
A Hematoscopia deve ser examinada na área de contagem de leucócitos para avaliar a morfologia das hemácias.
CÃO: Forma de disco bicôncavo, possui um grande halo de palidez central. Normalmente pode mostrar discreta Anisocitose e poiquilocitose. 
FELINO: Hemácias arredondadas, com pouco ou sem halo de palidez central. Roleux marcante, restos celulares (corpúsculo de Howell Jolly), Anisocitose moderada.
EQUINO: Formação de Roleux, sedimenta mais rápido que em outras espécies (homogeneizar bem). Equino não libera reticulócitos na circulação. 
BOVINO: Anisocitose discreta (vários tamanhos). Não é comum ver o halo de palidez, é normal Acantócitos. 
As hemácias dos mamíferos circulam varias vezes antes de ser recicladas pelo SMF quando perdem sua maleabilidade, e não conseguem passar pelos vasos sanguíneos. 
Hemograma: é um exame inespecífico, possui o Eritrograma, Leucograma e Plaquetometria. 
Coleta do Material: sangue venoso com EDTA respeitando as concentrações. E refrigerar até seu processamento. Fazer o esfregaço no momento da coleta. 
Eritrograma: avalia a serie vermelha de forma qualitativa e quantitativa. Os exames quantitativos compreendem da Hematimetria (numero total de hemácias em mm3), Hemoglobinometria é a porcentagem de quanta hemoglobina uma hemácia tem, e o Volume Globular que é a porcentagem de hemácias no volume. 
Os exames qualitativos: VGM (fl), Concentração de Hemoglobina Globular media é a porcentagem de teor de hemoglobina e Hematoscopia. 
VG- Também pode ser chamado de hematócrito, é porcentagem de sangue que é composta por eritrócitos, porcentagem de hemácias no volume de sangue, isso avalia o grau de anemia. Divide-se no tubo na parte de cima o plasma, no meio os leucócitos e na parte de baixo os eritrócitos. A má homogeneização, centrifugação inadequada ou leitura malfeita são causas de erro. 
Nível de hematócrito alto: animal desidratado, estresse, excitação
Nível de hematócrito reduzido: amostra velha, anemia – devem ser contados os reticulócitos para saber a resposta da medula óssea. Também pode ser feita a avaliação visual do plasma. Vermelho – hemólise, Lipemia – branco e icterícia amarelo. 
Qualitativo: VGM - VG/ H x 10 – Macrocitose, Normocitose, microcitose
CHGM – Hemoglobina/ VG x 100 – Hipocrômia, Normocrômia 
Contagem de reticulócitos: os equinos não liberam reticulócitos. Esta contagem é recomendada quando têm redução do VG, fazer com azul de metileno pois cora as estruturas nucleares das hemácias.
- Coloração supra-vital 1:1 (amostra:corante)
Alterações eritrocitárias qualitativas: Coloração (policromasia), tamanho (Anisocitose), morfologia (poiquilocitose)
Microcítica – Volume Globular médio esta diminuído – hemácias velhas.
Macrociticas – Volume Globular médio esta aumentado – hemácias jovens. 
O tamanho de reticulócitos esta relacionado ao estimulo, quanto maior a hipóxia captado pelas células justa glomerulares do rim, vai estimular a produção de eritropoietina que estimulara a eritropoiese na medula. 
Hemácias Microcíticas: quando a concentração de hemoglobina atinge certo nível no eritrócito, existe uma sinalização para parar a divisão celular na hemácia em desenvolvimento, e acaba o amadurecimento sem se dividir mais. 
Um atraso na síntese de hemoglobina, pode levar a que ocorram mais divisões do eritrócito em desenvolvimento, levando a hemácias Microcíticas. O teor de hemoglobina e ferro baixa, e não chega na concentração ideal – a hemácia se divide mais, e se torna microcítica, e compartilha a concentração de hemoglobina para outra célula. 
Causas da anemia microcítica: deficiência de ferro crônica, por uma perda de sangue. Quando acaba o stocking de ferro, a anemia será arregenerativa. 
Quando têm uma anemia associada a tumores ou uma doença inflamatória crônica – essa anemia será normocítica, não têm eritropoiese e não têm estimulo de novas hemácias, diminuindo a meia vida das hemácias. 
A vitamina B-12 é requerida para a síntese do –heme leva a uma microcitose, assim como a deficiência de cobre.
CHGM diminuído dentro da célula – Hipocrômia. Aumentado(Hipercromia) não existe, é um erro de leitura, de coletagem, ou quadro de hemólise. 
Policromasia esta relacionada a sinais de regeneração. 
 ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS QUALITATIVAS: 
Anisocitose: alteração no tamanho da célula, Microcíticas e macrociticas.
Microcíticas: VGM diminuído, tamanho menor da hemácia, e em menor contagem no esfregaço sanguíneo. Associado com déficit de ferro, a célula se divide mais e fica menor.
Macrocítica: VGM aumentado, sinal de regeneração, depende do estimulo da eritropoiese como resposta a anemia. 
Policromasia: relacionada a células de diferentes idades, diferentes colorações, reticulócitos. 
Normocrômica: conteúdo normal de hemoglobina.
Hipocromia: déficit na síntese de hemoglobina
INCLUSOES ERITROCITARIAS DIFERENTES ORGANISMOS 
Metarrubricito: A inclusão é o núcleo, antes de perder ele, fica na periferia, ele amadurece em reticulócito. Sua presença é devido a uma resposta medular intensa. 
Corpúsculo de Howell Jolly: restos do núcleo, é um sinal de regeneração em cães e ruminantes. Já em gatos e cavalos é normal.
Corpúsculo de Heinz: alteração oxidativa da hemoglobina, associado a uma anemia hemolítica por oxidação da hemoglobina. Intoxicação a certas drogas, em gatos – acetaminofem. 
Pontilhado Basofílico: são pontos no citoplasma indicativos de resposta regenerativa em ruminantes. Pode ser relacionado a uma intoxicação por chumbo. 
INCLUSOES RELACIONADAS COM MICRORGANISMOS:
Cinomose canina: corpúsculo de Sineglaglia Lentz na hemácia e nos leucócitos – anemia aguda
Hemoplasmose ou Micoplasma: bolinhas na hemácia e pontos na periferia – indica anemia hemolítica.
Babesiose: parece uma virgula na hemácia, inclusão por carrapato Rhipicephalus – anemia hemolítica e é um sinal de regeneração. 
Cytauxzoon felis: parasita as hemácias, anemia hemolítica felina, é uma mancha preta
Anaplasmose bovina: pontos escuros na periferia da hemácia indica anemia hemolítica. 
Microfilarídeos: altera a morfologia dos eritrócitos.
ALTERAÇÃO NA MORFOLOGIA (POIQUILOCITOS)
Equinócitos: são crenações, comum em felinos. Relacionado a anemia hemolítica, CID, envenenamento por cobras ou drogas. 
Acantócitos: Parece dedos de luva, doenças hepáticas, renais e esplênicas. 
Esquistócitos: CID, hemácia com fragmentação por lesões traumáticas. Vasculite, neoplasias vasculares ou torção esplênica. 
Codócitos: 
ANEMIA:
 É um sinal de varias doenças, deve ser descoberta a sua causa. Anemia é quando o animal estiver com hematócritos, hemoglobina e hemácias baixas. O hemograma avalia os índices quantitativos: Hematimetria, Hemoglobinometria e proteínas plasmáticas. Quando um animal é anêmico, isso será relacionado à oxigenação dos órgãos vitais. 
Inicialmente haverá uma diminuição do volume de sangue, queda da volemia (por isso têm um menor aporte sanguíneo para os órgãos), isso leva a mecanismos compensatórios como taquicardia, taquipneia (o pouco sangue que têm circula mais vezes). Enquanto mais 1,2,3 difosfoglicerato, que conjuga o oxigênio em hemoglobina, menor será a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, e será mais facilmente liberada para os tecidos. Em menor concentração, a hemoglobina segura mais o oxigênio. Em uma anemia, acontece aumento desse 1,2,3 difosfoglicerato para diminuir a afinidade entre a hemoglobina e oxigênio para que assim o oxigênio possa ser liberado para os tecidos. 
Com um quadro de anemia podem haver sinais clínicos como mucosas pálidas, hipocoradas. Em anemias hemolíticas, o animal fica ictérico. Outros sinais são letargia, intolerância ao exercício, desmaios, etc.
O índice cardíaco em animais anêmicos, se encontra aumentado. A frequência e profundidade respiratória fica aumentada. 
A medida de hematócrito após uma hemorragia aguda pode ser enganosa, mantendo os níveis celulares normais pela compensação do baço pela perda sanguínea. Relacionar anemias à perda de peso, esplenomegalia, hepatomegalia, prostração. Anemias hemolíticas têm sinais de regeneração, podendo apresentar corpúsculos de Howell Jolly, Metarrubricitos, reticulocitose, etc. se o animal apresenta icterícia e hepatoesplenomegalia devo suspeitar de hemólise. Devo dosar a bilirrubina, fazer exame de urina e ultrassonografia. 
As anemias podem ser classificadas quanto à morfologia (microcítica, macrocítica ou normocítica), resposta medular (regenerativa ou arregenerativa) e fisiopatologia. 
A anemia regenerativa pode ser por perda de sangue, expansão do volume plasmático que ocorre em gestantes, neonatos e em pacientes em fluidoterapia, não tendo perda de hemácias, a anemia é relativa. 
A Anemia absoluta está relacionada com a perda de hemácias, têm alteração da quantidade de eritrócitos circulantes, pode ter um mal funcionamento da Medula Óssea (alguma coisa esta destruindo as células), pode ser classificada como Normocrômica ou hipocrômica. 
Devo classificar a anemia coo arregenerativa ou regenerativa segundo a quantidade de reticulócitos na circulação, também pode ser chamada de responsiva ou não responsiva. 
A anemia regenerativa normalmente tem como causa a hemólise. Em equinos serão visualizados: Anisocitose, corpúsculos de Howell Jolly, macrocitose, pois eles não liberam reticulócitos. Em bovinos serão visualizados: Metarrubricitos, Anisocitose, pontilhado basofilico. 
Se no esfregaço sanguíneo encontramos células nucleadas, é porque a célula se encontrava em uma fase do eritroblasto até o Metarrubricito (associado com outros problemas hematológicos), alguma coisa que afeta a medula pois libera essas hemácias, fazer um mielograma. 
Nas anemias arregenerativas, não têm sinais de regeneração, têm baixa quantidade de eritrócitos, são oriundas de doenças primarias em que o quadro evoluiu. A anemia será regenerativa até durar o stocking de ferro. As arregenerativas são secundarias a uma causa primaria. 
A anemia macrocítica Normocrômica: ocorre por deficiência de vitamina B-12 e fosfato que leva a uma alteração da eritropoiese. 
As anemias macrociticas hipocrômicas: sempre regenerativas, relacionadas a hemólise, gera reticulocitose e policromasia. 
O ferro proveniente da hemólise não é perdido, sempre é reaproveitado na medula óssea, só tem perda com uma hemorragia aguda externa. 
Proteínas plasmáticas, quando têm perda de acima de 6,5 devo suspeitar de hemólise, menor do que 6,5 hemorragias porque as proteínas são perdidas junto com os elementos celulares. 
Anemias normocíticas Normocrômica – relacionado a doenças crônicas, como por exemplo nefropatias, paciente renal crônico, neoplasias. 
As anemias por deficiência de ferro são por má nutrição, má absorção, ou por hemorragia crônica. 
A morfologia da anemia é de acordo com o VGM e CHGM:
Macrocítica Normocrômica: volume globular estiver aumentado, anemia regenerativa, as hemácias têm um conteúdo de hemoglobina normal. Normalmente esta associado com deficiência de vitamina B-12 e fosfato. Anemia fisiologia em poodles por conta de eritrócitos grandes na circulação. Em bovinos pode estar relacionado a uma deficiência de cobalto. Pode estar relacionado a uma alteração na maturação das hemácias nos primeiros estágios, produzindo eritrócitos grandes na medula óssea. 
Macrociticas hipocromicas: volume globular médio esta acima do valor de referencia, têm uma resposta regenerativa e estão sendo lançadas na circulação células jovens, policromasia por conta dos reticulócitos. O valor de hemoglobina nas hemácias esta abaixo do normal, sinal de uma hemólise ou hemorragia aguda. O grau de macrocitose e Hipocrômica depende da severidade da anemia associada com a resposta medular. A policromasia se verifica menos em equinos que não liberam reticulócitos na circulação. 
- Hemólise quando têm rompimento de hemácia por alguma droga, por fragilidade da membrana por parasitas, e a hemácia se rompe. Quando acontece a hemólise de uma hemácia, o ferro volta à medula óssea e será reutilizado por novos eritrócitos.
As anemias por perda sanguínea são menos regenerativas que as anemias hemolíticas porque nas anemias hemolíticastudo é reaproveitado na hematopoiese, e na perda sanguínea tudo é perdido. Toda anemia regenerativa dura até que o stocking de ferro acabe. 
Normocítica Normocrômica: o volume globular médio e a concentração de hemoglobina na hemácia estão dentro dos valores de referência. Anemia relacionada a doenças crônicas. As anemias normalmente iniciam assim, e levam a alterações. Normocíticas Normocrômicas estão relacionadas a doenças crônicas que afetam a eritropoiese como doença renal crônica, neoplasias. Espera-se que as anemias normocíticas Normocrômicas persistentes sejam arregenerativas, sem resposta medular. Anemias nos equinos são normocíticas Normocrômicas porque não libera reticulócitos. 
Normocíticas hipocromicas: volume globular esta dentro do valor de referencia com um valor diminuído na concentração de hemoglobina dentro da hemácia. Deficiência de ferro, depois a hemácia fica microcítica, pois têm pouco ferro, então faz mais divisões. Pode também ser erro de técnica.
Microcítica Normocrômica: hemácias de tamanho diminuído, resposta arregenerativa da medula com concentração normal de hemoglobina na hemácia, anemias relacionadas a doenças inflamatórias crônicas, e neoplasias. Quando não têm ferro as hemácias se dividem para tentar comportar melhor a pouca hemoglobina que têm, e passa a ser microcítica hipocrômica. 
Microcítica hipocrômica: resposta arregenerativa da medula, hemácias velas na circulação, e com pouca quantidade de hemoglobina. Quando têm deficiência de ferro, as hemácias têm pouca hemoglobina, e pela divisão ficam menores. 
Dependendo da causa da anemia, ela pode ser aguda ou crônica, geralmente as agudas costumam ser responsivas, por perda de ferro as crônicas tendem a ser arregenerativas. 
Agudas: cortes, hemólise
Crônica: ulceras, neoplasias, inflamações crônicas, carrapatos, verminoses.
Parasitas sanguíneos podem causar destruição de eritrócitos assim como bactérias, drogas. Pode ter destruição imunomediada da própria hemácia – isso é verificado com os esferócitos. Agentes infecciosos afetam a medula influenciando na eritropoiese, doenças imunomediadas contra hemácias ou precursores, drogas, etc.
POLICITEMIA: contrario da anemia é o aumento da Hematimetria. Ela pode ser relativa, transitória ou absoluta. 
Relativa: Não envolve a produção de hemácias na medula óssea, não têm aumento da massa eritróide circulante, só tem uma desidratação que leva a uma hemoconcentração associada a uma hiperproteinemia, por perda de agua ou diminuição da ingestão.
Transitória: resulta de uma descarga adrenérgica, o baço faz esplenocontração e libera hemácias na circulação (estresse).
Absoluta: aumento real na massa eritróide circulante, aumenta a eritropoiese como problemas pulmonares, problemas cardíacos, que vai diminuir O2, estimulando a eritropoiese. Pode ser primária ou secundária.
- Primária: distúrbio mieloproliferativo que é raro de acontecer. Têm produção descontrolada de eritropoiese e leva à liberação de eritrócitos maduros na circulação. O sangue fica mais viscoso e pode formar trombos, pode causar infartos. O hematócrito esta aumentado a partir de 65-70%, têm uma hiperplasia na linhagem eritróide na medula óssea. O problema é na medula óssea.
- Secundária: resultado do aumento da eritropoiese, por fatores que estimularam essa produção de eritropoietina. Por exemplo: hipóxia renal, doenças pulmonares crônicas, o pulmão não consegue expandir, e não oxigena, neoplasias. 
Anemia hemolítica: é a diminuição na sobrevida das hemácias e pode ser classificada em primária e secundária. A anemia hemolítica pode ser primaria (não se acha causa, anemia autoimune) ou secundaria (imunomediada a Ehrlichia, Babesia, leptospirose, virose, FIV, FeLV, Micoplasma – precisa tratar causa primaria). 
Anemia hemolítica imunomediada: a sobrevida eritrocitária é encurtada devido aos anticorpos. O sistema imune reconhece o próprio como não próprio e produz anticorpos contra a membrana da hemácia. Anticorpos se aderem à superfície da hemácia ativando respostas fagocíticas ou lise. Essas hemácias serão fagocitadas e destruídas. Têm vários mecanismos de destruição da hemácia nas anemias hemolíticas. 
Esta anemia é caracterizada por reações de hipersensibilidade II – citotóxica, mediada por anticorpos (IGG e IGM)
IGG – ativa a cascata de complemento, faz uma destruição extravascular mediada pelo sistema monocítico fagocitário, se observa uma hepatoesplenomegalia, e acontece mais devagar. 
IGM – destruição intravascular, ataca a membrana e as hemácias são destruídas de dentro dos vasos, é um quadro agudo mais grave e mais difícil de tratar, o fígado também fica aumentado. (Menos frequente, quando acontece em gatos, é IGM)
As anemias hemolíticas em cães acontecem mais nas fêmeas, acontecem mais as secundarias, e têm ração predispostas como Collie, Poodle, Cocker, Setter (2-8 anos), etc. 
Pacientes com anemia hemolítica apresentam mucosas pálidas, taquicardia, taquipneia, hemoglobinúria, sinais de trombocitopenia (Petéquias, equimoses, epistaxe). 
Quando têm anemia e trombocitopenia ao mesmo tempo, é a Síndrome de Evans. Suspeitar de lúpus. Na anemia hemolítica posso ter: leucocitose, neutrofilia e desvio para esquerda (células jovens) . 
Nas anemias hemolíticas esperar 4-5 dias para o corpo reconhecer a perda sanguínea, se fazer o exame na hora aparecera normocítica Normocrômica. Com hemólise intensa têm uma hiperbillirubinemia, uma hemoglobunemia indica destruição dentro do vaso. Na urina será vista bilirrubina e hemoglobinúria, indicando destruição intravascular. A urinalise é um exame que nos indica sobre lesões glomerulares. Mais de um exame para confirmar anemia hemolítica, pode ser hemograma e soro de Combs, teste de fragilidade eritrocitária. 
Tratamento: o objetivo é impedir a destruição das hemácias para manter a oxigenação. Internar o animal até controlar a crise aguda, se foi uma destruição rápida – depende muito de cada caso mas deve ser internado. Em ultimo caso esplanectomia. O tratamento visa a redução dos receptores FC, ou prever a formação de anticorpos. O objetivo é diminuir a destruição de hemácias, manter o animal hidratado, transfusões de sangue, se animal apresentar aglutinação de hemácias, está fazendo hemólise intravascular ou não esta respondendo a corticoterapia pode associar ao Imuran na dose de 2mg/kg a cada 24 horas (é bom fazer mielograma antes)

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