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Estudo ciencias politicas

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CIÊNCIA POLÍTICA
BIBLIOGRAFIA:
1ª PARTE – Discurso Político (Autor: Patrick Cherandeau)
2ª PARTE – Teoria Clássica (Ciência Política / Organizador: Lier Pires Ferreira )
3ª PARTE – Teoria Geral do Estado (Organizador: Lier Pires Ferreira – Teoria Geral do Estado)
_________________________________________________ Data: 10/02/17
Aula 01 (29/08/2016)
CIÊNCIA POLÍTICA – é uma área do saber dedicada ao estudo dos fenômenos políticos que possibilitam o funcionamento dessas comunidades e a convivência entre os seus membros.
POLÍTICA 
 Pode ser entendida como tudo aquilo que diz respeito à relação entre os cidadãos com os seus governantes, desde que essa relação tenha finalidade pública.
POLITICAGEM - expressa uma forma de agir (corrompida), que tem por propósito último atender a interesses pessoais ou trocar favores particulares em benefício próprio.
NOTA (livro didático): “Há outras visões que com esta concorrem. Uma delas, bastante valorizada entre os estudiosos pela sua grande aceitação e importância, é aquela que, seguindo a linha defendida por filósofos de alta estatura intelectual, como Immanuel Kant e John Rawls, entende que o objetivo da Política não é formar o caráter moral dos cidadãos, não é torná-los bons, mas, sim, propiciar o respeito à liberdade de escolha dos seus próprios bens, valores e finalidades, concedendo igual liberdade aos demais para fazerem o mesmo.”
Poder - consiste na habilidade do povo (indivíduos) fazer valer os próprios interesses ou as próprias preocupações, mesmo diante da resistência de outras pessoas. Com ou sem emprego direto da força.
Nepotismo – designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos
Povo – é o conjunto das pessoas que mantêm um vínculo jurídico-político com o Estado (politizou – quer dizer, que assumiu capacidade decisória).
População – Conceito meramente demográfico: é o conjunto de pessoas (inclusive estrangeiros e apátridas) que habitam o Estado, independentemente de serem ou não cidadãs.
Políticas públicas – são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico.
Política Partidária – é o exercício da política através de filiação a um partido político. De um modo geral todos nós praticamos política, contudo, para que esta prática seja de modo válido, precisamos de uma filiação partidária.
Ser político – é fazer valer os direitos dos cidadãos (ãs) e o dever do Estado, conforme prever a legislação, a constituição. É ter a capacidade de envolver a sociedade e envolver-se na defesa intransigente da justiça, da equidade, da fraternidade, ou seja, é viver a construção de um mundo justo.
Cidadania – é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país.
Observação: Risco da politização do judiciário 
Desloca uma decisão do Legislativo para o Supremo decidir (Judicialização da Política – decidido com convicção do juiz).
EXERCÍCIO DA AUTONOMIA COLETIVA – é a capacidade do corpo social de expressar uma vontade que não é a vontade de um só indivíduo, mas a vontade de uma específica coletividade em prol de um interesse de um dado grupo social.
_____________________________________________________ 17/02/17 Aula 02 - DISCURSO POLÍTICO
O papel do discurso na construção da vontade coletiva. Todo discurso é um discurso de poder: todos buscam impor a verdade sobre um tema especifico.
Ciência
Moral
Ética
Comportamento
DISCURSO POLÍTICO
 Concede visibilidade para exercício da cidadania, no qual o cidadão procura impor ideias, valores e projetos, recorrendo à força que possuem as palavras.
RETÓRICA (a arte de falar bem) - Técnicas para tornar o discurso persuasivo.
PERSUASÃO – é uma estratégia de comunicação que consiste em utilizar recursos lógico-racionais ou simbólicos de forma a induzir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude, ou mesmo realizar uma ação, empregando linhas argumentativas no discurso, legítimas ou não, com o propósito de conseguir que outros indivíduos adotem formas de conduta, teorias ou crenças. Os três elementos principais da persuasão são:
A intenção consciente por parte do emissor para manipular o receptor.
Transmissão de uma determinada mensagem.
Influência nas atitudes e comportamentos. Ex.: Discurso político.
PERSUASÃO 
 Adesão
 Rejeição
 Consenso
Orador (persuasão) “Fazer Fazer”
 Ouvinte posição de subordinação “Fazer Pensar”
 “Fazer Dizer”
Coação (utilizar métodos retóricos)
Gratificação Ex.: proposta de gratificação
ELABORAÇÃO DE UM DISCURSO (4 fases)
Para quem vou escrever?
Como vou escrever?
O que vou escrever?
1ª Fase – Intensão (criação) 
2ª Fase – Disposição / Elaboração do Discurso
Exordio – direcionado para quem for falar (ETHOS);
Narração – no qual se fala e apresenta a plataforma do trabalho (PATHOS / LOGOS);
Argumentação – comprovação do fato narrado;
Digressão – uso de distração para (posterior) retomada do foco;
Conclusão – encerramento no qual se expressa o real interesse.
3ª fase – Evolução – escolha das figuras de linguagens compatíveis com aqueles grupos.
 Pronunciamento
4ª Fase – Ação
 Publicação
Atenção: A relação entre os elementos: emoção e razão, indicando o limite da razão. A emoção por vezes sobrepõe a razão.
ESPAÇO SOCIAL DA PALAVRA (todos os atores interagem)
- Aristóteles x Sofistas
NOTA: “Os sofistas se compunham de grupos de mestres que viajavam de cidade em cidade realizando aparições públicas (discursos, etc) para atrair estudantes, de quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. O foco central de seus ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso, com foco em estratégias de argumentação.”
TEORIA ARISTOTÉLICA: 3 PILARES
ETHOS (a pessoa na sua totalidade) (dignidade, confiança e credibilidade) – A persuasão é obtida quando o discurso é proferido de maneira a deixar o ouvinte à impressão de que o caráter do orador concede dignidade, confiança e credibilidade. 
Está diretamente ligado aos valores da identidade social do orador; consiste na credibilidade do orador, na sua magnificência, cultura, estado social, capacidade intelectual e em como se poderá usar estas qualidades intrínsecas para levar um auditório a acreditar numa verdade.
Exemplo: imaginemos que estamos diante de um grande conhecedor de uma determinada temática: neste caso, é a própria pessoa do orador (com sua reputação) que concede ao seu discurso grande credibilidade.
PATHOS (coração) (sentimento e emocional) – refere-se ao apelo ao lado emocional (paixão, sofrimento) do público-alvo. Por exemplo, quando o orador, que se apresenta como membro da audiência, apela às emoções desta última através de metáforas ou de manifestações físicas de emoções (como sorrisos ou lágrimas). Neste caso, não é a força dos argumentos, mas a maneira como são transmitidos, buscando arrebatar (empolgar) os ouvintes pela emoção.Outro exemplo são os lideres carismáticos.
LOGOS (cérebro) (convicção, raciocínio e intelecto) – neste caso, obtém-se a persuasão através da racionalidade dos seus argumentos que levam o ouvinte a acreditar que a perspectiva do orador é correta, diante disso ficamos convictos e nos rendemos aos seus motivos e razões.
GÊNEROS DO DISCURSO (ARISTÓTELES)
Deliberativo – voltado para o futuro (proposta)
Judiciário – referente a ações passadas (julgamento)
Epidíctico (bom = adesão) e Vitupério (ruim = rejeição) – voltados para o presente.
 “Não há nada deerrado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”
Origem do Estado
 Sociedade politicamente organizada, significa que vai ter regras.
 Ditadura 1967 Nasceu o Brasil CF/88	
 Estado de direito Estado democrático de direito 
• Forma de estado federativa 
 Em 88 rompe formalmente com esse estado, onde nasce o Estado Brasileiro, na forma de estado federativo. Antes de 88 o município não era ente federativo, com a nova constituição passa a ter Executivo, Legislativo e Judiciário, ou seja, passa a ter autonomia política administrativa.
 
ESTADO
• Território próprio e independente onde habita um determinado povo, governado por representantes políticos sob a égide de um sistema de instituições politicas, administrativas, econômicas, policiais etc.
• (Aristóteles) – uma instituição natural, necessária e que decorre da natureza humana. É, também nesta via, uma consequência de movimentos naturais de coordenação e harmonia, sendo que suas finalidades seriam: 
Segurança da vida social;
Regulamentação da convivência entre os homens;
Promoção do bem-estar coletivo.
“a corporação de um povo assentada num determinado território e dotada de um poder originário de mando.” (Georg Jellinek)
Principais linhas teóricas sobre a origem do Estado
Teoria Naturalista (Aristóteles) – 
Para teoria Naturalista o Estado nasce de forma natural, nasce junto com a sociedade. Como Aristóteles disse: “O home é por natureza um animal político”, está na sua natureza à vida na polis, mas essa vida precisa ser regrada, instituída, criado mecanismos, ou seja, elos comuns que vão orientar a vida distinta daquelas pessoas sobre a mesma ordem social.
 
Teoria Contratualistas – primeiro há um Estado Naturalista, uma ausência de regra jurídicas, uma ausência de regras impostas pelo estado, e depois a criação do Estado com o contrato social.
	Teoria Contratualistas
	
	Hobbes - 1651
	Locke
	Rousseau – Séc. XVII
	Base metodológica
	Estado Absolutista
	Liberal / Democracia representativa
	Democrático / Democracia direta
	
Estado de Natureza 
	
Leviatã (o dever de obediência) 
O homem é livre, porém mal, egoísta e corrupto.
Vive em constante luta, conflito e guerra.
Não hesita em fazer o mal se isso lhe traz algum benefício.
“Homem é o lobo do próprio homem.”
	
O homem é pacífico;
Desequilíbrio pode levar a guerra iminente,
Direito naturais – à vida, à liberdade e a propriedade;
Direito de defesa com as próprias mãos
Desde que todos obedecessem à lei natural – Lei de Deus 
Liberalismo: busca conciliar o individuo e a vida social ordenada.
	
1° Momento: Bondade natural do homem, mas sociedade que o corrompe (a partir da criação da propriedade privada);
O homem no estado de natureza se realiza como o “Bom selvagem”;
→Estado de paz
2° Momento: homem civilizado (progresso socialização)
• Desigualdade (social, econômica, educacional e política) (ponto fundamental)
	Objetivo
Criação do Estado
	
Direito a vida e a segurança
Paz social
	Garantir os direitos naturais: vida, liberdade e propriedade;
Mediador para solucionar ou punir quem violou
	
Preservar a liberdade natural e garantir a igualdade
	
Contrato Social
	
Representar os cidadãos – livremente delegam todos os seus direitos e poderes, encontram legitimados a submissão à sua autoridade soberana. 
Assegurar a ordem – monopolizando a força estatal e; 
Ser a única fonte da lei: a soberania, sendo absoluta, dita o que é justo e o que é injusto.
	
Os homens cedem ao Estado certos direitos (direito de punir), devendo o estado ser o garantidor dos direitos naturais (vida, liberdade e propriedade);
A legitimidade do Estado se d
Surge com o consentimento dos homens.
	
O exercício do poder e da soberania caberia ao povo.
Observação: Na teoria política lokeana existe uma concepção na qual o Executivo e o Legislativo devem ter sua atribuições separadas para a constituição de um povo livre, pois este ultimo (Legislativo), como “poder supremo do Estado”, teria o condão de emanar da vontade do povo.
INSTITUIÇÃO (no âmbito sociológico) – tudo o que tem sido estabelecido e instituído pelo homem com certa estrutura e uma certa permanência no tempo, resultado de uma prática sociocultural.
PODER – é um elemento que está presente em quase todas as relações sociais.
Consiste na habilidade de os indivíduos ou grupos fazerem valer os próprios interesses ou as próprias preocupações, mesmo diante da resistência de outras pessoas. Às vezes essa postura envolve emprego direito de força, como no caso em que autoridades se utilizam da violência para fazer valer o que almejam. (Anthony Giddens – sociólogo)
PODER LEGÍTIMO – é aquele exercido sob o consentimento daqueles que a ele se submetem.
AUTORIDADE – é quando o poder é empregado legitimamente, ou seja, sob o consentimento daqueles a quem cumpre seguir as prescrições estabelecidas.
AUTORITARISMO – é o exercício do poder destituído de qualquer legitimidade.	 
Max Weber (Poder = Dominação)
NOTA: Poder para Weber significa a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo que contra toda a resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade. Quando Weber fala em fundamento, ele se refere a certos recursos necessários para a legitimação desse poder. Em outras palavras, é preciso ter alguma coisa a mais em relação aos outros para que se possa “mandar”.
 Essa relação de poder existe em toda a relação social. Por exemplo, para que um professor de Física possa dar aula, ele deve ter um Recurso a mais do que seus alunos, ou seja, a especialidade daquela disciplina. Sem esse recurso, não se tem o fundamento necessário para que ele seja professor, ou um bom professor. Outro exemplo que pode ser explorado são as patentes militares. Um soldado raso bate continência a um Sargento, porque esse Sargento possui um Recurso a mais (um grau mais elevado na patente militar) para que fundamente o seu poder, o contrário não acontece, porque falta o recurso que fundamente a relação. Numa simples relação social, numa conversa, por exemplo, o recurso que fundamenta o poder varia conforme muda os interlocutores. Quando um fala, ele detém o recurso do poder, enquanto o outro ouve; depois, quando o segundo interlocutor fala, ele é que detém esse recurso, enquanto o primeiro interlocutor se torna ouvinte e assim por diante. 
Poder é um conceito mais genérico enquanto Dominação é um conceito mais específico. Weber irá dizer que o conceito de poder é “Sociologicamente amorfo” enquanto o conceito de dominação aplica-se a casos muito mais específicos e concretos, isto é, a casos em que o predomínio da vontade de um sobre o outro se dá em uma relação de mando e obediência.
Dominação Tradicional – aquela que se obedecem às tradições.
Dominação carismática – a obediência como fruto proveniente do carisma de um líder.
Dominação legal – exercida pelo Estado de forma legal. (em que a obediência é fruto de normas estabelecidas de forma legal, racional e burocrática).
Ex.: Impostos
________________________________________________ 24/03/17
	TGE - ELEMENTOS DO ESTADO
Republica Federativa do Brasil
INSTITUIÇÃO – no âmbito sociológico, é tudo o que tem sido estabelecido ou instituído pelo homem com certa estrutura e uma certa permanência no tempo, resultado de uma prática sociocultural.
SOBERANIA (UMA E INDIVISÍVEL)
TERRITÓTIO; 
GOVERNO
POVO;
FINALIDADE
.
Observação: há uma teoria que defende que a FINALIDADE também é um elemento essencial do Estado.
____________________________________________________ 31/03/17
Aulas 5 e 6 – Elementos de Estado
 
Soberania 
 Interna: supremacia
 Externa: Independência (art. 4°, CF, I, V, VI, VII, VIX)Ditadura CF
• Diferença entre Estado de Direito X Estado Democrático de Direito
 CF 88
 (art. 1°, I) Supremacia
• Diferença Soberania Estatal X Soberania Popular (art. 11°, § único)
 Poder emana do povo Direta
 Representantes Eleitos Democracia 
 Diretamente 
 (ex.: Plebiscito) Semi-indireta 
 
2. TERRITÓRIO - uma determinada porção do espaço delimitada por uma relação de posse, soberania ou poder.
- Base físico-geográfico para exercício da soberania.
Possui como característica a multidimensionalidade (delimitação geográfica), ou seja, seus limites jurisdicionais podem ser terrestre, marítimo e aéreo.
 Terrestre – solo, subsolo
 Território
Multidimensional Espacial – espaço aéreo sobrejacente (art. 5, CP) 
 Marítimo – Convenção Montego Bay
MAR TERRITORIAL (MT) - Compreendido como a faixa de mar de 12 milhas marítimas (01 milha marítima = 1852 metros) que se estende a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, ou seja, temos um pouco mais de 22 km de território marítimo onde o Brasil mantém sua soberana (exerce sua soberania plena).
	Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regulamentos estabelecidos pela lei brasileira.
ZONA CONTÍGUA (ZC) - estende-se de 12 a 24 milhas marítimas (logo após o mar territorial). Nele o Estado não possui soberania plena, apenas o controle relativo dessa área (12 milhas marítimas).
	O estado ainda está autorizado a realizar inspeções sanitárias em navios, inibir a entrada de imigrantes ilegais, evitar que seres humanos sejam transportados de forma degradante, adotar medidas aduaneiras e fiscais, etc.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA (ZEE) - faixa adjacente ao mar territorial até o limite de 200 milhas marítimas, no qual o estado costeiro exerce direitos específicos para fins econômicos.
	Na ZEE, o Estado não possui soberania na sua máxima amplitude, apenas direitos para a exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais vivos ou não vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e as outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos.
PLATAFORMA CONTINENTAL (PC) - compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância (Art. 11 da lei nº 8.617/93).
3.POVO - é o conjunto de indivíduos que em um dado momento se unem para constituir o Estado, estabelecendo, assim, um vínculo jurídico de caráter permanente.
Conceito:
Quantitativa – Povo = População (quantidade de habitantes = nacionais, estrangeiros e apátridas /heimattos);
Qualitativa Jurídico – nacionais (pessoas unidas no Estado pelo 
 vínculo jurídico da nacionalidade).
 Político – os cidadãos (os que votam) Dir. Políticos/Votar
 
 Sociológico – afinidades culturais, linguísticas.
Conceito político – Povo = Cidadãos (gozo dos direitos políticos).
Ex.: Art. 5°, LXXIII.
Conceito Sociológico – Povo = Nação (aspectos axiológicos, ou seja, ligados a valores, cultura).
Observação: os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados, o mesmo acontecem com os de 16 anos a 18 anos que também podem votar e não podem concorrer a cargo político. 
Nacionais (Art. 12 CF)
 Jus solis – território / solo (art. 12, I, a CF)
Critérios Art. 12, I,a, b CF (sangue / solo)
 Jus sanguinis – descendência / sangue (art. 12, I, c CF 
SOBERANIA – ART. 1°, I
Sob uma perspectiva externa, é o atributo que possui o Estado Nacional de não ser submetido às vontades estatais estrangeiras, já que situado em posição de igualdade para com elas.
Supremacia na ordem interna (nacional) - em todo o seu território , o poder inabalável do Estado, cria suas leis independentes;
Independência na ordem externa (plano internacional) – através de Tratados Internacionais.
Teoria Clássica (Jean Bodin): Soberania = poder absoluto.
Observação: Em um território não pode haver duas soberanias.
 Todos os tratados sobre direitos humanos 
 CF Tratado Internacional da Pessoa C/ Deficiência 
 Física.
 Leis
 Decretos e outros
Tratados e Convenções Internacionais
 Art. 5°, § 3º, CF - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Convenção de Direitos Humanos
O art. 7º (n.º 7) da Convenção Americana sobre Direitos Humanos 'Pacto de San José da Costa Rica, de 1969, dispõe desta forma: 'Ninguém deve ser detido por dívidas.
Prisão Civil (art. 5°, LXVII, CF)
Sumula 25 - É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.
Exceto em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar
Efeito Globalização – soberania relativa – flexibilização.
Diferenças:
Deportado - é meio de devolução do estrangeiro ao exterior, em caso de entrada ou estada irregular no território nacional.
Extradição - está prevista na Constituição Federal, artigo 5º, inciso LI. É cabível somente ao brasileiro naturalizado, nunca ao brasileiro nato.
Observação: quando o estrangeiro cometer crime, não pode a policia estrangeira entrar em território nacional, deverá solicitar a extradição e, se comprometer em não aplicar pena perpetua e nem de morte, tudo que for contra a constituição. Caso haja o descumprimento pode sofrer rompimento diplomático. 
___________________________________________________ 07/04/2017
Prova até a aula 07 (1ª Parte – Teoria da Separação das Funções do Poder) 
Soberania
Território
Povo
Governo → Rousseau (Corpo Intermediário entre os vassalos e o Estado Soberano)
Finalidade → são aqueles objetivos do Estado, Bem Estar Social Guiar a atiação do poder público (art. 3° CF)
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
 I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
 IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
FUNÇÕES DO PODER
Legislativa – Poder Legislativo (SOBERANIA) 
Executiva – Poder Executivo art. 2° CF 
Jurisdicional – Poder JudiciárioUNO 
PODER ESTATAL E
 INDIVISÍVEL 
TEORIA DA SEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES DO PODER (Montesquieu / O Espírito das Leis)
Sistemas de freios e contrapesos propicia o controle recíproco entre os poderes da União, de modo a evitar a predominância cêntrica de um deles sobre os demais, e preservando entre eles uma relação de necessário equilíbrio.
É um mecanismo de controle mútuo entre os três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), garantindo-se a independência e harmonia entre eles, não se admitindo que qualquer dos poderes seja mais importante que os demais. 
Observação: Um dos objetivos é limitar os poderes do Estado e garantir assim, o exercício do Estado Democrático de Direito.
Locker que nenhuma centralização de poder 
FUNÇÕES TÍPICAS e ATÍPICAS
Três Podres 
 Função Típica Legislativa (inovar a ordem jurídica)
 Fiscalizar (Executivo, processo adminis-
 LEGISLATIVO trativo, os tribunais auxiliam)
 
 Função Atípica Executiva (fazer licitação, concurso,
 Férias, compras)
 Judiciário/Julgar ( julgar o servidor 
 por Processo administrativo 
 Função Típica Executar politicas públicas
 • Governo Administração Pública 
 EXECUTIVO 
 Função Atípica Legislativa – Presidente edita medida
 provisória 
 Judiciária – julgam os processos
 administrativos 
 Função Típica julgar, aplicar as normas aos casos
 Concretos.
 Jurisdicional (jusrisdição)
 JUDICIÁRIO 
 Função Atípica Legislar – regimento interno dos 
 tribunais, portarias, resoluções
 Administrativo/Executivo: concessão 
 de Férias, licitação
 Senado - Defende o 
 Federal – Congresso Nacional Câmara dos Deputados
 (Sistema Bicameral)
LEGISLATIVO
 Estadual – Assembleia Legislativa – Deputado Estadual
 Municipal – Câmara dos Vereadores – Vereador 
Legislativo:
Típica:
Inovar a ordem jurídica;
Fiscalizar (fiscaliza o executivo);
(Tribunais de contas auxiliam ao Legislativo).
Observação: Apenas os municípios do RJ e SP que possuem TCM (Tibunal de Contas do Município); os demais municípios do país são fiscalizados pelo TCE (Tribunal de Constas do Estado).
Atípica:
Administrar (Ex.: concursos, férias, licitações etc.);
Julgar (Ex.: processos administrativos).
Executivo
Típica:
Administração;
Execução de políticas públicas.
Atípica:
Legisla (Ex.: medidas provisórias, decretos etc.);
Julga (Ex.: processo administrativo).
Judiciário
Típica:
Jurisdição (dizer o direito)
Provocação (precisa ser provocado → ação judicial);
Lide (conflito de interesses);
Definitividade (transitar em julgado).
Atípica:
Administração (Ex.: concurso, etc);
Legislativa (Ex.: regimento interno, portarias, criação de regras / regulamento no âmbito do judiciário).
OBS: O judiciário não há sistema de controle externo, apenas na parte de orçamentos.
CNJ (Conselho Nacional de Justiça) - julga e fiscaliza a atuação dos juízes e financeira do judiciário.
FORMAS DE ESTADO
OBS: 
	Formas de Estado – Estado Unitário ou Federação
	Formas de Governo – Monarquia ou República
	Sistema de Governo – Presidencialismo ou Parlamentarismo
	Regimes Políticos de Governo – Democracia ou Autocracia
ESTADO UNITÁRIO:
É politicamente centralizado;
Há apenas uma Constituição e uma única ordem jurídica;
Apenas o Poder Central é expresso.
Descentralização administrativa (ex.: Províncias – as leis são emanadas pela centralização)
Caracterizado pela unidade de poder político, ou seja, existe uma só fonte normativa para todo o território do estado, inexistindo a descentralização política. Isso significa dizer, que o Estado Unitário tem apenas um Poder Legislativo, Executivo e Judiciário, daí a ideia de uma única ordem jurídica central.
ESTADO FEDERAL:
É politicamente descentralizado;
Há manifestação do poder constituinte derivado decorrente (Constituições Estaduais);
A vontade regional é constituída pelo Poder Central.
Características da Federação (Art. 18 CF):
Descentralização político-administrativa – há uma descentralização do poder (político).
União indissolúvel de entes federativos autônomos (Estado Federal desde a Constituição de 1988).
Princípio da Indissolubilidade do vínculo federativo como cláusula pétrea (núcleo imutável e intangível – Art. 60, §4°, I).
Autonomia dos Entes Federativos:
Capacidade e auto-organização;
Capacidade de autoadministração;
Capacidade de autolegislar.
Observação (Organização): União – Constituição Federal;
	 Estados – Constituição Estaduais (Art. 25 CF);
	 DF (Art. 32 CF) – Câmara Distrital – Lei Orgânica
 Municípios (Art. 29 CF) – Lei orgânica.
Autoadministração – Executivo próprio, administração, autonomia financeira;
Auto legislação – Legislativo próprio, normas aplicas ao território.
Bicameralismo Federativo – lei que será aplicada em âmbito nacional precisa de duas casas legislativas.
 Câmara dos Deputados – Representam o povo (Art. 45 CF)
Congresso Nacional
 Senado – Representam os estados (Art. 46 CF)
Mandatos:
	Deputado Federal – 04 anos (08 a 70)
	Senador – 08 anos (03 por Estado)
Possibilidade de intervenção federal (Art. 34 CF) – só é decretado pelo Presidente da República, após a atuação do STF.
Existência de órgãos do judiciário encarregado de proteger o Pacto Federativo e ser o guardião da Constituição Federal – Supremo Tribunal Federal (STF – Art. 102 CF).
OBS: 	O princípio da indissolubilidade é vedada a secessão (separação).
Estado Composto
 Confederação
O vínculo jurídico que une seus membros é um tratado internacional;
Os Estados são soberanos;
O pacto confederal é dissolúvel;
Há direito de secessão.
Federação
O vínculo jurídico que une seus membros é a Constituição;
Os Estados são autônomos;
O pacto federativo é indissolúvel;
Não há direito de secessão. 
Características do Federalismo
	A origem da formação do federalismo norte-americano é dita centrípeta (uma força que vem de fora para o centro), pois representa a passagem de um Estado Composto Confederal para um Estado Simples Federal, enquanto que o pacto federativo brasileiro é centrífugo(uma força que se desloca do centro para fora), pois se dá a partir da passagem de um estado Simples Unitário para um Estado Simples Federal.
	Federalismo Centrípeto – por agregação (Ex.: EUA);
 X
	Federalismo Centrífugo – por segregação (Ex.: Brasil).
	Federalismo simétrico – características dos Entes Federativos → há uma simetria entre os Estados (certa igualdade – Ex.: EUA)
 X
	Federalismo assimétrico – características distintas → desenvolvimento nacional e desigualdades nacionais. (Ex.: Brasil)
	Repartição de competências: Administrativa e Legislativa
Horizontal
__________________ Ex.: EUA
União Estados
		
 União (+ competência)
 2 - Vertical 
 
 Estados
Obs: Não há subordinação, mesmo havendo mais competência.
	
Federalismo de Equilíbrio (Ex.: Brasil)
União: competência administrativa exclusivas (Art. 21 CF);
 competência legislativa privativa (Art. 22 CF)
 Ex.: Direito Penal, Direito Civil, Direito comercial / Empresarial etc.
Estados: competência residual / remanescente (o que não for de competência da União e não for de competência dos municípios, será dos Estados ) – Art. 25 §1° CF
Distrito Federal: competência dos Estados + dos municípios (Art. 32 § 1°)
Municípios: competência privativa (Art. 30 CF) – Assuntos de interesse local. (Ex.: regras das vias do município).
FORMAS DE GOVERNO
Formas Clássicas (teoria de Aristóteles)
Formas Puras:
Monarquia – governo de um só;
Aristocracia – governo de vários;
Democracia – governo do povo.
Formas Impuras:
Tirania – corrupção da monarquia;
Oligarquia – corrupção da aristocracia;
Demagogia – corrupção da democracia.
Formas Clássicas (teoria de Montesquieu)
	Atributos / Valores
Monarquia – Honra (valores individual do governante);
Aristocracia – Moderação;
Democracia – Virtude.
Formas Clássicas (Teoria cíclica de Maquiavel)
Estado anárquico – origem da sociedade;
Monarquia – que era inicialmente eletiva (escolha do mais justo e sensato), posteriormente transforma-se em monarquia hereditária;
Tirania – degeneração dos herdeiros da monarquia;
Aristocracia – para combater a tirania, os mais ricos e nobres organizam a conspiração e tomam o poder, que por horror ao governo de um só, criam o governo puro de alguns (aristocracia);
Oligarquia – os descendentes dos governantes aristocratas, por não terem sofrido com a tirania, afastam-se do bem comum e passam a governar para benefício de um grupo, gerando com isso a oligarquia;
Democracia ou República – o povo não suportando mais os descalabros da oligarquia, resolve governar a si mesmo;
Volta da anarquia – a transformação em demagogia faz retornar ao estado anárquico do início do ciclo.
A obra de Maquiavel (O Príncipe) – teoria de duas formas de governo:
	Monarquia
	República – Leis :
		Aristocracia Regimes de 
		Democracia Governo 
Características
Monarquia:
Hereditariedade;
Vitaliciedade;
Irresponsabilidade Político administrativa.
República:
Eletivo;
Temporariedade;
Responsabilidade (referente à punição).
SISTEMAS DE GOVERNO
PARLAMENTO (Assembleia Nacional)
 Assembleia dos representantes eleitos pelos cidadãos nos regimes democráticos, que exercem o poder legislativo. Parlamentos geralmente desempenham três funções: legislar, representar e controlar.
Funções – Chefe de Estado (exerce a soberania) – Rei ou Presidente;
 Chefe de Governo (exerce o poder executivo) – 1° Ministro / Chanceler;
Escolha do 1° Ministro – Parlamento (legislativo);
Mandato por prazo indeterminado;
Perda do mandato: Parlamento – voto de desconfiança;
Decisões colegiadas do Chefe de Governo (1° Ministro + gabinete).
PRESIDENCIALISMO
Funções – Chefe de Estado e Governo – Presidente (Ex.: Art. 84 CF);
Escolha do Executivo – Eleições;
Temporariedade / mandato com prazo determinado;
Destituição do Presidente – “Impeachment” (Legislativo);
Decisões do Executivo (chefe de Governo) – unilateral.
OBS:
Recall – Destituição do Presidente da República pelos cidadãos (não é previsto em nossa constituição).
REGIMES POLÍTICOS
	Democráticos
	 Monopólio estatal
 Autoritários Participação mínima / sem oposição
 Nacionalismo / Patriotismo
	 Autocráticos 
 Ideologia imposta pelo Estado
 Totalitarismo Partido único
 Nacionalismo
 Militarismo
 Culto ao líder
 Participação
Democracia dos antigos Limitação de Poder
 Democracia Grega (excludente)
 ×
 Participação efetiva
 Democracia dos modernos Igualdade de condições
 Informação / mídia independente
 Oposição
Direitos Fundamentais
	Dimensões / Gerações:
(Liberdade) 1°.: Direitos civis e políticos – Estados liberais;
(Igualdade) 2°.: Direitos Sociais – Est. Bem estar social;
(Fraternidade) 3°.: Direitos Diversos / Coletivos.

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