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Caso Concreto penal

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Caso Concreto penal.
 semana 1
Ricardo, menor inimputável, com 14 anos de idade, disse para Lúcio, maior de idade, que pretendia subtrair aparelhos de som (CD player) do interior de um veículo. Para tanto, Lúcio emprestou-lhe uma chave falsa, plenamente apta a abrir a porta de qualquer automóvel. Utilizando a chave, Ricardo conseguiu seu intento. Na situação acima narrada, quem é partícipe de furto executado por menor de idade responde normalmente por esse crime? Fundamente sua resposta de acordo com teoria adotada pelo Código Penal quanto à natureza jurídica da participação:
Resposta: Sim, nesta questão o fato de Ricardo ser inimputavel não descaracteriza o concurso de pessoas, pois Lúcio de forma consciente e voluntária emprestou a chave falsa para auuxiliar no crime, colaborando para o furto qualificado.
Ricardo no entanto responderá pelo fato como ato infracional perante a vara de infancia e com base na lei 8096\90 ECA.
Semana 2
Simplício ingressou em um ônibus linha Centro - Jardim Violeta, no centro da cidade do Rio de Janeiro com o dolo de subtrair pertences dos passageiros. Meia hora após o ingresso no ônibus sentou ao lado de um passageiro que cochilava e subtraiu-lhe a carteira dentro da mochila sem que ele percebesse. Em seguida, com emprego de grave ameaça, atemorizou Abrilina e Lindolfo, obrigando-os a entregar seus celulares. Ante o exposto, sendo certo que, no caso do primeiro passageiro Simplício praticou o delito de furto e, no caso de Abrilina e Lindolfo, os delitos de roubo, diferencie de forma objetiva e fundamentada concurso material e concurso formal de crimes a partir dos sistemas de aplicação de pena adotados em cada instituto e apresente o sistema aplicável ao caso concreto.
Resposta:No presente caso temos concurso formal em relação aos 2 roubos, uma vez que simplicio por uma mesma conduta de ameaçar produziu 2 roubos, de abrilina e lindolfo, e ainda temos o concurso material destes 2 roubos em relaçao ao furto cometidoao passageiro que estava dormindo
Semana 3
Adalto Cleto, Linaldo Reis e Ronaldo Mello, comerciantes de equipamentos de informática, foram denunciados pela suposta prática dos crimes de descaminho e associação criminosa em concurso material de crimes (art.334,§1º, “a” e “d” e art.288, caput, n.f. do art.69, todos do Código Penal), por terem sido flagrados transportando no carro do primeiro corréu peças de informática de procedência estrangeira vindas do Paraguai desacompanhadas da documentação legal, bem como por, supostamente, tê-las introduzido clandestinamente no país. O flagrante delito foi convolado em prisão preventiva sob o fundamento de que os corréus, caso soltos, incrementariam risco à ordem pública ou econômica e à conveniência da instrução criminal. Sendo certo que as penas máximas em abstrato alcançam, respectivamente, 4 (quatro) e 3 (três) anos de reclusão e que, portanto, poderão vir a ser substituídas por penas restritivas de direitos consoante o disposto no art.44, do Código Penal caso os corréus sejam definitivamente condenados, na qualidade de advogado dos corréus, apresente a tese defensiva a ser sustentada em sede Habeas Corpus para fins da concessão da liberdade provisória ao respectivo Tribunal Regional Federal. Responda de forma objetiva e fundamentada de acordo com os princípios norteadores da pena criminal.
Resposta:
Neste caso os réus condenados certamente terão direito a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direito, já que são primários de bons antecedentes, cometeram crimes sem violencia ou grave ameaça e a pena final não ultrapassará 4 anos, devendo entao ser concedida a liberdade provisória para responderem soltos a ação penal, em nome do principio da homogeniedade, pois os réus não podem sofrer durante a ação penal um mal maior do que sofrerão quando proferida a sentença condenatória.

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