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Peça 4 Ação execução de alimentos 2

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE RIO GRANDE – RS
 
 
 
 
 
PROCESSO N. 00000-00
 
   
HUMBERTO SOBRADO DA SILVA, menor impúbere, neste ato representado por sua mãe, ELISA SOBRADO DA SILVA, brasileira, solteira, empregada doméstica, portadora da Cédula de Identidade MG 536.888-000, inscrita no CPF sob o Nº 001.111060-00, ambos residentes e domiciliados na Av. Souza Cruz, nº222 bairro Barroso, cidade Rio Grande, RS, vem respeitosamente à Augusta presença de Vossa Excelência, por intermédio dos Advogados que esta peça subscrevem, com fulcro no artigo 732 do Código de Processo Civil, propor a presente
EXECUÇÃO DE PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA
em face de HUMBERTO SOBRADO DA SILVA, brasileiro, solteiro, estudante, portador da Cédula de Identidade 000.888-000, inscrito no CPF sob o nº 002.111000-00, com endereço domiciliar à Av. Souza Cruz, nº222 bairro Barroso, cidade Rio Grande, RS, pelos motivos de fato e direito expostos a seguir:
1 – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O Exequente, conforme declaração anexa, não possui condição econômica que lhe permita pagar as custas do processo, os honorários de advogado e demais encargos decorrentes da presente demanda sem prejuízo do sustento próprio ou da família, sendo, pois, para fins de concessão do benefício da gratuidade de Justiça, pobre nos termos do parágrafo único do Artigo 2º da Lei 1.060 de 1950.
Desta forma, requer os benefícios da justiça gratuita, compreendendo, dentre outras garantias aplicáveis, as isenções elencadas na já citada Lei.
2 – DOS FATOS
O Exequente é filho legítimo de MATEUS SILVA DA SILVA. Não obstante, fez-se necessário o ajuizamento de demanda de cunho alimentar para que este último fosse compelido a contribuir com as despesas do menor, (Alimentação, Vestuários e Escola), assim, no dia 01 de agosto de 2015 publicava-se a sentença da ação de alimentos de n. 001-000.0002-11, anexo A a esta ação esta à sentença condenando o Executado a pagar, nos termos do acordo homologado, anexo B a esta ação está o acordo), R$ 1.800,00 mensais ( equivalente a dois salários mínimos) ao Exequente a serem descontados em folha.
Todavia, o desconto em folha nunca ocorreu e foi preciso a genitora do Exequente empenhar-se insistentemente para conseguir do executado o pagamento das prestações alimentares referentes a nove meses (ago/2015, set/2015, out/2015, nov/2015, dez/2015, jan/2015, fev/2015, abr/2015, mai/2015, estima a representante legal do Requerente) e, no mês de dez/2015, uma quantia irrisória de R$ 200,00. Fracassada a negociação amigável, resta ainda o inadimplido a maior parte das parcelas devidas no intervalo compreendido entre (agosto de 2015) e (maio de 2016), totalizando R$ 16.200,00 conforme planilha anexa.
A única alternativa ainda aberta ao amparo do direito do Exequente, vital à sua subsistência, é, portanto, a via judicial oportunizada pela presente execução.
3 – DO DIREITO
Sendo título executivo judicial a sentença homologatória de conciliação publicada em 01 de agosto de 2015, a totalidade de parcelas vencidas e não pagas torna-se exigível por via executiva. Todavia, a execução de toda a dívida far-se-á em peças apartadas, pois é consolidado o entendimento no sentido de que as prestações alimentícias devidas há mais de nove meses são pretéritas, devendo a execução destas obedecer os preceitos do artigo 732 do Código de Processo Civil enquanto que a execução das três últimas vencidas, por outro lado, pode abalizar-se nos ditames do artigo 733 do Código de Processo Civil.
Assim, busca-se na presente demanda a satisfação de R$ 16.200,00, conforme planilha anexa, devidos a título de prestação alimentícia no período de Agosto/ 2015 a Maio/2016 pelo procedimento previsto no artigo 732 do Código de Processo Civil. Ademais, se é certo que o art. 206, § 2º, do Código Civil diz prescrever em dois anos a pretensão para haver prestações alimentares a partir da data em que se venceram, não menos certo é que o art. 197, II, do mesmo Código diz que não corre a prescrição entre ascendentes e descendentes durante o poder familiar, bem como no seu art. 198, I, está dito que também não corre a prescrição contra os incapazes de que trata o art. 3º, dentre os quais os menores de dezesseis anos no inciso I.
4 – DOS PEDIDOS
Face ao exposto, requer:
a) a concessão do benefício da Justiça Gratuita, pelo fato de o Exequente ser pessoa pobre no sentido jurídico do termo;
b) a citação do Executado, com os benefícios do art. 172, §2,º do CPC para pagar em 03 (três) dias a pensão alimentícia devida no importe de R$ 16,200,00;
c) a imediata intimação do Executado para indicar bens passíveis de penhora (art. 652, § 3° do CPC), sob pena de incorrer na penalidade disposta no inciso IV do art. 600 do CPC;
d) citado o Executado a pagar e restando frustrado o seu cumprimento, requer que se proceda à penhora em tantos bens quantos bastem para garantir a presente execução, incluídos os acréscimos legais (art. 652, § 1° do CPC), com preferência dos procedimentos de RENAJUD e BACENJUD, conforme art. 655-A do CPC;
e) Frustradas as penhoras referidas no item anterior, ou sendo estas insuficientes para garantir a execução, indica-se desde já o seguinte bem à penhora: 01 (um) veículo Nissan March. Modelo Ford Fiesta, 2015/Preto/MMM0101).
f) a condenação do Executado nas custas, despesas processuais e honorários advocatícios, estes a serem arbitrados por Vossa Excelência;
g)o prosseguimento da execução em seus termos regulares até final satisfação do crédito da Exequente, deferindo-lhe, no curso do processo, todas as medidas necessárias a este intuito.
h) a ouvida do Ministério Público pela presente demanda envolver interesses de menor;
Requer seja a presente demanda julgada totalmente procedente.
Por fim requer, se necessário, provar o alegado por meio de todas as provas em direito admitidos, especialmente, prova documentas, testemunhal e depoimento das partes.
Dá à causa o valor R$ 16.200,00.
Termos em que pede deferimento.
Rio Grande, em 04 de maio de 2016
____________
(ADVOGADO)
(OAB 001001)

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