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ANATOMIA HUMANA Profª Drª Nazaré Portal UNIDADE VI. SISTEMA CÁRDIO-VASCULAR CONCEITO E DIVISÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR CORAÇÃO CIRCULAÇÃO E TIPO DE CIRCULAÇÃO SANGUINEA ARTÉRIAS E VEIAS CAPILARES SANGUINEOS SISTEMA LINFÁTICO BAÇO TIMO CONCEITO É um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por vasos sanguíneos (tubos), coração (bomba) e sangue (líquido circulante). Função: levar material nutritivo e oxigênio às células. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos. 3 DIVISÃO SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA SANGUÍNEO SISTEMA LINFÁTICO 4 Forma de cone (relativamente pequeno aproximadamente do tamanho do punho fechado) 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos. 5 CORAÇÃO Apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. • 6 CORAÇÃO 7 Ápice: A extremidade pontuda do coração é o dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. CORAÇÃO CAMADAS DA PAREDE DO CORAÇÃO PERICÁRDIO EPICÁRDIO MIOCÁRDIO ENDOCÁRDIO 8 PERICÁRDIO É a camada externa do coração. É uma delgada lâmina de tecido seroso. É contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. 9 É a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. É contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. 10 EPICÁRDIO É a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sangüíneos. 11 MIOCÁRDIO É a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sangüíneos que entram e saem do coração. 12 ENDOCÁRDIO 13 CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA O coração é o ponto central da circulação. Partindo dele temos dois circuitos fechados distintos: • Circulação pulmonar ou direita ou pequena circulação • Circulação sistêmica ou esquerda ou grande circulação: 14 Leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. 15 PEQUENA CIRCULAÇÃO É a maior circulação, • Fornece o suprimento sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células. 16 GRANDE CIRCULAÇÃO VASOS SANGUÍNEOS • Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. divididos em • Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. • Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. 17 • As artérias conduzem o sangue para fora do coração. • As artérias se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas. • Através das arteríolas o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. 18 VASOS SANGUÍNEOS • Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. • Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. 19 VASOS SANGUÍNEOS 20 VASOS SANGUÍNEOS Significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral . 21 ANASTOMOSE POLÍGONO DE WILLIS É um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso. • 22 23 SISTEMA LINFÁTICO • Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea. • É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos 24 • Linfa: Líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos 25 SISTEMA LINFÁTICO Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), adenóides, baço, linfonodos ( nódulos linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos). Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos. Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período prenatal, involui desde o nascimento até a puberdade 26 SISTEMA LINFÁTICO São órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua. 27 Linfonodos ou nódulos linfáticos SISTEMA ARTICULAR OSSOS: sustentação – mobilidade – estátuas. Articulações (junturas): existem sempre que dois os mais ossos se encontram, em contato direto ou separadas por tecido fibroso, cartilagem ou líquido. 28 SISTEMA ARTICULAR Algumas articulações são travadas e impedem completamente o movimento. Esqueleto axial: articulações imóveis ou ligeiramente móveis. Esqueleto apendicular: articulações com movimentos amplos. 29 SISTEMA ARTICULAR Características morfofuncionais entre as uniões ósseas variam, determinando diferenças quanto aos movimentos Funcionalmente, podemos classificar as articulações em: 1) Sinartrose: articulação imóvel - articulações fibrosas 2) Anfiartrose: articulação ligeiramente móvel - articulações cartilaginosas 3) Diartrose: articulação bastante móvel - articulações sinoviais 30 SISTEMA ARTICULAR As articulações são descritas como: UNIAXIAIS: articulação que permite movimento apenas ao longo de um eixo do corpo. (flexão/ extensão). BIAXIAIS: articulação que permite movimento angular ao longo de dois eixos (flexão/extensão e abdução/adução). TRIAXIAIS: articulação que permite a combinação de movimentos de rotação e angulares. 31 SISTEMA ARTICULAR 32 SISTEMA ARTICULAR Todos os movimentos, até que se indique o contrário, são descritos com relação ao indivíduo em posição anatômica. Os movimentos possíveis de um osso em uma articulação podem ser classificados como: MOVIMENTO LINEAR OU DESLIZAMENTO MOVIMENTO ANGULAR ROTAÇÃO 33 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTO LINEAR OU DESLIZAMENTO: onde duas faces articulares opostas deslizam uma sobre a outra. EX: entre as faces dos ossos carpais articulados e os ossos tarsais e entre as clavículas e o esterno. O movimento pode ocorrer em quase todas as direções, mas o montante de movimento é pequeno, e a rotação é, em geral, evitada pela cápsula e pelos ligamentos associados. 34 SISTEMA ARTICULAR: linear 35 MOVIMENTO ANGULAR ABDUÇÃO: É o movimento que distancia o segmento do corpo do plano mediano. ADUÇÃO: É o movimento que aproxima o segmento do corpo do plano mediano. 36 SISTEMA ARTICULAR: angular 37 MOVIMENTO ANGULAR FLEXÃO: é o movimento do plano ântero- posterior que reduz o ângulo entre os elementos articulados. EXTENSÃO: é o movimento do plano ântero- posterior que aumenta o ângulo entre os elementos articulados. 38 MOVIMENTO ANGULAR HIPEREXTENSÃO: é um termo aplicado a qualquer movimento em que o membro seja estendido além dos limites normais, resultando em lesão articular. É evitada por ligamentos, processos ósseos ou tecidos moles circundantes. 39 SISTEMA ARTICULAR 40 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTO ANGULAR: ROTAÇÃO: giro da diáfise em seu eixo longitudinal. EX. sinalizar um NÃO com a cabeça, girar membro medialmente, na direção da face ventral do corpo (ROTAÇÃO MEDIAL), se voltar para a lateral (ROTAÇÃO LATERAL). 41 SISTEMA ARTICULAR 42 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTO ANGULAR: As articulações radiulnares proximal e distal permitem a rotação da epífise distal do rádio a aprtir da posição anatômica através da face anterior da ulna PRONAÇÃO: punho e a palma da mão – da posição voltada pra frente – virem-se para trás. SUPINAÇÃO: o movimento oposto, que posiciona a palma da mão para a frente. 43 SISTEMA ARTICULAR 44 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS – EVERSÃO EVERSÃO: (e, para fora + vertere, voltar-se) é um movimento de torção do pé, que vira a planta para a lateral. O movimento oposto, que vira a planta para medial chama-se de INVERSÃO. 45 SISTEMA ARTICULAR 46 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS FLEXÃO DORSAL: ou extensão do tornozelo, eleva a parte distal do pé e os dedos do pé, como quando caminhamos nos calcanhares. FLEXÃO PLANTAR: ou flexão do tornozelo, eleva o tornozelo e a parte proximal do pé, como quando ficamos na ponta dos pés. 47 SISTEMA ARTICULAR 48 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS FLEXÃO LATERAL: ocorre quando a coluna vertebral inclina-se para o lado. Esse movimento é mais pronunciado nas regiões cervical e torácica. A flexão lateral para a esquerda é contrabalançada pela flexão lateral para a direita. 49 SISTEMA ARTICULAR 50 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS OPOSIÇÃO: é o movimento especial do polegar que produz o contato de polpa do polegar com a palma da mão ou qualquer outro dedo. A flexão do quinto osso metacarpal pode auxiliar esse movimento. REPOSIÇÃO é o contrário da oposição. 51 SISTEMA ARTICULAR 52 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO: ocorrem quando uma estrutura se move para cima ou para baixo. DEPRESSÃO: quando você abre a boca há depressão da mandíbula. ELEVAÇÃO: quando você fecha a boca há elevação da mandíbula. 53 SISTEMA ARTICULAR 54 ARTICULAÇÕES REPRESENTATIVAS 55 1. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 2. ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 3. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 4. ARTICULAÇÃO DO OMBRO 5. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 6. ARTICULAÇÃO RADIULNARES 7. ARTICULAÇÃO DO PUNHO 8. ARTICULAÇÃO DA MÃO 9. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E DO PÉ 1. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 56 Abrange a fossa mandibular do osso temporal e o processo condilar da mandíbula Tem um disco fibrocartilaginoso espesso, o disco articular . As estruturas de apoio incluem a densa cápsula, os ligamentos temporomandibular (ligamento lateral), estilomandibular e esfenomandibular. Esse gínglimo permite amplitude restrita de deslizamento e rotação. 1. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 57 2.ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 58 Os processos articulares superior e inferior das vértebras formam articulações planas com as vértebras adjacentes. os corpos formam sínfises São separadas por discos intervertebrais que contêm um núcleo interno mole, elástico, e gelatinoso, o núcleo polposo e uma camada externa fibrocartilagínea, o anel fibroso. As articulações da coluna vertebral permitem flexão e extensão (anterior e posterior), flexão lateral e rotação. 2.ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 59 3. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 60 É plana e se localiza entre a extremidade esternal de cada clavícula e o manúbrio do esterno. Um disco articular separa as faces opostas. A cápsula é reforçada pelos ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior, mais os ligamentos interclavicular e costoclavicular. 3. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 61 4. ARTICULAÇÃO DO OMBRO 62 Ou articulação glenoumeral, formado pela cavidade glenoidal e pela cabeça do úmero. É a articulação do corpo que permite a maior amplitude de movimento. É uma articulação sinovial esferóidea. A força e a estabilidade são sacrificadas para se obter movimento. O ombro tem uma grande número de bolsas sinoviais que reduzem o atrito quando grandes músculos e tendões passam através da capsula articular. 4. ARTICULAÇÃO DO OMBRO 63 5. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 64 É constituída por 2 articulações: 1. Úmero e a Ulna – Úmeroulnar 2. Úmero e Rádio – Úmerorradial O cotovelo é um gínglimo que permite flexão e extensão. Ligamentos que estabilizam a articulação: 1. Ligamentos colaterais radial 2. Ligamentos colaterais ulnar 3. Ligamentos anulares 5. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 65 6. ARTICULAÇÃO RADIULNARES 66 É constituída por 2 articulações: 1. Articulação radiulnar proximal 2. Articulação radiulnar distal A cabeça do rádio é mantida em articulação pelo ligamento anular do rádio, enquanto as faces articulares radiulnares distais permanecem articuladas por uma série de ligamentos radiulnares e pela membrana interóssea do antebraço. 6. ARTICULAÇÃO RADIULNARES 67 7. ARTICULAÇÕES DO PUNHO 68 É formada pela articulações: Radiocarpal e Intercarpais 1. Radiocarpal É uma articulação elipsóidea que envolve a face articular carpal do rádio e três ossos carpais proximais (escafóide, semilunar e piramidal). Permite flexão/extensão, adução/abdução, circundução. Uma cápsula de tecido conectivo e ligamentos largos estabilizam as posições de cada osso. As intercarpais são articulações planas. 7. ARTICULAÇÕES DO PUNHO 69 8. ARTICULAÇÕES DA MÃO 70 Apresenta cinco tipos de articulações sinoviais: 1. Articulações intercarpais: sinovial plana 2. Articulação carpometacarpal: sinovial selar (flexão/extensão, adução/abdução, circundução e oposição). 3. Articulações carpometacarpais: sinovial plana (ligeira flexão/extensão, adução/abdução). 4. Articulações metacarpofalângicas: sinovial elipsóidea (flexão/extensão, adução/abdução, circundução ) 5. Articulações interfalângicas: sinovial em gínglimo (flexão/extensão) 8. ARTICULAÇÕES DA MÃO 71 9. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 72 É uma articulação sinovial esferóidea formada pelo acetábulo do osso do quadril com a cabeça do fêmur. Permite flexão/extensão, adução/abdução, circundução e rotação. A cápsula articular do quadril é reforçada por quatro amplos ligamentos: 1. Iliofemural 2. Pubofemural 3. Isquiofemural 4. Transverso do Acetábulo 5. Cabeça do Fêmur – ajuda a estabilizar a articulação do quadril. 9. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 73 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 74 Ginglimo, porém é a mais complexa do que os gínglimos comuns, como a articulação do cotovelo. Estruturalmente o joelho se assemelha a 3 articulações distintas: 1. Os côndilos mediais do fêmur e da tíbia. 2. Os côndilos laterais do fêmur. 3. Patela e a face patelar do fêmur. A articulação permite flexão/extensão e rotação limitadas. A cápsula articular do joelho contém: elementos fibrocartilagíneos, meniscos mediais e laterais e corpos adiposos. 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 75 Sete importantes ligamentos unem e estabilizam a articulação do joelho: 1. LIGAMENTOS DA PATELA 2. LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL 3. LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR 4. LIGAMENTO POPLÍTEO 5. LIGAMENTO ARQUEADO 6. LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA) 7. LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP) 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 76 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 77 A articulação do tornozelo ou talocrural é um gínglimo formado pela face articular inferior da tíbia, pelo maléolo lateral da fíbula e pela tróclea do tálus. A articulação principal é a tibiotalar. A tíbia e a fíbula são unidas pelos ligamentos tibiofibulares anterior e posterior com isso evitando o deslizamento lateral ou medial da tíbia através da tróclea do tálus. Permite flexão dorsal/flexão plantar. Estabilizam o tornozelo: ligamento deltóideo (colateral medial) e 3 ligamentos que formam o ligamento colateral lateral. 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 78 Quatro tipos de articulações sinoviais são encontradas no pé: 1. Articulações intertarsais: sinovial plana 1. Articulações tarsometatarsais: sinovial plana 1. Articulações metatarsofalângicas: sinovial elipsóidea – permite flexão/extensão, adução/abdução. 1. Articulações interfalângicas: sinovial em gínglimo e permite flexão/extensão. 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 79 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 80 ENVELHECIMENTO E ARTICULAÇÕES 81 Os problemas com a função articular são relativamente comum, em especial nos idosos. Reumatismo é um termo geral que indica dor e rigidez que afetam o aparelho locomotor. A ARTRITE abrange todas as doenças reumáticas que afetam articulações sinoviais. Essas duas condições são cada vez mais comuns com o avanço da idade.
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