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Engenharia de Software II - AULA 4

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4ºAula
Engenharia de
software para web
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
• saber como desenvolver aplicações Web;
• entender o que é engenharia de software para Web.
Caros(as) alunos(as),
Chegamos à aula 4, e é momento de discutirmos 
a engenharia de software para web. Espero que seja 
momento de muitos aprendizados, pois a web é um 
aspecto importante de nossa disciplina. Vamos lá?
Bons estudos!
26Engenharia de software II
1 – Aplicações web
2 – O que é engenharia de software para web?
3 – Características de sistemas e de aplicações baseados 
na web 
4 – Categorias de aplicações web
5 – A equipe web 
6 – Gestão de projetos web
Seções de estudo
1 - Aplicações web
2 - O que é engenharia de software 
para web?
Em nossa primeira seção, abordaremos as aplicações 
web. É interessante notar que, por volta da década de 1960, 
não se imaginava que uma instituição pudesse controlar suas 
atividades e negócios por meio de um computador próprio. 
Na época, os equipamentos tinham alto valor, além de 
caro sistema de manutenção. Também não haviam muitos 
profissionais atuando na área. Foi por volta de 1980 que 
surgiram os microcomputadores, o que tornou o desejo de 
ter um sistema próprio na empresa possível. Assim, pouco a 
pouco, as máquinas, antes gigantes, foram sendo substituídas 
e ganhando espaço no mercado.
Inicialmente, disponível nas grandes empresas, aos 
poucos, começou a ganhar espaço nas empresas de médio 
e pequeno prazo. Aí, trabalhos que antes eram exclusivos 
de agências especializadas, como processamento de dados, 
passaram a ser realizados na própria empresa. Foram, então, 
sendo criados os Centro de Processamento de Dados – 
CPD’s nas empresas.
No começo, utilizavam a chamada linguagem COBOL, 
que tinha sistema robusto; implementação trabalhosa e 
manutenção bastante cara. Na época, a função do CPD 
era desenvolver um sistema que tinha por tarefa construir 
programas que recebiam dados de entrada, processavam e 
forneciam relatórios imensos como saída.
Conforme as linguagens de programação foram 
evoluindo, as necessidades das empresas foram crescendo 
e o desenvolvimento de sistema começou a exigir muito 
mais técnica. A demanda fez, então, com que a área fosse 
crescendo cada vez mais.
Já com o surgimento da web, as barreiras físicas de 
comunicação foram sendo derrubadas e ampliou-se a 
possibilidade de construção de sistemas com o uso de 
recursos de comunicação sem fronteiras. Além disso, o custo 
de transmissão de dados a distância foi ficando mais baixo e 
acessível para empresas menores.
Atualmente, o uso da tecnologia nas empresas e 
organizações é fundamenta, pois envolve agilidade e 
confiabilidade nos processos.
A utilização de aplicativos web é, assim, uma excelente 
alternativa, visto que permite o acesso aos dados e o 
processamento de grande quantidade de informações com 
um diferencial: não há fronteiras geográficas; o sistema pode 
gerenciar informações de locais variados por um custo baixo.
Hoje, a web permite alguns benefícios ao seu uso:
• Possibilidade de compartilhar informações;
• Possibilidade de criação de conteúdo e de aplicações 
para distribuição global de modo fácil;
• Manutenção simples, sem necessidade de o usuário 
instalar softwares;
• Acesso de qualquer localidade.
Entendidas as considerações iniciais sobre a engenharia 
de software e sua relação com a web, é importante questionar: 
os mesmos princípios da engenharia de software podem ser 
aplicados ao desenvolvimento na web? A Engenharia de 
Software para Web (EW) não é uma cópia fiel da engenharia 
de software tradicional. Contudo, há aproveitamento de 
muitos conceitos, princípios e métodos. Mesmo assim, sua 
aplicação pode exigir abordagem diferente. A EW envolve 
a preocupações que vão desde a entrevista com o cliente até 
a entrega do produto, assim, como na engenharia de software 
tradicional, por meio de um processo multidisciplinar:
 
Segundo Pressman, sistemas e aplicativos da 
Web são caracterizados por disponibilizar 
grande quantidade de conteúdo e 
funcionalidade para grande população de 
usuários. A Engenharia para a Web é, portanto, 
o processo utilizado para criar aplicativos Web 
de alta qualidade. A Engenharia para Web não é 
igual à Engenharia de Software tradicional, mas 
compartilham muitos conceitos e princípios 
fundamentais, com ênfase nas mesmas 
técnicas de gerenciamento e atividades. Há 
pequenas diferenças na maneira como essas 
atividades são conduzidas, mas a fi losofi a 
que dita uma abordagem disciplinada para o 
desenvolvimento de um sistema de computador 
é a mesma <http://gabyeray.blogspot.com.
br/2010/10/>. Acesso em: 30 jun. 2017.
Não se pode acreditar que o desenvolvimento de 
aplicações para web seja apenas a criação de uma página 
utilizando HTML, ou de ferramentas como FrontPage ou 
Dreamweaver. O EW envolve a mistura de publicações 
impressas e desenvolvimento de software. Envolve marketing e 
computação. Há comunicações internas e relações externas e 
entre arte e tecnologia.
Não há metodologia específica para o desenvolvimento 
de sites ou processos que acompanhem o ciclo de vida do 
desenvolvimento. Disciplinas como modelagem de negócio, 
requisitos de sistema, qualidade, testes e homologação de fases 
são fundamentais para que o projeto de uma Aplicação Web 
(AW) atinja a proposta final.
Devido à ampliação da necessidade de aplicativos voltados 
para web e complexidade adquirida por eles nos últimos anos, 
é preciso utilizar métodos e processos de engenharia que sejam 
específicos para eles. Para entendermos mais a respeito das 
características da EW, vejamos a discussão de Sommerville 
(2011).
27
3 - Características de sistemas e de 
aplicações baseados na web 
Os usuários não compram o software, mas pagam de acordo com o uso 
ou possuem acesso gratuito em troca de propagandas que são exibidas 
em suas telas.
Portanto, o surgimento da Internet trouxe uma mudança signifi cativa na 
maneira como o software corporativo é organizado. Antes da Internet, 
aplicações corporativas eram, na maioria das vezes, monolíticas, 
programas isolados executando em computadores isolados ou em 
clusters de computadores. Agora, um software é altamente distribuído, 
às vezes pelo mundo todo. As aplicações corporativas não são 
programadas do zero; de fato, elas envolvem reúso extensivo de 
componentes e programas.
Essa mudança radical na organização de software obviamente causou 
mudanças na maneira como os sistemas Web são projetados. Por 
exemplo:
1. O reúso de software tornou-se a abordagem dominante para a 
construção de sistemas Web. Quando construímos esses sistemas, 
pensamos em como podemos montá-los a partir de componentes 
e sistemas de software preexistentes.
2. Atualmente, aceita-se que é impraticável especifi car todos os 
requisitos para tais sistemas antecipadamente.
Sistemas Web devem ser desenvolvidos e entregues incrementalmente.
3. Interfaces de usuário são restringidas pela capacidade dos 
navegadores. Embora tecnologias como AJAX (HOLDENER, 2008) 
signifi quem que interfaces ricas podem ser criadas dentro de 
um navegador, essas tecnologias ainda são difíceis de usar. 
Formulários Web com scripts locais são mais usados. Interfaces 
das aplicações em sistemas Web são normalmente mais pobres 
do que interfaces projetadas especialmente para produtos de 
software que executam em PCs.
As ideias fundamentais da engenharia de software discutidas na seção 
anterior aplicam-se para software baseado em Web da mesma forma 
que para outros tipos de sistemas de software. A experiência adquirida 
com o desenvolvimento de grandes sistemas no século XX ainda é 
relevante para softwares baseados em Web. (SOMMERVILLE, 2011, p. 9).
Comparações entre Engenharia de Software e 
Engenharia para WebDe modo geral, as aplicações da engenharia de software 
oferecem serviços e soluções, já as aplicações da engenharia 
para web oferecem conteúdo em forma de informações, e 
serviços. A primeira foca na funcionalidade e na aplicabilidade, 
enquanto que a segunda foca na apresentação, na aparência, na 
navegação e em outras qualidades estéticas. 
Devido à evolução tecnológica, a tecnologia para o software 
convencional se apresenta um pouco mais estável, pois dispõe 
de API para interfaces gráficas e banco de dados relacionais 
com SQL. Já no caso das aplicações Web, os maiores destaques 
ficam por conta dos Browsers, Servidores, HTML, XML, ASP, 
PHP e outras linguagens para Web.
Em aplicações convencionais, a classe de usuários é melhor 
definida. Nas AW, o escopo é voltado para um público amplo. 
Na AW, há preocupação constante com controle navegacional, 
que vai além de somente definir links para “ir e voltar”. É 
necessário que o usuário não se perca nos caminhos por onde 
“navega”. Além do mais, essas aplicações se caracterizam 
pela multidisciplinaridade, pois envolvem conhecimentos de 
Engenharia de Software, multimídia e hipermídia, interação 
usuário-computador, indexação e recuperação de informação, 
banco de dados, artes, comunicação visual, linguística 
computacional, gerência de projeto, projeto e apresentação 
gráfica, computação gráfica.
Engenharia de Software Engenharia Web
Público-alvo • Público bem defi nido.
• Ênfase na aplicabilidade 
e funcionalidade.
• Público diversifi cado.
• Ênfase na apresentação, 
navegação, aparência 
e outras características 
estéticas.
Maturidade 
da 
tecnologia
• Tecnologia mais estável.
• Ótimas ferramentas 
disponíveis para Análise, 
Projeto, Implementação 
e Testes
• Tecnologia em evolução.
• Ferramentas 
disponíveis em nível de 
implementação, mas 
existem poucas para 
Análise, Projeto e as 
outras atividades da EW.
Os sistemas e aplicações baseados na Web, os 
chamados Webapps, provocaram forte impacto na história 
da computação. Tendo em vista que eles vêm crescendo e 
ganhando importância, fortalece-se enquanto área específica 
dentro da engenharia de software. O impacto de sistemas e 
aplicações baseados na Web (WebApps) é considerado o 
evento único bastante significativo na história da computação. 
À medida que as WebApps crescem em importância, uma 
abordagem disciplinada da Engenharia para Web surge, 
adaptada dos princípios, conceitos, processos e métodos da 
Engenharia de Software.
Se nos primeiros anos da Word Wide Web, na década de 
1990, os sites eram páginas estáticas e com poucos recursos, 
além de limitado uso de gráficos. Hoje, as aplicações Web são 
ferramentas muito sofisticadas, que fornecem além de funções 
isoladas ao usuário, mas são integradas com um banco de 
dados coorporativos e aplicações de negócio:
Assim como esses produtos de software, o 
desenvolvimento de navegadores Web capazes 
de executar programas pequenos e fazer algum 
processamento local levou a uma evolução 
no software corporativo e organizacional. Em 
vez de escrever o software e instalá-lo nos 
computadores dos usuários, o software era 
implantado em um servidor Web. Isso tornou 
muito mais barato alterar e atualizar o software, 
porque não havia necessidade de se instalar 
o software em cada computador. Isso também 
reduziu os custos, porque o desenvolvimento 
de interface de usuário é particularmente caro. 
Consequentemente, sempre que possível, 
muitos negócios mudaram para interação Web 
com os sistemas de software da empresa.
O próximo estágio no desenvolvimento de 
sistemas Web foi a noção de web services. 
Web services são componentes de software 
acessados pela Internet e fornecem uma 
28Engenharia de software II
funcionalidade específi ca e útil. Aplicações 
são construídas integrando esses web services, 
os quais podem ser fornecidos por empresas 
diferentes. A princípio, essa ligação pode ser 
dinâmica, para que a aplicação possa usar web 
services diferentes toda vez que é executada 
(SOMMERVILLE, 2011, p. 8).
Aplicações para Web são diferentes de outras categorias 
de software de computador. Alguns atributos podem ser 
observados na grande maioria destas aplicações. Vejamos 
algumas de suas características:
• Voltadas para redes: aplicativos para a Web utilizam 
recursos de rede por natureza. Ele se localiza em 
uma rede que atende às necessidades de diversas 
comunidades de clientes. Pode estar disponível 
na Internet (permitindo comunicação com o 
mundo todo), em uma Intranet (implementando 
comunicação em uma organização) ou em uma 
Extranet (comunicação inter-redes);
• Guiadas por conteúdo: a função inicial do aplicativo 
para a Web é usar hipermídia para apresentar 
textos, gráficos, e vídeo para os usuários. A estética 
do conteúdo é necessária para que se determine a 
qualidade da aplicação;
• Evoluem continuamente: contrariamente aos 
aplicativos convencionais que evoluem por meio 
de uma série de versões planejadas e lançadas em 
determinados intervalos de tempo, os aplicativos 
para a Web evoluem continuamente e se adaptam às 
necessidades;
• Concorrência: vários usuários podem acessar ao 
mesmo tempo. Contudo, os padrões de utilização 
podem ter significativa variação;
• Quantidade de usuários: a quantidade de usuários 
pode ter grande variação de um dia para outro;
• Disponibilidade: os usuários esperam os sistemas 
web estejam disponíveis por 100% do tempo, mesmo 
que essa expectativa não possa ser correspondida;
• Desempenho: esse tipo de aplicação não pode deixar 
o usuário esperando muito. Devido à interatividade, o 
usuário pode acabar indo pra outro lugar;
• Voltada a dados: além de apresentar conteúdo 
hipermídia, as aplicações Web são utilizadas, ainda, 
para dar acesso às informações armazenadas em 
bancos de dados que não eram parte do conteúdo 
original do ambiente baseado na web.
Figura: Aplicação Web com acesso a banco de dados. Acesso em: 3 jul. 2017.
29
Figura: Aplicação Web com acesso a banco de dados. Acesso em: 3 jul. 2017.
Como se pode perceber no comparativo das duas páginas 
do site da Unigran, o software deve estar sempre em evolução 
para que possa atender às demandas de todos os grupos de 
usuários. Algumas características indispensáveis ao software são: 
imediatismo; segurança e estética. Vamos conhecer melhor 
cada um deles:
• Imediatismo: há necessidade de se priorizar a rapidez 
no momento de colocar um software ou aplicação 
em funcionamento. Na atuação profissional, vocês 
perceberão que os prazos nem sempre são fáceis de 
cumprir e, ao profissional, cabe a necessidade de se 
adaptar para cumprir o cronograma:
• Segurança: certamente, é fundamental que o site 
seja seguro. Quando há algum tipo de transmissão 
de dados, tendo em vista que qualquer usuário pode 
acessar o site.
• Estética: é preciso, ainda, atentar à qualidade da 
apresentação, pois isso contribui significativamente 
para a atração de usuários e o mercado, de modo 
geral.
Agora, veremos algumas categorias de aplicações web. 
Entre elas, estão as categorias:
• Informativas: são os conteúdos para leitura e com 
possibilidades de navegação, com links simples: 
jornais, manuais, catálogos de produtos e livros 
online, por exemplo;
4 - Categorias de aplicações web
• Interativas: a comunicação entre usuários é feita 
por meio de mensagens, salas de chat ou quadro de 
avisos;
• Transacionais: permitem compras eletrônicas e 
serviços de banco online;
• Workflow: corresponde a um sistema de gerência, 
de planejamento e de acompanhamento online;
• Colaborativas: diz respeito a um sistema de autoria 
distribuída;
• Comunidades online: são grupos de chat, leilões 
online, entre outros;
• Portais: são os portais sobre educação, como UOL 
e Terra, por exemplo.
5 - A equipe web
Para Pressman(2006), uma equipe de engenharia da 
Web bem-sucedida mistura uma grande variedade de talentos 
que precisam trabalhar como uma equipe em um ambiente 
de projeto de alta pressão. Como já vimos anteriormente, 
os prazos são curtos, as modificações são ininterruptas e a 
tecnologia mantém-se em evolução.
As equipes de engenharia Web podem ser organizadas de 
modo bastante semelhante às equipes de software tradicional. 
No entanto, os personagens e seus papéis são frequentemente 
bem diferentes. Entre as várias habilidades que precisam 
ser distribuídas pelos membros de uma equipe Web, estão a 
engenharia de software baseada em componentes, o projeto de 
rede, arquitetural e navegacional, as normas/linguagens da 
30Engenharia de software II
Internet, o projeto de interface homem/máquina, o projeto 
gráfico, o layout de conteúdo e o teste de aplicações Web.
Os papéis a seguir devem ser distribuídos entre os 
membros da equipe:
• Desenvolvedores/Provedores de conteúdo: 
atividade que deve ser designada para um pessoal 
não técnico, oriundo de uma área que não seja 
de software. Deve-se voltar à aplicação Web para a 
geração ou coleta de conteúdo;
• Editor da Web: o conteúdo obtido pelos 
desenvolvedores e provedores de conteúdo 
precisam ser organizados. O ocupante deste papel 
deve fazer a ligação entre a equipe técnica e os 
desenvolvedores/provedores de conteúdo, devendo 
para isto conhecer tanto de conteúdo quanto de 
tecnologia Web;
• Engenheiro da Web: é o responsável pelas 
atividades das fases de desenvolvimento, incluindo a 
coleta de requisitos, modelagem, projeto arquitetural, 
navegacional e de interface, implementação e testes. 
Além disso, precisa conhecer as tecnologia Web 
disponíveis e de hardware;
• Especialistas no domínio do negócio: esse 
especialista deve conhecer todos os objetivos do 
negócio da empresa que serão associados à aplicação 
Web;
• Especialista de suporte: é responsável pela 
manutenção aplicação Web, seja ela corretiva, 
adaptativa ou de melhoramento funcional. Deve 
cuidar da contínua evolução da aplicação;
• Administrador: conhecido como o Web Master, 
esse profissional é responsável pelas políticas de 
operação da aplicação Web, segurança e direitos de 
acesso, controle de tráfego do site e modificações 
necessárias. Deve interagir com os engenheiros da 
aplicação Web e os Especialistas de suporte.
A gestão de projetos corresponde a uma parte essencial 
da engenharia de software. O gerenciamento adequado 
do projeto pode não garantir seu sucesso, contudo, o 
gerenciamento inadequado gera resultados negativos e falhas. 
O mau gerenciamento pode ocasionar em atrasos, custos 
elevados e falha no atendimento de requisitos.
O gerente de projetos é responsável por fazer com que 
o cliente seja satisfeito com um software adequado, mas que 
isso seja feito de modo a corresponder a um custo adequado, 
em um prazo viável e a um serviço de qualidade. Vejamos as 
ideias de Sommerville (2013, p. 415) acerca do assunto:
O gerenciamento de projetos de software é 
uma parte essencial da engenharia de software. 
Os projetos precisam ser gerenciados, pois 
a engenharia de software profi ssional está 
sempre sujeita a orçamentos organizacionais 
e restrições de cronograma. O trabalho do 
gerente de projetos é garantir que o projeto 
de software atenda e supere essas restrições, 
além de oferecer softwares de alta qualidade. 
O sucesso do projeto não é garantido por 
um bom gerenciamento. No entanto, a mau 
gerenciamento costuma resultar em falha do 
projeto — o software pode ser entregue com 
atraso, custar mais do que o inicialmente 
estimado, ou não se conseguem satisfazer as 
expectativas dos clientes.
Os critérios de sucesso para o gerenciamento 
de projetos, certamente, variam de um projeto 
para outro, mas, para a maioria dos projetos, 
estas são as metas mais importantes:
1. Fornecer o software ao cliente no prazo 
estabelecido.
2. Manter os custos gerais dentro do orçamento.
3. Entregar software que atenda às expectativas 
do cliente.
4. Manter uma equipe de desenvolvimento que 
trabalhe bem e feliz.
Esses objetivos não são exclusivos para a 
engenharia de software, mas são os objetivos de 
todos os projetos de engenharia.
No entanto, a engenharia de software é diferente 
dos outros tipos de engenharia de muitas 
formas que tornam o gerenciamento de software 
particularmente desafi ador (SOMMERVILLE, 
2013, p. 415).
Ferramentas de gestão de projetos possibilitam à equipe 
de Engenharia Web estabelecer um conjunto de tarefas de 
trabalho, atribuir esforço e responsabilidade específica para 
cada tarefa, estabelecer as dependências de tarefas, definir um 
cronograma e acompanhar e controlar as atividades no projeto. 
Diversas ferramentas dessa categoria são baseadas na Web. 
Algumas das ferramentas existentes são:
• Business Engine: desenvolvida por Business Engine, é 
um conjunto de ferramentas baseadas na Web que 
fornece plenas facilidades de gestão de projetos Web 
e de software convencional;
• Iteamwork: desenvolvida por iTeamwork.com, é uma 
aplicação livre, on-line, baseada na Web, de gestão de 
equipe de projeto que você usa como o seu navegador 
Web;
• OurProject: desenvolvida por Our Project, é um 
conjunto de ferramentas de gestão de projetos que é 
aplicado a projetos da Engenharia Web e de software 
convencional;
• Proj-Net: desenvolvida por Rational Concepts, 
ela implementa um “escritório virtual de projeto 
(virtual project Office, VPO) para colaboração e 
comunicação”;
• StartWright: desenvolveu um dos recursos mais 
abrangentes da Web, tanto para Engenharia Web 
quanto para software convencional de ferramentas e 
informação de gestão de projetos.
6 - Gestão de projetos web
31
Retomando a aula
É hora de relembrarmos os pontos estudados nesta aula. 
Vamos lá!
1 – Aplicações web
Em nossa primeira seção, abordamos as aplicações 
web. É interessante notar que, por volta da década de 1960, 
não se imaginava que uma instituição pudesse controlar suas 
atividades e negócios por meio de um computador próprio. Na 
época, os equipamentos tinham alto valor, além de caro sistema 
de manutenção. Também não havia muitos profissionais 
atuando na área. Foi por volta de 1980 que surgiram os 
microcomputadores, o que tornou o desejo de ter um sistema 
próprio na empresa possível. Assim, pouco a pouco, as 
máquinas, antes gigantes, foram sendo substituídas e ganhando 
espaço no mercado.
2 – O que é engenharia de software para web?
Vimos a Engenharia de Software para Web (EW) não é 
uma cópia fiel da engenharia de software tradicional. Contudo, 
há aproveitamento de muitos conceitos, princípios e métodos. 
Mesmo assim, sua aplicação pode exigir abordagem diferente.
3 – Características de sistemas e de aplicações 
baseados na web 
Vimos que, primeiros anos da Word Wide Web, na década 
de 1990, os sites eram páginas estáticas e com poucos recursos, 
além de limitado uso de gráficos. Hoje, as aplicações Web são 
ferramentas muito sofisticadas, que fornecem além de funções 
isoladas ao usuário, mas são integradas com um banco de 
dados coorporativos e aplicações de negócio.
4 – Categorias de aplicações web
Nesta seção, conhecemos algumas categorias de aplicações 
web.
5 – A equipe web 
Vimos que equipes de engenharia Web podem ser 
organizadas de modo bastante semelhante às equipes de 
software tradicional. No entanto, os personagens e seus papéis 
são frequentemente bem diferentes. Entre as várias habilidades 
que precisam ser distribuídas pelos membros de uma equipe 
Web, estão a engenharia de software baseada em componentes, 
o projeto de rede, arquitetural e navegacional, as normas/
linguagens da Internet, o projeto de interface homem/
máquina, o projeto gráfico, o layout de conteúdo e o teste de 
aplicações Web.
6 – Gestãode projetos web
Percebemos que a gestão de projetos corresponde a uma 
parte essencial da engenharia de software. O gerenciamento 
adequado do projeto pode não garantir seu sucesso, contudo, o 
gerenciamento inadequado gera resultados negativos e falhas. 
O mau gerenciamento pode ocasionar em atrasos, custos 
elevados e falha no atendimento de requisitos.
<http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/
iccesumar/article/viewFile/268/87>. Acesso em: 3 jul. 
2017.
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