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ANATOMIA HUMANA Profª Drª Nazaré Portal UNIDADE VII. SISTEMA RESPISRATÓRIO CONCEITO E DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO NARIZ, CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS FARINGE LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS PLEURA PULMÕES CONCEITO A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. 3 DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. 4 O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. 5 DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas. 6 DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO VIAS AERÍFERAS • As vias aeríferas podem ser divididas em: NARIZ, CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS. FARINGE. LARINGE. TRAQUÈIA. BRONQUIOS. PLEURA. PULMÔES. 7 NARIZ • O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal. • O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face. • As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz. • 8 O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. 9 NARIZ 10 • A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. • Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e um posterior denominado coana. • As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. • É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umidecido e aquecido. 11 NARIZ 12 13 Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e inferior. A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. 14 FARINGE 15 A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faringeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da farínge com a cavidade média timpânica do ouvido. 16 FARINGE • A parte intermediária da faringe, a orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hióide. • A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. 17 FARINGE • A laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e posteriormente com a laringe (passagem de ar). • Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória. 18 FARINGE 19 20 • A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traquéia. • Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais. 21 LARINGE Atua como passagem para o ar durante a respiração; Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz); Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traquéia). A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. 22 FUNÇÕES DA LARINGE 23 • Na sua superfície interna, encontramos uma fenda ântero-posterior denominada vestíbulo da laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) prega vocal (cordas vocais verdadeiras). 24 LARINGE • A cartilagem tireóidea consiste de cartilagem hialina e forma a parede anterior e lateral da laringe, é maior nos homens devido à influência dos hormônios durante a fase da puberdade. • As margens posteriores das lâminas apresentam prolongamentos em formas de estiletes grossos e curtos, denominados cornos superiores e inferiores. 25 FARINGE 26 A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. 27 TRAQUÉIA • O arcabouço da traquéia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. • Internamente a traquéia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. 28 TRAQUÉIA Inferiormente a traquéia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo. A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência ântero- posterior que recebe o nome de carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios. 29 TRAQUÉIA 30 • Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. • A traquéia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas 31 BRÔNQUIOS • O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. • Como a traquéia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos. • Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. • Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares. • 32 BRÔNQUIOS Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem. 33 BRÔNQUIOS • Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados alvéolos.• Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar. • 34 BRÔNQUIOS DIVISÃO SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA SANGUÍNEO SISTEMA LINFÁTICO 35 Forma de cone (relativamente pequeno aproximadamente do tamanho do punho fechado) 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos. 36 CORAÇÃO Apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. • 37 CORAÇÃO 38 Ápice: A extremidade pontuda do coração é o dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. CORAÇÃO CAMADAS DA PAREDE DO CORAÇÃO PERICÁRDIO EPICÁRDIO MIOCÁRDIO ENDOCÁRDIO 39 PERICÁRDIO É a camada externa do coração. É uma delgada lâmina de tecido seroso. É contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. 40 É a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. É contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. 41 EPICÁRDIO É a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sangüíneos. 42 MIOCÁRDIO É a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sangüíneos que entram e saem do coração. 43 ENDOCÁRDIO 44 CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA O coração é o ponto central da circulação. Partindo dele temos dois circuitos fechados distintos: • Circulação pulmonar ou direita ou pequena circulação • Circulação sistêmica ou esquerda ou grande circulação: 45 Leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. 46 PEQUENA CIRCULAÇÃO É a maior circulação, • Fornece o suprimento sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células. 47 GRANDE CIRCULAÇÃO VASOS SANGUÍNEOS • Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. divididos em • Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. • Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. 48 • As artérias conduzem o sangue para fora do coração. • As artérias se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas. • Através das arteríolas o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. 49 VASOS SANGUÍNEOS • Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. • Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. 50 VASOS SANGUÍNEOS 51 VASOS SANGUÍNEOS Significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral . 52 ANASTOMOSE POLÍGONO DE WILLIS É um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso. • 53 54 SISTEMA LINFÁTICO • Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea. • É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos 55 • Linfa: Líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos 56 SISTEMA LINFÁTICO Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), adenóides, baço, linfonodos ( nódulos linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos). Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos. Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período prenatal, involui desde o nascimento até a puberdade 57 SISTEMA LINFÁTICO São órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua. 58 Linfonodos ou nódulos linfáticos SISTEMA ARTICULAR OSSOS: sustentação – mobilidade – estátuas. Articulações (junturas): existem sempre que dois os mais ossos se encontram, em contato direto ou separadas por tecido fibroso, cartilagem ou líquido. 59 SISTEMA ARTICULAR Algumas articulações são travadas e impedem completamente o movimento. Esqueleto axial: articulações imóveis ou ligeiramente móveis. Esqueleto apendicular: articulações com movimentos amplos. 60 SISTEMA ARTICULAR Características morfofuncionais entre as uniões ósseas variam, determinando diferenças quanto aos movimentos Funcionalmente, podemos classificar as articulações em: 1) Sinartrose: articulação imóvel - articulações fibrosas 2) Anfiartrose: articulação ligeiramente móvel - articulações cartilaginosas 3) Diartrose: articulação bastante móvel - articulações sinoviais 61 SISTEMA ARTICULAR As articulações são descritas como: UNIAXIAIS: articulação que permite movimento apenas ao longo de umeixo do corpo. (flexão/ extensão). BIAXIAIS: articulação que permite movimento angular ao longo de dois eixos (flexão/extensão e abdução/adução). TRIAXIAIS: articulação que permite a combinação de movimentos de rotação e angulares. 62 SISTEMA ARTICULAR 63 SISTEMA ARTICULAR Todos os movimentos, até que se indique o contrário, são descritos com relação ao indivíduo em posição anatômica. Os movimentos possíveis de um osso em uma articulação podem ser classificados como: MOVIMENTO LINEAR OU DESLIZAMENTO MOVIMENTO ANGULAR ROTAÇÃO 64 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTO LINEAR OU DESLIZAMENTO: onde duas faces articulares opostas deslizam uma sobre a outra. EX: entre as faces dos ossos carpais articulados e os ossos tarsais e entre as clavículas e o esterno. O movimento pode ocorrer em quase todas as direções, mas o montante de movimento é pequeno, e a rotação é, em geral, evitada pela cápsula e pelos ligamentos associados. 65 SISTEMA ARTICULAR: linear 66 MOVIMENTO ANGULAR ABDUÇÃO: É o movimento que distancia o segmento do corpo do plano mediano. ADUÇÃO: É o movimento que aproxima o segmento do corpo do plano mediano. 67 SISTEMA ARTICULAR: angular 68 MOVIMENTO ANGULAR FLEXÃO: é o movimento do plano ântero- posterior que reduz o ângulo entre os elementos articulados. EXTENSÃO: é o movimento do plano ântero- posterior que aumenta o ângulo entre os elementos articulados. 69 MOVIMENTO ANGULAR HIPEREXTENSÃO: é um termo aplicado a qualquer movimento em que o membro seja estendido além dos limites normais, resultando em lesão articular. É evitada por ligamentos, processos ósseos ou tecidos moles circundantes. 70 SISTEMA ARTICULAR 71 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTO ANGULAR: ROTAÇÃO: giro da diáfise em seu eixo longitudinal. EX. sinalizar um NÃO com a cabeça, girar membro medialmente, na direção da face ventral do corpo (ROTAÇÃO MEDIAL), se voltar para a lateral (ROTAÇÃO LATERAL). 72 SISTEMA ARTICULAR 73 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTO ANGULAR: As articulações radiulnares proximal e distal permitem a rotação da epífise distal do rádio a aprtir da posição anatômica através da face anterior da ulna PRONAÇÃO: punho e a palma da mão – da posição voltada pra frente – virem-se para trás. SUPINAÇÃO: o movimento oposto, que posiciona a palma da mão para a frente. 74 SISTEMA ARTICULAR 75 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS – EVERSÃO EVERSÃO: (e, para fora + vertere, voltar-se) é um movimento de torção do pé, que vira a planta para a lateral. O movimento oposto, que vira a planta para medial chama-se de INVERSÃO. 76 SISTEMA ARTICULAR 77 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS FLEXÃO DORSAL: ou extensão do tornozelo, eleva a parte distal do pé e os dedos do pé, como quando caminhamos nos calcanhares. FLEXÃO PLANTAR: ou flexão do tornozelo, eleva o tornozelo e a parte proximal do pé, como quando ficamos na ponta dos pés. 78 SISTEMA ARTICULAR 79 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS FLEXÃO LATERAL: ocorre quando a coluna vertebral inclina-se para o lado. Esse movimento é mais pronunciado nas regiões cervical e torácica. A flexão lateral para a esquerda é contrabalançada pela flexão lateral para a direita. 80 SISTEMA ARTICULAR 81 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS OPOSIÇÃO: é o movimento especial do polegar que produz o contato de polpa do polegar com a palma da mão ou qualquer outro dedo. A flexão do quinto osso metacarpal pode auxiliar esse movimento. REPOSIÇÃO é o contrário da oposição. 82 SISTEMA ARTICULAR 83 SISTEMA ARTICULAR MOVIMENTOS ESPECIAIS ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO: ocorrem quando uma estrutura se move para cima ou para baixo. DEPRESSÃO: quando você abre a boca há depressão da mandíbula. ELEVAÇÃO: quando você fecha a boca há elevação da mandíbula. 84 SISTEMA ARTICULAR 85 ARTICULAÇÕES REPRESENTATIVAS 86 1. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 2. ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 3. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 4. ARTICULAÇÃO DO OMBRO 5. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 6. ARTICULAÇÃO RADIULNARES 7. ARTICULAÇÃO DO PUNHO 8. ARTICULAÇÃO DA MÃO 9. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E DO PÉ 1. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 87 Abrange a fossa mandibular do osso temporal e o processo condilar da mandíbula Tem um disco fibrocartilaginoso espesso, o disco articular . As estruturas de apoio incluem a densa cápsula, os ligamentos temporomandibular (ligamento lateral), estilomandibular e esfenomandibular. Esse gínglimo permite amplitude restrita de deslizamento e rotação. 1. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 88 2.ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 89 Os processos articulares superior e inferior das vértebras formam articulações planas com as vértebras adjacentes. os corpos formam sínfises São separadas por discos intervertebrais que contêm um núcleo interno mole, elástico, e gelatinoso, o núcleo polposo e uma camada externa fibrocartilagínea, o anel fibroso. As articulações da coluna vertebral permitem flexão e extensão (anterior e posterior), flexão lateral e rotação. 2.ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 90 3. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 91 É plana e se localiza entre a extremidade esternal de cada clavícula e o manúbrio do esterno. Um disco articular separa as faces opostas. A cápsula é reforçada pelos ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior, mais os ligamentos interclavicular e costoclavicular. 3. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 92 4. ARTICULAÇÃO DO OMBRO 93 Ou articulação glenoumeral, formado pela cavidade glenoidal e pela cabeça do úmero. É a articulação do corpo que permite a maior amplitude de movimento. É uma articulação sinovial esferóidea. A força e a estabilidade são sacrificadas para se obter movimento. O ombro tem uma grande número de bolsas sinoviais que reduzem o atrito quando grandes músculos e tendões passam através da capsula articular. 4. ARTICULAÇÃO DO OMBRO 94 5. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 95 É constituída por 2 articulações: 1. Úmero e a Ulna – Úmeroulnar 2. Úmero e Rádio – Úmerorradial O cotovelo é um gínglimo que permite flexão e extensão. Ligamentos que estabilizam a articulação: 1. Ligamentos colaterais radial 2. Ligamentos colaterais ulnar 3. Ligamentos anulares 5. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 96 6. ARTICULAÇÃO RADIULNARES 97 É constituída por 2 articulações: 1. Articulação radiulnar proximal 2. Articulação radiulnar distal A cabeça do rádio é mantida em articulação pelo ligamento anular do rádio, enquanto as faces articulares radiulnares distais permanecem articuladas por uma série de ligamentos radiulnares e pela membrana interóssea do antebraço. 6. ARTICULAÇÃO RADIULNARES 98 7. ARTICULAÇÕES DO PUNHO 99 É formada pela articulações: Radiocarpal e Intercarpais 1. Radiocarpal É uma articulação elipsóidea que envolve a face articular carpal do rádio e três ossos carpais proximais (escafóide, semilunar e piramidal). Permite flexão/extensão, adução/abdução, circundução. Uma cápsula de tecido conectivo e ligamentos largos estabilizam as posições de cada osso. As intercarpais são articulações planas. 7. ARTICULAÇÕES DO PUNHO 100 8. ARTICULAÇÕES DA MÃO 101 Apresenta cinco tipos de articulações sinoviais: 1. Articulações intercarpais: sinovial plana 2. Articulação carpometacarpal: sinovial selar (flexão/extensão, adução/abdução,circundução e oposição). 3. Articulações carpometacarpais: sinovial plana (ligeira flexão/extensão, adução/abdução). 4. Articulações metacarpofalângicas: sinovial elipsóidea (flexão/extensão, adução/abdução, circundução ) 5. Articulações interfalângicas: sinovial em gínglimo (flexão/extensão) 8. ARTICULAÇÕES DA MÃO 102 9. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 103 É uma articulação sinovial esferóidea formada pelo acetábulo do osso do quadril com a cabeça do fêmur. Permite flexão/extensão, adução/abdução, circundução e rotação. A cápsula articular do quadril é reforçada por quatro amplos ligamentos: 1. Iliofemural 2. Pubofemural 3. Isquiofemural 4. Transverso do Acetábulo 5. Cabeça do Fêmur – ajuda a estabilizar a articulação do quadril. 9. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 104 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 105 Ginglimo, porém é a mais complexa do que os gínglimos comuns, como a articulação do cotovelo. Estruturalmente o joelho se assemelha a 3 articulações distintas: 1. Os côndilos mediais do fêmur e da tíbia. 2. Os côndilos laterais do fêmur. 3. Patela e a face patelar do fêmur. A articulação permite flexão/extensão e rotação limitadas. A cápsula articular do joelho contém: elementos fibrocartilagíneos, meniscos mediais e laterais e corpos adiposos. 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 106 Sete importantes ligamentos unem e estabilizam a articulação do joelho: 1. LIGAMENTOS DA PATELA 2. LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL 3. LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR 4. LIGAMENTO POPLÍTEO 5. LIGAMENTO ARQUEADO 6. LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA) 7. LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP) 10. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 107 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 108 A articulação do tornozelo ou talocrural é um gínglimo formado pela face articular inferior da tíbia, pelo maléolo lateral da fíbula e pela tróclea do tálus. A articulação principal é a tibiotalar. A tíbia e a fíbula são unidas pelos ligamentos tibiofibulares anterior e posterior com isso evitando o deslizamento lateral ou medial da tíbia através da tróclea do tálus. Permite flexão dorsal/flexão plantar. Estabilizam o tornozelo: ligamento deltóideo (colateral medial) e 3 ligamentos que formam o ligamento colateral lateral. 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 109 Quatro tipos de articulações sinoviais são encontradas no pé: 1. Articulações intertarsais: sinovial plana 1. Articulações tarsometatarsais: sinovial plana 1. Articulações metatarsofalângicas: sinovial elipsóidea – permite flexão/extensão, adução/abdução. 1. Articulações interfalângicas: sinovial em gínglimo e permite flexão/extensão. 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 110 11. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ 111 ENVELHECIMENTO E ARTICULAÇÕES 112 Os problemas com a função articular são relativamente comum, em especial nos idosos. Reumatismo é um termo geral que indica dor e rigidez que afetam o aparelho locomotor. A ARTRITE abrange todas as doenças reumáticas que afetam articulações sinoviais. Essas duas condições são cada vez mais comuns com o avanço da idade.
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