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DITADURA MILITAR 1.1.2

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Universidade Paulista
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia
Graduação em Serviço Social
Tácilla de Sousa Quaresma
FORMAÇÃO SÓCIo HISTÓRICA DO BRASIL
São José dos Campos - SP
13
2016
Tácilla de Sousa Quaresma
Resumo do livro
A ditadura militar no brasil:
processo, sentido e desdobramentos
de Cesar Mangolin de barros
Atividade Resumo apresentado como requisito para a obtenção de aprovação na Disciplina de Formação Sócio – Histórica do Brasil do Segundo Semestre do Curso de Serviço Social da Universidade Paulista­ – UNIP, no campus de São José dos Campos­-SP, sob orientação da Profª MSc. Ana Carolina.
 
São José dos Campos - SP
2016
sumário
I INTRODUÇÃO 04
I.1 DESENVOLVIMENTO TRAÇOS ESSENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO BRASIL 05
I.2 DE JK A JOÃO GOULART:NOVA ORIENTAÇÃO ECONÔMICA, CRISE E GOLPE DE ESTADO 06
I.3 O SENTIDO DO GOLPE MILITAR DE 1964 07/08
I.4.1 A AÇÃO ECÔNOMICA DA DITADURA 09
I.4.2 A INTERVENÇÃO DO ESTADO E AS EMPRESAS MULTINACIONAIS 10
I.4.3 A EXPANSÃO DO SETOR FINANCEIRO 11
 
I.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
I.6 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS 13
I INTRODUÇÃO
A ditadura militar que durou do ano de 1964 a 1985, ficou devidamente marcada pelo período de repressão, tortura e censura dos meios de comunicação.
O golpe militar que ocorreu em 31 de Março de 1964 tinha em vista primordialmente afastar o presidente João Goulart. Após o afastamento de João Goulart, quem passa a assumir a presidência é o Advogado Ranieri Mazzilli, que não consegue permanecer muito tempo no cargo.
Alguns fatores ocorridos colaboraram definitivamente para que ocorresse o golpe, sendo alguns traçados pelas ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais, outro grande problema foi o alto custo de vida já que a inflação estava em alta, Goulart chegou a mencionar uma reforma de base na agricultura, na educação e na economia enquanto permanecia na Presidência, porém seus planos foram não foram concluídos.
Com essa promessa de avanços em diversos âmbitos, dispersou medo e insegurança na classe da elite que se opôs a aceitar o que seria um método utilizado no seu plano de governo.
A igreja católica também teve grande influência negativa nesse contexto histórico, contra as reformas de Goulart. A igreja em especial apoiou a ameaça da esquerda mobilizando o povo através da Marcha da família com Deus pela liberdade, contra o governo e para dar legalidade ao golpe militar. Mediante a este forte acontecimento no marco histórico foi que os militares permaneceram com o poder no Brasil entre 1964 a 1985.
Os traços do regime militar ficaram marcados pela censura aos meios de comunicação, enfrentamento militar, tortura excessivamente praticado contra seus opositores dentre outros.
1.2 TRAÇOS ESSENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO BRASIL.
	
O período de 1945 assumido por Eurico Gaspar Dutra na presidência, e em 1961 por João Goulart como vice presidente mostra claramente os desfalques ocorridos na política brasileira, além de seus altos e baixos. Esse marco na historia brasileira atrelou-se a diversos fatores ligados a tentativas de golpe, liberdades relativas, e as organizações políticas eram clandestinas. 
Destacam-se dois aspectos na formação social, sendo o primeiro a visão das relações de produções capitalistas, que visa a questão econômica. 
Já a condição as quais a burguesia se estabelece nesse processo, refere-se às questões a cerca das desigualdades sociais.
 Entende-se por democracia a participação da população a cerca das tomadas de decisões junto às autoridades, sejam elas no setor econômico, político, ou social. Antidemocrático é tudo ao inverso, é a exclusão da voz da sociedade, quanto ao rumo que direcionará o país no que diz respeito a ele mesmo.
A antidemocracia se da por conta do desenvolvimento capitalista mal posicionado, que ganha voz somente aos interesses da burguesia esquecendo-se de avançar quanto as questões relacionadas a classe trabalhadora.
2.0 DE JK A JOÃO GOULART: NOVA ORIENTAÇÃO ECONÔMICA, CRISE E GOLPE DE ESTADO.
Juscelino Kubitschek presidente da República em 1955, tendo como vice Presidente João Goulart adotaria novas formas para ampliar o crescimento industrial no Brasil. Além de tudo foi um período de imigração, onde se estabeleceu vários benefícios e incentivos para implementação de novas industrias e grande exportação, além de desenvolver a isenção de taxas para essas industrias. 
Juscelino favorece o capital estrangeiro no caso de multinacionais, com entrada de indústrias ligadas ao setor de autopeças automobilístico, como caminhão, e carro. 
Com o grande processo de industrialização, grande parte da população migrou para as cidades. 
“Com as crescentes demandas nacionalistas e reformistas pressionando o Executivo e com o Congresso funcionando como um foco de expressão dos interesses regionais e locais tornava-se imperativo para os interesses multinacionais e associados ter o comando político da administração do Estado. Isto foi parcialmente conseguido com a ascensão de Jânio Quadros ao poder”. (Dreifuss, 1981:37).
I.3 O SENTIDO DO GOLPE MILITAR DE 1964
O golpe militar de 1964 resultou na interrupção do processo de democratização na sociedade brasileira, marcada no período decorrido pelo crescimento da organização e da participação política dos trabalhadores meio as decisões frente ao rumo do país, as modificações essenciais, ocorreram nas reformas de base.
Segundo Décio Saes,
 “(...) a militarização do aparelho de Estado brasileiro se define objetivamente como a via pela qual se concretiza a passagem de uma situação de equilíbrio instável no seio do bloco dominante e de ausência de hegemonia à hegemonia política do grande capital monopolista.” (SAES, 1985: p.157)
Segundo a reflexão de João Quartim mencionada ao papel dos militares: 
A fraqueza relativa das organizações políticas das classes urbanas e notadamente das duas classes principais, burguesia e proletariado, se exprimia pelo baixo nível de institucionalização da luta política. Combinado com a aceleração do desenvolvimento industrial e dos fenômenos sociais que ele determina (por exemplo, a ‘urbanização’), o baixo nível de institucionalização aumenta a importância relativa das instituições e forças sociais organizadas ao nível da superestrutura. Referimos-nos principalmente às instituições que num artigo recente Althusser designou pela expressão ‘aparelhos ideológicos de Estado. O próprio aparelho de Estado e ‘seu destacamento especial de homens armados’ aí encontra as condições para tornar-se árbitro da policia. Na falta de um partidoburguês, o Exercito não poderia estar que cada vez mais tentando de ampliar seu papel ‘extra militar’ (MORAES, 1971ª: p.672). 
 
O Ato Institucional nº 5 (AI-5) de 1968, reprimia toda e qualquer tentativa de expressão e era considerado inconstitucional. Essa regra foi adotada e dava totais poderes aos executivos para reprimirem os opositores diante dos meios mais cruéis e brutais. Todos aqueles que fossem contra as regras pré estabelecidas, ou que se encontrassem na oposição as regras, seja estudantes, sindicatos, políticos eram todos presos e torturados. 
 
”as classes dominantes em seu conjunto não se reuniram senão na medida em que o governo nacional-burguês parecia incapaz de ’manter a ordem’. Entretanto, esta ordem que eles pretendiam preservar era inseparável da ‘desordem’ que denunciavam. Foi no respeito absoluto à Constituição de 1946 que Vargas, em 1950, e Goulart, em 1961, chegaram à presidência da República. A Republica a ordem burguesa - republicana, se manifestou então, aos próprios olhos da burguesia, como uma desordem. A derrubada do governo nacional-burguês estava então necessariamente ligada à criação de uma ordem burguesa de tipo novo. As frações, setores e camadas das classes dominantes que haviam participado do golpe de Estado e da contra-revolução, acreditando ingenuamente que a oligarquia rural e o grande capital desejavam efetivamente salvar a democracia, fôramos primeiros a ser postos fora de cena política.” (MORAES, 1971 b:p.854).
Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco teve grande influência a cerca de momentos da historia. Um deles foi a aprovação no Congresso com emenda constitucional que alterava o art. 141, parágrafo 16 da Constituição de 1946 a qual deveria haver uma indenização em dinheiro pela desapropriação de terras, esse contexto quanto a propriedade rural ficou marcado por ter sido aprovada a Lei 4.504, mais conhecida por Estatuto da Terra.
Porém a tentativa de adotar essa idéia não ocorreu por se tratar que o Estatuto do trabalhador rural, dissimulou que os trabalhadores mantinham relações de trabalho próprio com os proprietários, com intenção de não caracterizar vinculo empregatício. O que certa forma aumentou drasticamente o numero de bóias frias. 
A AÇÃO ECONÔMICA DA DITADURA.
I.4.1 A EXPENSÃO DO ESTADO.
A intervenção direta do Estado brasileiro na economia ocorreu no processo de industrialização em 1930. O processo de centralização política feriu os interesses das oligarquias agrárias que tinham por sua vez a hegemonia eo poder descentralizado, o poder local. 
A “laissez faire” teoria clássica liberal, menciona diretamente o capitalismo como mercado e a sua funcionalidade sem interferência por parte do Estado, por condicionar que gera certo desequilíbrio.
O Estado proveu auxilio para instalações de multinacionais inseridas no Brasil, através de incentivos fiscais, fornecimento de matérias-prima barata, a força de trabalho e os salários perdendo grande valor, quanto aos investimentos de infra-estrutura como: (rodoviários portos, e hidrelétricas dentre outros). 
A predominância para oprimir as classes inferiores e calar os movimentos sindicais mantinha todo aparato para eliminar as oposições. 
O eixo principal da expansão do serviço público se manteve nas diversas áreas, como segurança publica educação, atividades empresariais e técnicas, pessoal de administração e da burocracia estatal de forma geral. Por um lado visava à necessidade de inserção de profissionais especializados para executarem as atividades, e do outro, o aumento de serviços urbanos resultantes da pressão constante nas áreas urbanas pela expansão de programas e do outro o aumento de serviços. (cf. REZENDE, 1976: p.73).
4.2 A INTERVENÇÃO DO ESTADO E AS EMPRESAS MULTINACIONAIS.
No ano de 1975 podemos constatar um aumento de empresas multinacionais, ou seja, empresas com sua matriz em determinado país, porém atuando no Brasil, tendo em vista que o número era de 707 empresas concentradas e com grande influência econômica no Brasil. Essas empresas vieram de vários países a fora, e se instalaram no berço nacional ganhando força positivamente por receber alguns méritos exclusivos. 
Enquanto a progressão segue rumo ao sucesso para empresas de fora, as empresas nacionais algumas fecharam suas respectivas portas, outras conseguiram se reerguer com as instalações das multinacionais, e poucas conseguiram suportar e manter-se no mercado financeiro. 
Outro fator importante é que com a chegada dessas empresas estrangeiras, verificou-se a necessidade de contratação de mão de obra para execução das tarefas nos setores administrativos, técnicos engenheiros, dentre outros.
4.3- A EXPANSÃO DO SETOR FINANCEIRO
Ainda no golpe militar no mesmo ano, houve uma reformulação perante o sistema bancário e financeiro brasileiro, revendo melhorias no mercado de capitanias no Brasil. 
A lei 4357/64 institui a correção monetária, através da criação da ORTN e a lei 4.595/64 criou o Conselho Monetário Nacional, o Banco Central e o Banco Nacional da Habitação
A reformulação trouxe o surgimento de novas sociedades corretoras, houve uma organização perante a bolsa de valores e também o surgimento dos bancos de investimentos.
	
II considerações finais
Podemos concluir mencionando que o processo histórico demandado da ditadura militar com o golpe que ocorreu em 1964-1985, contribuiu positivamente e negativamente em vários aspectos quanto ao desenvolvimento político, econômico, e social do nosso país. Embora esse momento tenha ficado registrado como grande massacre, repressão, omissão e coerção, não podemos deixar de elencar as tentativas de golpes sucedidas e as más sucedidas.
A supressão de direitos violados, a falta de democracia, a censura e a grande perseguição aos que eram contra o movimento.
Um dos medos enfrentados pela classe da elite, não somente sendo ela, como também os empresários, a igreja que também se opôs ao regime e realizou uma passeata contra o governo de Goulart, os banqueiros e os militares se reuniram, pois temiam medo por se tratar que as idéias de Goulart, não eram relevantes e eram totalmente opostas a essas classes citadas, pois Jango de certa forma oferecia risco aos interesses das classes dominantes.
 Podemos mencionar que este momento ficou caracterizado ainda no clímax da Guerra fria, ambos estavam correlacionados. O Governo de Vargas assumiu o poder em 1930, teve grande influência na política brasileira, perseguiu opositores políticos, implantou vários direitos trabalhistas, ordenou a jornada de trabalho de 48 horas semanais, a carteira profissional e férias remuneradas. Com o golpe militar, Vargas deixa o governo em 1945.
REFERÊNCIAS
DREIFUSS/ René Armand. 1964: a conquista do Estado. Petrópolis: Vozes, 1981.
MORAES, João Quartim de. La nature de classe de I’ Etat bresilien (I). In: Les tempos Modernos, n°304, Paris:1971 a,p.651-675.
REZENDE, Fernando. O emprego público como instrumento de política econômica.In: VVAA. Aspectos da participação do governo na econômia. Rio de janeiro: IPEA/INPES, 1976. P.35-76.
SAES, Décio. Classe média e sistema político no Brasil. São Paulo: T.A. Queiroz, 1985.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-joao-goulart-1961-1964-polarizacao-conduz-ao-golpe.htm
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