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FÍSICA EXPERIMENTAL I ERROS, DESVIOS E INCERTEZAS Grupo: Maiana Moreira– matr.: 201301784605 Adila Aleixo– matr.: 201402438192 Prof.: Wallace Robert Cabo Frio 17/09/2014 1. TÍTULO: Erros, desvios e incertezas. 2. OBJETIVO: O objetivo da medição é determinar o valor de uma grandeza específica , aprendendo a trabalhar com erros, desvios e incertezas. INTRODUÇÃO: O resultado da medição é somente uma aproximação/estimativa do valor real e só é completo por meio de uma declaração de incerteza dessa estimativa, que em muitos casos este resultado só é determinado com base numa série de observações obtidas sob condições de repetitividade. Ao medirmos repetidas vezes o valor de uma grandeza, como o diâmetro de uma esfera podemos encontrar resultados distintos, quase imperceptíveis. Devidos a essas incertezas, devemos adotar uma margem de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real. 3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Quando conhecemos o valor real de uma grandeza, e ao testarmos experimentalmente, encontramos outro resultado, consideramos que tal resultado está afetado de um erro. Erro é a diferença entre o valor obtido experimentalmente e o valor correto da determinada grandeza. O erro não significa que a medida está errada, e sim expressa uma incerteza. A maioria dos valores das grandezas físicas é desconhecida e, para isso, adotamos valores como os mais prováveis. Neste caso, quando experimentalmente encontramos uma medida diferente do valor provável, chamamos de desvio. Desvio é a diferença entre o valor obtido experimentalmente e o valor que mais se aproxima do real. É necessário que se indique a qualidade do resultado sempre que se relata o valor de uma grandeza física, de forma que quem vá utilizá-lo futuramente possa avaliar sua confiabilidade. É importante que seja feito um procedimento de fácil compreensão e aceitação para caracterizar a qualidade do resultado, ou seja, para avaliar sua incerteza. A incerteza de uma medição reflete a falta de conhecimento do valor mensurado. O resultado de uma medição após correção dos efeitos sistemáticos reconhecidos continua sendo apenas uma estimativa do valor, devido à incerteza dos efeitos aleatórios e da correção imperfeita do resultado para efeitos sistemáticos. 4. METODOLOGIA: 4.1. MATERIAL UTILIZADO Esfera Metálica, Disco Metálico e Paquímetro. 4.2. MONTAGEM 1º Etapa: Aferindo diâmetro da Esfera Metálica no Paquímetro. 2º Etapa: Aferindo diâmetro do Disco Metálico no Paquímetro. 4.3. PROCEDIMENTOS 1º Procedimento: Utilizando um paquímetro, onde cada integrante do grupo aferiu a circunferência da Esfera Metálica Maior. E obtivemos os seguintes resultados: D=(D±∆D) D cm ∆D cm 1 1,81 cm 0,00 cm 2 1,80 cm 0,01 cm 3 1,85 cm 0,04 cm 4 1,76 cm 0,05 cm D=1/4n∑D e ∆D=1/n∑|∆D| D=1/4(1,81+1,80+1,85+1,76) D=7,22/4 D= 1,81 cm Conhecendo o valor da MD, descobrimos o valor da Variação de Desvio: (MD – D) cm ∆D cm (1,81 – 1,81) cm 0,00 cm (1,81 – 1,80) cm 0,01 cm (1,81 – 1,85) cm 0,04 cm (1,81 - 1,76) cm 0,05 cm Devido a variação significativa para a Esfera Metálica , foi adotado a média do desvio, tendo como resultado o valor de: D= (1,81 ± 0,02) cm. 2º Procedimento: Utilizando um paquímetro, onde cada integrante do grupo aferiu a circunferência do Disco Metálica. E obtivemos os seguintes resultados: D=(D±∆D) D cm 1 3,41 cm 2 3,41 cm 3 3,41 cm 4 3,40 cm A média do desvio (MD) foi encontrada a partir do cálculo: D=1/4n∑D e ∆D=1/4n∑|∆D| MD= 3,41 + 3,41 + 3,41+3,40 = 13,63 = 3,407 ~ 3,41 cm 4 4 Conhecendo o valor da MD, descobrimos o valor da Variação de Desvio: (MD – D) cm ∆D cm (3,41 – 3,41) cm 0,00 cm (3,41 – 3,41) cm 0,00 cm (3,41 – 3,41) cm 0,00 cm (3,41 - 3,40) cm 0,01 cm Devido não encontrarmos variação significativa para o Disco Metálica, foi adotado a incerteza do aparelho de medição, neste caso o paquímetro, de 0,05 mm, tendo como resultado o valor de: D= (3,41 ± 0,05) cm 5. CONCLUSÃO Ao compararmos os resultados das medidas, observamos que tal resultado variou de um para outro, embora que por uma diferença mínima. Isto se deve às incertezas de medição, e para isso é que calculamos a média de variação de desvio, para que se possa chegar o mais próximo do valor correto. 6. BIBLIOGRAFIA GUADIO, Anderson Coser, Teoria de Erros, Departamento de Física da Universidade Federal do Espírito Santo. FRANCO, Samuel Mendes, LEITE, Osni Paula, BÁLSAMO, Luis Alberto, Apostila de Instrumentação, Fatec Sorocaba, 2010.
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