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Unidade IV: Propriedades periódicas Marcelo Gonçalves Vivas 1 Plano de aula Tema: Propriedades periódicas Objetivos: Explicar aos alunos a periodicidade das propriedades físicas e químicas dos elementos em termos de seus números atômicos; 2 Exigências prévias de conhecimentos e habilidades: Conhecimento em nível de ensino médio sobre química geral. Avaliação: Lista de exercícios. Referências bibliográficas: SCERRI, E. R.; The Periodic Table: Its Story and its Significance: Amazon, 2006. Classificação periódica: texto disponível no site http://www2.ufpa.br/quimdist/. Estratégias de ensino: Aula expositiva utilizando datashow. Contextualização histórica 3 1817 – Lei das Tríades / Johann W. Boebereiner (alemão) 1864 – Lei das Oitavas / Newlands (inglês) 1913 – Ordem de Número Atômico / Moseley (inglês) 1871 – Ordem de Massa Atômica / Mendeleev (russo) e Meyer (alemão) 1940 – Descobrimento dos elementos transurânicos / Glenn Seaborg (EUA) A tabela periódica moderna 4 Lei Periódica “A Lei periódica estabelece que quando os elementos são listados, sequencialmente, em ordem crescente do numero atômico, é observada uma repetição periódica em suas propriedades físico-químicas.” 5 Tabela Periódica antiga A tabela periódica moderna 6 Propriedades periódicas 7 Período Períodos: são as linhas horizontais, definem o número de níveis de energia dos elementos. Grupos ou Famílias: são as linhas verticais, definem o número de elétrons da camada de valência. 8 1 2 13 14 15 16 17 18 M etais A lcalinos M etais A lcalinos A lcalinos -T E R R O S O S M etais A lcalinos -T E R R O S O S M etais G R U P O D O B O R O G R U P O D O B O R O G R U P O D O C A R B O N O G R U P O D O C A R B O N O G R U P O D O N IT R O G Ê N IO G R U P O D O N IT R O G Ê N IO C A LC O G Ê N IO S C A LC O G Ê N IO S H A LO G Ê N IO S H A LO G Ê N IO S G A S E S N O B R E S G A S E S N O B R E S 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO ELEMENTOS REPRESENTATIVOSELEMENTOS REPRESENTATIVOS Lantanídeos Actinídeos ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO INTERNA Propriedades periódicas 9 Organização da tabela periódica em períodos 10 Propriedades periódicas 11 Organização da tabela periódica em períodos No primeiro período existem apenas dois elementos, pois o orbital 1s comporta até 2 elétrons. O segundo período tem inicio com o lítio, pois seu terceiro elétron e do tipo 2s. Como ha um orbital 2s e 3 orbitais 2p, cada um capaz de acomodar dois elétrons, e possível colocar 8 elementos neste período. O terceiro período tem o mesmo comportamento que o segundo período. 12 O quarto período inicia com o potássio (4s1) e após o preenchimento do orbital 4s no cálcio, os orbitais vazios de menor energia são os cincos orbitais 3d. Porque o orbital 4s possui menor energia que o orbital 3d? Por causa do maior efeito de blindagem eletrostática ocasionada no orbital 3d! Organização da tabela periódica em períodos 13 No quinto período, os orbitais 5s, 4d e 5p são preenchidos em sequência. No sexto período, após o preenchimento do orbital 6s e a entrada de um elétron nos orbitais 5d, os 7 orbitais 4f são os próximos, em ordem de energia crescente, possibilitando o encaixe de 14 elementos (lantanídeos) antes do preenchimento do próximo orbital 5d. Os orbitais 5d preenchidos são sucedidos pelos 6 elementos requeridos pelos 3 orbitais 6p. Organização da tabela periódica em períodos 14 O sétimo período começa com o preenchimento do orbital 7s; em seguida, um elétron e adicionado a um dos orbitais 6d. Os próximos elétrons vão para os orbitais 5f, cujos 14 elementos formam a serie dos actinídeos, grupo de elementos com propriedades e estruturas eletrônicas semelhantes aos dos lantanídeos. Organização da tabela periódica em períodos A periodicidade nas propriedades atômicas 15 A periodicidade nas propriedades atômicas 16 O raio atômico: A periodicidade nas propriedades atômicas 17 Os elétrons são adicionados na camada de valência dos átomos e, com o aumento do numero atômico, para cada elétron adicionado, há também o acréscimo de um próton no núcleo, tornando a carga nuclear maior. Elementos de transição recebem elétrons não na camada de valência, mas sim na segunda camada mais externa. Neste caso há uma blindagem devido ao grande números de elétrons nas camadas internas de tal modo que os elétrons de valência são protegidos da forca de atração exercida pelo núcleo. A periodicidade nas propriedades atômicas Raio iônico 19 Podemos generalizar que um cátion e sempre menor do que o átomo neutro que o originou. Um ânion e sempre maior do que o átomo neutro que o originou 20 PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS ELEMENTOS 21 X(g) + Energia X + (g) + e - (endotérmica) Li+ Li + e- E1 Na Na+ + e- E2 POTENCIAL OU ENERGIA DE IONIZAÇÃO: é a energia necessária para retirar um elétron do átomo no seu estado gasoso E1 > E2 ENERGIA DE IONIZAÇÃO ENERGIA DE IONIZAÇÃO 22 ENERGIA DE IONIZAÇÃO 23 A energia de ionização tende a aumentar ao longo do período devido o aumento da carga nuclear. A tendência dentro do grupo é da energia de ionização aumentar de baixo para cima, pois, como o tamanho do átomo diminui neste sentido, os elétrons ficam mais próximos do núcleo e se torna mais difícil removê-los. ENERGIA DE IONIZAÇÃO 24 Comentário: Os gases nobres por terem uma configuração eletrônica estável dificilmente perdem elétrons e ao serem comparados com outros elementos eles sempre terão o maior energia de ionização, portanto, não dependem do raio atômico. AFINIDADE ELETRÔNICA 25 AFINIDADE ELETRÔNICA: é a energia liberada quando um átomo ganha um elétron, no estado gasoso ou a um ânion ao perdê-lo. Observações: 1) A afinidade eletrônica é numericamente igual a energia de ionização. 2) Nos gases nobres, a afinidade eletrônica não é significativa. Entretanto, não é igual a zero: já que a adição de um elétron em qualquer elemento causa liberação de energia. 3) A afinidade eletrônica é expressa, no SI, em kJ/mol, assim como a energia de ionização. X(g) + e - X-(g) + Energia (exotérmica) 26 AFINIDADE ELETRÔNICA 27 AFINIDADE ELETRÔNICA A liberação de energia mede o quão fortemente o elétron se liga ao átomo, portanto quanto maior o valor da afinidade eletrônica, maior é a tendência do átomo em receber o elétron. 28 Eletropositividade: mede a tendência do elemento em perder elétrons, define o seu caráter metálico. Eletronegatividade: mede a tendência do elemento em ganhar elétrons, define o seu caráter não metálico. Ordem de eletronegatividade: F / O / N /Cl / Br / I / S / P / C / H Eletronegatividade x Eletropositividade O elemento mais eletropositivo é o frâncio Fr. 29 O número de elétrons perdidos por um átomo eletropositivo e de elétrons recebidos por um átomo eletronegativo é indicado pelo número de oxidação do elemento, que é, respectivamente positivo e negativo. Eletropositividadex Eletronegatividade 30 Reatividade química é a tendência dos elementos em doar ou capturar um elétron. Reatividade química 31 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS ELEMENTOS Propriedades físicas dos elementos 32 Densidade: relação entre a massa e o volume. Obs. O Ósmio é o elemento mais denso. Os Obs. Nas famílias o volume atômico não obedece a variação da densidade e sim a massa atômica. Volume Atômico: é o volume ocupado por um átomo-grama do elemento no estado sólido. Os 33 W C Ponto de Fusão e Ebulição: Observações: 1) O elemento de maior ponto de fusão é o Carbono - C, este não obedece a regra de posicionamento na tabela. 2) O elemento de maior ponto de ebulição é o Tungstênio - W. 3) Os metais alcalinos e alcalinos terrosos contrariam a regra, o PF e o PE crescem de baixo para cima. Propriedades físicas dos elementos 34 Propriedades físicas dos elementos Propriedades periódicas 35 RESUMO GERAL: F Fr R. Atômico / Eletrop. / Reat. M. F Fr P. Ioniz. / Eletron. / Reat. A. Os Densidade Os C Vol, Atômico W C PF / PE
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