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ATPS Desafio Profissional Bom Gestor Agropecuária

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
UNIDADE JOINVILLE I
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – EAD
ANA PAULA DA SILVA – RA 1600356096 
CLEIDE MACHADO PEREIRA – RA 2500658108
CRISTIANO VILELA FERNANDES – RA 2816823430
TÂNIA REGINA DE SOUZA – RA 2859135398
PROFESSOR TUTOR: ROSA MEIRE ALVES SILVA
DESAFIO PROFISSIONAL – ANÁLISE DA ROTAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA E MILHO DA EMPRESA BOM GESTOR AGROPECUÁRIA
Joinville / SC
Novembro de 2017
ANA PAULA DA SILVA – RA 1600356096 
CLEIDE MACHADO PEREIRA – RA 2500658108
CRISTIANO VILELA FERNANDES – RA 2816823430
TÂNIA REGINA DE SOUZA – RA 2859135398 
PROFESSOR TUTOR: ROSA MEIRE ALVES SILVA
Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP – Unidade Joinville, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Administração da Produção e Operações, Administração de Recursos Humanos, Sistemas de Informações Gerenciais, Planejamento e Controle da Produção
Joinville / SC
Novembro de 2017�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1.	CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO	5
2.	PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO	7
3.	PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS	9
4.	SISTEMAS PARA O AGRONEGÓCIO	11
5.	INFORMAÇÕES FINANCEIRAS	15
6.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
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TABELAS
Tabela 1. Produção da Soja	6
Tabela 2. Produção do Milho	7
Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Soja	8
Tabela 4. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Milho	9
Tabela 5. Demonstração de Resultado por Saca – Soja	15
Tabela 6. Demonstração de Resultado por Saca – Milho	16
Tabela 7. DRE Projetada	16
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FIGURAS
Figura 1. Ciclo produtivo do milho e da soja	6
Figura 2. Fases importantes e época de maior probabilidade de ataques de insetos	7
Figura 3. Tecnologia na Empresa Agrícola	12
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INTRODUÇÃO
Na atualidade, para investir em um negócio, é necessária uma série de avaliações, que auxiliam na tomada de decisões. No cenário econômico atual, as empresas estão enfrentando um ambiente cheio de incertezas e resultados de mercado oscilando. As empresas agropecuárias enfrentam os mesmos problemas que os demais setores, exigindo do produtor rural uma nova visão de negócio agrícola e gestão dos seus negócios.
Podemos dizer que há necessidade de abandonar a posição de fazendeiro para assumir a posição de empresário rural, independentemente do tamanho da propriedade, enfrentando o grande desafio de evoluir junto a esse novo cenário.
O Gestor além de administrar, tem que pensar de forma estratégica, conhecer o mercado e o ambiente onde está inserido, gerenciar os seus recursos e contratar pessoas. Enfim, esse novo modelo de produtor rural, deve adotar as ferramentas de gestão em sua propriedade, tornando-a em uma empresa rural e assim adaptar-se às exigências dos consumidores e mercados.
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CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO
A época de semeadura é um dos fatores que mais influenciam no rendimento da soja. Para o desenvolvimento dessa análise, levou-se em consideração o plantio da soja precoce, que tem um período de crescimento vegetativo menor e um desenvolvimento acelerado, o que torna possível inclusive esperar períodos até mais próximos a novembro para o semear.
Como fator de grande influência sobre o rendimento da Soja, temos a época de sua semeadura, onde através de pesquisas em fontes literárias acerca do assunto, foi verificado que teremos 4 semanas (30 dias) para o plantio da soja, e que o período ideal em regiões frias como os estados do Sul, contemplam entre 15/10 a 15/11. Neste período de plantio fatores como temperatura, chuva e radiação solar, podem ser decisivos para o desenvolvimento da planta.
O processo da soja precoce tem um período total, de 120 dias entre o plantio e a colheita, desse período devemos considerar os 30 dias necessários ao plantio, que entre 4 a 7 dias pós plantio as sementes começam a florescer e que após isso em 100 dias (14,2 semanas) a soja precoce está pronta para ser colhida. Fica estipulado o período de 4 semanas (30 dias) de colheita.
Quanto ao processo do milho safrinha, começa a ser semeado entre fevereiro e março, logo após a colheita da soja, e para ser colhido precoce demorará em torno de 100 a 117 dias, praticamente o mesmo tempo da soja. 
O manejo do solo consiste num conjunto de operações realizadas com objetivos de propiciar condições favoráveis à semeadura, ao desenvolvimento e a produção das plantas cultivadas. A primeira e talvez a mais importante operação a ser realizada é o preparo do solo. Longe de ser uma tecnologia simples, o preparo do solo compreende um conjunto de práticas que, quando usado racionalmente, pode permitir uma alta produtividade das culturas a baixos custos.
A primeira etapa e mais fundamental é a análise de solo. Fazendo a análise de solo, nós vamos interpretar, fazer a correção do solo e encomendar uma adubação mais adequada. Em seguida, vamos partir para a escolha de uma semente de soja mais adaptada para aquele solo e dentro de uma época de plantio mais recomendado.
O ciclo produtivo de plantio da soja começa em outubro e colheita em fevereiro, já o milho será plantado em entre fevereiro e março e colhido até julho.
Figura 1. Ciclo produtivo do milho e da soja
A Bom Gestor Agropecuária hoje tem uma capacidade produtiva própria de 800 hectares por semana ao custo de R$ 250,00, conseguirá plantar 3200 hectares em 4 semanas (30 dias), com sua mão-de-obra própria. Esse serviço terá um custo total de R$ 800.000,00
Será necessária mão de obra de terceiros, para plantio de 1300 hectares restante, esta tem uma capacidade produtiva de 800 hectares por semana ao custo de R$ 500,00. Esse serviço terá um custo total de R$ 650.000,00
Tabela 1. Produção da Soja
Tabela 2. Produção do Milho
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
O plantio de soja é um cultivo relativamente caro, necessitando de um investimento alto para que seja possível obter uma produção de qualidade, pois é necessário gastar com a preparação do solo, com adubos e com o processo de colheita que deve ser feito de maneira mecânica. 
Figura 2. Fases importantes e época de maior probabilidade de ataques de insetos 
Antes de plantar a soja deve-se preparar o solo com calcário, na semente é utilizado fertilizantes, tratamento de sementes e inoculante na germinação. Após o plantio da semente, para controle de qualidade da mesma é necessário o uso de insumos como herbicida, formicida, inseticida, fungicida e espalhante.
Na plantação de milho é necessário o preparo da terra com calcário e adubos antes do plantio da semente, que deve ser tratada com inseticida. Após o plantio do milho, para um controle da plantação são usados insumos como inseticidas, formicida, herbicida e espalhante. No período de entressafra, o agricultor deverá realizar a análise do solo, adquirir corretivos e fertilizantes, aplicar o calcário e o gesso, quando necessário, fazer a manutenção de máquinas e equipamentos, comprar sementes e armazená-la adequadamente até a data do plantio, além de adquirir os demais insumos.
Para se obter o preço por tonelada efetiva, basta fazer o seguinte cálculo: Preço por tonelada efetiva = Preço na propriedade x 100/PRNT.
Os micronutrientes podem ser aplicados no solo junto com o adubo, aplicado na semente ou aplicado via pulverização durante seu desenvolvimento. Nesse caso, o produtor deverá se certificar se não haverá problemas com a mistura desses produtos químicos.
Com relação a máquinas e equipamentos, o produtor deverá sempre ter em mente a necessidade de manutenção, que poderá ser preventiva ou corretiva.
Para a soja no plantio convencional, o custo dos insumos é de R$ 778,26 por hectare. Já para a plantação de milho no plantio convencional é de R$ 1.532,26 por hectare. No caso da empresaBom Gestor, espera-se uma produção média de no mínimo 3,3 toneladas por hectare na plantação de soja e 6,6 toneladas na plantação de milho. Ou seja, 55 sacas de soja e 110 sacas de milho.
Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Soja
Tabela 4. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Milho
PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS
O trabalhador rural deve ter conhecimento sobre o grão, sobre as pestes que pode prejudicar a plantação, sua prevenção, cuidado também com sua segurança ao manusear máquinas, utilizar equipamentos de segurança específicos. É de fundamental importância conhecer sobre a planta, como fazer a semeadura, a manutenção e a colheita, visando evitar o máximo possível de prejuízos. Além da extensão rural, outro importante fator de ampliação da produtividade no campo é a formação de mão-de-obra especializada, tanto a de nível médio quanto a de nível superior. O trabalhador deve ter qualificações para poder trabalhar com máquinas que possuem GPS, piloto automático e 48 linhas de plantio, pois sem o conhecimento necessário pode até dar prejuízo para a empresa, caso estrague o equipamento. Hoje as lavouras de plantação fazem o uso de máquinas cada mais mais tecnológicas e o trabalhador rural precisa sempre estar em busca de capacitação para o manuseio correto do equipamento. Saiba operar máquinas, absorver novos conhecimentos, que consiga pegar essa tecnologia e aplicar no sistema produtivo.
Um dos princípios básicos para começar qualquer plantação é conhecer tudo sobre a planta, dentre algumas atividades a serem exercidas no campo, podemos citar algumas de suma importância:
Calagem do Solo – Os principais objetivos da calagem é: eliminar a acidez do solo e fornecer suprimento de cálcio e magnésio para as plantas.
Plantio Convencional – Consiste no preparo do solo, que tem por objetivo básico fornecer condições ótimas para a germinação, a emergência e o estabelecimento das plântulas. O preparo permite também reduzir a população inicial de plantas invasoras. 
Plantio Direto – O plantio direto é uma técnica de cultivo conservacionista em que o plantio é efetuado sem as etapas do preparo convencional da aração e da gradagem. Nessa técnica, é necessário manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. 
Aplicação de Herbicidas e Defensivos – Na agricultura moderna e competitiva, os agricultores devem fazer a sua parte e estar cada vez mais atentos às inovações, e trabalhar para evitar custos maiores, perdas de produtividades e buscar rentabilidade
Colheita – A colheita é um procedimento agrícola em que o produtor deve planejar todas as fases, de forma a integrar a colheita ao sistema de produção, para que o grão apresente bom padrão de qualidade. 
Transporte – A crescente transformação do setor de logística brasileira cria a necessidade de contar com profissionais cada vez mais qualificados e que acabam, o pensamento corrente é de que o profissional de logística seja especializado em armazenagem, distribuição e transporte, mas as múltiplas responsabilidades que cada uma dessas atividades contempla, exige do profissional uma visão integrada e colaborativa de todo o processo. É preciso ser dinâmico e acompanhar as evoluções do mercado para não ficar para trás.
Administração – A administração rural se caracteriza por um conjunto de atividades que objetivam o planejamento, organização comando e controle da propriedade rural, provendo subsídios para a tomada de decisão pelo produtor/gestor rural, de modo que esse possa gerenciar as atividades, maximizar a produção, minimizar custos, obtendo dessa forma, melhores resultados econômico-financeiro.
SISTEMAS PARA O AGRONEGÓCIO
A informatização do agronegócio, através da adoção de tecnologias que visam reduzir riscos e custos e aumentar a produtividade de forma sustentável. A informatização de processos do agronegócio traz inúmeros benefícios aos envolvidos quando realizada de forma estruturada. Porém, existem obstáculos a serem enfrentados na implantação deste tipo de projeto, entre eles, a resistência cultural por parte dos produtores em relação à adoção de tecnologias e a má qualidade do suporte após a implantação, principalmente em pequenas cidades ou áreas rurais.
O agronegócio é um dos setores mais competitivos da economia, então a busca por agilidade e melhores resultados vão desde o preparo e estudo do solo, até a chegada do produto ao consumidor final. 
Uma ferramenta de auxílio ao administrador rural para gerenciar sua Empresa Agropecuária é a informática e principalmente o programa (software). Utilizando esses recursos podem organizar dados de tal forma, que a qualquer momento e de uma forma muito rápida podem ser consultados, efetuar cálculos, elaborar gráficos, imprimir relatórios ou consultar informações solicitadas.
Com a informatização, podemos citar vantagens como: Confiabilidade dos dados, Capacidade de armazenamento de informações, Capacidade e velocidade de execução de cálculos, Velocidade das informações, Comunicação.
E ao que se refere as limitações, adequação dos programas às necessidades da empresa no campo, programas específicos para controle das fazendas, o empresário rural terá que ter um investimento financeiro maior, caso deseje, um software específico para atender suas necessidades, assim como, se desejar ter suporte aos seus softwares, também terá de pagar a mais por este serviço.
Mas podemos citar também inúmeros os motivos para informatizar o agronegócio, como:
Melhor gestão financeira e de custos: auxilio no controle de caixa, ajudando a manter custos enxutos, podendo entender como eles estão sendo gerados.
Maior controle e eficiência: controlar e avaliar a produção, podendo mantê-la mais "enxuta" e "eficiente" evitando perdas de tempo dentro do processo, desperdícios de produtos, possibilitando aumento de produtividade.
Padronização de processos: permite ter uma maior análise de desempenho e a gestão da qualidade.
Informações mais confiáveis, centralizadas e seguras: controles realizados manualmente aumentam a probabilidade de erros e conflitos de informações. Evitando assim a perda de tempo da equipe em lançamentos, conferências e correções.
Tomada com base em dados reais: um Software ERP específico para esse segmento possibilita consultas e relatórios direcionados para cada necessidade possibilitando tomadas de decisões com maior agilidade. 
Figura 3. Tecnologia na Empresa Agrícola
O mercado de tecnologias já vem se moldando a esse segmento agrícola e podemos citar alguns tipos de sistemas ERPs que poderiam ser utilizados na Bom Gestor, como um avanço tecnológico.
SANKHYA - É um sistema que fornece funções como: Controle o processo de negociações de sementes conforme legislação vigente; Gestão e análise de todos os processos que envolvem o controle agrícola; Emissão notas de transporte, notas de depósito, notas de devolução ao produtor, notas de faturamento de armazenagem; Acompanhamento com facilidade o histórico de movimentações por produtores ou cooperantes; Controle total de lançamentos das movimentações do armazém de forma sequencial e integrada; Controle de pedidos, entrada e devolução de safra, as pesagens das sementes; Extraia os informativos: Laudo de Entrada de Safra, Ticket de Recebimento de Safra, Termos de Conformidade de Produção e Boletim de Análise atendendo a legislação do RENASEM; Controle e gestão de vínculos com procurações.
CIGAM - permite funções como: gestão dos contratos de compra com os fornecedores; determinação de regras e características dos produtos no processo de recebimento; Determinação das etapas de fabricação de insumos e criação de animais para suas diversas finalidades; Criação automática de O.S. (preventiva, preditiva e corretiva) para a manutenção de produtos; Controle de estoque por SILO e lotes; Rotina de recebimento com integração via balança, acerto do peso por amostra (% de umidade, % de impureza, % de quirela); Rotinade importação do XML, com validação dos impostos a partir regra fiscal do produto; Geração e controle de ordem de produção, etapas, baixas, controle de qualidade.
Também temos sistemas SCM, o Supply Chain Management (SCM), ou o mesmo que cadeia produtiva, foi criado devido a necessidade de informações rápidas, em tempo real e com alto grau de precisão para uma eficiência da logística e da cadeia de suprimentos. Pode ser definida como um conjunto de elementos (“empresas” ou “sistemas”) que interagem em um processo produtivo para oferta de produtos ou serviços ao mercado consumidor. É um conjunto de instalações, dispersas geograficamente interagindo entre si, em razão da globalização, evolução dos mercados consumidores, e avanços tecnológicos de processos produtivos e dos ferramentais de gerenciamento; o conceito de cadeia produtiva tem se aprimorado cada vez mais. Para matérias-primas agroalimentares e derivados, cadeia produtiva pode ser visualizada como a ligação e inter-relação de vários elementos segundo uma lógica para ofertar ao mercado commodities agrícolas in natura ou processadas. Como exemplo, temos os fornecedores de matéria-prima, plantas produtivas, centros de distribuição, varejistas, estoque em trânsito, produtos intermediários e produtos acabados entre as instalações. A cadeia de suprimentos é preocupada principalmente com a produção, distribuição e vendas de produtos físicos. 
 Conforme a metodologia proposta pela EMBRAPA, às cadeias produtivas do agronegócio é caracterizada por possuírem cinco segmentos que envolvem os seguintes elementos: 
-Agricultores: cuja função é proceder ao uso da terra para produção de commodities como a madeira, os cereais e as oleaginosas. Estas produções são realizadas em sistemas produtivos tipo fazendas, sítios ou granjas.
-Mercado consumidor: é o ponto final da comercialização constituído por grupos de consumidores. Este mercado pode ser doméstico se localizado no mesmo país, ou externo quando em outras nações.
-Comerciantes: Grande parte dos atacadistas são os distribuidores que possuem por função abastecer redes de supermercados, postos de vendas e mercados no exterior. Enquanto os varejistas constituem os pontos para comercializar os produtos junto aos consumidores finais.
-Processadores: são agroindústrias que podem pré-beneficiar, beneficiar, ou transformar os produtos in-natura. Exemplos de pré-beneficiamento são as plantas encarregadas da limpeza, secagem e armazém de grãos; no beneficiamento são as plantas que padronizam e empacotam produtos como: arroz, amendoim, feijão e milho de pipoca; já na transformação - são plantas que processam uma determinada matéria prima e a transforma em produto acabado, como o óleo de soja, cereal matinal, polvilho, farinhas, álcool e açúcar.
- Fornecedores de Insumos: referem às empresas que têm por finalidade ofertar produtos tais como: sementes, calcário, adubos, herbicidas, fungicidas, máquinas, implementos agrícolas e tecnologias. 
 Os elementos do sistema cadeias produtivas estão sujeitos a influências tanto do ambiente institucional, que se refere aos conjuntos de leis ambientais, trabalhistas, tributárias e comerciais, bem como, as normas e padrões de comercialização; quanto do ambiente organizacional que é estruturado por entidades na área de influência como as agências de fiscalização ambiental, agências de créditos, centros de pesquisa e agências credenciadoras. As agências credenciadoras podem ser órgãos públicos como às secretarias estaduais de agricultura ou empresas privadas. Essas em alguns casos possuem a função de certificar se um determinado seguimento da cadeia atende quesitos para comercialização e/ou exportação. Isso ocorre, por exemplo, na certificação de produtos com Identidade Preservada – IP; e segmentos da cadeia produtiva quanto aos atendimentos de padrões de qualidade internacionais, tais como as séries ISO 9000. Clientes entendem que informações, do andamento de uma ordem, disponibilidade de produtos, programação da entrega e dados do faturamento são elementos fundamentais. Produtos de alto valor comercial requerem a constante inovação tecnológica. Isto é uma consequência natural devido às exigências do mercado, o que ocorre devido à forte concorrência entre os fornecedores. Com a meta de redução do estoque em toda a cadeia de suprimentos, os executivos percebem que obtendo as informações adequadas, eles conseguem reduzir a necessidade de recursos humanos e também reduzir seus estoques. Obtendo essas informações aumenta-se a flexibilidade em saber, quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de vantagem estratégica.
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
Tabela 5. Demonstração de Resultado por Saca – Soja
Tabela 6. Demonstração de Resultado por Saca – Milho
Tabela 7. DRE Projetada
Através da demonstração do resultado do exercício (DRE) podemos verificar que para o Plantio de Soja fechamos a safra com Lucro e a safra de milho com prejuízo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a presente pesquisa, fica claro entender as dificuldades enfrentadas para o desenvolvimento e crescimento de uma empresa agrícola. Esse setor, assim como qualquer outro requer muito conhecimento do mercado, pois está cada vez mais exigente no quesito qualidade e adequação de serviços. O objetivo geral traçado foi analisar a rotação da soja e do milho, na área disponibilizada, e proporcionar informações sobre o potencial e lucratividade desta atividade. Ficou claro, que a administrar uma empresa rural não é tarefa fácil, existem muitas situações que podem prejudicar o planejamento, tal como o clima, pragas, doenças, problemas com equipamentos, falta de mão de obra qualificada e etc. Apesar de tudo isso, é imprescindível que o planejamento seja elaborado.
Apurando os custos da soja e do milho, verificando o custo dos insumos, da mão-de-obra e o custo de mecanização, foi possível identificar que se trata de um investimento alto e arriscado onde a lucratividade está totalmente ligada a produção final e o preço pago pelo grão, nesse caso tendo uma produção de milho maior que a soja (em quantidade de sacas), temos prejuízo plantando o milho e lucro com a plantação de soja. Esse resultado pode estar relacionado ao valore investido e custo com a produção x valor pago no mercado pela saca, (sendo essa variável).�
REFERÊNCIAS
SLC AGRICOLA – Conheça o ciclo de produção – Disponível em: https://www.slcagricola.com.br/a-slc-agricola/modelo-de-producao/
SANKHYA – Gestão de Agronegócios – Disponível em: https://www.sankhya.com.br/gestao-para-agronegocio/
CIGAM – Agronegócio - Produtividade na Gestão Agrícola – Disponível em: https://www.cigam.com.br/agronegocio
CONTRIJUI – Começa a semeadura da soja na região sul – Disponível em: http://www.cotrijui.coop.br:8080/pg_noticias/noticias_n.jsp?id_noticia=912
G1 – Produtores começam a plantar soja em terra seca no oeste do Paraná – Disponível em: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/09/produtores-comecam-plantar-soja-em-terra-seca-no-oeste-do-parana.html
AGROBYTE – Custo de produção de soja - plantio convencional – Disponível em: http://www.agrobyte.com.br/custo_de_producao.htm#SOJA
AGROBYTE – Custo de produção do Milho - plantio convencional – Disponível em: http://www.agrobyte.com.br/custo_de_producao.htm#MILHO
PIONEER – Cuidados com a soja nas fases iniciais de crescimento – Disponível em: http://www.pioneersementes.com.br/media-center/artigos/43/cuidados-com-a-soja-nas-fases-iniciais-de-crescimento
NOVO NEGOCIO – Como Fazer O Plantio De Soja – Disponível em: http://www.novonegocio.com.br/rural/plantio-de-soja/
REVISTA AGROPECUARIA – Capacitação do trabalhador rural pode solucionar o problema de falta de mão de obra no campo – Disponível em: http://www.revistaagropecuaria.com.br/2012/04/26/capacitacao-do-trabalhador-rural-pode-solucionar-o-problema-de-falta-de-mao-de-obra-no-campo/
SCIELO - Gestão da cadeia de suprimentosintegrada à tecnologia da informação - Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122006000400010

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