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Acionamentos

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CEMP
 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
 Instrutor: José Domingos Rocha
 Formação: Licenciatura em Eletricidade 
 
Acionamentos elétricos: 
Dados de placas de motores; diagramas de ligações de motores C.A;
Dispositivos de manobras/proteção - funcionamentos: 
fusíveis, relés, contatores, botoeiras;
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 
Chaves de partida de motores: 
funcionamento e dimensionamento de seus componentes;
 
Chaves eletrônica de partida: 
inversores e soft-starter.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 
Acionamentos Elétricos
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Acionar motores, é sem dúvida a tarefa mais utilizada pelos técnicos eletromecânicos e eletrotécnicos. Dentro dos diversos sistemas de qualquer indústria, das mais simples até as mais complexas. 
Placa de Identificação do motor trifásico
Placa de identificação do motor monofásico
PLACA DE
IDENTIFICAÇÃO
É o conjunto de informações que determinam as características nominais 
e de desempenho dos motores, que são definidas pela norma NBR 7094
09/99 FB90702
~ 3 alternado trifásico
Nome do fabricante
100L tipo de carcaça 
09/99 mês e ano de 	 fabricação
FB90702 Nº de série
Tipo do motor
Hz frequência da rede 	elétrica
Características de partida
Categoria N
Conjugado de partida normal, corrente de partida normal; baixo escorregamento. Constituem a maioria dos motores encontrados no mercado
e prestam-se ao acionamento de cargas normais, como bombas, máquinas operatrizes, ventiladores.
Categoria H
Conjugado de partida alto, corrente de partida normal; baixo escorregamento.
Usados para cargas que exigem maior conjugado na partida, como peneiras,
transportadores carregadores, cargas de alta inércia, britadores, etc.
Categoria D
Conjugado de partida alto, corrente de partida normal; alto escorregamento.
Usados em prensas excêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos. 
Potência nominal
Velocidade nominal
é uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar o funcionamento,caso haja um aumento na potência exigida pela máquina.
Está relacionada com o isolamento e a temperatura do bobinado dos motores.
A – 105 ºC E – 120 ºC
B – 130 ºC F – 155 ºC
H – 180 ºC
Relação entre a corrente de partida e a corrente nominal
É um código que define o tipo de proteção do motor contra a entrada de água, pó ou objetos estranhos no motor.
Tensão nominal
Corrente nominal
É uma característica que prevê o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido.
S1 - regime contínuo
S2 - regime de tempo limitado
Máxima temperatura ambiente
Altitude máxima. Quando o valor não estiver expresso na placa de identificação devemos entender que este valor é de 1000 metros.
Diagrama de ligação de acordo com a tensão
Especificação dos rolamentos e posição de trabalho
Rendimento e
Fator de potência
1.1 Interpretando a Placa de Identificação
Para o motor trifásico :
~ 3 : se refere a característica de ser um motor trifásico de corrente alternada.
250 S/M : o número “250” se refere a carcaça do motor, e é a distância em milímetros medida entre o meio do furo de centro do eixo e a base sobre a qual o motor está afixado; a notação “S e M” deriva do inglês Short
= Curto e Medium = Médio, e se refere a distância entre os furos presentes nos pés do motor. Nos demais modelos pode existir também L de Large =Grande
11/01 : está relacionada com mês e ano de fabricação do motor, neste caso o motor foi fabricado em novembro de 2001.
AY53872 : esta codificação é o número de série do motor composto de 2letras e cinco algarismos. Esta notação está presente na placa de identificação de todos os motores trifásicos e monofásicos, IP55 fabricados a partir de Janeiro de 1995.
11
60Hz : freqüência da rede de alimentação para o qual o motor foi
projetado.
CAT. N : categoria do motor, ou seja, características de conjugado em relação a velocidade . Existe três categorias definidas em norma (NBR 7094), que são :
CAT.N : se destinam ao acionamento de cargas normais
como bombas, máquinas operatrizes e ventiladores. CAT. H : Usados para cargas que exigem maior conjugado na partida, como peneiras britadores, etc. CAT.D : Usado em prensas excêntricas, elevadores, etc.
kW(HP-cv) 75 (100): indica o valor de potência em kW e em CV do motor.
1775 RPM : este valor é chamado de Rotação Nominal (rotações por minuto) ou rotação a plena carga.
FS 1.00 : se refere a um fator que, aplicado a potência nominal, indica a carga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor sob
condições específicas, ou seja, uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis. 
ISOL.F : indica o tipo de isolante que foi usado neste motor, e para esse caso a sobrelevação da classe é de 105 K. São em número de três os isolantes usados pela Weg : B (sobrelevação de 80 K),
 F (sobrelevação de 105K) e H (sobrelevação de 125 K).
IP/IN 8.8 : é a relação entre a corrente de partida (IP) e a corrente nominal (IN). Em outras palavras, podemos dizer que a corrente de partida eqüivale a 8.8 vezes a corrente nominal.
IP 55 : indica o índice de proteção conforme norma NBR -6146. O primeiro algarismo se refere a proteção contra a entrada de corpos sólidos e o segundo algarismo contra a entrada de corpos líquidos no interior do motor. As tabelas indicando cada algarismo se encontra no Manual de Motores Elétricos da Weg Motores.
220/380/440 V : são as tensões de alimentação deste motor. Possui 12cabos de saída e pode ser ligado em rede cuja tensão seja 220V (triângulo paralelo), 380V (estrela paralelo ) e 440V (triângulo série ). A indicação na placa de “Y” se refere na verdade a tensão de 760V, usada somente durante a partida estrela -triângulo cuja tensão da rede é 440V.
245/142/123 A : estes são os valores de corrente referentes respectivamente às tensões de 220/380/440V.
REG. S1 : se refere ao regime de serviço a que o motor será submetido. Para este caso a carga deverá ser constante e o funcionamento contínuo.
Max.amb.: é o valor máximo de temperatura ambiente para o qual o motor foi projetado. Quando este valor não está expresso na placa de identificação devemos entender que este valor é de 40ºC.
ALT. : indica o valor máximo de altitude para o qual o motor foi projetado.
Quando este valor não estiver expresso na placa de identificação devemos entender que este valor é de 1000 metros. Ao lado dos dados citados acima, temos os esquemas de ligação possíveis na rede de alimentação.Logo abaixo dos dados, podemos ver a indicação dos rolamentos que devem ser usados no mancal dianteiro, traseiro e sua folga. 
Para este caso temos os rolamentos 6314 -C3. Temos indicado também o tipo e a quantidade de graxa (gramas) a ser usada, e o período em horas que deve ser feita a relubrificação.
Ao lado temos a indicação do peso aproximado em Kilogramas deste motor (462 Kg).
REND.% = 92,5% : indica o valor de rendimento. Seu valor é influenciado
pela parcela de energia elétrica transformada em energia mecânica. O rendimento varia com a carga a que o motor está submetido.
COS φ= 0.87 : indica o valor de fator de potência do motor, ou seja, a relação entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA). O motor elétrico absorve energia ativa (que produz potência útil) e energia reativa(necessária para a magnetização do bobinado).
00022 = Indica o item do motor que foi programado na fábrica.
Para o motor monofásico não temos número de série como identificação,
somente o item do motor na placa/etiqueta. Uma característica a ser
observada na placa do motor monofásico é o valor do capacito r (quando). No exemplo tem os 1 x 216 a 259 µF em 110V.
Motor Trifásico de Seis Terminais 
22
1
4
2
5
3
6
220v
220v
220v
Motor de Seis Terminais
 Ligação Triângulo
L3
L1
L2
L1
L2
220v - 3~ - 60Hz
220v
220v
220v
1
2
3
6
5
4
1
6
L3
2
4
3
5
Ligação Triângulo-220v
MODELO ABNT
1
4
2
5
3
6
L1
L2
L3
220V
220V
220V
220v
220v
220v
L1
L2
L3
220v - 3~ - 60Hz
Ligação Triângulo-220v
220v
220v
220v
1
2
3
6
5
4
Motor de Seis Terminais
 Ligação Estrela
L3
L1
L2
L1
L2
380v - 3~ - 60Hz
220v
220v
220v
1
2
3
6
5
4
1
6
L3
2
4
3
5
LIGAÇÃO ESTRELA-380v
U
X
V
Y
W
Z
220v
220v
220v
L1
L2
L3
220v - 3~ - 60Hz
Ligação Triângulo-220v
220v
220v
220v
U
V
W
X
Y
Z
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
DEFINIÇÃO: são dispositivos elétricos (chaves) destinados a estabelecer ou interromper a corrente em um circuito elétrico.
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
1 - BOTOEIRA: é um elemento de comando, cuja finalidade é ligar ou desligar as chaves magnéticas.
CONSTITUIÇÃO:
a – BLOCOS DE CONTATOS
		contato NF
 	contato NA
b – BOTÃO PARA BOTOEIRAS
botão normal
botão saliente
- botão de soco
- comutador de posições
- comutador com chave
c - IDENTIFICAÇÃO DOS BORNES DAS BOTOEIRAS
 
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
1
2
3
4
 NF
 NA
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
Desligar/ emergência
ou
Ligar/ partida
ou
Qualquer função
Partida de retrocesso fora das condições normais de opção
d - CÓDIGO DE CORES PARA BOTÕES
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
2 - CHAVE MAGNÉTICA
a – DEFINIÇÃO: é um dispositivo de manobra mecânico, acionado eletromagneticamente, construído para uma elevada frequência de manobras e cujo arco é extinto no ar. 
b – TIPOS: 
1 – Contator tripolar: é destinado a efetuar o comando dos diversos tipos de cargas das instalações industriais ( motores, capacitores, etc.) 
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
a - Contatos: são os elementos encarregados de realizar a principal função de um contactor, que é estabelecer, conduzir ou interromper a corrente elétrica. Em um mesmo contactor podem-se distinguir dois tipos de contatos:
 contatos principais, destinados a abrir ou fechar os circuitos principais ou de potência;
- contatos auxiliares, destinados a abrir ou fechar circuitos de comando, sinalização, ou seja, circuitos auxiliares. 
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
a - Simbologia
Bobinas para contator com um enrolamento
Bobina para contator com dois enrolamentos
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
a - Simbologia
CONTATOR DE FORÇA
Os contatos principais ou de força são representados por apenas um algarismo e os contatos auxiliares são representados por dois algarismos, onde:
O 1º algarismo indica a sequência;
O 2º algarismo indica a função:
Se: 1 contato NF
Se: 3 contato NA
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
2 – Contator auxiliar: é destinado a efetuar o comando de sinalização ou o comando de outros contatores.
a - Simbologia
CONTATOR AUXILIAR
Todos os contatos são representados por dois algarismos, onde: 
O 1º algarismo indica a sequência;
O 2º algarismo indica a função:
Se: 1 contato NF
Se: 3 contato NA
d - Categorias de utilização de contactores
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
1 - CA
AC-1 Cargas não indutivas ou ligeiramente indutivas; fornos resistivos; cargas resistivas;
AC-2 Motores com anéis coletores: partida; desligamento (guinchos, bombas e compressores)
2,5 x In;
AC-3 Motores de gaiola: partida; desligamento de motores durante o funcionamento (bombas, ventiladores, compressores) 6 x In;
d - Categorias de utilização de contactores
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
1 - CA
AC-4 Motores de gaiola: partida; parada ou reversão rápidas pela inversão das conexões primárias durante o funcionamento do motor; energização única ou repetitiva do motor por curtos períodos de tempo, manobras pesadas.
Pontes rolantes, tornos. 6 x In
d - Categorias de utilização de contactores
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
2 - CC
DC-1 Cargas não indutivas ou ligeiramente indutivas; fornos resistivos
DC-3 Motores shunt: partida; parada ou reversão rápidas pela inversão das conexões primárias durante o funcionamento do motor; energização única ou repetitiva do motor por curtos períodos de
tempo; frenagem dinâmica de motores CC
d - Categorias de utilização de contactores
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
2 - CC
DC-5 Motores série: partida; parada ou reversão rápidas pela inversão das conexões primárias durante o funcionamento do motor;
energização única ou repetitiva do motor por curtos períodos de tempo, frenagem dinâmica de motores CC
DC-6 Comutação de lâmpadas incandescentes
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
3 - CHAVE FIM DE CURSO
a – DEFINIÇÃO: é um dispositivo auxiliar de acionamento mecânico, que atua num circuito de comando;
b – Função:
1 – controle,
2 – comando,
3 – segurança.
c – Simbologia
d – tipos de acionamentos
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
4 - TEMPORIZADORES
a – DEFINIÇÃO: são dispositivos que fornecem um sinal de saída conforme a função e o tempo
selecionado, estes dispositivos são utilizados em automação, processos industriais, partida de motores e outras aplicações.
b – Tipos quanto ao funcionamento:
1 – Eletrônicos: 
bobina
contato reversível
dois contatos
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
2 – Motorizados: 
bobina
contato reversível
dois contatos
3 – Pneumáticos: 
bobina
dois contatos
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
c – Tipos quanto a ação:
1 – T.on (Retardo na Energização) – Após a energização do relé, inicia-se a contagem do tempo ajustado. Decorrido este período, ocorrerá a comutação dos contatos de saída, os quais permanecem neste estado até que a alimentação seja interrompida.
Eletrônico
On Delay
Pneumático
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
c – Tipos quanto a ação:
2 – T.off (Retardo na Desenergização) – Com o relé alimentado, a partir da energização do terminal de comando os contatos de saída comutam instantâneamente. Ao se retirar o comando, os contatos de saída retornam a condição original após decorrido o período ajustado.
Eletrônico
Off Delay
Pneumático
5 - SENSORES DE Proximidade
A – DEFINIÇÃO: são dispositivos eletrônicos utilizados para detecção de objetos, corpos ou volumes, sem que haja contato físico entre o objeto detectado e o sensor. 
Os sensores de proximidade são divididos em três principais grupos, conforme características construtivas e o tipo de material que são capazes de detectar:
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
1 - Sensores de Proximidade Indutivos: utilizam o processo de indução eletromagnética e são utilizados para detecção de corpos ou materiais metálicos. Temos sensores de 6,5 mm de diâmetro até 150mm.
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
SENSORES DE Proximidade
2 - Sensores de Proximidade Capacitivos: utilizam o processo de acoplamento capacitivo e são utilizados para detecção de qualquer tipo de substância ou material, metálico ou não-metálico, sólido ou líquido. 
NOVIDADE: sensores capacitivos a partir de 12mm de diâmetro
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
SENSORES DE Proximidade
3 - Sensores de Proximidade Óticos: utilizam o processo de emissão e recepção de raios infravermelhos e são utilizados para detecção de qualquer tipo de material, conforme seu índice de reflexão ou difração.
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
SENSORES DE Proximidade
PRINCIPAIS VANTAGENS:
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
SENSORES DE Proximidade
Acionamento sem contato físico;
Chaveamento eletrônico totalmente em estado sólido;
Alta durabilidade;
Baixíssima manutenção;
Alta velocidade de comutação.
DISPOSITIVOS DE MANOBRAS
SENSORES DE Proximidade
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
DEFINIÇÃO: são dispositivos inseridos nos circuitos elétricos com objetivo de interromper a passagem de corrente em casos de anormalidades, tais como:
Curto-circuito;
Sobrecorrente;
Sobrecarga;
Ausência de uma das fases ou do neutro num sistema trifásico.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Curto-circuito – ligação entre dois pontos do circuito com impedância desprezível. Normalmente a corrente é 10 vezes maior
que a nominal.
 Sobrecorrente - nível de excesso de corrente em relação a corrente nominal.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
a – definição é um dispositivo usado com o objetivo de limitar a corrente elétrica de um circuito, proporcionando sua interrupção em casos de curto – circuito ou sobrecarga de longa duração.
b – tipos:
		NH
		Diazed
		Silized
		Vidro
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
1 – FUSÍVEL
– tipos quanto a ação:
1 – Ação rápida
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
1 – FUSÍVEL
 São destinados a proteção de circuitos em que não ocorre variação considerável de corrente quando do acionamento do circuito. Ex. circuitos puramente resistivos.
2 – Ação retardada
São fusíveis que suportam por alguns segundos a elevação do valor da corrente. Caso típico que ocorre na partida de motores em que a corrente de partida pode atingir de 5 a 7 vezes a corrente nominal.
3 – Ação ultrarápida
São fusíveis que suportam por alguns milissegundos a elevação do valor da corrente. Caso típico que ocorre nos circuitos que utilizam semicondutores de potência. ex.: Soft starter e Inversores de frequência.
 Corrente Nominal - corrente que o fusível suporta continuamente sem interromper. Esse valor é marcado no corpo do fusível.
Corrente de curto circuito - corrente máxima que deve circular no circuito e que deve ser interrompida instantaneamente.
Capacidade de ruptura - (kA) - valor de corrente que o fusível é capaz de interromper com segurança. Não depende da tensão nominal da instalação.
Principais Características de Fusíveis
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Principais Características dos Fusíveis
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Tensão Nominal - tensão para a qual o fusível foi construído. fusíveis de baixa tensão 500V em CA e 600V em CC.
Resistência de contato – valor de resistência entre o contato da base e o fusível. Normalmente, eventuais aquecimentos que podem provocar a ruptura do elo fusível.
Fusíveis (Especificações de uso - IEC)
Código de 2 Letras – Primera = Faixa de Interrupção;
 "g" - Atuação para sobrecarga e curto
 "a" - Atuação apenas para curto-circuito.
Segunda letra, denomina - "Categoria de Utilização“:
"L/G" - Proteção de cabos e uso geral
 "M" - Proteção de Motores
 "R"- Proteção de circuitos com semicondutores
 Exemplos:
"gL/gG"- - proteção de cabos e uso geral
"aM" - - Fusível para proteção de motores
"aR" - - Fusível para proteção de semicondutores
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
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Relé Falta de Fase com e sem Neutro FSN
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
destinam-se à proteção de sistemas trifásicos contra a falta de fase (ou neutro) e assimetria modular de tensão.
O grau de sensibilidade às assimetrias é selecionável no ajuste frontal.
Protege as instalações contra falta de fase e/ou neutro e assimetria modular que compromete o funcionamento de motores, equipamentos ou processos. O relé interno comutará, desligando o sistema sob proteção sempre que houver uma anomalia na rede.
Relé Falta de Fase com e sem Neutro FSN
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Obs: Este relé não supervisiona assimetria angular.
Modo de Funcionamento
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Relé Falta de Fase com e sem Neutro FSN
O dispositivo FSN deve ser conectado diretamente à rede a ser monitorada. Seus contatos de saída deverão ser utilizados para interromper a operação do motor ou processo a ser protegido.
FSN - 1R
FSN - 2R
os motores são comandados através de
chaves de partida, sendo que as mais empregadas são:
METODO DE PARTIDA -- TIPO DE ACIONAMENTO
Partida Direta/ Reversora → Acionamento de pequenos
motores (abaixo de 5cv e abaixo de 10cv em instalacoes industriais);
• Partida Estrela-Triangulo → Acionamento de grandes motores sem carga;
Métodos de Partida
• Partida Compensadora → Acionamento de grandes motores
com carga;
• Partida com Soft-Starter → Acionamento de grandes
motores com carga;
• Partida com Inversor de Frequencia → Acionamento de
pequenos e grandes motores.
Métodos de Partida
as chaves de partida sao compostas
pelos seguintes dispositivos:
• Dispositivos de Protecao: Fusivel, Rele Termico,
Disjuntor Motor;
• Dispositivos de Comando (manobra): Botao, Contator,
Temporizador;
• Dispositivos de Sinalizacao: Sinaleiro, Voltimetro,
Amperimetro.
Componentes das Chaves de Partida
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
1 - PARTIDA DIRETA: é o método mais simples que há, não emprega dispositivos especiais de acionamento de motores. 
É o método no qual o motor parte com valores de conjugado e corrente de partida plenos, pois suas bobinas recebem a tensão nominal de trabalho.
Obs: a corrente de partida varia de 5 a 10 vezes a corrente nominal. Para dimensionamento considera-se IP = 7 x IN.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
De acordo com as normas da concessionária, a partida direta só deverá ser aplicada a motores com potência máxima de 10 CV.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DESVANTAGENS:
 - Acentuada queda de tensão no sistema de alimentação da rede;
 Exigência de superdimensionamento de condutores e dispositivos de manobras e proteção.
 Limitações em relação a potência do motor.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
1 – FUSÍVEIS
F1 = K x IP IP = IN x (IP/ IN)
 Irb ( A ) K
 Irb ≤ 40 0,5
 40 < Irb ≤ 500 0,4
 Irb > 500 0,3 
 IP = Irb
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
2 – CONTATOR
K1 = IN
Categoria:
 AC1 – para circuitos resistivos- iluminação residenciais;
AC2 – Motor com rotor bobinado- talha elétrica
AC3 – Bombas e compressores - controle de automação
AC4 – Equipamentos que utilizam reversão (Ponte rolante). 
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
3 – RELÉ TÉRMICO
RT = IN
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
M 3
f1
RT
K1
a1
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Caso a partida direta não seja possível, devido aos inconvenientes, pode-se usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida:
- chave estrela-triângulo
- chave compensadora
- chave série-paralelo
- partida eletrônica (soft-starter)
Inversor de frequência
PARTIDA Y/∆ : é o sistema de partida, no qual o motor parte com seus enrolamentos conectados em “Y” até atingir uma velocidade próxima da nominal (80 %), em seguida seus enrolamentos são conectados em “∆”.
É fundamental que o motor tenha a possibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380V, em 380/660V ou 440/760V. Os motores deverão ter no mínimo seis bornes de ligação.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
PARTIDA Y/∆
De acordo com as normas prescritas pelas concessionárias de energia, aplica-se Y/∆, a partir de 10 CV a 30 CV.
OBS: a Y/∆ só deverá ser aplicada em motores cuja a menor tensão seja igual a tensão de alimentação
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Na ligação estrela, a corrente fica reduzida para 33% da corrente de partida na ligação triângulo.
A chave estrela-triângulo em geral só pode ser empregada em partidas da máquina em vazio, isto é, sem carga. Somente depois de ter atingido pelo menos 90% da rotação nominal, a carga poderá ser aplicada.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Estrela triângulo (automática)
Vantagens
a) A chave estrela-triângulo é muito utilizada por seu custo reduzido.
b) Não tem limite quanto ao seu número de manobras.
c) Os componentes ocupam pouco espaço.
d) A corrente de partida fica reduzida para aproximadamente 1/3.
Estrela triângulo (automática)
Desvantagens
a) A chave só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou terminais sejam acessíveis.
b) A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor.
c) Com a corrente de partida reduzida para aproximadamente 1/3 da corrente nominal, reduz-se também o momento de partida para 1/3.
Estrela triângulo (automática)
Desvantagens
d) Caso o motor não
atinja pelo menos 90% de sua velocidade nominal, o pico de corrente na comutação de estrela para triângulo será quase como se fosse uma partida direta, o que se torna prejudicial aos contatos dos contatores e não traz nenhuma vantagem para a rede elétrica
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
1 – FUSÍVEIS
Ip = (Ip / In) x In x 0,33
F1 ≥ 1,20 x In : configuração com seis fusíveis;
F1 ≤ In x 1,732
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
2 – CONTATOR
K1 = K2 ≥ IN x 0,58
K3 ≥ 0,33 x In
K1 = K2 = IN
Categoria:
AC3 – Bombas e compressores
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
3 – RELÉ TÉRMICO
RT = IN x 0,58
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
EX: dimensionar os dispositivos de manobras e proteção, de uma partida Y/∆ para acionar um motor trifásico de 30 CV, IV pólos, em rede elétrica de 380 V / 60 Hz;
In = 42,02
Ip / In = 7,5
PARTIDA COMPENSADA: é o sistema de partida, no qual o motor parte com tensão reduzida em seus enrolamentos conectados em “série” com um autotransformador, até atingir uma velocidade próxima da nominal (80 %), em seguida seus enrolamentos são conectados diretamente na tensão da rede elétrica.
Os motores deverão ter no mínimo tres bornes de ligação.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
PARTIDA COMPENSADA
De acordo com as normas prescritas pelas concessionárias de energia, aplica-se compensadora, a partir de 30 CV, ou quando se faz necessário um torque elevado na partida com redução da corrente de pico.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Na compensadora, a redução da corrente de partida depende do TAP do autotrafo a ser utilizado.
TAP 50 % = redução para 25 % do seu valor de IP,
TAP 65 % = redução para 42 % do seu valor de IP
TAP 80 % = redução para 64 % do seu valor de IP
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
 M
 ~ 3
K2
K3
K1
F1,2,3
L 1,2,3
RT1
PARTIDA COMPENSADA
AT
SENDO:
TAP’S K K²
80% 0,8 0,64
65% 0,65 0,42
50% 0,5 0,25
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
1 – FUSÍVEIS 
Ip = (Ip / In) x In x K²
F1 ≥ 1,20 x In 
F1 ≤ In x 1,5
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
2 – CONTATORES
IK1 = IN 
K1 ≥ IN
IK2 = K² x IN 
K2 ≥ K² x IN
IK3 = (K - K²) x IN
K3 ≥ (K - K²) x IN
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
3 – RELÉ TÉRMICO
RT = IN
OBS: O dimensionamento do autotransformador
 de partida, deve ser feito levando-se em 	consideração a quantidade de partida por 	hora, tensão, frequência e potência do 	motor a ser acionado.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
EX: dimensionar os dispositivos de manobras e proteção, de uma partida compensada para acionar um motor trifásico de 30 CV, IV pólos, em rede elétrica de 220 V / 60 Hz;
Utilizar o Tap’s de 65%.
In = 72,7 A
Ip / In = 7,5

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