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Direito Penal II Aluno: Marcus Vinicius Braga da Silva Tavares Matrículo: 201602114293 Caso Concreto – Aula 1 Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu irmão SÉRGIO, vendedor autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016, apropriou-se, em proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se achava lotado, os quais eram utilizados, diariamente, para a realização de suas tarefas administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou-se o competente inquérito, restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como incurso no art. 312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. Pergunta-se: Está correta tal classificação? Resposta: Não. No tocante a Carlos, este foi devidamente enquadrado no art. 312, Caput, CP, tendo em vista que se trata de crime próprio e por Carlos ser funcionário público, atendendo todos os requisitos para este enquadramento. Já quanto a Sérgio, o enquadramento dele no art. 168 do CP – apropriação indébita – não procede, uma vez que Sérgio, não pratica o núcleo do deste tipo apropriar-se, já que este se configura quando o sujeito já tem a posse da coisa, e no caso de Sérgio ele subtraiu a mesma, logo, o enquadramento adequado e tendo em vista o atendimento de todos os requisitos para responder em concurso de crime, Sérgio responderá junto com Carlos por peculato, uma vez que o crime próprio descrito permite a coautoria. QUESTÕES OBJETIVAS 1) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. (TRE-PI 2016 - CESPE) a)As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha conhecimento. b)Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a coautoria de um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar do crime. c)A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis. d)Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. e)No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele será aplicada a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese de não ter sido previsível o resultado mais grave. Resposta: Letra D 2) Sobre a participação em sentido estrito, é correto afirmar que: (Polícia Civil - PA / 2016) a)adota-se, no Brasil, a teoria da acessoriedade máxima. b)o auxílio material é ato de participação em sentido estrito, ao passo em que a instigação é conduta de autor. c)assume a condição de participe aquele que executa o crime, salvo quando adotada a teoria subjetiva. d)não há participação culposa em crime doloso. e)na teoria do domínio do fato, participa é a figura central do acontecer típico. Resposta: Letra D
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