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Código de Organização Judiciária Parte 3

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Aula 02
Código de Organização Judiciária, Regimento Interno e Código p/ TJ-MS (Todos os
Cargos)
Professor: Tiago Zanolla
00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira
 
 
Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 47 
 
LEGISLA‚ÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) 
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA 
 
 
Aula 02 
 
CîDIGO DE ORGANIZA‚ÌO E DIVISÌO JUDICIçRIA 
Sum‡rio 
Sum‡rio ................................................................................................................................. 2!
Aula 02 .................................................................................................................................. 3!
C—digo de Organiza‹o e Divis‹o Judici‡rias ................................................................ 3!
Do Tribunal Pleno .............................................................................................................. 3!
Do îrg‹o Especial ........................................................................................................... 4!
Das Se›es ........................................................................................................................ 5!
Da Se‹o Especial C’vel de Uniformiza‹o da Jurisprudncia e da Se‹o Especial 
Criminal .............................................................................................................................. 8!
Das C‰maras .................................................................................................................... 9!
Da Presidncia do Tribunal de Justia, das Se›es e das C‰maras ...................... 10!
Do Vice-Presidente ........................................................................................................ 11!
Do Conselho Superior da Magistratura ....................................................................... 11!
Da Corregedoria-Geral de Justia .............................................................................. 15!
Do Tribunal do Jœri e Assemelhados ............................................................................ 17!
Da Justia Militar ............................................................................................................ 19!
Dos Ju’zes de Direito ....................................................................................................... 21!
Dos Ju’zes Auxiliares e dos Ju’zes Substitutos ............................................................... 28!
Dos Juizados Especiais ................................................................................................... 29!
Dos Ju’zes de Paz ............................................................................................................ 29!
Quest›es Propostas ........................................................................................................... 31!
Gabaritos ......................................................................................................................... 36!
Quest›es Comentadas ..................................................................................................... 36!
 
 
00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira
 
 
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LEGISLA‚ÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) 
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA 
 
AULA 02 
Ol‡, pessoal! Espero encontrar-lhes bem. 
A aula de hoje ser‡ aquela em que menos conversaremos. Trataremos nela sobre 
as competncias dos —rg‹os que comp›em o Tribunal de Justia. 
Eu adoraria conversar sobre item a item com voc. Certamente adoraria! Mas isso 
n‹o vai acontecer por DOIS motivos. 
O primeiro motivo Ž que levar’amos horas e horas conversando sobre eles e 
tomar’amos um tempo que voc aproveitar‡ melhor estudando outras disciplinas 
ou outras aulas de nossa disciplina. 
O segundo, e o mais importante motivo, Ž que isso Ž totalmente inœtil para fins de 
prova. O motivo Ž muito simples. Em quest›es de concursos, as quest›es limitam-se 
ao texto de lei trocando as competncias de um —rg‹o pelo do outro. Nunca na 
hist—ria dos concursos cobrou-se o entendimento do que Ž uma competncia e seus 
desdobramentos. 
Como nosso objetivo Ž lhe preparar para a prova, n—s vamos discutir apenas alguns 
pontos espec’ficos que julgamos necess‡rio. O entendimento e compreens‹o de 
cada um voc ter‡ tempo de sobra para aprender em sua vida funcional como 
servidor do TJ. 
De todo foram, qualquer dœvida que voc tiver, estou l‡ no f—rum de dœvidas para 
isso. 
Boa aula! 
 
CîDIGO DE ORGANIZA‚ÌO E DIVISÌO JUDICIçRIAS 
 
Do Tribunal Pleno 
O Tribunal Pleno Ž composto pela totalidade de Desembargadores (35 membros). 
ƒ, de certa forma, complicado reuni-los todos. Por conta disso, a maioria das suas 
atribui›es s‹o delegadas ao îrg‹o Especial (que tem um nœmero menor de 
membros, lembra?). 
Uma das competncias que pode causar confus‹o Ž sobre a competncia 
origin‡ria e a recursal. 
Competncia 
origin‡ria 
Causas ajuizadas perante o pr—prio Tribunal. O 
exemplo cl‡ssico Ž daquelas autoridades que tem 
foro privilegiado. 
Competncia 
recursal 
Julgar recurso contra decis›es proferidas pelos ju’zes 
de primeiro grau. 
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LEGISLA‚ÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) 
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA 
 
Isso esclarecido, vamos as atribui›es do Pleno: 
Art. 30. Compete ao Tribunal Pleno: 
I - processar e julgar originariamente, ou em grau recursal, as matŽrias que forem 
definidas no Regimento Interno do Tribunal de Justia, podendo delegar competncia 
e atribui›es ao îRGÌO ESPECIAL; 
II - indicar os Desembargadores que ir‹o compor o îrg‹o Especial, sendo que metade 
recair‡ entre os desembargadores mais antigos e a outra metade ser‡ eleita, na forma 
a ser estabelecida no Regimento Interno; 
III - votar, independentemente de inscri‹o, em sess‹o pœblica e mediante voto aberto, 
nominal e fundamentado, a lista tr’plice para acesso ao Tribunal de Justia, pelo critŽrio 
de merecimento, observado o art. 93, incisos II e III, da Constitui‹o Federal; 
IV - decidir, em sess‹o pœblica e mediante voto aberto, nominal e fundamentado, sobre 
a promo‹o de juiz de direito ao Tribunal de Justia, pelo critŽrio de Antiguidade; 
V - elaborar as listas tr’plices dos advogados e membros do MinistŽrio Pœblico que 
devam compor o Tribunal de Justia na vaga reservada ao quinto constitucional, em 
sess‹o pœblica e mediante voto secreto, observadas as disposi›es do artigo 94 da 
Constitui‹o Federal; 
VI - dar posse aos membros do Tribunal; 
VII - eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justia para o 
binio seguinte; 
VIII - determinar a instaura‹o de processo judicial ou administrativo-disciplinar contra 
magistrado, aplicando as penalidades previstas em lei, observada a competncia do 
îrg‹o Especial e do Conselho Superior da Magistratura; 
IX - reunir-se em caso de comemora‹o c’vica, visita oficial de alta autoridade ou para 
vota‹o e outorga do Colar do MŽrito Judici‡rio; 
X - tratar de assuntos especiais, mediante convoca‹o do Presidente; 
XI - delegar ao îrg‹o Especial competncias e atribui›es sobre matŽrias de 
sua competncia origin‡ria. 
!
Do îrg‹o Especial!
Como dito, o —rg‹o exercer‡, principalmente, as atribui›es delegadas pelo 
Tribunal Pleno. 
Art. 31. O îrg‹o Especial exercer‡ a competncia e as atribui›es que lhe forem 
delegadas pelo Tribunal Pleno, e ser‡ integradopelos membros indicados no artigo 26, 
II, desta Lei. 
Dentre as atribui›es do Pleno est‡ a de indicar os Desembargadores que ir‹o 
compor o îrg‹o Especial, sendo que metade recair‡ entre os desembargadores 
mais antigos e a outra metade ser‡ eleita. Pois bem, aquele Desembargador que 
figurar na lista dos mais antigos para compor o —rg‹o especial Ž OBRIGADO a 
aceitar o encargo. 
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
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¤ 1¼ O Desembargador que se encontrar na ordem de antiguidade para compor o 
îrg‹o Especial n‹o poder‡ renunciar ao encargo. 
 
N—s vimos na aula anterior que o O.E. quem um qu—rum de funcionamento. Em regra 
Ž de um relator e, pelo menos, mais oito vogais e que isso n‹o se aplica nas quest›es 
em que se exija qu—rum qualificado. Pois bem, a declara‹o de 
inconstitucionalidade Ž um desses que exige qu—rum qualificado. 
¤ 2¼ Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poder‡ o îrg‹o Especial 
declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Pœblico, devendo 
estes julgamentos funcionar com pelo menos dois teros de seus membros. 
Ainda sobre o qu—rum, para que este possa ser atingido, ser‹o convocados os 
Desembargadores que forem eleitos suplentes dos titulares. 
¤ 3¼ No caso de falta, ausncia ou impedimento de Desembargadores em nœmero que 
possa comprometer a instala‹o e funcionamento da Sess‹o do îrg‹o Especial ou em 
que esteja em pauta processo cujo julgamento dependa de qu—rum qualificado, ser‹o 
convocados os Desembargadores que forem eleitos suplentes dos titulares. 
E para finalizar o —rg‹o especial, duas disposi›es genŽricas. 
¤ 4¼ O regimento interno, alŽm dos casos previstos neste C—digo, e respeitadas a 
Constitui‹o Federal, a Constitui‹o Estadual e a Lei Federal, estabelecer‡ a 
competncia origin‡ria e recursal do Tribunal Pleno, do îrg‹o Especial, das Se›es, das 
C‰maras, da Presidncia, da Vice-Presidncia e da Corregedoria-Geral de Justia e as 
atribui›es do Ouvidor Judici‡rio. 
¤ 5¼ O Regimento Interno do Tribunal de Justia disciplinar‡ tambŽm a organiza‹o da 
Secretaria do Tribunal, os assuntos administrativos e de ordem interna, as altera›es, 
aplica‹o e interpreta‹o do mesmo Regimento. 
!
Das Se›es 
Sobre as se›es c’veis e criminais Ž mais f‡cil. O CODJ apenas trata das atribui›es 
de cada uma delas. 
Art. 32. Ës Se›es C’veis compete: Art. 33. Compete ˆs Se›es Criminais: 
I - processar e julgar originariamente: I - processar e julgar originariamente: 
a) os mandados de segurana, em matŽria 
c’vel, contra atos dos Secret‡rios de Estado, dos 
Desembargadores, quando componentes das 
C‰maras C’veis, dos Conselheiros do Tribunal de 
Contas, dos ju’zes de primeira inst‰ncia, dos 
membros do MinistŽrio Pœblico e da Defensoria 
Pœblica; 
a) em matŽria criminal, os mandados de 
segurana contra atos dos Ju’zes de primeira 
inst‰ncia, dos membros do MinistŽrio Pœblico e 
da Defensoria Pœblica; 
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==c109a==
 
 
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
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b) os habeas data e mandados de injun‹o 
impetrados contra autoridade ou funcion‡rio 
cujos atos estejam sujeitos ˆ sua jurisdi‹o; 
b) os habeas data, quando as informa›es 
estiverem registradas em banco de dados e 
entidades de car‡ter pœblico, bem como 
quando a retifica‹o for de natureza criminal e 
a autoridade estiver sujeita ˆ jurisdi‹o da 
Se‹o; 
c) os embargos infringentes; 
c) os mandados de injun‹o, sempre que a 
falta de norma regulamentadora for de 
natureza criminal e a autoridade competente 
para edit‡-la esteja sujeita ˆ sua jurisdi‹o; 
d) as a›es rescis—rias de sentenas de primeira 
inst‰ncia e de julgados das C‰maras; 
d) os embargos infringentes e de nulidade; 
e) a execu‹o de ac—rd‹o nas causas de sua 
competncia origin‡ria, facultando a 
delega‹o de atos processuais, exceto os n‹o-
decis—rios; 
e) a restaura‹o de autos extraviados ou 
destru’dos e as habilita›es incidentes em feitos 
de sua competncia; 
f) a restaura‹o de autos extraviados ou 
destru’dos e as habilita›es em feitos de sua 
competncia; 
f) os pedidos de desaforamento; 
g) os conflitos de competncia entre os 
relatores e as C‰maras C’veis; 
g) os conflitos de competncia entre os 
relatores das C‰maras Criminais; 
h) as quest›es incidentes em processos de sua 
competncia, das C‰maras, as quais lhe 
tenham sido submetidas por estas; 
h) as quest›es incidentes em processo de sua 
competncia ou das C‰maras, as quais lhe 
tenham sido submetidas; 
i) as suspei›es e os impedimentos levantados 
contra os julgadores que comp›em as 
C‰maras e as Se›es C’veis; 
i) as suspei›es e impedimentos contra os 
julgadores que comp›em as C‰maras 
Criminais; 
j) as causas e conflitos entre o Estado e o 
Munic’pio, ou entre estes; 
j) as revis›es criminais; 
l) os conflitos de atribui›es entre autoridades 
judici‡rias e administrativas, quando forem 
neles interessados os Secret‡rios de Estado e 
autoridades legislativas estaduais; 
k) os feitos para declara‹o da perda do posto 
e da patente dos Oficiais da Pol’cia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar; 
 
l) os processos e as representa›es visando ˆ 
declara‹o da perda de posto e da patente; 
 
m) os habeas corpus, quando o alegado 
constrangimento partir de autoridade ou de 
funcion‡rio cujos atos estejam sujeitos ˆ 
jurisdi‹o das Se›es Criminais; 
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
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n) os conflitos de competncia entre os Ju’zes 
de Direito e o Conselho da Justia Militar; 
 
o) os pedidos de arquivamento de inquŽrito, 
formulados pelo Procurador-Geral de Justia; 
II - julgar, em grau de recurso: II - julgar, em grau de recurso: 
a) os embargos de declara‹o opostos aos 
seus ac—rd‹os; 
a) os embargos de declara‹o; 
b) os recursos do despacho denegat—rio de 
embargos infringentes de sua competncia; 
b) os agravos internos; 
c) a suspei‹o n‹o-reconhecida dos 
Procuradores de Justia com exerc’cio junto ˆs 
Se›es; 
c) os embargos de divergncia dos Juizados 
Especiais Criminais; 
III - representar, para fins disciplinares, junto ao 
Conselho Superior da Magistratura, Conselho 
Superior do MinistŽrio Pœblico, da Defensoria 
Pœblica, da Procuradoria-Geral do Estado e ao 
Conselho da Ordem dos Advogados; 
III - aplicar medidas de segurana nas decis›es 
que proferir em pedido de revis‹o criminal; 
IV - mandar cancelar nos autos palavras, 
express›es ou frases desrespeitosas a membros 
da Magistratura, do MinistŽrio Pœblico, da 
Defensoria Pœblica, da Procuradoria-Geral do 
Estado, a advogados ou a outras autoridades 
no exerc’cio de suas fun›es; 
IV - executar, no que couber, suas decis›es, 
podendo delegar a Juiz de primeira inst‰ncia a 
pr‡tica de atos n‹o decis—rios; 
V - exercer outras atribui›es previstas em lei. 
V - representar, para fins disciplinares, perante o 
Conselho Superior da Magistratura, do MinistŽrio 
Pœblico, da Defensoria Pœblica, da 
Procuradoria-Geral do Estado e da Ordem dos 
Advogados do Brasil;VI - mandar cancelar nos autos palavras, 
express›es ou frases desrespeitosas a membros 
da Magistratura, do MinistŽrio Pœblico, da 
Defensoria Pœblica, da Procuradoria-Geral do 
Estado, a advogados ou a outras autoridades 
no exerc’cio de suas fun›es; 
 
VII - ordenar o confisco dos instrumentos e do 
produto de crime; 
 VIII - exercer outras atribui›es previstas em lei. 
 
!
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!
Da Se‹o Especial C’vel de Uniformiza‹o da Jurisprudncia e 
da Se‹o Especial Criminal 
A Se‹o Especial C’vel de Uniformiza‹o da Jurisprudncia das Se›es e das 
C‰maras C’veis Ž composta pelos presidentes das Se›es C’veis e pelos dois 
desembargadores mais antigos de cada C‰mara C’vel, sendo presidida pelo 
desembargador mais antigo entre os seus componentes. 
A Se‹o Especial Criminal Ž composta pelos doze desembargadores componentes 
das C‰maras Criminais, sendo presidida pelo desembargador mais antigo entre seus 
integrantes. 
Art. 35. Compete ˆ Se‹o Especial C’vel de 
Uniformiza‹o da Jurisprudncia: 
Art. 35-B. Compete ˆ Se‹o Especial Criminal: 
I - processar e julgar originariamente: I - processar e julgar originariamente: 
a) os incidentes de uniformiza‹o de 
jurisprudncia, suscitados pelas Se›es C’veis 
ou pelas partes, quando a divergncia ocorrer 
entre aquelas; 
a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os 
Secret‡rios de Estado, os membros da 
Defensoria Pœblica, os Procuradores de Estado e 
os Prefeitos Municipais; 
b) os incidentes de uniformiza‹o de 
jurisprudncia quando ocorrer divergncia na 
interpreta‹o do direito entre as C‰maras 
C’veis, fazendo editar a respectiva sœmula; 
b) em matŽria criminal, os mandados de 
segurana contra atos dos Desembargadores, 
quando componentes das C‰maras Criminais, 
dos Secret‡rios de Estado, dos Conselheiros do 
Tribunal de Contas e do Procurador-Geral do 
Estado; 
II - sumular a jurisprudncia uniforme das 
C‰maras e deliberar sobre a altera‹o e o 
cancelamento da sœmula. 
II - processar e julgar as reclama›es 
destinadas a dirimir divergncia entre ac—rd‹o 
prolatado por Turma Recursal e a jurisprudncia 
do Superior Tribunal de Justia, consolidada em 
enunciados das sœmulas daquela Corte 
Superior; 
 
III - os incidentes de uniformiza‹o de 
jurisprudncia quando ocorrer divergncia na 
interpreta‹o do direito entre as Se›es, as 
C‰maras, e entre aquelas e estas, fazendo 
editar a respectiva sœmula; 
 
IV - os incidentes de resolu‹o de demandas 
repetitivas previstos no art. 976 do CPC; 
 
V - sumular a jurisprudncia uniforme das 
C‰maras e deliberar sobre a altera‹o e o 
cancelamento de sœmula. 
 
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Das C‰maras 
Vejamos agora as competncias das C‰maras c’veis e criminais. 
Das C‰maras C’veis 
Art. 36. Compete ˆs C‰maras C’veis: Art. 37. Compete ˆs C‰maras Criminais: 
I - processar e julgar a restaura‹o dos autos 
extraviados ou destru’dos e as habilita›es 
incidentes em feitos de sua competncia; 
I - processar e julgar: 
II - julgar: 
a) os habeas-corpus, sempre que os atos de 
ameaa de violncia ou coa‹o da liberdade 
de locomo‹o por ilegalidade ou abuso de 
poder sejam atribu’dos aos ju’zes; 
a) os recursos das decis›es de ju’zes; 
b) os mandados de segurana em matŽria 
criminal, quando o ato for de autoridade que 
n‹o esteja sujeita ˆ competncia do Tribunal 
Pleno, do îrg‹o Especial ou da Se‹o. 
b) os embargos de declara‹o de seus 
ac—rd‹os; 
c) os conflitos de competncia criminal entre os 
ju’zes; 
c) os conflitos de competncia entre os ju’zes; 
d) a suspei‹o argŸida entre ju’zes e por estes 
n‹o-reconhecida em matŽria criminal; 
d) a suspei‹o dos ju’zes por estes n‹o-
reconhecida; 
e) a restaura‹o de autos extraviados ou 
destru’dos e as habilita›es incidentes nos feitos 
de sua competncia; 
e) a suspei‹o n‹o reconhecida dos 
Procuradores de Justia na C‰mara; 
f) os feitos oriundos do Conselho de Disciplina 
da Pol’cia Militar e do Corpo de Bombeiros 
Militar; 
f) o agravo regimental, conhecendo das 
medidas cautelares de sua competncia; 
II - julgar: 
g) os incidentes de execu‹o; 
a) os recursos das decis›es dos ju’zes do Tribunal 
do Jœri e da Auditoria Militar; 
III - remeter ˆs Se›es os feitos de sua 
competncia quando: 
b) os embargos de declara‹o opostos em seus 
ac—rd‹os; 
a) algum membro propuser revis‹o da 
jurisprudncia assentada em sœmula pela 
Se‹o Especial C’vel de Uniformiza‹o da 
Jurisprudncia; 
c) a suspei‹o n‹o reconhecida dos 
Procuradores de Justia, com exerc’cio na 
C‰mara; 
b) convier o pronunciamento das Se›es, em 
raz‹o da relev‰ncia da quest‹o, e para 
prevenir divergncia entre C‰maras; 
III - executar, no que couber, suas decis›es, 
podendo delegar ao juiz de primeira inst‰ncia a 
pr‡tica de atos n‹o-decis—rios; 
c) suscitado incidente de uniformiza‹o de 
jurisprudncia. 
IV - ordenar o confisco dos instrumentos e 
produtos do crime; 
Par‡grafo œnico. A remessa de feitos ˆs Se›es, 
na hip—tese do inciso III, far-se-‡ 
independentemente de ac—rd‹o. 
V - expedir, de of’cio, ordem de habeas corpus; 
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 VI - remeter ˆ Se‹o Especial Criminal: 
 
a) proposta de revis‹o da jurisprudncia 
assentada em sœmula; 
 
b) pedido de pronunciamento da Se‹o 
Especial Criminal em raz‹o da relev‰ncia da 
quest‹o, e para prevenir divergncia entre as 
C‰maras; 
 
c) os incidentes de uniformiza‹o de 
jurisprudncia. 
 
Par‡grafo œnico. As providncias, nas hip—teses 
do inciso VI, far-se-‹o independentemente de 
ac—rd‹o. 
!
Da Presidncia do Tribunal de Justia, das Se›es e das 
C‰maras 
Inicialmente, saiba que Ž o regimento interno que tratar‡ das atribui›es em geral. 
Art. 39. A competncia e as atribui›es do Presidente do Tribunal de Justia, do Vice-
Presidente e do Corregedor-Geral de Justia, no îrg‹o Especial, ser‹o definidas pelo 
Regimento Interno do Tribunal de Justia. 
Art. 41. O Presidente do Tribunal, eleito por dois anos, ter‡ a sua competncia regulada 
pelo Regimento Interno. 
Par‡grafo œnico. As atribui›es dos Ju’zes de Direito designados para auxiliar da 
Presidncia do Tribunal de Justia ser‹o fixadas pelo Regimento Interno. 
Os artigos 38 e 40 tratam de quem vai presidir os —rg‹os: 
Art. 38. Compete ao Presidente do Tribunal de Justia a representa‹o do Poder 
Judici‡rio, presidir o Tribunal Pleno, o îrg‹o Especial, e o Conselho Superior da 
Magistratura. Em suas faltas, ausncia ou impedimento, ser‡ substitu’do pelo Vice-
Presidente do Tribunal e este, ˆ sua vez, nas mesmas hip—teses, pelo Desembargador 
mais antigo em exerc’cio no Tribunal. 
Art. 40. As Se›es e as C‰maras s‹o presididas pelos desembargadores mais antigos, 
pelo prazo de um ano, vedada a recondu‹o atŽ que todos tenham exercido a 
presidncia. 
¤ 1¼ Os presidentes que n‹o completarem o per’odo de um ano ser‹o substitu’dos pelos 
desembargadores mais antigos ˆ Žpoca da substitui‹o, ainda que os que passarama 
integrar os —rg‹os sejam mais antigos no Tribunal. Estes assumir‹o a presidncia, pela 
ordem de antiguidade, quando os demais componentes j‡ a tiverem exercido. 
¤ 2¼ O revezamento, pelo prazo estabelecido neste artigo, ocorrer‡ tambŽm na 
Presidncia das Se›es C’veis e Criminais, vedada, igualmente, a recondu‹o, 
aplicando-se, quanto ˆs substitui›es, o estatu’do no par‡grafo anterior. 
 
Vamos ajustar isso a’ para facilitar sua memoriza‹o. 
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
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Autoridade Prazo Preside 
Substitui›es suas faltas, 
ausncia ou impedimento 
Presidente do TJ 
O mesmo 
do 
mandato 
(2 anos) 
Representa‹o do 
Poder Judici‡rio; 
Tribunal Pleno; 
îrg‹o Especial; 
Conselho Superior da 
Magistratura. 
Pelo Vice-Presidente do 
Tribunal e este, ˆ sua vez, nas 
mesmas hip—teses, pelo 
Desembargador mais antigo 
em exerc’cio no Tribunal. 
Desembargador 
Mais Antigo 
01 ano 
Se›es; 
C‰maras. 
Pelo que lhe seguir na ordem 
de antiguidade 
!
Do Vice-Presidente 
Art. 42. O Vice-Presidente do Tribunal de Justia, eleito por dois anos, ter‡ sua 
competncia regulada pelo regimento interno do Tribunal, no qual ser‹o tambŽm 
regulamentadas as atribui›es do seu juiz auxiliar. 
!
Do Conselho Superior da Magistratura 
O Conselho Superior da Magistratura, —rg‹o permanente de disciplina do Poder 
Judici‡rio Estadual, comp›e-se do Presidente do Tribunal de Justia, do Vice-
Presidente e do Corregedor-Geral de Justia. 
Art. 50. O Presidente do Conselho exercer‡ as atribui›es que lhe forem conferidas em 
lei ou regimento interno, devendo apresentar ao mesmo Conselho, atŽ 15 de janeiro, o 
relat—rio dos seus trabalhos no ano anterior e encaminh‡-lo, depois de aprovado, ao 
Tribunal de Justia. 
 
Junto ao Conselho Superior da Magistratura oficiar‡ a Procuradoria-Geral de 
Justia. ƒ o MinistŽrio Pœblico atuando. Veja que a procuradoria n‹o faz parte da 
estrutura do judici‡rio, mas oficia junto ao CSM. 
Em caso de impedimento ou afastamento, os membros ser‹o substitu’dos da 
seguinte forma: 
¤ 1¼ A substitui‹o, nos casos de impedimentos ou de afastamentos, dar-se-‡: 
I - do Vice-Presidente, pelo desembargador que se seguir na ordem de antiguidade, ou, 
n‹o sendo poss’vel, pelo pr—ximo desembargador, na mesma ordem, e assim 
sucessivamente; 
II - do Corregedor-Geral de Justia, pelo Corregedor-Adjunto. 
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As reuni›es ordin‡rias do Conselho s‹o mensais e, por convoca‹o de seu 
presidente, pode se reunir extraordinariamente. 
As decis›es s‹o tomadas por maioria de votos e cabe recurso ao îrg‹o Especial 
no prazo de 05 dias contados da intima‹o ou cincia pelo interessado. 
¤ 2¼ O Conselho Superior da Magistratura reunir-se-‡, ordinariamente, pelo menos uma 
vez por ms e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente. 
Art. 44. As decis›es do Conselho Superior da Magistratura ser‹o fundamentadas e tomadas 
por maioria de votos, sendo as suas sess›es reservadas, assegurado o direito de presena 
da parte interessada ou de seu advogado, que n‹o poder‡ usar da palavra, salvo se 
intervier pela ordem, a fim de esclarecer equ’voco ou dœvida que possam influir no 
julgamento. 
Par‡grafo œnico. Da resenha dos trabalhos do Conselho enviada ˆ publica‹o, n‹o 
constar‹o o nome do juiz de direito, quando punido, e qualquer referncia identificadora. 
Art. 48. Contra as decis›es origin‡rias do Conselho Superior da Magistratura caber‡ recurso 
para o îrg‹o Especial, dentro de cinco dias, contados a partir da intima‹o ou cincia do 
interessado, o qual ser‡ recebido t‹o-somente no efeito devolutivo, exceto se o recorrente 
demonstrar que o cumprimento imediato da decis‹o poder‡ ocasionar les‹o grave e de 
dif’cil repara‹o, caso em que o relator poder‡ conceder efeito suspensivo. 
PARA FIXAR: 
 
 
Vejamos as competncias: 
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Art. 45. Ao Conselho Superior da Magistratura compete: 
I - exercer a suprema inspe‹o da Magistratura e manter a disciplina em geral, nos 
servios da Justia, cumprindo-lhe determinar providncias a fim de que os ju’zes de 
direito e substitutos: 
a) n‹o excedam injustificadamente os prazos para sentenciar e despachar os 
processos; 
b) residam na sede da respectiva comarca e dela n‹o se ausentem, durante o 
expediente normal, sem autoriza‹o do Presidente do Tribunal, salvo para os atos e 
diligncias de seu cargo e demais casos previstos neste C—digo; (Ver Portaria n¼ 704, de 
10 de fevereiro de 1999 - DJ-MS, de 12 de fevereiro de 1999) 
c) prestem atendimento efetivo ˆs partes e advogados, quando se tratar de fianas e 
habeas-corpus; 
d) n‹o pratiquem, no exerc’cio de suas fun›es ou fora delas, faltas que comprometam 
a dignidade do cargo; 
e) evitem freqŸentar lugares onde sua presena possa comprometer o cargo e interferir 
em atos e fatos estranhos ˆ sua competncia direta ou indireta; 
f) sejam ass’duos e pontuais ao expediente forense, para atender ˆs partes e aos 
advogados; 
II - conhecer das representa›es e reclama›es relativas ao servio judici‡rio, 
encaminhando-as previamente ao Corregedor-Geral de Justia, ao Procurador-Geral 
de Justia ou da Defensoria Pœblica, se referentes a membros do MinistŽrio Pœblico ou 
da Defensoria Pœblica, ou ˆ Se‹o da Ordem dos Advogados, quando relativas a faltas 
praticadas por advogados; 
III - julgar os recursos interpostos contra as decis›es administrativas do Presidente, do 
Vice-Presidente e do Corregedor-Geral de Justia, devendo o recurso ser interposto no 
prazo de 5 (cinco) dias da intima‹o ou cincia do interessado; (alterado pelo art. 4¼ 
da Lei n¼ 2.580, de 23 de dezembro de 2002) 
IV - impor penalidades disciplinares; 
V - propor remo‹o ou disponibilidade de ju’zes de direito e ju’zes substitutos, por motivo 
de interesse pœblico; 
VI - remeter ao Procurador-Geral de Justia inquŽritos ou documentos nos quais haja 
ind’cios de responsabilidade criminal; 
VII - apreciar em segredo de justia os motivos da suspei‹o de natureza ’ntima, 
declarada pelos ju’zes; 
VIII - elaborar o seu Regimento Interno; 
IX - determinar, quando for o caso, que n‹o seja empossada pessoa ilegalmente 
nomeada para cargo ou fun‹o de justia; 
X - propor ao Tribunal de Justia a recusa de juiz mais antigo, no caso dos artigos 93, II, 
b, e III, da Constitui‹o Federal; 
XI - mandar anotar no cadastro dos ju’zes de direito, como pontos negativos para 
promo‹o, as ausncias n‹o-justificadas ao expediente forense; 
XII - aprovar a escala de substitui‹o dos ju’zes elaborada pelo Presidente do Tribunal; 
(ver Provimento n¼ 113, de 4 de dezembro de 2006 - DJ-MS, de 6 de dezembro de 2006) 
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XIII - exercer quaisquer outras atribui›es que lhe sejam conferidas por lei, regulamentoou regimento; 
XIV - nomear, exonerar, promover, remover, demitir ou aposentar servidores da justia. 
 
O Conselho tem outras trs competncias, mas essas acho v‡lido tratarmos a parte. 
A primeira Ž sobre os trabalhos afetos ao Conselho. 
Art. 47. Salvo disposi‹o em contr‡rio, a distribui‹o das representa›es e papŽis afetos 
ao Conselho ser‡ feita entre os seus membros, inclu’do o Presidente, na ordem 
cronol—gica, observada a escala decrescente de antiguidade dos relatores. 
Par‡grafo œnico. A distribui‹o poder‡ realizar-se independentemente de sess‹o. 
 
O segundo Ž que em hip—teses extraordin‡rias, Ž necess‡rio designar um 
Magistrado para uma vara diferente da que ele atua. S‹o os casos em que h‡ 
acumulo grande de processos e o Conselho, objetivando desafogar determinada 
vara, designa Ju’zes adicionais para aquela comarca ou vara. Essa designa‹o Ž 
sempre tempor‡ria. Essa designa‹o pode compreender servidores tambŽm. 
Art. 46. Em casos especiais e no interesse da Justia, o Conselho poder‡ designar um ou 
mais ju’zes, de qualquer entr‰ncia, para exercer a jurisdi‹o de qualquer comarca ou 
vara, cumulativamente com o titular por prazo a ser fixado, prorrog‡vel, se necess‡rio, 
pelo tempo que entender conveniente. 
¤ 1¼ No caso deste artigo, os feitos acumulados ser‹o distribu’dos como se a comarca, 
ou vara, tivesse mais de um titular, ressalvada ao Conselho a faculdade de determinar 
outra orienta‹o. 
¤ 2¼ A designa‹o poder‡ compreender tambŽm os servidores da justia. 
!
Para entender a terceira competncia destacada, Ž necess‡rio saber que o JUIZ 
deve residir e permanecer na Comarca em que atua. Deve tambŽm permanecer 
presente no f—rum durante o expediente forense. Quando isso n‹o Ž observado, o 
Conselho: 
¥! Determinar‡ 
Art. 45. XI - mandar anotar no cadastro dos ju’zes de direito, como pontos 
negativos para promo‹o, as ausncias n‹o-justificadas ao expediente 
forense; 
¥! Solicitar‡ ao Corregedor-Geral de Justia que instaure sindic‰ncia. 
!
Art. 49. O Presidente do Conselho, quando tiver conhecimento de que qualquer 
autoridade judici‡ria reside fora da sede onde deve exercer o cargo, ou de que se 
ausentou durante o expediente forense normal, sem a devida autoriza‹o, 
determinar‡, incontinenti, que seja observado o inciso XI do art. 45, que se faam as 
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substitui›es legais, atŽ que se regularize a situa‹o, e solicitar‡ ao Corregedor-Geral 
de Justia que instaure sindic‰ncia. 
Par‡grafo œnico. Recebidos os autos com o relat—rio, intimar-se-‡ o indiciado para 
oferecer defesa no prazo de dez dias, encaminhando-se, depois, o processo ao 
Procurador-Geral de Justia para oferecer parecer, em seguida ser‡ julgado pelo 
Conselho, que aplicar‡ as penas disciplinares cab’veis, sem preju’zo do processo para 
demiss‹o por abandono de cargo. 
!
Da Corregedoria-Geral de Justia 
A corregedoria Ž o —rg‹o incumbido da orienta‹o, fiscaliza‹o e inspe‹o 
permanente sobre todos os ju’zes, serventu‡rios da justia, auxiliares da justia, 
of’cios de justia, serventias do foro extrajudicial, secretarias, servios auxiliares e 
unidades prisionais, sendo exercida em todo o Estado pelo Corregedor-Geral da 
Justia e, nos limites das suas atribui›es, pelos ju’zes.!
Art. 51. A Corregedoria-Geral de Justia, —rg‹o de orienta‹o, fiscaliza‹o e disciplina 
administrativa, ser‡ exercida em todo o Estado por um desembargador com a 
denomina‹o de Corregedor-Geral de Justia, o qual ficar‡ dispensado das suas 
fun›es normais, exceto as exercidas no îrg‹o Especial, em que votar‡ na declara‹o 
de inconstitucionalidade, matŽria administrativa, julgamentos disciplinares e, perante o 
Tribunal Pleno, na organiza‹o das listas de promo‹o de magistrado ou de 
Desembargadores nos casos do artigo 94 da Constitui‹o Federal. 
Art. 54. A competncia do Corregedor-Geral de Justia e dos ju’zes auxiliares ser‡ regulada 
pelo Regimento Interno. 
!
O Corregedor-Geral Ž eleito para um mandato de dois anos. Mandato este 
coincidente com o do Presidente. Ao assumir suas fun›es, o Corregedor-Geral 
ficar‡ afastado de suas fun›es jurisdicionais. 
Para auxiliar nos trabalhos da Corregedoria, ele indicar‡ um Desembargador para 
exercer o cargo de Corregedor-Adjunto, sem qualquer tipo de ™nus ao Judici‡rio, 
ou seja, sem qualquer tipo de adicional. O Corregedor-Adjunto n‹o Ž dispensado 
de suas atividades judicantes, devendo exercer estas cumulativamente com as da 
nova fun‹o. 
¤ 1¼ O Corregedor-Geral de Justia ser‡ eleito para um mandato de dois anos e ser‡ 
substitu’do, nos impedimentos ou afastamentos, nos julgamentos perante o Conselho 
Superior da Magistratura e no exerc’cio da fun‹o correicional, pelo Corregedor-
Adjunto. 
¤ 2¼ Cabe ao Corregedor-Geral de Justia, dentre outras atribui›es estabelecidas pelo 
Regimento Interno, uniformizar procedimentos e expedir normas por meio de 
Provimento quando contiverem instru›es ou regras gerais, ou para atender aos 
princ’pios da economia, eficincia, utilidade e celeridade processual, com vincula‹o 
administrativa dos servidores e magistrados de primeiro grau, depois da publica‹o no 
Di‡rio da Justia. 
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¤ 3¼ O Corregedor-Adjunto ser‡ indicado pelo Corregedor-Geral de Justia e o 
exerc’cio ocorrer‡ sem preju’zo de suas fun›es jurisdicionais e sem ™nus para o Tribunal 
de Justia, aplicando-se, em todo caso, o disposto no art. 244, inciso I, al’nea ÒeÓ e no 
art. 247 deste C—digo, vedada a recondu‹o. 
 
O Corregedor-Geral de Justia exercer‡ a corregedoria permanente dos servios 
do foro judicial e extrajudicial, e realizar‡ correi‹o ordin‡ria ou extraordin‡ria 
orientado pelos critŽrios de necessidade, convenincia e oportunidade, podendo 
delegar poderes aos Ju’zes Auxiliares da Corregedoria para realizarem, por ele, a 
correi‹o no foro judicial ou extrajudicial. 
Correi‹o 
Ordin‡ria 
Consiste na fiscaliza‹o normal, peri—dica e previamente 
anunciada. ƒ sempre agendada. 
Correi‹o 
Extraordin‡ria 
Consiste na fiscaliza‹o excepcional, realiz‡vel a 
qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, 
conforme abranja, ou n‹o, todos os servios da comarca. 
Se, em segredo de justia, far-se-‡ sempre com a 
presena do implicado, salvo escusa deste. 
Os artigos 53 a 58 s‹o autoexplicativos. 
Art. 53. No desempenho de sua miss‹o espec’fica, o Corregedor-Geral de Justia 
poder‡ requisitar, de qualquer reparti‹o pœblica ou autoridade, as informa›es, 
aux’lio e garantias necess‡rios ao desempenho dos seus deveres. 
Art. 55. Antes de qualquer pronunciamento nas reclama›es contra magistrado, o 
Corregedor-Geral de Justia poder‡ convid‡-lo a justificar-se pessoalmente ou por 
escrito. O convite ser‡ feito em of’cio reservado, em que constar‹o n‹o s— o objeto da 
acusa‹o como tambŽm dia e hora para o comparecimento. 
Art. 56. O Corregedor-Geral de Justia poder‡ requisitar qualquer processo da inst‰ncia 
inferior, tomando providncias ou expedindo instru›es que entender necess‡rias ao 
bom e regular andamento dos servios. 
Art. 57. No uso de suas atribui›es, poder‡ o Corregedor-Geral de Justia, em qualquer 
tempo e a seu ju’zo, dirigir-se a qualquer comarca ou distrito judici‡rio onde deva apurar 
fatos que atentem contra a conduta funcional ou moral dos ju’zese servidores, ou a 
pr‡tica de abusos que comprometam a administra‹o da justia. 
Par‡grafo œnico. Do que apurar na correi‹o ou inspe‹o, o Corregedor-Geral 
fornecer‡ relat—rio circunstanciado ao Conselho Superior da Magistratura. 
Art. 58. Os atos do Corregedor-Geral de Justia ser‹o expressos: 
I - Por meio de provimento, para emitir normas gerais de conduta, normatizar os servios 
afetos ˆ disciplina e controle da Corregedoria-Geral de Justia, instruir os ju’zes e 
servidores do foro judicial e extrajudicial, impor a pr‡tica de determinada conduta ou 
procedimento administrativo a magistrados ou servidores, corrigir ilegalidade, emendar 
erros e coibir abusos, com ou sem comina‹o de penalidades; 
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II - por meio de despachos em procedimentos administrativos, consultas, reclama›es, 
pedido de providncias e qualquer ato an‡logo, ou para ordenar qualquer ato ou 
diligncia; 
III - por portaria, para instaurar sindic‰ncia ou procedimento administrativo, ou para 
impor penalidade disciplinar, ap—s ter sido assegurado ao interessado o direito ao 
devido processo legal; 
IV - por decis›es proferidas em pedidos de providncias, consultas, reclama›es e 
outros atos an‡logos; 
Par‡grafo œnico. Os provimentos, atos e decis›es exarados nos casos previstos neste 
artigo que contiverem instru›es ou regras gerais, produzir‹o vincula‹o administrativa 
dos servidores e magistrados de primeiro grau, depois da publica‹o no Di‡rio da 
Justia. 
O pr—ximo item Ž interessante. 
Art. 59. Os escriv‹es enviar‹o ˆ Corregedoria-Geral de Justia, mensalmente, com o visto dos ju’zes, 
em impresso por ela institu’do, rela‹o dos feitos distribu’dos, dos conclusos e dos que estiverem em 
andamento. 
Par‡grafo œnico. Para os fins deste artigo, consideram-se feitos todas as causas previstas nas leis 
processuais. 
Isso tudo serve para a Corregedoria fiscalizar ˆ dist‰ncia os servios das unidades 
judiciais. 
O artigo 60 vai tratar do recurso face as decis›es em feitos de competncia 
origin‡ria da Corregedoria. 
Art. 60. Das decis›es proferidas pelo Corregedor-Geral de Justia, nos feitos de sua 
competncia origin‡ria, cabe recurso para o Conselho Superior da Magistratura, no 
prazo de cinco dias, contados a partir da intima‹o ou cincia do interessado. 
Par‡grafo œnico. N‹o cabe recurso dos atos normativos ou que se refiram ˆ disciplina e 
ordem dos servios relativos ˆ magistratura de primeiro grau e servios auxiliares do foro 
extrajudicial. 
!
Do Tribunal do Jœri e Assemelhados 
O Tribunal do Jœri Ž a vara incumbida de julgar os crimes dolosos contra a vida, 
tentados ou consumados e aqueles que lhe forem conexos. 
Art. 64. Compete ao Tribunal do Jœri julgar os crimes dolosos contra a vida consumados 
ou tentados e outros que lhe forem conexos. 
Essencialmente, a organiza‹o e funcionamento do Tribunal do Jœri Ž regulado pelo 
CPP e Ž l‡ que voc, se necess‡rio, deve se aprofundar no conteœdo. Para n—s, 
compete anotar os pontos principais sob o prisma do Òfuncionamento do TJÓ. 
Art. 61. O Tribunal do Jœri, que obedece, na sua composi‹o, organiza‹o e 
competncia, ˆs disposi›es do C—digo de Processo Penal Brasileiro, funciona na sede 
da comarca, em reuni›es ordin‡rias, nos meses de maro, junho, setembro e dezembro. 
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¤ 1¼ Na comarca da Capital funcionam o Primeiro e o Segundo Tribunal do Jœri, a 
qualquer tempo, de acordo com a necessidade do servio. 
¤ 2¼ Quando, por motivo de fora maior, n‹o for convocado o Jœri, na Žpoca 
determinada, a reuni‹o efetuar-se-‡ no ms seguinte. 
Art. 62. Nas comarcas do interior em circunst‰ncias excepcionais, o Jœri reunir-se-‡ 
extraordinariamente, com autoriza‹o do Conselho Superior da Magistratura, por 
provoca‹o do juiz ou dos interessados. 
Art. 63. A convoca‹o do Jœri faz-se mediante edital, depois de sorteados os jurados 
que tiverem de servir na sess‹o. 
¤ 1¼ O sorteio realiza-se de quinze a vinte dias antes da data designada para a reuni‹o. 
¤ 2¼ N‹o havendo processo a ser julgado, n‹o ser‡ convocado o Jœri; e caso j‡ o tenha 
sido, o juiz declarar‡ sem efeito a convoca‹o, por meio de edital, publicado pela 
imprensa, sempre que poss’vel. 
Art. 65. Se a lei instituir outros tribunais populares, estes funcionar‹o conforme as 
disposi›es respectivas, observadas, no que forem aplic‡veis, as normas do art. 63 e 
seus par‡grafos. 
Anote a’: 
Tribunal do Jœri: Haver‡ um em cada sede da comarca e dois na capital. 
Sorteio dos Jurados: 15 a 20 dias antes da data da sess‹o. 
Reuni›es: Ordin‡rias e Extraordin‡rias. 
 
 
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Da Justia Militar 
Compete ˆ Justia Militar do Estado processar e julgar os crimes militares praticados 
pelos oficiais e praas da Pol’cia Militar do Estado e seus assemelhados, tendo sua 
jurisdi‹o e competncia regulamentadas por este C—digo, pelo C—digo Penal 
Militar e pela Lei de Organiza‹o Judici‡ria Militar. 
N—s temos a Justia Militar em primeira e em segunda inst‰ncia: 
 
Mesmo tendo justia militar no primeiro e segundo graus, h‡ apenas uma Vara Militar 
com JURISDI‚ÌO EM TODO O ESTADO. 
Art. 68. Para administra‹o da Justia Militar haver‡ uma Vara com sede na Capital e 
Jurisdi‹o em todo o Estado, composta por: 
I - um juiz de direito, auxiliado por um chefe de cart—rio; 
II - analistas judici‡rios; 
III - analista judici‡rio no exerc’cio da atividade externa de cumprimento de mandados; 
IV - um policial militar e um bombeiro militar, requisitados das respectivas foras. 
A titularidade da Vara da Justia Militar Estadual ser‡ exercida por juiz de direito de 
entr‰ncia especial, integrante do quadro da magistratura de carreira do Estado de 
Mato Grosso do Sul. 
Vara s— tem uma, mas temos os conselhos espalhados pelo interior. 
Art. 71. Os Conselhos de Justia tm as seguintes categorias: 
I - Conselho Especial de Justia, para processar e julgar os oficiais; 
II - Conselho Permanente de Justia, para processar e julgar os acusados que n‹o s‹o 
oficiais, exceto o disposto no inciso seguinte deste artigo; 
III - Conselho de Justia, nas unidades, para processar e julgar deser‹o de praas. 
¤ 1¼ Os Conselhos Especiais de Justia ser‹o constitu’dos por um juiz de direito, como 
presidente, e por quatro oficiais de patente superior ao do acusado, ou da mesma, 
porŽm de maior antiguidade ou precedncia. 
¤ 2¼ Os Conselhos Permanentes de Justia ser‹o constitu’dos por um juiz de direito, como 
presidente e por quatro oficiais atŽ a patente de capit‹o. 
¤ 3¼ Os Conselhos de Justia nas unidades s‹o constitu’dos por um capit‹o, como 
presidente, e de dois oficiais de menor patente, sendo relator o que seguir 
hierarquicamente o presidente, servindo de escriv‹o um sargento designado pela 
autoridade que houver nomeado o Conselho. 
Vamos organizar isso a’! 
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CONSELHO COMPETæNCIA COMPOSI‚ÌO 
Conselho Especial 
de Justia 
Processar e julgar os 
oficiais 
05 MEMBROS 
01 juiz de direito, como presidente, e por 04 
oficiais de patente superior ao do acusado, 
ou da mesma, porŽm de maior antiguidade 
ou precedncia. 
Conselho 
Permanente de 
Justia 
Para processar e 
julgar os acusados 
que n‹o s‹o oficiais 
05 MEMBROS 
01 juiz de direito, como presidente e por 04 
oficiais atŽ a patente de capit‹o 
Conselho de Justia 
Para processar e 
julgar deser‹o de 
praas 
03 MEMBROS 
01 capit‹o, como presidente, e de 02 
oficiais de menor patente, sendo relator o 
que seguir hierarquicamente o presidente, 
servindo de escriv‹o um sargento 
designado pela autoridade que houver 
nomeado o Conselho. 
 
Quanto a escolha dos ju’zes militares para os conselhos especiais e permanente, eles 
s‹o escolhidos da seguinte forma: 
Art. 72. Os ju’zes militares dos Conselhos Especiais e Permanentes s‹o escolhidos por 
sorteio procedido, em audincia pœblica, pelo juiz de direito: 
I - semestralmente, em sess‹o do mesmo Conselho, para a constitui‹o do Conselho 
Permanente, que funcionar‡ durante seis meses consecutivos, sendo permitida uma 
recondu‹o dos ju’zes militares; 
II - em cada processo de oficial, para a composi‹o do Conselho Especial, que se 
dissolver‡ depois de conclu’do o julgamento, reunindo-se novamente, por convoca‹o 
do juiz de direito, havendo nulidade do processo ou julgamento ou diligncia 
determinada pelo Tribunal de Justia. 
Par‡grafo œnico. O Conselho Especial e o Permanente funcionam na sede da Auditoria, 
salvo por motivo relevante de ordem pœblica ou de interesse da justia, e pelo tempo 
indispens‡vel, mediante autoriza‹o do Conselho Superior da Magistratura. 
J‡ os ju’zes militares dos Conselhos de Justia exercem essa fun‹o 
concomitantemente com suas demais atribui›es jurisdicionais. A œnica coisa Ž que 
ficam dispensados dos servios militares nos dias de sess‹o. 
Art. 77. Os ju’zes militares dos Conselhos de Justia ficar‹o dispensados dos servios 
militares nos dias de sess‹o. 
 
As demais regras s‹o bem peculiares. 
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Art. 73. A fim de que o juiz de direito possa dar cumprimento ao disposto no art. 72, o 
Comandante-Geral da Pol’cia Militar far‡ organizar, semestralmente, a rela‹o dos 
oficiais da ativa que servem na Capital, com indica‹o da patente e antiguidade de 
cada um, devendo a rela‹o ser publicada em boletim e remetida ao juiz de direito, 
atŽ o dia cinco do œltimo ms do semestre anterior. 
Art. 74. N‹o ser‹o inclu’dos na rela‹o o Comandante-Geral, os oficiais da Casa Militar 
do Governador, os assistentes militares, os ajudantes-de-ordens, os que estiverem no 
Estado-Maior e Gabinete do Comando-Geral, bem como os professores e alunos de 
cursos de aperfeioamento de oficiais. 
Art. 75. N‹o havendo, na rela‹o, oficiais suficientes, de patente igual ou superior ao 
do acusado, para composi‹o do Conselho Especial de Justia, requisitar‡ o juiz de 
direito uma rela‹o suplementar, com nome, patente e antiguidade dos oficiais 
mencionados no artigo anterior e dos oficiais que se encontrem servindo fora da 
Capital, os quais poder‹o ser sorteados, observando a mesma escala. 
Art. 76. Nenhum oficial poder‡ ser sorteado para servir, simultaneamente, em mais de 
um Conselho, e os que servirem em Conselho Permanente n‹o ser‹o sorteados para o 
Conselho seguinte, salvo em caso de recondu‹o ou insuficincia de oficiais. 
Art. 78. Em suas faltas ou impedimentos, o juiz de direito ser‡ substitu’do por juiz substituto 
indicado pelo Conselho Superior da Magistratura e, na falta deste, por um dos ju’zes das 
varas criminais da Capital, de acordo com o que for estabelecido por Resolu‹o do 
Tribunal de Justia. 
!
Dos Ju’zes de Direito 
O artigo 79 trata do ÒritoÓ de substitui‹o dos ju’zes de direito. 
Art. 79. Em suas faltas ou impedimentos, os ju’zes de direito s‹o substitu’dos pelos ju’zes 
substitutos; e na falta destes, uns pelos outros, segundo escala aprovada pelo Conselho 
Superior da Magistratura. 
¤ 1¼ Cada juiz tem trs substitutos sucessivos. 
¤ 2¼ Quando se verificar falta ou impedimento dos trs ju’zes constantes na escala, ser‡ 
dado substituto especial ao titular da comarca ou vara pelo Conselho Superior da 
Magistratura. 
¤ 3¼ Nenhum juiz pode exercer, ao mesmo tempo, mais de duas substitui›es plenas, 
salvo em caso de absoluta necessidade, a critŽrio do Conselho Superior da 
Magistratura. 
¤ 4¼ O substituto referido no ¤ 1¼ conserva a jurisdi‹o da comarca que houver 
assumido, enquanto n‹o cessar o motivo que determinou a substitui‹o, embora, 
durante esta, desapaream os impedimentos dos ju’zes que o antecediam na ordem 
de substitui‹o. 
¤ 5¼ Observada a ordem, o substituto despachar‡ o processo que lhe for apresentado, 
ˆ vista de certid‹o de ausncia do juiz titular, passada pelo escriv‹o do feito. 
¤ 6¼ O juiz de direito deve transportar-se, ao menos uma vez por quinzena, ˆ comarca 
que estiver sob sua jurisdi‹o plena, como substituto, comunicando ao Corregedor-
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Geral de Justia o nœmero de dias em que nela houver permanecido e remetendo-lhe, 
ao fim da substitui‹o, um relat—rio dos trabalhos realizados. 
¤ 7¼ Havendo necessidade de servio e estando vaga a circunscri‹o, pode o 
Presidente do Tribunal de Justia, com prŽvia autoriza‹o do Conselho Superior da 
Magistratura, designar, por prazo determinado, ju’zes de circunscri‹o distinta ou de 
comarca de menor movimento forense, para exercer suas fun›es em outras comarcas 
ou varas, sem preju’zo de suas fun›es normais. 
Em primeiro grau de jurisdi‹o, cabe aos ju’zes toda a jurisdi‹o c’vel, criminal ou 
qualquer outra natureza. 
Art. 80. Ao juiz de direito compete, na primeira inst‰ncia, o exerc’cio de toda a jurisdi‹o 
civil, criminal ou de qualquer outra natureza, salvo disposi›es em contr‡rio. 
Essa jurisdi‹o, entretanto, Ž dividida quando h‡ mais de uma vara na comarca e 
Ž tratada no artigo 81. S— que esse artigo, alŽm de ser gigante, tem 99,99999999% 
de chance de n‹o ser cobrado em prova. Mas, como est‡ previsto no edital, de 
apenas uma r‡pida lida nele (Ž bem extenso). 
 
Art. 83. Nas comarcas com mais de uma vara, a competncia de cada uma Ž 
estabelecida pelo Tribunal de Justia, por resolu‹o. 
Art. 81. Aos ju’zes de direito compete a jurisdi‹o: 
I - do Jœri e, no exerc’cio dela: 
a) organizar o alistamento dos jurados e proceder, anualmente, ˆ sua revis‹o; 
b) instruir os processos da competncia do Jœri, pronunciando, impronunciando ou 
absolvendo sumariamente o rŽu; 
c) presidir o Tribunal do Jœri, exercendo as atribui›es estabelecidas na respectiva 
legisla‹o; 
d) admitir, ou n‹o, os recursos interpostos de suas decis›es e das do Tribunal do Jœri, 
dando-lhes o seguimento legal; 
e) decidir, de of’cio ou por provoca‹o, os casos de extin‹o de punibilidade nos 
processos da competncia do Jœri; 
f) remeter ao FUNJECC certid‹o das atas das sess›es do Jœri para inscri‹o e cobrana 
de multa imposta a jurados faltosos, ap—s decididas as justifica›es e reclama›es 
apresentadas; 
II - criminal, em geral, e especialmente:a) processar e julgar os funcion‡rios pœblicos nos crimes de responsabilidade, bem 
como nos delitos ou infra›es que, segundo a lei especial, sejam de sua competncia 
privativa; 
b) executar as sentenas do Tribunal do Jœri e as que proferir; 
c) resolver sobre os pedidos de concess‹o de servio externo a condenados e cassar-
lhes o benef’cio; 
d) remeter, mensalmente, ao Instituto de Identifica‹o do Estado as fichas individuais 
dos apenados, ap—s o tr‰nsito em julgado das sentenas criminais; 
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e) proceder ou mandar proceder a exame de corpo de delito, sem preju’zo das 
atribui›es da autoridade policial; 
III - c’vel, em geral, e especialmente: 
a) a justifica‹o do casamento nuncupativo; as impugna›es ˆ habilita‹o e 
celebra‹o do casamento; o suprimento de licena para sua realiza‹o, bem como o 
pedido de autoriza‹o para o casamento, na hip—tese do art. 214 do C—digo Civil; 
b) as causas de div—rcio, de nulidade ou de anula‹o de casamento e de separa‹o 
judicial; 
c) as a›es de investiga‹o de paternidade; 
d) as causas de interdi‹o e quaisquer outras relativas ao estado e ˆ capacidade das 
pessoas; 
e) as a›es concernentes ao regime de bens no casamento, ao dote, aos bens 
parafernais e ˆs doa›es antenupciais; 
f) as causas de alimentos e as relativas ˆ posse e guarda dos filhos menores quer entre 
os pais, quer entre estes e terceiros, e as de suspens‹o ou extin‹o do p‡trio poder; 
g) as nomea›es de curadores, tutores e administradores provis—rios, nos casos previstos 
nas al’neas d e f deste inciso; exigir-lhes garantias legais; conceder-lhes autoriza‹o 
quando necess‡rio; tomar-lhes contas, remov-los ou destitu’-los; 
h) o suprimento de consentimento de c™njuges e a licena para aliena‹o, onera‹o 
ou sub-roga‹o de bens de incapazes; 
i) as quest›es relativas ˆ institui‹o e extin‹o do bem de fam’lia; 
j) todos os atos de jurisdi‹o volunt‡ria e necess‡rios ˆ prote‹o da pessoa dos 
incapazes ou ˆ administra‹o de seus bens; 
l) os feitos referentes ˆs a›es principais, especificadas neste inciso, e todos os que delas 
derivarem ou forem dependentes; 
m) os invent‡rios e arrolamentos; as arrecada›es de bens de ausentes ou vagos e de 
herana jacente; a declara‹o de ausncia; a posse em nome de nascituro; a 
abertura, a homologa‹o e o registro de testamentos ou codicilos; as contas dos 
inventariantes e testamenteiros; a extin‹o de usufruto e fideicomisso; 
n) as a›es de peti‹o de herana, as de partilha e de sua nulidade; as de sonega‹o, 
de doa‹o inoficiosa, de cola‹o e quaisquer outras oriundas de sucess‹o leg’tima ou 
testament‡ria; 
o) os feitos referentes ˆs a›es principais, especificadas neste inciso, e todos os que 
delas derivarem ou forem dependentes; 
p) as a›es de acidente de trabalho; 
q) as a›es fundadas na legisla‹o de trabalho, nos locais em que as Juntas de 
Concilia‹o e Julgamento n‹o tiverem jurisdi‹o; 
r) os feitos a que alude o ¤ 3¼ do art. 109 da Constitui‹o da Repœblica, sempre que a 
comarca n‹o seja sede de vara do ju’zo federal; 
s) as falncias e as concordatas; 
t) os feitos de natureza civil e comercial n‹o-especificados nos incisos anteriores; 
u) os feitos atinentes ˆs funda›es; 
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IV - processar e julgar os pedidos de restaura‹o, suprimento, retifica‹o, nulidade e 
cancelamento de registros pœblicos; de especializa‹o de bens em hipoteca legal ou 
judicial; os feitos referentes ˆs a›es principais constantes neste inciso e todos os que 
delas derivarem ou forem dependentes; 
V - resolver as dœvidas suscitadas pelos servidores da justia, nas matŽrias referentes ˆs 
suas atribui›es e tudo quanto disser respeito aos servios dos registros pœblicos; 
VI - ordenar a realiza‹o de todos os atos concernentes aos registros pœblicos que n‹o 
podem ser praticados de of’cio; 
VII - exercer a jurisdi‹o da Justia da Inf‰ncia e da Juventude, competindo-lhe as 
atribui›es constantes na legisla‹o especial de menores, especialmente a ado‹o de 
medidas de prote‹o relativamente aos menores sob sua jurisdi‹o; 
VIII - cumprir cartas precat—rias em geral, as cartas precat—rias da Justia Militar e da 
Federal, nas comarcas em que estas n‹o tenham —rg‹os pr—prios; 
IX - requisitar, quando necess‡rio, autos e livros fiscais recolhidos ao arquivo pœblico; 
X - exercer o direito de representa‹o e impor pena disciplinar, quando couber, nos 
termos do art. 121, ¤ 2¼, da Lei Federal n¼ 4.215, de 27 de abril de 1963; 
XI - aplicar as penas referidas neste artigo, inciso I, f; 
XII - remeter, mensalmente, ao Corregedor-Geral de Justia, rela‹o dos processos 
conclusos para sentena, dos julgados e dos que ainda se acharem em seu poder; 
XIII - exercer outras atribui›es que lhes sejam conferidas em lei ou regulamento. 
Par‡grafo œnico. Nas comarcas onde houver mais de uma vara, tem competncia para 
conhecer de pedidos de mandado de segurana, liminares em medidas cautelares e 
habeas-corpus fora das horas de expediente, o juiz que estiver escalado para o 
plant‹o, atravŽs de portaria previamente baixada pelo juiz diretor do foro. 
O artigo 82 vai tratar do juiz diretor do foro. O Juiz Diretor do f—rum Ž uma figura 
poderos’ssima no Judici‡rio. Apesar de n‹o ter competncia processual e n‹o ter 
hierarquia sobre os demais ju’zes, exerce fun›es administrativas inerentes a um 
Diretor de empresa e tem autonomia para gerenciar o prŽdio do f—rum (asseio, 
limpeza, resolu‹o de conflito, segurana, organiza‹o etc.). 
No judici‡rio do Mato Grosso do Sul, o diretor do foro Ž designado (n‹o eleito) pelo 
Presidente do Conselho Superior da Magistratura para exercer a fun‹o durante um 
ano. 
¤ 1¼ Anualmente, atŽ 28 de fevereiro, o Presidente do Conselho Superior da Magistratura 
designar‡ o juiz de direito que exercer‡, nas comarcas em que houver mais de uma 
vara, a dire‹o do foro, o qual ser‡ substitu’do pelo juiz mais antigo da comarca, nas 
faltas, impedimentos ou afastamentos. 
¤ 2¼ Ocorrendo necessidade de mudana de localiza‹o dos cart—rios distritais dentro 
do pr—prio distrito, cabe ao juiz diretor do foro determinar a transferncia, submetendo-
a ˆ ratifica‹o da Corregedoria-Geral de Justia. 
 
S— tome cuidado para n‹o confundir com a escolha do diretor para a capital. Em 
Campo Grande, ele Ž escolhido pelo Presidente do TJ. 
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Art. 21. ¤ 4¼ Anualmente, o Presidente do Tribunal de Justia poder‡ ́, ainda, designar 
trs ju’zes de direito da Capital para exercerem, respectivamente, as fun›es de Diretor 
do Foro, Diretor dos Juizados Especiais e Diretor da Central de Processamento Eletr™nico 
(CPE). 
S— tem um probleminha. O Presidente do Conselho Ž o pr—prio presidente do TJ. 
Art. 38. Compete ao Presidente do Tribunal de Justia a representa‹o do Poder 
Judici‡rio, presidir o Tribunal Pleno, o îrg‹o Especial, e o Conselho Superior da 
Magistratura. Em suas faltas, ausncia ou impedimento, ser‡ ́ substitu’do pelo vice-
Presidente do Tribunal e este, a ̀ sua vez, nas mesmas hip—teses,pelo Desembargador 
mais antigo em exerc’cio no Tribunal. 
 Para fins de prova, Ž importante anotar como est‡ na lei, OK? 
 
Em seguida, vejamos quais as atribui›es do Diretor. 
Art. 82. Ao juiz de direito, no exerc’cio da dire‹o do foro, compete, privativamente: 
I - exigir garantia real ou fidejuss—ria, ou seguro-fidelidade, nos casos previstos em lei; 
II - designar, quando for o caso, servidor para exercer, em regime de exce‹o, as 
atribui›es que lhes forem conferidas; 
III - organizar a escala de plant‹o dos ju’zes, nas comarcas onde houver mais de uma 
vara, oficiais de justia e dos escriv‹es que, fora do expediente normal, devam 
funcionar nos pedidos de mandados de segurana, liminares em medidas cautelares e 
habeas-corpus; 
IV - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros dos of’cios da justia. Nas comarcas 
providas de mais de uma vara, esta atribui‹o competir‡ a todos os ju’zes, em rela‹o 
aos livros das respectivas escrivanias; 
V - vistar os livros e autos findos que devam ser recolhidos ao arquivo pœblico; 
VI - tomar quaisquer providncias de ordem administrativa, relacionadas com a 
fiscaliza‹o, disciplina e regularidade dos servios forenses, procedendo, pelo menos 
anualmente, ˆ inspe‹o nos cart—rios; 
VII - requisitar aos —rg‹os policiais licena de porte de arma, destinadas aos servidores 
da justia; 
VIII - cumprir, desde que autorizadas pelo Presidente do Tribunal de Justia, as 
diligncias solicitadas pelas comiss›es parlamentares de inquŽrito; 
IX - atender ao expediente forense e administrativo e, no despacho dele: 
a) mandar distribuir peti›es iniciais, inquŽritos, denœncias, autos, precat—rias, rogat—rias 
e quaisquer outros papŽis que lhes forem encaminhados e dar-lhes o destino que a lei 
indicar; 
b) rubricar os balanos comerciais, na forma da Lei de Falncia; 
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c) lavrar termo de entrada no exerc’cio do cargo, pelos ju’zes promovidos, removidos e 
substitutos; 
d) praticar os atos a que se referem as leis e regulamentos sobre servios de estat’stica; 
e) aplicar aos servidores da justia, quando for o caso, as penas disciplinares cab’veis; 
X - processar e julgar os pedidos de justia gratuita, formulados antes de proposta a 
a‹o; 
XI - lavrar termo de entrada no exerc’cio do cargo pelos Defensores Pœblicos; 
XII - designar servidores da justia para conferir e concertar traslados de autos para fins 
de recursos; 
XIII - dar posse, deferindo o compromisso, aos ju’zes de paz, suplentes e servidores da 
justia da comarca, fazendo lavrar ata em livro pr—prio; 
XIV - atestar a efetividade pr—pria, a dos ju’zes de direito das demais varas, a dos ju’zes 
substitutos e a dos servidores, para efeito da percep‹o do subs’dio ou da 
remunera‹o, conforme o caso; 
XV - conceder fŽrias aos servidores da justia, justificar-lhes faltas, decidir quanto aos 
pedidos de licena, atŽ trinta dias por ano, e informar os de maior per’odo; 
XVI - expedir provimentos administrativos; 
XVII - requisitar o fornecimento de material de expediente, m—veis e utens’lios 
necess‡rios ao servio judici‡rio; 
XVIII - determinar o invent‡rio dos objetos destinados aos servidores da justia da 
comarca, fazendo descarregar os imprest‡veis e irrecuper‡veis, com a necess‡ria 
comunica‹o ao —rg‹o incumbido do tombamento dos bens do Poder Judici‡rio; 
XIX - propor a aposentadoria compuls—ria dos servidores da justia; 
XX - requisitar passagens, por conta da respectiva dota‹o orament‡ria ˆs empresas 
de transporte para servidores da justia, em objeto de servio, bem como para rŽus ou 
menores que devam ser conduzidos; 
XXI - comunicar, imediatamente, ˆ Corregedoria-Geral de Justia, a vac‰ncia de 
cargos ou serventias da justia; 
XXII - solicitar ao Corregedor-Geral de Justia a abertura de concurso para provimento 
dos cargos de servidores da justia da comarca; 
XXIII - instalar o distrito judici‡rio, nomear ad hoc o juiz de paz e os servidores, nos casos 
expressos em lei; 
XXIV - providenciar a declara‹o de vac‰ncia de cargos; 
XXV - opinar sobre o est‡gio probat—rio dos servidores, com antecedncia m‡xima de 
cento e vinte dias; 
XXVI - opinar sobre o pedido de licena de servidores para tratar de interesses 
particulares e conced-la atŽ trinta dias, em caso de urgncia, justificando a 
concess‹o perante a Corregedoria-Geral de Justia; 
XXVII - cassar licena que haja concedido; 
XXVIII - verificar, mensalmente, o cumprimento de mandados, rubricando o respectivo 
livro; 
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XXIX - comunicar ˆ Corregedoria-Geral de Justia a imposi‹o de pena disciplinar; 
XXX - presidir as comiss›es de inquŽrito, quando designado, e proceder ˆs sindic‰ncias; 
XXXI - fiscalizar os servios do foro judicial e das serventias do foro extrajudicial, 
principalmente a atividade dos not‡rios, registradores e servidores da justia, 
cumprindo-lhe coibir que: 
a) residam em lugar diverso do designado para a sede de seu of’cio; 
b) se ausentem, nos casos permitidos em lei, sem prŽvia transmiss‹o do exerc’cio do 
cargo ao substituto legal; 
c) se afastem do servio durante as horas de expediente; 
d) descurem a guarda, conserva‹o e boa ordem que devem manter com rela‹o 
aos autos, livros e papŽis a seu cargo, onde n‹o dever‹o existir borr›es, rasuras, 
emendas e entrelinhas n‹o-ressalvadas; 
e) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atend-las com presteza e a 
qualquer hora, em caso de urgncia; 
f) recusem aos interessados, quando as solicitarem, informa›es sobre o estado e 
andamento dos feitos, independentemente de despacho, salvo nos casos em que n‹o 
lhes possam fornecer certid›es; 
g) violem o sigilo a que estiverem sujeitas as decis›es ou providncias; 
h) omitam a cota de custas ou emolumentos ˆ margem dos autos que praticarem, nos 
pr—prios livros ou processos e nos papŽis que expedirem; 
i) cobrem emolumentos em valor superior ˆ cota, ou deixem de dar recibos ˆs partes, 
quando se tratar de cart—rio n‹o-oficializado, ainda que estas n‹o os exijam, para o 
que devem manter tal‹o pr—prio, com folhas numeradas; 
j) excedam os prazos para a realiza‹o de ato ou diligncia; 
l) deixem de recolher ao arquivo pœblico os livros e autos findos que tenham sido 
vistados para tal fim; 
m) neguem informa›es estat’sticas que lhes forem solicitadas pelos —rg‹os 
competentes e n‹o remetam, nos prazos regulamentares, os mapas do movimento de 
seus cart—rios; 
n) deixem de lanar em carga, no protocolo, os autos entregues a juiz, promotor, 
defensor pœblico ou advogado; 
o) pratiquem, no exerc’cio da fun‹o ou fora dela, atos que comprometam a 
dignidade do cargo; 
p) negligenciem, por qualquer forma, no cumprimento dos deveres do cargo; 
XXXII - efetuar de of’cio, semestralmente, ou por determina‹o do Corregedor-Geral de 
Justia, correi‹o nos servios do foro extrajudicial da Comarca, fiscalizando o 
cumprimento de suas obriga›es e deveres, recolhimento dos encargos e dos valores 
devidos ao Poder Judici‡rio, remetendo o termo de correi‹o respectiva ˆ 
Corregedoria-Geral de Justia, acompanhado dos provimentos baixados e da sœmula 
de suas observa›es, sem preju’zo das inspe›es ou fiscaliza›es que 
extraordinariamente entender necess‡rias; 
XXXIII - solucionar consultas, dœvidas e quest›es propostaspor servidores, not‡rios e 
registradores, fixando-lhes orienta‹o no tocante ˆ escritura de livros, execu‹o e 
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desenvolvimento dos servios, segundo as normas gerais estabelecidas pela 
Corregedoria-Geral de Justia; 
XXXIV - responder a consultas, decidir pedidos de providncias e praticar todos os 
demais atos atinentes ao exerc’cio da dire‹o do foro; 
XXXV - distribuir e remanejar os servidores e empregados dos Cart—rios do foro judicial e 
da Secretaria da Dire‹o do Foro, mediante autoriza‹o do Conselho Superior da 
Magistratura, observado o quantitativo de cargos e empregos constante da estrutura 
de pessoal existente; 
XXXVI - exercer outras atribui›es que lhes forem conferidas em lei ou regulamento. 
!
Dos Ju’zes Auxiliares e dos Ju’zes Substitutos 
Acerca dos Ju’zes Auxiliares e dos Substitutos, as regras s‹o extremamente simples. 
Uma simples leitura j‡ o far‡ entender completo essas regras. 
S— destaco que os Ju’zes substitutos atuam tanto nas ausncias e impedimentos do 
juiz titular, como concomitante com este, dividindo os processos. 
Art. 84. O Juiz de Direito auxiliar de Entr‰ncia Especial ter‡ sua competncia definida 
por Resolu‹o do Tribunal de Justia. 
Par‡grafo œnico. O Juiz Substituto exercer‡ a sua jurisdi‹o na circunscri‹o para a qual 
for nomeado e residir‡ na respectiva sede. 
Art. 85. Ap—s dois anos de exerc’cio, o juiz substituto pode remover-se para outra 
circunscri‹o. 
Par‡grafo œnico. ƒ dispens‡vel o interst’cio de dois anos quando o interesse da 
administra‹o da justia, reconhecido pelo Tribunal de Justia, o autorizar. 
Art. 86. Ao juiz substituto compete substituir o juiz de direito nas suas faltas, 
impedimentos, afastamentos, licenas, fŽrias, remo›es e promo›es. 
Par‡grafo œnico. No exerc’cio da substitui‹o plena de comarca ou vara, o juiz 
substituto tem competncia para processar e julgar todas as espŽcies jur’dicas. 
Art. 87. N‹o estando no exerc’cio de substitui‹o, compete ao juiz substituto auxiliar 
comarca ou vara, por indica‹o do Conselho Superior da Magistratura, ˆ vista da 
necessidade do servio. 
Par‡grafo œnico. Como auxiliar da comarca ou vara, o juiz substituto, em n‹o 
havendo impedimento legal, dividir‡ com o respectivo titular, os processos em 
curso e os que se iniciarem, cabendo a este os de nœmeros pares e ˆquele os de 
nœmeros ’mpares. 
Art. 88. Quando em fun‹o de substitui‹o, o juiz substituto deve permanecer na sede 
da comarca ou vara onde estiver exercendo a substitui‹o. 
Art. 89. A indica‹o para auxiliar comarca ou vara ser‡ sempre por prazo determinado, 
sem preju’zo porŽm, da sua interrup‹o, a fim de possibilitar ao juiz substituto assumir 
comarca ou vara, em substitui‹o plena. 
Art. 89-A. Nas varas com atua‹o simult‰nea de dois ju’zes de direito, enquanto n‹o 
houver seu desmembramento, a administra‹o do cart—rio caber‡ ao magistrado mais 
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antigo na entr‰ncia, ressalvando-se a existncia de delibera‹o contr‡ria de ambos, 
devidamente comunicada ˆ Corregedoria-Geral de Justia. 
!
Dos Juizados Especiais 
Art. 90. Os Juizados Especiais do Estado de Mato Grosso do Sul s‹o institu’dos por lei, 
proposta pelo Tribunal de Justia. 
Par‡grafo œnico. Das decis›es proferidas pelos Juizados Especiais ou suas Turmas 
Recursais n‹o caber‹o recursos para o Tribunal de Justia, mandado de segurana ou 
habeas-corpus. 
!
Dos Ju’zes de Paz 
O Juiz de Paz n‹o prestou concurso, n‹o julga processos judiciais, n‹o Ž titular de 
varas e tambŽm n‹o atua no foro judicial. Sua atua‹o Ž no foro EXTRAJUDICIAL. 
S‹o cidad‹os comuns com competncia para celebrar casamentos; verificar, de 
of’cio ou em face de impugna‹o apresentada, o processo de habilita‹o; exercer 
atribui›es conciliat—rias e outras sem car‡ter jurisdicional. 
Art. 91. Haver‡ em cada sede de distrito judici‡rio um juiz de paz e seu suplente, ˆ 
exce‹o de Campo Grande que ter‡ dois ju’zes de paz e seus respectivos suplentes, 
funcionando junto a cada cart—rio de registro civil de pessoas naturais existentes, com 
competncia para celebrar casamentos e verificar, de of’cio ou em face de 
impugna‹o apresentada, o processo de habilita‹o. 
Par‡grafo œnico. Verificando irregularidades ou nulidades de casamento, de of’cio ou 
em caso de impugna‹o, o juiz de paz submeter‡ o processo ao juiz de direito 
competente. 
Atento a quantidade de ju’zes de paz: 
 
Consoante o que disp›e a Constitui‹o Federal, o Juiz de Paz Ž eleito pelo voto 
direito, universal e secreto para um mandato de 4 anos, n‹o podendo esta elei‹o 
ser simult‰nea ao pleito dos mandatos pol’ticos. As regras dessa elei‹o s‹o 
estabelecidas por Resolu‹o espec’fica do TJ. 
Art. 92. O juiz de paz Ž eleito pelo voto direto, universal e secreto para um mandato de 
quatro anos, em conformidade com as normas regulamentares que forem adotadas 
por resolu‹o do Tribunal de Justia, exigidas dos candidatos as seguintes condi›es: 
I - Ser cidad‹o brasileiro, com idade m’nima de vinte e um anos e m‡xima de sessenta 
e cinco anos, no gozo pleno de seus direitos civis e pol’ticos; 
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II - Ter domic’lio eleitoral e, no m’nimo, dois anos de residncia no distrito onde concorre 
ao cargo; 
III - N‹o pertencer a —rg‹o de dire‹o e de a‹o partid‡ria ou sindical; 
IV - Requerer pessoalmente a inscri‹o para o alistamento eleitoral; 
V - Ter boa conduta social reconhecida; 
VI - Ter conclu’do o 1¼ grau escolar. 
¤ 1¼ O processo eleitoral para escolha dos ju’zes de paz Ž realizado sob a presidncia 
do juiz diretor do foro e fiscaliza‹o do MinistŽrio Pœblico da comarca, sendo que o 
prazo de inscri‹o de candidatos ser‡ fixado em edital expedido pelo juiz competente. 
¤ 2¡ A elei‹o referida no ¤ 1¼ deste artigo n‹o ser‡ simult‰nea com pleito para 
mandatos pol’ticos. 
¤ 3¼ Os ju’zes de paz e seus suplentes ser‹o diplomados e tomar‹o posse perante o juiz 
de direito diretor do foro e acompanhamento do MinistŽrio Pœblico da comarca onde 
estiver situado o distrito judici‡rio. 
Anota›es importantes: 
! Juiz de Paz Ð Escolhido mediante elei‹o; 
! Mandato Ð 04 anos; 
! Processo Eleitoral Ð Organizado pelo Juiz Diretor do Foro sob a fiscaliza‹o do 
MP; 
! Elei‹o Ð n‹o pode coincidir com o per’odo eleitoral dos pol’ticos; 
! Exerc’cio da fun‹o Ð Remunerado e constitui servio pœblico relevante. 
 
Art. 93. O EXERCêCIO EFETIVO DA FUN‚ÌO DE JUIZ DE PAZ ƒ REMUNERADO e constitui 
servio pœblico relevante, assegurando pris‹o especial em caso de crime comum, atŽ 
o julgamento definitivo. 
¤ 1¼ Os vencimentos do juiz de paz ser‹o fixados em lei estadual, vedada a percep‹o 
de custas ou emolumentos. 
¤ 2¼ O juiz de paz afastado de suas fun›es, por licena volunt‡ria ou por impedimento 
legal, n‹o faz jus ao vencimento do cargo, salvo se se tratar de licena para tratamento 
de saœde pr—pria ou em pessoa da fam’lia, devidamente comprovada. 
¤ 3¼ O servidor pœblico, no exerc’cio do mandato de juiz de paz, ficar‡ afastado de seu 
cargo, emprego ou fun‹o,

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