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Aula 02 Código de Organização Judiciária, Regimento Interno e Código p/ TJ-MS (Todos os Cargos) Professor: Tiago Zanolla 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Aula 02 CîDIGO DE ORGANIZAÌO E DIVISÌO JUDICIçRIA Sumrio Sumrio ................................................................................................................................. 2! Aula 02 .................................................................................................................................. 3! Cdigo de Organizao e Diviso Judicirias ................................................................ 3! Do Tribunal Pleno .............................................................................................................. 3! Do îrgo Especial ........................................................................................................... 4! Das Sees ........................................................................................................................ 5! Da Seo Especial Cvel de Uniformizao da Jurisprudncia e da Seo Especial Criminal .............................................................................................................................. 8! Das Cmaras .................................................................................................................... 9! Da Presidncia do Tribunal de Justia, das Sees e das Cmaras ...................... 10! Do Vice-Presidente ........................................................................................................ 11! Do Conselho Superior da Magistratura ....................................................................... 11! Da Corregedoria-Geral de Justia .............................................................................. 15! Do Tribunal do Jri e Assemelhados ............................................................................ 17! Da Justia Militar ............................................................................................................ 19! Dos Juzes de Direito ....................................................................................................... 21! Dos Juzes Auxiliares e dos Juzes Substitutos ............................................................... 28! Dos Juizados Especiais ................................................................................................... 29! Dos Juzes de Paz ............................................................................................................ 29! Questes Propostas ........................................................................................................... 31! Gabaritos ......................................................................................................................... 36! Questes Comentadas ..................................................................................................... 36! 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA AULA 02 Ol, pessoal! Espero encontrar-lhes bem. A aula de hoje ser aquela em que menos conversaremos. Trataremos nela sobre as competncias dos rgos que compem o Tribunal de Justia. Eu adoraria conversar sobre item a item com voc. Certamente adoraria! Mas isso no vai acontecer por DOIS motivos. O primeiro motivo que levaramos horas e horas conversando sobre eles e tomaramos um tempo que voc aproveitar melhor estudando outras disciplinas ou outras aulas de nossa disciplina. O segundo, e o mais importante motivo, que isso totalmente intil para fins de prova. O motivo muito simples. Em questes de concursos, as questes limitam-se ao texto de lei trocando as competncias de um rgo pelo do outro. Nunca na histria dos concursos cobrou-se o entendimento do que uma competncia e seus desdobramentos. Como nosso objetivo lhe preparar para a prova, ns vamos discutir apenas alguns pontos especficos que julgamos necessrio. O entendimento e compreenso de cada um voc ter tempo de sobra para aprender em sua vida funcional como servidor do TJ. De todo foram, qualquer dvida que voc tiver, estou l no frum de dvidas para isso. Boa aula! CîDIGO DE ORGANIZAÌO E DIVISÌO JUDICIçRIAS Do Tribunal Pleno O Tribunal Pleno composto pela totalidade de Desembargadores (35 membros). , de certa forma, complicado reuni-los todos. Por conta disso, a maioria das suas atribuies so delegadas ao îrgo Especial (que tem um nmero menor de membros, lembra?). Uma das competncias que pode causar confuso sobre a competncia originria e a recursal. Competncia originria Causas ajuizadas perante o prprio Tribunal. O exemplo clssico daquelas autoridades que tem foro privilegiado. Competncia recursal Julgar recurso contra decises proferidas pelos juzes de primeiro grau. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Isso esclarecido, vamos as atribuies do Pleno: Art. 30. Compete ao Tribunal Pleno: I - processar e julgar originariamente, ou em grau recursal, as matrias que forem definidas no Regimento Interno do Tribunal de Justia, podendo delegar competncia e atribuies ao îRGÌO ESPECIAL; II - indicar os Desembargadores que iro compor o îrgo Especial, sendo que metade recair entre os desembargadores mais antigos e a outra metade ser eleita, na forma a ser estabelecida no Regimento Interno; III - votar, independentemente de inscrio, em sesso pblica e mediante voto aberto, nominal e fundamentado, a lista trplice para acesso ao Tribunal de Justia, pelo critrio de merecimento, observado o art. 93, incisos II e III, da Constituio Federal; IV - decidir, em sesso pblica e mediante voto aberto, nominal e fundamentado, sobre a promoo de juiz de direito ao Tribunal de Justia, pelo critrio de Antiguidade; V - elaborar as listas trplices dos advogados e membros do Ministrio Pblico que devam compor o Tribunal de Justia na vaga reservada ao quinto constitucional, em sesso pblica e mediante voto secreto, observadas as disposies do artigo 94 da Constituio Federal; VI - dar posse aos membros do Tribunal; VII - eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justia para o binio seguinte; VIII - determinar a instaurao de processo judicial ou administrativo-disciplinar contra magistrado, aplicando as penalidades previstas em lei, observada a competncia do îrgo Especial e do Conselho Superior da Magistratura; IX - reunir-se em caso de comemorao cvica, visita oficial de alta autoridade ou para votao e outorga do Colar do Mrito Judicirio; X - tratar de assuntos especiais, mediante convocao do Presidente; XI - delegar ao îrgo Especial competncias e atribuies sobre matrias de sua competncia originria. ! Do îrgo Especial! Como dito, o rgo exercer, principalmente, as atribuies delegadas pelo Tribunal Pleno. Art. 31. O îrgo Especial exercer a competncia e as atribuies que lhe forem delegadas pelo Tribunal Pleno, e ser integradopelos membros indicados no artigo 26, II, desta Lei. Dentre as atribuies do Pleno est a de indicar os Desembargadores que iro compor o îrgo Especial, sendo que metade recair entre os desembargadores mais antigos e a outra metade ser eleita. Pois bem, aquele Desembargador que figurar na lista dos mais antigos para compor o rgo especial OBRIGADO a aceitar o encargo. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA ¤ 1¼ O Desembargador que se encontrar na ordem de antiguidade para compor o îrgo Especial no poder renunciar ao encargo. Ns vimos na aula anterior que o O.E. quem um qurum de funcionamento. Em regra de um relator e, pelo menos, mais oito vogais e que isso no se aplica nas questes em que se exija qurum qualificado. Pois bem, a declarao de inconstitucionalidade um desses que exige qurum qualificado. ¤ 2¼ Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poder o îrgo Especial declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Pblico, devendo estes julgamentos funcionar com pelo menos dois teros de seus membros. Ainda sobre o qurum, para que este possa ser atingido, sero convocados os Desembargadores que forem eleitos suplentes dos titulares. ¤ 3¼ No caso de falta, ausncia ou impedimento de Desembargadores em nmero que possa comprometer a instalao e funcionamento da Sesso do îrgo Especial ou em que esteja em pauta processo cujo julgamento dependa de qurum qualificado, sero convocados os Desembargadores que forem eleitos suplentes dos titulares. E para finalizar o rgo especial, duas disposies genricas. ¤ 4¼ O regimento interno, alm dos casos previstos neste Cdigo, e respeitadas a Constituio Federal, a Constituio Estadual e a Lei Federal, estabelecer a competncia originria e recursal do Tribunal Pleno, do îrgo Especial, das Sees, das Cmaras, da Presidncia, da Vice-Presidncia e da Corregedoria-Geral de Justia e as atribuies do Ouvidor Judicirio. ¤ 5¼ O Regimento Interno do Tribunal de Justia disciplinar tambm a organizao da Secretaria do Tribunal, os assuntos administrativos e de ordem interna, as alteraes, aplicao e interpretao do mesmo Regimento. ! Das Sees Sobre as sees cveis e criminais mais fcil. O CODJ apenas trata das atribuies de cada uma delas. Art. 32. Ës Sees Cveis compete: Art. 33. Compete s Sees Criminais: I - processar e julgar originariamente: I - processar e julgar originariamente: a) os mandados de segurana, em matria cvel, contra atos dos Secretrios de Estado, dos Desembargadores, quando componentes das Cmaras Cveis, dos Conselheiros do Tribunal de Contas, dos juzes de primeira instncia, dos membros do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica; a) em matria criminal, os mandados de segurana contra atos dos Juzes de primeira instncia, dos membros do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira ==c109a== Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA b) os habeas data e mandados de injuno impetrados contra autoridade ou funcionrio cujos atos estejam sujeitos sua jurisdio; b) os habeas data, quando as informaes estiverem registradas em banco de dados e entidades de carter pblico, bem como quando a retificao for de natureza criminal e a autoridade estiver sujeita jurisdio da Seo; c) os embargos infringentes; c) os mandados de injuno, sempre que a falta de norma regulamentadora for de natureza criminal e a autoridade competente para edit-la esteja sujeita sua jurisdio; d) as aes rescisrias de sentenas de primeira instncia e de julgados das Cmaras; d) os embargos infringentes e de nulidade; e) a execuo de acrdo nas causas de sua competncia originria, facultando a delegao de atos processuais, exceto os no- decisrios; e) a restaurao de autos extraviados ou destrudos e as habilitaes incidentes em feitos de sua competncia; f) a restaurao de autos extraviados ou destrudos e as habilitaes em feitos de sua competncia; f) os pedidos de desaforamento; g) os conflitos de competncia entre os relatores e as Cmaras Cveis; g) os conflitos de competncia entre os relatores das Cmaras Criminais; h) as questes incidentes em processos de sua competncia, das Cmaras, as quais lhe tenham sido submetidas por estas; h) as questes incidentes em processo de sua competncia ou das Cmaras, as quais lhe tenham sido submetidas; i) as suspeies e os impedimentos levantados contra os julgadores que compem as Cmaras e as Sees Cveis; i) as suspeies e impedimentos contra os julgadores que compem as Cmaras Criminais; j) as causas e conflitos entre o Estado e o Municpio, ou entre estes; j) as revises criminais; l) os conflitos de atribuies entre autoridades judicirias e administrativas, quando forem neles interessados os Secretrios de Estado e autoridades legislativas estaduais; k) os feitos para declarao da perda do posto e da patente dos Oficiais da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; l) os processos e as representaes visando declarao da perda de posto e da patente; m) os habeas corpus, quando o alegado constrangimento partir de autoridade ou de funcionrio cujos atos estejam sujeitos jurisdio das Sees Criminais; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA n) os conflitos de competncia entre os Juzes de Direito e o Conselho da Justia Militar; o) os pedidos de arquivamento de inqurito, formulados pelo Procurador-Geral de Justia; II - julgar, em grau de recurso: II - julgar, em grau de recurso: a) os embargos de declarao opostos aos seus acrdos; a) os embargos de declarao; b) os recursos do despacho denegatrio de embargos infringentes de sua competncia; b) os agravos internos; c) a suspeio no-reconhecida dos Procuradores de Justia com exerccio junto s Sees; c) os embargos de divergncia dos Juizados Especiais Criminais; III - representar, para fins disciplinares, junto ao Conselho Superior da Magistratura, Conselho Superior do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica, da Procuradoria-Geral do Estado e ao Conselho da Ordem dos Advogados; III - aplicar medidas de segurana nas decises que proferir em pedido de reviso criminal; IV - mandar cancelar nos autos palavras, expresses ou frases desrespeitosas a membros da Magistratura, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica, da Procuradoria-Geral do Estado, a advogados ou a outras autoridades no exerccio de suas funes; IV - executar, no que couber, suas decises, podendo delegar a Juiz de primeira instncia a prtica de atos no decisrios; V - exercer outras atribuies previstas em lei. V - representar, para fins disciplinares, perante o Conselho Superior da Magistratura, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica, da Procuradoria-Geral do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil;VI - mandar cancelar nos autos palavras, expresses ou frases desrespeitosas a membros da Magistratura, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica, da Procuradoria-Geral do Estado, a advogados ou a outras autoridades no exerccio de suas funes; VII - ordenar o confisco dos instrumentos e do produto de crime; VIII - exercer outras atribuies previstas em lei. ! 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA ! Da Seo Especial Cvel de Uniformizao da Jurisprudncia e da Seo Especial Criminal A Seo Especial Cvel de Uniformizao da Jurisprudncia das Sees e das Cmaras Cveis composta pelos presidentes das Sees Cveis e pelos dois desembargadores mais antigos de cada Cmara Cvel, sendo presidida pelo desembargador mais antigo entre os seus componentes. A Seo Especial Criminal composta pelos doze desembargadores componentes das Cmaras Criminais, sendo presidida pelo desembargador mais antigo entre seus integrantes. Art. 35. Compete Seo Especial Cvel de Uniformizao da Jurisprudncia: Art. 35-B. Compete Seo Especial Criminal: I - processar e julgar originariamente: I - processar e julgar originariamente: a) os incidentes de uniformizao de jurisprudncia, suscitados pelas Sees Cveis ou pelas partes, quando a divergncia ocorrer entre aquelas; a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Secretrios de Estado, os membros da Defensoria Pblica, os Procuradores de Estado e os Prefeitos Municipais; b) os incidentes de uniformizao de jurisprudncia quando ocorrer divergncia na interpretao do direito entre as Cmaras Cveis, fazendo editar a respectiva smula; b) em matria criminal, os mandados de segurana contra atos dos Desembargadores, quando componentes das Cmaras Criminais, dos Secretrios de Estado, dos Conselheiros do Tribunal de Contas e do Procurador-Geral do Estado; II - sumular a jurisprudncia uniforme das Cmaras e deliberar sobre a alterao e o cancelamento da smula. II - processar e julgar as reclamaes destinadas a dirimir divergncia entre acrdo prolatado por Turma Recursal e a jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia, consolidada em enunciados das smulas daquela Corte Superior; III - os incidentes de uniformizao de jurisprudncia quando ocorrer divergncia na interpretao do direito entre as Sees, as Cmaras, e entre aquelas e estas, fazendo editar a respectiva smula; IV - os incidentes de resoluo de demandas repetitivas previstos no art. 976 do CPC; V - sumular a jurisprudncia uniforme das Cmaras e deliberar sobre a alterao e o cancelamento de smula. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Das Cmaras Vejamos agora as competncias das Cmaras cveis e criminais. Das Cmaras Cveis Art. 36. Compete s Cmaras Cveis: Art. 37. Compete s Cmaras Criminais: I - processar e julgar a restaurao dos autos extraviados ou destrudos e as habilitaes incidentes em feitos de sua competncia; I - processar e julgar: II - julgar: a) os habeas-corpus, sempre que os atos de ameaa de violncia ou coao da liberdade de locomoo por ilegalidade ou abuso de poder sejam atribudos aos juzes; a) os recursos das decises de juzes; b) os mandados de segurana em matria criminal, quando o ato for de autoridade que no esteja sujeita competncia do Tribunal Pleno, do îrgo Especial ou da Seo. b) os embargos de declarao de seus acrdos; c) os conflitos de competncia criminal entre os juzes; c) os conflitos de competncia entre os juzes; d) a suspeio argida entre juzes e por estes no-reconhecida em matria criminal; d) a suspeio dos juzes por estes no- reconhecida; e) a restaurao de autos extraviados ou destrudos e as habilitaes incidentes nos feitos de sua competncia; e) a suspeio no reconhecida dos Procuradores de Justia na Cmara; f) os feitos oriundos do Conselho de Disciplina da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; f) o agravo regimental, conhecendo das medidas cautelares de sua competncia; II - julgar: g) os incidentes de execuo; a) os recursos das decises dos juzes do Tribunal do Jri e da Auditoria Militar; III - remeter s Sees os feitos de sua competncia quando: b) os embargos de declarao opostos em seus acrdos; a) algum membro propuser reviso da jurisprudncia assentada em smula pela Seo Especial Cvel de Uniformizao da Jurisprudncia; c) a suspeio no reconhecida dos Procuradores de Justia, com exerccio na Cmara; b) convier o pronunciamento das Sees, em razo da relevncia da questo, e para prevenir divergncia entre Cmaras; III - executar, no que couber, suas decises, podendo delegar ao juiz de primeira instncia a prtica de atos no-decisrios; c) suscitado incidente de uniformizao de jurisprudncia. IV - ordenar o confisco dos instrumentos e produtos do crime; Pargrafo nico. A remessa de feitos s Sees, na hiptese do inciso III, far-se- independentemente de acrdo. V - expedir, de ofcio, ordem de habeas corpus; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA VI - remeter Seo Especial Criminal: a) proposta de reviso da jurisprudncia assentada em smula; b) pedido de pronunciamento da Seo Especial Criminal em razo da relevncia da questo, e para prevenir divergncia entre as Cmaras; c) os incidentes de uniformizao de jurisprudncia. Pargrafo nico. As providncias, nas hipteses do inciso VI, far-se-o independentemente de acrdo. ! Da Presidncia do Tribunal de Justia, das Sees e das Cmaras Inicialmente, saiba que o regimento interno que tratar das atribuies em geral. Art. 39. A competncia e as atribuies do Presidente do Tribunal de Justia, do Vice- Presidente e do Corregedor-Geral de Justia, no îrgo Especial, sero definidas pelo Regimento Interno do Tribunal de Justia. Art. 41. O Presidente do Tribunal, eleito por dois anos, ter a sua competncia regulada pelo Regimento Interno. Pargrafo nico. As atribuies dos Juzes de Direito designados para auxiliar da Presidncia do Tribunal de Justia sero fixadas pelo Regimento Interno. Os artigos 38 e 40 tratam de quem vai presidir os rgos: Art. 38. Compete ao Presidente do Tribunal de Justia a representao do Poder Judicirio, presidir o Tribunal Pleno, o îrgo Especial, e o Conselho Superior da Magistratura. Em suas faltas, ausncia ou impedimento, ser substitudo pelo Vice- Presidente do Tribunal e este, sua vez, nas mesmas hipteses, pelo Desembargador mais antigo em exerccio no Tribunal. Art. 40. As Sees e as Cmaras so presididas pelos desembargadores mais antigos, pelo prazo de um ano, vedada a reconduo at que todos tenham exercido a presidncia. ¤ 1¼ Os presidentes que no completarem o perodo de um ano sero substitudos pelos desembargadores mais antigos poca da substituio, ainda que os que passarama integrar os rgos sejam mais antigos no Tribunal. Estes assumiro a presidncia, pela ordem de antiguidade, quando os demais componentes j a tiverem exercido. ¤ 2¼ O revezamento, pelo prazo estabelecido neste artigo, ocorrer tambm na Presidncia das Sees Cveis e Criminais, vedada, igualmente, a reconduo, aplicando-se, quanto s substituies, o estatudo no pargrafo anterior. Vamos ajustar isso a para facilitar sua memorizao. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Autoridade Prazo Preside Substituies suas faltas, ausncia ou impedimento Presidente do TJ O mesmo do mandato (2 anos) Representao do Poder Judicirio; Tribunal Pleno; îrgo Especial; Conselho Superior da Magistratura. Pelo Vice-Presidente do Tribunal e este, sua vez, nas mesmas hipteses, pelo Desembargador mais antigo em exerccio no Tribunal. Desembargador Mais Antigo 01 ano Sees; Cmaras. Pelo que lhe seguir na ordem de antiguidade ! Do Vice-Presidente Art. 42. O Vice-Presidente do Tribunal de Justia, eleito por dois anos, ter sua competncia regulada pelo regimento interno do Tribunal, no qual sero tambm regulamentadas as atribuies do seu juiz auxiliar. ! Do Conselho Superior da Magistratura O Conselho Superior da Magistratura, rgo permanente de disciplina do Poder Judicirio Estadual, compe-se do Presidente do Tribunal de Justia, do Vice- Presidente e do Corregedor-Geral de Justia. Art. 50. O Presidente do Conselho exercer as atribuies que lhe forem conferidas em lei ou regimento interno, devendo apresentar ao mesmo Conselho, at 15 de janeiro, o relatrio dos seus trabalhos no ano anterior e encaminh-lo, depois de aprovado, ao Tribunal de Justia. Junto ao Conselho Superior da Magistratura oficiar a Procuradoria-Geral de Justia. o Ministrio Pblico atuando. Veja que a procuradoria no faz parte da estrutura do judicirio, mas oficia junto ao CSM. Em caso de impedimento ou afastamento, os membros sero substitudos da seguinte forma: ¤ 1¼ A substituio, nos casos de impedimentos ou de afastamentos, dar-se-: I - do Vice-Presidente, pelo desembargador que se seguir na ordem de antiguidade, ou, no sendo possvel, pelo prximo desembargador, na mesma ordem, e assim sucessivamente; II - do Corregedor-Geral de Justia, pelo Corregedor-Adjunto. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA As reunies ordinrias do Conselho so mensais e, por convocao de seu presidente, pode se reunir extraordinariamente. As decises so tomadas por maioria de votos e cabe recurso ao îrgo Especial no prazo de 05 dias contados da intimao ou cincia pelo interessado. ¤ 2¼ O Conselho Superior da Magistratura reunir-se-, ordinariamente, pelo menos uma vez por ms e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente. Art. 44. As decises do Conselho Superior da Magistratura sero fundamentadas e tomadas por maioria de votos, sendo as suas sesses reservadas, assegurado o direito de presena da parte interessada ou de seu advogado, que no poder usar da palavra, salvo se intervier pela ordem, a fim de esclarecer equvoco ou dvida que possam influir no julgamento. Pargrafo nico. Da resenha dos trabalhos do Conselho enviada publicao, no constaro o nome do juiz de direito, quando punido, e qualquer referncia identificadora. Art. 48. Contra as decises originrias do Conselho Superior da Magistratura caber recurso para o îrgo Especial, dentro de cinco dias, contados a partir da intimao ou cincia do interessado, o qual ser recebido to-somente no efeito devolutivo, exceto se o recorrente demonstrar que o cumprimento imediato da deciso poder ocasionar leso grave e de difcil reparao, caso em que o relator poder conceder efeito suspensivo. PARA FIXAR: Vejamos as competncias: 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Art. 45. Ao Conselho Superior da Magistratura compete: I - exercer a suprema inspeo da Magistratura e manter a disciplina em geral, nos servios da Justia, cumprindo-lhe determinar providncias a fim de que os juzes de direito e substitutos: a) no excedam injustificadamente os prazos para sentenciar e despachar os processos; b) residam na sede da respectiva comarca e dela no se ausentem, durante o expediente normal, sem autorizao do Presidente do Tribunal, salvo para os atos e diligncias de seu cargo e demais casos previstos neste Cdigo; (Ver Portaria n¼ 704, de 10 de fevereiro de 1999 - DJ-MS, de 12 de fevereiro de 1999) c) prestem atendimento efetivo s partes e advogados, quando se tratar de fianas e habeas-corpus; d) no pratiquem, no exerccio de suas funes ou fora delas, faltas que comprometam a dignidade do cargo; e) evitem freqentar lugares onde sua presena possa comprometer o cargo e interferir em atos e fatos estranhos sua competncia direta ou indireta; f) sejam assduos e pontuais ao expediente forense, para atender s partes e aos advogados; II - conhecer das representaes e reclamaes relativas ao servio judicirio, encaminhando-as previamente ao Corregedor-Geral de Justia, ao Procurador-Geral de Justia ou da Defensoria Pblica, se referentes a membros do Ministrio Pblico ou da Defensoria Pblica, ou Seo da Ordem dos Advogados, quando relativas a faltas praticadas por advogados; III - julgar os recursos interpostos contra as decises administrativas do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor-Geral de Justia, devendo o recurso ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias da intimao ou cincia do interessado; (alterado pelo art. 4¼ da Lei n¼ 2.580, de 23 de dezembro de 2002) IV - impor penalidades disciplinares; V - propor remoo ou disponibilidade de juzes de direito e juzes substitutos, por motivo de interesse pblico; VI - remeter ao Procurador-Geral de Justia inquritos ou documentos nos quais haja indcios de responsabilidade criminal; VII - apreciar em segredo de justia os motivos da suspeio de natureza ntima, declarada pelos juzes; VIII - elaborar o seu Regimento Interno; IX - determinar, quando for o caso, que no seja empossada pessoa ilegalmente nomeada para cargo ou funo de justia; X - propor ao Tribunal de Justia a recusa de juiz mais antigo, no caso dos artigos 93, II, b, e III, da Constituio Federal; XI - mandar anotar no cadastro dos juzes de direito, como pontos negativos para promoo, as ausncias no-justificadas ao expediente forense; XII - aprovar a escala de substituio dos juzes elaborada pelo Presidente do Tribunal; (ver Provimento n¼ 113, de 4 de dezembro de 2006 - DJ-MS, de 6 de dezembro de 2006) 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA XIII - exercer quaisquer outras atribuies que lhe sejam conferidas por lei, regulamentoou regimento; XIV - nomear, exonerar, promover, remover, demitir ou aposentar servidores da justia. O Conselho tem outras trs competncias, mas essas acho vlido tratarmos a parte. A primeira sobre os trabalhos afetos ao Conselho. Art. 47. Salvo disposio em contrrio, a distribuio das representaes e papis afetos ao Conselho ser feita entre os seus membros, includo o Presidente, na ordem cronolgica, observada a escala decrescente de antiguidade dos relatores. Pargrafo nico. A distribuio poder realizar-se independentemente de sesso. O segundo que em hipteses extraordinrias, necessrio designar um Magistrado para uma vara diferente da que ele atua. So os casos em que h acumulo grande de processos e o Conselho, objetivando desafogar determinada vara, designa Juzes adicionais para aquela comarca ou vara. Essa designao sempre temporria. Essa designao pode compreender servidores tambm. Art. 46. Em casos especiais e no interesse da Justia, o Conselho poder designar um ou mais juzes, de qualquer entrncia, para exercer a jurisdio de qualquer comarca ou vara, cumulativamente com o titular por prazo a ser fixado, prorrogvel, se necessrio, pelo tempo que entender conveniente. ¤ 1¼ No caso deste artigo, os feitos acumulados sero distribudos como se a comarca, ou vara, tivesse mais de um titular, ressalvada ao Conselho a faculdade de determinar outra orientao. ¤ 2¼ A designao poder compreender tambm os servidores da justia. ! Para entender a terceira competncia destacada, necessrio saber que o JUIZ deve residir e permanecer na Comarca em que atua. Deve tambm permanecer presente no frum durante o expediente forense. Quando isso no observado, o Conselho: ¥! Determinar Art. 45. XI - mandar anotar no cadastro dos juzes de direito, como pontos negativos para promoo, as ausncias no-justificadas ao expediente forense; ¥! Solicitar ao Corregedor-Geral de Justia que instaure sindicncia. ! Art. 49. O Presidente do Conselho, quando tiver conhecimento de que qualquer autoridade judiciria reside fora da sede onde deve exercer o cargo, ou de que se ausentou durante o expediente forense normal, sem a devida autorizao, determinar, incontinenti, que seja observado o inciso XI do art. 45, que se faam as 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA substituies legais, at que se regularize a situao, e solicitar ao Corregedor-Geral de Justia que instaure sindicncia. Pargrafo nico. Recebidos os autos com o relatrio, intimar-se- o indiciado para oferecer defesa no prazo de dez dias, encaminhando-se, depois, o processo ao Procurador-Geral de Justia para oferecer parecer, em seguida ser julgado pelo Conselho, que aplicar as penas disciplinares cabveis, sem prejuzo do processo para demisso por abandono de cargo. ! Da Corregedoria-Geral de Justia A corregedoria o rgo incumbido da orientao, fiscalizao e inspeo permanente sobre todos os juzes, serventurios da justia, auxiliares da justia, ofcios de justia, serventias do foro extrajudicial, secretarias, servios auxiliares e unidades prisionais, sendo exercida em todo o Estado pelo Corregedor-Geral da Justia e, nos limites das suas atribuies, pelos juzes.! Art. 51. A Corregedoria-Geral de Justia, rgo de orientao, fiscalizao e disciplina administrativa, ser exercida em todo o Estado por um desembargador com a denominao de Corregedor-Geral de Justia, o qual ficar dispensado das suas funes normais, exceto as exercidas no îrgo Especial, em que votar na declarao de inconstitucionalidade, matria administrativa, julgamentos disciplinares e, perante o Tribunal Pleno, na organizao das listas de promoo de magistrado ou de Desembargadores nos casos do artigo 94 da Constituio Federal. Art. 54. A competncia do Corregedor-Geral de Justia e dos juzes auxiliares ser regulada pelo Regimento Interno. ! O Corregedor-Geral eleito para um mandato de dois anos. Mandato este coincidente com o do Presidente. Ao assumir suas funes, o Corregedor-Geral ficar afastado de suas funes jurisdicionais. Para auxiliar nos trabalhos da Corregedoria, ele indicar um Desembargador para exercer o cargo de Corregedor-Adjunto, sem qualquer tipo de nus ao Judicirio, ou seja, sem qualquer tipo de adicional. O Corregedor-Adjunto no dispensado de suas atividades judicantes, devendo exercer estas cumulativamente com as da nova funo. ¤ 1¼ O Corregedor-Geral de Justia ser eleito para um mandato de dois anos e ser substitudo, nos impedimentos ou afastamentos, nos julgamentos perante o Conselho Superior da Magistratura e no exerccio da funo correicional, pelo Corregedor- Adjunto. ¤ 2¼ Cabe ao Corregedor-Geral de Justia, dentre outras atribuies estabelecidas pelo Regimento Interno, uniformizar procedimentos e expedir normas por meio de Provimento quando contiverem instrues ou regras gerais, ou para atender aos princpios da economia, eficincia, utilidade e celeridade processual, com vinculao administrativa dos servidores e magistrados de primeiro grau, depois da publicao no Dirio da Justia. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA ¤ 3¼ O Corregedor-Adjunto ser indicado pelo Corregedor-Geral de Justia e o exerccio ocorrer sem prejuzo de suas funes jurisdicionais e sem nus para o Tribunal de Justia, aplicando-se, em todo caso, o disposto no art. 244, inciso I, alnea ÒeÓ e no art. 247 deste Cdigo, vedada a reconduo. O Corregedor-Geral de Justia exercer a corregedoria permanente dos servios do foro judicial e extrajudicial, e realizar correio ordinria ou extraordinria orientado pelos critrios de necessidade, convenincia e oportunidade, podendo delegar poderes aos Juzes Auxiliares da Corregedoria para realizarem, por ele, a correio no foro judicial ou extrajudicial. Correio Ordinria Consiste na fiscalizao normal, peridica e previamente anunciada. sempre agendada. Correio Extraordinria Consiste na fiscalizao excepcional, realizvel a qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja, ou no, todos os servios da comarca. Se, em segredo de justia, far-se- sempre com a presena do implicado, salvo escusa deste. Os artigos 53 a 58 so autoexplicativos. Art. 53. No desempenho de sua misso especfica, o Corregedor-Geral de Justia poder requisitar, de qualquer repartio pblica ou autoridade, as informaes, auxlio e garantias necessrios ao desempenho dos seus deveres. Art. 55. Antes de qualquer pronunciamento nas reclamaes contra magistrado, o Corregedor-Geral de Justia poder convid-lo a justificar-se pessoalmente ou por escrito. O convite ser feito em ofcio reservado, em que constaro no s o objeto da acusao como tambm dia e hora para o comparecimento. Art. 56. O Corregedor-Geral de Justia poder requisitar qualquer processo da instncia inferior, tomando providncias ou expedindo instrues que entender necessrias ao bom e regular andamento dos servios. Art. 57. No uso de suas atribuies, poder o Corregedor-Geral de Justia, em qualquer tempo e a seu juzo, dirigir-se a qualquer comarca ou distrito judicirio onde deva apurar fatos que atentem contra a conduta funcional ou moral dos juzese servidores, ou a prtica de abusos que comprometam a administrao da justia. Pargrafo nico. Do que apurar na correio ou inspeo, o Corregedor-Geral fornecer relatrio circunstanciado ao Conselho Superior da Magistratura. Art. 58. Os atos do Corregedor-Geral de Justia sero expressos: I - Por meio de provimento, para emitir normas gerais de conduta, normatizar os servios afetos disciplina e controle da Corregedoria-Geral de Justia, instruir os juzes e servidores do foro judicial e extrajudicial, impor a prtica de determinada conduta ou procedimento administrativo a magistrados ou servidores, corrigir ilegalidade, emendar erros e coibir abusos, com ou sem cominao de penalidades; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA II - por meio de despachos em procedimentos administrativos, consultas, reclamaes, pedido de providncias e qualquer ato anlogo, ou para ordenar qualquer ato ou diligncia; III - por portaria, para instaurar sindicncia ou procedimento administrativo, ou para impor penalidade disciplinar, aps ter sido assegurado ao interessado o direito ao devido processo legal; IV - por decises proferidas em pedidos de providncias, consultas, reclamaes e outros atos anlogos; Pargrafo nico. Os provimentos, atos e decises exarados nos casos previstos neste artigo que contiverem instrues ou regras gerais, produziro vinculao administrativa dos servidores e magistrados de primeiro grau, depois da publicao no Dirio da Justia. O prximo item interessante. Art. 59. Os escrives enviaro Corregedoria-Geral de Justia, mensalmente, com o visto dos juzes, em impresso por ela institudo, relao dos feitos distribudos, dos conclusos e dos que estiverem em andamento. Pargrafo nico. Para os fins deste artigo, consideram-se feitos todas as causas previstas nas leis processuais. Isso tudo serve para a Corregedoria fiscalizar distncia os servios das unidades judiciais. O artigo 60 vai tratar do recurso face as decises em feitos de competncia originria da Corregedoria. Art. 60. Das decises proferidas pelo Corregedor-Geral de Justia, nos feitos de sua competncia originria, cabe recurso para o Conselho Superior da Magistratura, no prazo de cinco dias, contados a partir da intimao ou cincia do interessado. Pargrafo nico. No cabe recurso dos atos normativos ou que se refiram disciplina e ordem dos servios relativos magistratura de primeiro grau e servios auxiliares do foro extrajudicial. ! Do Tribunal do Jri e Assemelhados O Tribunal do Jri a vara incumbida de julgar os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados e aqueles que lhe forem conexos. Art. 64. Compete ao Tribunal do Jri julgar os crimes dolosos contra a vida consumados ou tentados e outros que lhe forem conexos. Essencialmente, a organizao e funcionamento do Tribunal do Jri regulado pelo CPP e l que voc, se necessrio, deve se aprofundar no contedo. Para ns, compete anotar os pontos principais sob o prisma do Òfuncionamento do TJÓ. Art. 61. O Tribunal do Jri, que obedece, na sua composio, organizao e competncia, s disposies do Cdigo de Processo Penal Brasileiro, funciona na sede da comarca, em reunies ordinrias, nos meses de maro, junho, setembro e dezembro. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA ¤ 1¼ Na comarca da Capital funcionam o Primeiro e o Segundo Tribunal do Jri, a qualquer tempo, de acordo com a necessidade do servio. ¤ 2¼ Quando, por motivo de fora maior, no for convocado o Jri, na poca determinada, a reunio efetuar-se- no ms seguinte. Art. 62. Nas comarcas do interior em circunstncias excepcionais, o Jri reunir-se- extraordinariamente, com autorizao do Conselho Superior da Magistratura, por provocao do juiz ou dos interessados. Art. 63. A convocao do Jri faz-se mediante edital, depois de sorteados os jurados que tiverem de servir na sesso. ¤ 1¼ O sorteio realiza-se de quinze a vinte dias antes da data designada para a reunio. ¤ 2¼ No havendo processo a ser julgado, no ser convocado o Jri; e caso j o tenha sido, o juiz declarar sem efeito a convocao, por meio de edital, publicado pela imprensa, sempre que possvel. Art. 65. Se a lei instituir outros tribunais populares, estes funcionaro conforme as disposies respectivas, observadas, no que forem aplicveis, as normas do art. 63 e seus pargrafos. Anote a: Tribunal do Jri: Haver um em cada sede da comarca e dois na capital. Sorteio dos Jurados: 15 a 20 dias antes da data da sesso. Reunies: Ordinrias e Extraordinrias. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Da Justia Militar Compete Justia Militar do Estado processar e julgar os crimes militares praticados pelos oficiais e praas da Polcia Militar do Estado e seus assemelhados, tendo sua jurisdio e competncia regulamentadas por este Cdigo, pelo Cdigo Penal Militar e pela Lei de Organizao Judiciria Militar. Ns temos a Justia Militar em primeira e em segunda instncia: Mesmo tendo justia militar no primeiro e segundo graus, h apenas uma Vara Militar com JURISDIÌO EM TODO O ESTADO. Art. 68. Para administrao da Justia Militar haver uma Vara com sede na Capital e Jurisdio em todo o Estado, composta por: I - um juiz de direito, auxiliado por um chefe de cartrio; II - analistas judicirios; III - analista judicirio no exerccio da atividade externa de cumprimento de mandados; IV - um policial militar e um bombeiro militar, requisitados das respectivas foras. A titularidade da Vara da Justia Militar Estadual ser exercida por juiz de direito de entrncia especial, integrante do quadro da magistratura de carreira do Estado de Mato Grosso do Sul. Vara s tem uma, mas temos os conselhos espalhados pelo interior. Art. 71. Os Conselhos de Justia tm as seguintes categorias: I - Conselho Especial de Justia, para processar e julgar os oficiais; II - Conselho Permanente de Justia, para processar e julgar os acusados que no so oficiais, exceto o disposto no inciso seguinte deste artigo; III - Conselho de Justia, nas unidades, para processar e julgar desero de praas. ¤ 1¼ Os Conselhos Especiais de Justia sero constitudos por um juiz de direito, como presidente, e por quatro oficiais de patente superior ao do acusado, ou da mesma, porm de maior antiguidade ou precedncia. ¤ 2¼ Os Conselhos Permanentes de Justia sero constitudos por um juiz de direito, como presidente e por quatro oficiais at a patente de capito. ¤ 3¼ Os Conselhos de Justia nas unidades so constitudos por um capito, como presidente, e de dois oficiais de menor patente, sendo relator o que seguir hierarquicamente o presidente, servindo de escrivo um sargento designado pela autoridade que houver nomeado o Conselho. Vamos organizar isso a! 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS(TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA CONSELHO COMPETæNCIA COMPOSIÌO Conselho Especial de Justia Processar e julgar os oficiais 05 MEMBROS 01 juiz de direito, como presidente, e por 04 oficiais de patente superior ao do acusado, ou da mesma, porm de maior antiguidade ou precedncia. Conselho Permanente de Justia Para processar e julgar os acusados que no so oficiais 05 MEMBROS 01 juiz de direito, como presidente e por 04 oficiais at a patente de capito Conselho de Justia Para processar e julgar desero de praas 03 MEMBROS 01 capito, como presidente, e de 02 oficiais de menor patente, sendo relator o que seguir hierarquicamente o presidente, servindo de escrivo um sargento designado pela autoridade que houver nomeado o Conselho. Quanto a escolha dos juzes militares para os conselhos especiais e permanente, eles so escolhidos da seguinte forma: Art. 72. Os juzes militares dos Conselhos Especiais e Permanentes so escolhidos por sorteio procedido, em audincia pblica, pelo juiz de direito: I - semestralmente, em sesso do mesmo Conselho, para a constituio do Conselho Permanente, que funcionar durante seis meses consecutivos, sendo permitida uma reconduo dos juzes militares; II - em cada processo de oficial, para a composio do Conselho Especial, que se dissolver depois de concludo o julgamento, reunindo-se novamente, por convocao do juiz de direito, havendo nulidade do processo ou julgamento ou diligncia determinada pelo Tribunal de Justia. Pargrafo nico. O Conselho Especial e o Permanente funcionam na sede da Auditoria, salvo por motivo relevante de ordem pblica ou de interesse da justia, e pelo tempo indispensvel, mediante autorizao do Conselho Superior da Magistratura. J os juzes militares dos Conselhos de Justia exercem essa funo concomitantemente com suas demais atribuies jurisdicionais. A nica coisa que ficam dispensados dos servios militares nos dias de sesso. Art. 77. Os juzes militares dos Conselhos de Justia ficaro dispensados dos servios militares nos dias de sesso. As demais regras so bem peculiares. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira c Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Art. 73. A fim de que o juiz de direito possa dar cumprimento ao disposto no art. 72, o Comandante-Geral da Polcia Militar far organizar, semestralmente, a relao dos oficiais da ativa que servem na Capital, com indicao da patente e antiguidade de cada um, devendo a relao ser publicada em boletim e remetida ao juiz de direito, at o dia cinco do ltimo ms do semestre anterior. Art. 74. No sero includos na relao o Comandante-Geral, os oficiais da Casa Militar do Governador, os assistentes militares, os ajudantes-de-ordens, os que estiverem no Estado-Maior e Gabinete do Comando-Geral, bem como os professores e alunos de cursos de aperfeioamento de oficiais. Art. 75. No havendo, na relao, oficiais suficientes, de patente igual ou superior ao do acusado, para composio do Conselho Especial de Justia, requisitar o juiz de direito uma relao suplementar, com nome, patente e antiguidade dos oficiais mencionados no artigo anterior e dos oficiais que se encontrem servindo fora da Capital, os quais podero ser sorteados, observando a mesma escala. Art. 76. Nenhum oficial poder ser sorteado para servir, simultaneamente, em mais de um Conselho, e os que servirem em Conselho Permanente no sero sorteados para o Conselho seguinte, salvo em caso de reconduo ou insuficincia de oficiais. Art. 78. Em suas faltas ou impedimentos, o juiz de direito ser substitudo por juiz substituto indicado pelo Conselho Superior da Magistratura e, na falta deste, por um dos juzes das varas criminais da Capital, de acordo com o que for estabelecido por Resoluo do Tribunal de Justia. ! Dos Juzes de Direito O artigo 79 trata do ÒritoÓ de substituio dos juzes de direito. Art. 79. Em suas faltas ou impedimentos, os juzes de direito so substitudos pelos juzes substitutos; e na falta destes, uns pelos outros, segundo escala aprovada pelo Conselho Superior da Magistratura. ¤ 1¼ Cada juiz tem trs substitutos sucessivos. ¤ 2¼ Quando se verificar falta ou impedimento dos trs juzes constantes na escala, ser dado substituto especial ao titular da comarca ou vara pelo Conselho Superior da Magistratura. ¤ 3¼ Nenhum juiz pode exercer, ao mesmo tempo, mais de duas substituies plenas, salvo em caso de absoluta necessidade, a critrio do Conselho Superior da Magistratura. ¤ 4¼ O substituto referido no ¤ 1¼ conserva a jurisdio da comarca que houver assumido, enquanto no cessar o motivo que determinou a substituio, embora, durante esta, desapaream os impedimentos dos juzes que o antecediam na ordem de substituio. ¤ 5¼ Observada a ordem, o substituto despachar o processo que lhe for apresentado, vista de certido de ausncia do juiz titular, passada pelo escrivo do feito. ¤ 6¼ O juiz de direito deve transportar-se, ao menos uma vez por quinzena, comarca que estiver sob sua jurisdio plena, como substituto, comunicando ao Corregedor- 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira 1 Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Geral de Justia o nmero de dias em que nela houver permanecido e remetendo-lhe, ao fim da substituio, um relatrio dos trabalhos realizados. ¤ 7¼ Havendo necessidade de servio e estando vaga a circunscrio, pode o Presidente do Tribunal de Justia, com prvia autorizao do Conselho Superior da Magistratura, designar, por prazo determinado, juzes de circunscrio distinta ou de comarca de menor movimento forense, para exercer suas funes em outras comarcas ou varas, sem prejuzo de suas funes normais. Em primeiro grau de jurisdio, cabe aos juzes toda a jurisdio cvel, criminal ou qualquer outra natureza. Art. 80. Ao juiz de direito compete, na primeira instncia, o exerccio de toda a jurisdio civil, criminal ou de qualquer outra natureza, salvo disposies em contrrio. Essa jurisdio, entretanto, dividida quando h mais de uma vara na comarca e tratada no artigo 81. S que esse artigo, alm de ser gigante, tem 99,99999999% de chance de no ser cobrado em prova. Mas, como est previsto no edital, de apenas uma rpida lida nele ( bem extenso). Art. 83. Nas comarcas com mais de uma vara, a competncia de cada uma estabelecida pelo Tribunal de Justia, por resoluo. Art. 81. Aos juzes de direito compete a jurisdio: I - do Jri e, no exerccio dela: a) organizar o alistamento dos jurados e proceder, anualmente, sua reviso; b) instruir os processos da competncia do Jri, pronunciando, impronunciando ou absolvendo sumariamente o ru; c) presidir o Tribunal do Jri, exercendo as atribuies estabelecidas na respectiva legislao; d) admitir, ou no, os recursos interpostos de suas decises e das do Tribunal do Jri, dando-lhes o seguimento legal; e) decidir, de ofcio ou por provocao, os casos de extino de punibilidade nos processos da competncia do Jri; f) remeter ao FUNJECC certido das atas das sesses do Jri para inscrio e cobrana de multa imposta a jurados faltosos, aps decididas as justificaes e reclamaes apresentadas; II - criminal, em geral, e especialmente:a) processar e julgar os funcionrios pblicos nos crimes de responsabilidade, bem como nos delitos ou infraes que, segundo a lei especial, sejam de sua competncia privativa; b) executar as sentenas do Tribunal do Jri e as que proferir; c) resolver sobre os pedidos de concesso de servio externo a condenados e cassar- lhes o benefcio; d) remeter, mensalmente, ao Instituto de Identificao do Estado as fichas individuais dos apenados, aps o trnsito em julgado das sentenas criminais; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira 0 Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA e) proceder ou mandar proceder a exame de corpo de delito, sem prejuzo das atribuies da autoridade policial; III - cvel, em geral, e especialmente: a) a justificao do casamento nuncupativo; as impugnaes habilitao e celebrao do casamento; o suprimento de licena para sua realizao, bem como o pedido de autorizao para o casamento, na hiptese do art. 214 do Cdigo Civil; b) as causas de divrcio, de nulidade ou de anulao de casamento e de separao judicial; c) as aes de investigao de paternidade; d) as causas de interdio e quaisquer outras relativas ao estado e capacidade das pessoas; e) as aes concernentes ao regime de bens no casamento, ao dote, aos bens parafernais e s doaes antenupciais; f) as causas de alimentos e as relativas posse e guarda dos filhos menores quer entre os pais, quer entre estes e terceiros, e as de suspenso ou extino do ptrio poder; g) as nomeaes de curadores, tutores e administradores provisrios, nos casos previstos nas alneas d e f deste inciso; exigir-lhes garantias legais; conceder-lhes autorizao quando necessrio; tomar-lhes contas, remov-los ou destitu-los; h) o suprimento de consentimento de cnjuges e a licena para alienao, onerao ou sub-rogao de bens de incapazes; i) as questes relativas instituio e extino do bem de famlia; j) todos os atos de jurisdio voluntria e necessrios proteo da pessoa dos incapazes ou administrao de seus bens; l) os feitos referentes s aes principais, especificadas neste inciso, e todos os que delas derivarem ou forem dependentes; m) os inventrios e arrolamentos; as arrecadaes de bens de ausentes ou vagos e de herana jacente; a declarao de ausncia; a posse em nome de nascituro; a abertura, a homologao e o registro de testamentos ou codicilos; as contas dos inventariantes e testamenteiros; a extino de usufruto e fideicomisso; n) as aes de petio de herana, as de partilha e de sua nulidade; as de sonegao, de doao inoficiosa, de colao e quaisquer outras oriundas de sucesso legtima ou testamentria; o) os feitos referentes s aes principais, especificadas neste inciso, e todos os que delas derivarem ou forem dependentes; p) as aes de acidente de trabalho; q) as aes fundadas na legislao de trabalho, nos locais em que as Juntas de Conciliao e Julgamento no tiverem jurisdio; r) os feitos a que alude o ¤ 3¼ do art. 109 da Constituio da Repblica, sempre que a comarca no seja sede de vara do juzo federal; s) as falncias e as concordatas; t) os feitos de natureza civil e comercial no-especificados nos incisos anteriores; u) os feitos atinentes s fundaes; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira 9 Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA IV - processar e julgar os pedidos de restaurao, suprimento, retificao, nulidade e cancelamento de registros pblicos; de especializao de bens em hipoteca legal ou judicial; os feitos referentes s aes principais constantes neste inciso e todos os que delas derivarem ou forem dependentes; V - resolver as dvidas suscitadas pelos servidores da justia, nas matrias referentes s suas atribuies e tudo quanto disser respeito aos servios dos registros pblicos; VI - ordenar a realizao de todos os atos concernentes aos registros pblicos que no podem ser praticados de ofcio; VII - exercer a jurisdio da Justia da Infncia e da Juventude, competindo-lhe as atribuies constantes na legislao especial de menores, especialmente a adoo de medidas de proteo relativamente aos menores sob sua jurisdio; VIII - cumprir cartas precatrias em geral, as cartas precatrias da Justia Militar e da Federal, nas comarcas em que estas no tenham rgos prprios; IX - requisitar, quando necessrio, autos e livros fiscais recolhidos ao arquivo pblico; X - exercer o direito de representao e impor pena disciplinar, quando couber, nos termos do art. 121, ¤ 2¼, da Lei Federal n¼ 4.215, de 27 de abril de 1963; XI - aplicar as penas referidas neste artigo, inciso I, f; XII - remeter, mensalmente, ao Corregedor-Geral de Justia, relao dos processos conclusos para sentena, dos julgados e dos que ainda se acharem em seu poder; XIII - exercer outras atribuies que lhes sejam conferidas em lei ou regulamento. Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver mais de uma vara, tem competncia para conhecer de pedidos de mandado de segurana, liminares em medidas cautelares e habeas-corpus fora das horas de expediente, o juiz que estiver escalado para o planto, atravs de portaria previamente baixada pelo juiz diretor do foro. O artigo 82 vai tratar do juiz diretor do foro. O Juiz Diretor do frum uma figura poderosssima no Judicirio. Apesar de no ter competncia processual e no ter hierarquia sobre os demais juzes, exerce funes administrativas inerentes a um Diretor de empresa e tem autonomia para gerenciar o prdio do frum (asseio, limpeza, resoluo de conflito, segurana, organizao etc.). No judicirio do Mato Grosso do Sul, o diretor do foro designado (no eleito) pelo Presidente do Conselho Superior da Magistratura para exercer a funo durante um ano. ¤ 1¼ Anualmente, at 28 de fevereiro, o Presidente do Conselho Superior da Magistratura designar o juiz de direito que exercer, nas comarcas em que houver mais de uma vara, a direo do foro, o qual ser substitudo pelo juiz mais antigo da comarca, nas faltas, impedimentos ou afastamentos. ¤ 2¼ Ocorrendo necessidade de mudana de localizao dos cartrios distritais dentro do prprio distrito, cabe ao juiz diretor do foro determinar a transferncia, submetendo- a ratificao da Corregedoria-Geral de Justia. S tome cuidado para no confundir com a escolha do diretor para a capital. Em Campo Grande, ele escolhido pelo Presidente do TJ. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira a Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Art. 21. ¤ 4¼ Anualmente, o Presidente do Tribunal de Justia poder ́, ainda, designar trs juzes de direito da Capital para exercerem, respectivamente, as funes de Diretor do Foro, Diretor dos Juizados Especiais e Diretor da Central de Processamento Eletrnico (CPE). S tem um probleminha. O Presidente do Conselho o prprio presidente do TJ. Art. 38. Compete ao Presidente do Tribunal de Justia a representao do Poder Judicirio, presidir o Tribunal Pleno, o îrgo Especial, e o Conselho Superior da Magistratura. Em suas faltas, ausncia ou impedimento, ser ́ substitudo pelo vice- Presidente do Tribunal e este, a ̀ sua vez, nas mesmas hipteses,pelo Desembargador mais antigo em exerccio no Tribunal. Para fins de prova, importante anotar como est na lei, OK? Em seguida, vejamos quais as atribuies do Diretor. Art. 82. Ao juiz de direito, no exerccio da direo do foro, compete, privativamente: I - exigir garantia real ou fidejussria, ou seguro-fidelidade, nos casos previstos em lei; II - designar, quando for o caso, servidor para exercer, em regime de exceo, as atribuies que lhes forem conferidas; III - organizar a escala de planto dos juzes, nas comarcas onde houver mais de uma vara, oficiais de justia e dos escrives que, fora do expediente normal, devam funcionar nos pedidos de mandados de segurana, liminares em medidas cautelares e habeas-corpus; IV - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros dos ofcios da justia. Nas comarcas providas de mais de uma vara, esta atribuio competir a todos os juzes, em relao aos livros das respectivas escrivanias; V - vistar os livros e autos findos que devam ser recolhidos ao arquivo pblico; VI - tomar quaisquer providncias de ordem administrativa, relacionadas com a fiscalizao, disciplina e regularidade dos servios forenses, procedendo, pelo menos anualmente, inspeo nos cartrios; VII - requisitar aos rgos policiais licena de porte de arma, destinadas aos servidores da justia; VIII - cumprir, desde que autorizadas pelo Presidente do Tribunal de Justia, as diligncias solicitadas pelas comisses parlamentares de inqurito; IX - atender ao expediente forense e administrativo e, no despacho dele: a) mandar distribuir peties iniciais, inquritos, denncias, autos, precatrias, rogatrias e quaisquer outros papis que lhes forem encaminhados e dar-lhes o destino que a lei indicar; b) rubricar os balanos comerciais, na forma da Lei de Falncia; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA c) lavrar termo de entrada no exerccio do cargo, pelos juzes promovidos, removidos e substitutos; d) praticar os atos a que se referem as leis e regulamentos sobre servios de estatstica; e) aplicar aos servidores da justia, quando for o caso, as penas disciplinares cabveis; X - processar e julgar os pedidos de justia gratuita, formulados antes de proposta a ao; XI - lavrar termo de entrada no exerccio do cargo pelos Defensores Pblicos; XII - designar servidores da justia para conferir e concertar traslados de autos para fins de recursos; XIII - dar posse, deferindo o compromisso, aos juzes de paz, suplentes e servidores da justia da comarca, fazendo lavrar ata em livro prprio; XIV - atestar a efetividade prpria, a dos juzes de direito das demais varas, a dos juzes substitutos e a dos servidores, para efeito da percepo do subsdio ou da remunerao, conforme o caso; XV - conceder frias aos servidores da justia, justificar-lhes faltas, decidir quanto aos pedidos de licena, at trinta dias por ano, e informar os de maior perodo; XVI - expedir provimentos administrativos; XVII - requisitar o fornecimento de material de expediente, mveis e utenslios necessrios ao servio judicirio; XVIII - determinar o inventrio dos objetos destinados aos servidores da justia da comarca, fazendo descarregar os imprestveis e irrecuperveis, com a necessria comunicao ao rgo incumbido do tombamento dos bens do Poder Judicirio; XIX - propor a aposentadoria compulsria dos servidores da justia; XX - requisitar passagens, por conta da respectiva dotao oramentria s empresas de transporte para servidores da justia, em objeto de servio, bem como para rus ou menores que devam ser conduzidos; XXI - comunicar, imediatamente, Corregedoria-Geral de Justia, a vacncia de cargos ou serventias da justia; XXII - solicitar ao Corregedor-Geral de Justia a abertura de concurso para provimento dos cargos de servidores da justia da comarca; XXIII - instalar o distrito judicirio, nomear ad hoc o juiz de paz e os servidores, nos casos expressos em lei; XXIV - providenciar a declarao de vacncia de cargos; XXV - opinar sobre o estgio probatrio dos servidores, com antecedncia mxima de cento e vinte dias; XXVI - opinar sobre o pedido de licena de servidores para tratar de interesses particulares e conced-la at trinta dias, em caso de urgncia, justificando a concesso perante a Corregedoria-Geral de Justia; XXVII - cassar licena que haja concedido; XXVIII - verificar, mensalmente, o cumprimento de mandados, rubricando o respectivo livro; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA XXIX - comunicar Corregedoria-Geral de Justia a imposio de pena disciplinar; XXX - presidir as comisses de inqurito, quando designado, e proceder s sindicncias; XXXI - fiscalizar os servios do foro judicial e das serventias do foro extrajudicial, principalmente a atividade dos notrios, registradores e servidores da justia, cumprindo-lhe coibir que: a) residam em lugar diverso do designado para a sede de seu ofcio; b) se ausentem, nos casos permitidos em lei, sem prvia transmisso do exerccio do cargo ao substituto legal; c) se afastem do servio durante as horas de expediente; d) descurem a guarda, conservao e boa ordem que devem manter com relao aos autos, livros e papis a seu cargo, onde no devero existir borres, rasuras, emendas e entrelinhas no-ressalvadas; e) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atend-las com presteza e a qualquer hora, em caso de urgncia; f) recusem aos interessados, quando as solicitarem, informaes sobre o estado e andamento dos feitos, independentemente de despacho, salvo nos casos em que no lhes possam fornecer certides; g) violem o sigilo a que estiverem sujeitas as decises ou providncias; h) omitam a cota de custas ou emolumentos margem dos autos que praticarem, nos prprios livros ou processos e nos papis que expedirem; i) cobrem emolumentos em valor superior cota, ou deixem de dar recibos s partes, quando se tratar de cartrio no-oficializado, ainda que estas no os exijam, para o que devem manter talo prprio, com folhas numeradas; j) excedam os prazos para a realizao de ato ou diligncia; l) deixem de recolher ao arquivo pblico os livros e autos findos que tenham sido vistados para tal fim; m) neguem informaes estatsticas que lhes forem solicitadas pelos rgos competentes e no remetam, nos prazos regulamentares, os mapas do movimento de seus cartrios; n) deixem de lanar em carga, no protocolo, os autos entregues a juiz, promotor, defensor pblico ou advogado; o) pratiquem, no exerccio da funo ou fora dela, atos que comprometam a dignidade do cargo; p) negligenciem, por qualquer forma, no cumprimento dos deveres do cargo; XXXII - efetuar de ofcio, semestralmente, ou por determinao do Corregedor-Geral de Justia, correio nos servios do foro extrajudicial da Comarca, fiscalizando o cumprimento de suas obrigaes e deveres, recolhimento dos encargos e dos valores devidos ao Poder Judicirio, remetendo o termo de correio respectiva Corregedoria-Geral de Justia, acompanhado dos provimentos baixados e da smula de suas observaes, sem prejuzo das inspees ou fiscalizaes que extraordinariamente entender necessrias; XXXIII - solucionar consultas, dvidas e questes propostaspor servidores, notrios e registradores, fixando-lhes orientao no tocante escritura de livros, execuo e 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA desenvolvimento dos servios, segundo as normas gerais estabelecidas pela Corregedoria-Geral de Justia; XXXIV - responder a consultas, decidir pedidos de providncias e praticar todos os demais atos atinentes ao exerccio da direo do foro; XXXV - distribuir e remanejar os servidores e empregados dos Cartrios do foro judicial e da Secretaria da Direo do Foro, mediante autorizao do Conselho Superior da Magistratura, observado o quantitativo de cargos e empregos constante da estrutura de pessoal existente; XXXVI - exercer outras atribuies que lhes forem conferidas em lei ou regulamento. ! Dos Juzes Auxiliares e dos Juzes Substitutos Acerca dos Juzes Auxiliares e dos Substitutos, as regras so extremamente simples. Uma simples leitura j o far entender completo essas regras. S destaco que os Juzes substitutos atuam tanto nas ausncias e impedimentos do juiz titular, como concomitante com este, dividindo os processos. Art. 84. O Juiz de Direito auxiliar de Entrncia Especial ter sua competncia definida por Resoluo do Tribunal de Justia. Pargrafo nico. O Juiz Substituto exercer a sua jurisdio na circunscrio para a qual for nomeado e residir na respectiva sede. Art. 85. Aps dois anos de exerccio, o juiz substituto pode remover-se para outra circunscrio. Pargrafo nico. dispensvel o interstcio de dois anos quando o interesse da administrao da justia, reconhecido pelo Tribunal de Justia, o autorizar. Art. 86. Ao juiz substituto compete substituir o juiz de direito nas suas faltas, impedimentos, afastamentos, licenas, frias, remoes e promoes. Pargrafo nico. No exerccio da substituio plena de comarca ou vara, o juiz substituto tem competncia para processar e julgar todas as espcies jurdicas. Art. 87. No estando no exerccio de substituio, compete ao juiz substituto auxiliar comarca ou vara, por indicao do Conselho Superior da Magistratura, vista da necessidade do servio. Pargrafo nico. Como auxiliar da comarca ou vara, o juiz substituto, em no havendo impedimento legal, dividir com o respectivo titular, os processos em curso e os que se iniciarem, cabendo a este os de nmeros pares e quele os de nmeros mpares. Art. 88. Quando em funo de substituio, o juiz substituto deve permanecer na sede da comarca ou vara onde estiver exercendo a substituio. Art. 89. A indicao para auxiliar comarca ou vara ser sempre por prazo determinado, sem prejuzo porm, da sua interrupo, a fim de possibilitar ao juiz substituto assumir comarca ou vara, em substituio plena. Art. 89-A. Nas varas com atuao simultnea de dois juzes de direito, enquanto no houver seu desmembramento, a administrao do cartrio caber ao magistrado mais 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA antigo na entrncia, ressalvando-se a existncia de deliberao contrria de ambos, devidamente comunicada Corregedoria-Geral de Justia. ! Dos Juizados Especiais Art. 90. Os Juizados Especiais do Estado de Mato Grosso do Sul so institudos por lei, proposta pelo Tribunal de Justia. Pargrafo nico. Das decises proferidas pelos Juizados Especiais ou suas Turmas Recursais no cabero recursos para o Tribunal de Justia, mandado de segurana ou habeas-corpus. ! Dos Juzes de Paz O Juiz de Paz no prestou concurso, no julga processos judiciais, no titular de varas e tambm no atua no foro judicial. Sua atuao no foro EXTRAJUDICIAL. So cidados comuns com competncia para celebrar casamentos; verificar, de ofcio ou em face de impugnao apresentada, o processo de habilitao; exercer atribuies conciliatrias e outras sem carter jurisdicional. Art. 91. Haver em cada sede de distrito judicirio um juiz de paz e seu suplente, exceo de Campo Grande que ter dois juzes de paz e seus respectivos suplentes, funcionando junto a cada cartrio de registro civil de pessoas naturais existentes, com competncia para celebrar casamentos e verificar, de ofcio ou em face de impugnao apresentada, o processo de habilitao. Pargrafo nico. Verificando irregularidades ou nulidades de casamento, de ofcio ou em caso de impugnao, o juiz de paz submeter o processo ao juiz de direito competente. Atento a quantidade de juzes de paz: Consoante o que dispe a Constituio Federal, o Juiz de Paz eleito pelo voto direito, universal e secreto para um mandato de 4 anos, no podendo esta eleio ser simultnea ao pleito dos mandatos polticos. As regras dessa eleio so estabelecidas por Resoluo especfica do TJ. Art. 92. O juiz de paz eleito pelo voto direto, universal e secreto para um mandato de quatro anos, em conformidade com as normas regulamentares que forem adotadas por resoluo do Tribunal de Justia, exigidas dos candidatos as seguintes condies: I - Ser cidado brasileiro, com idade mnima de vinte e um anos e mxima de sessenta e cinco anos, no gozo pleno de seus direitos civis e polticos; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 47 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 02 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA II - Ter domiclio eleitoral e, no mnimo, dois anos de residncia no distrito onde concorre ao cargo; III - No pertencer a rgo de direo e de ao partidria ou sindical; IV - Requerer pessoalmente a inscrio para o alistamento eleitoral; V - Ter boa conduta social reconhecida; VI - Ter concludo o 1¼ grau escolar. ¤ 1¼ O processo eleitoral para escolha dos juzes de paz realizado sob a presidncia do juiz diretor do foro e fiscalizao do Ministrio Pblico da comarca, sendo que o prazo de inscrio de candidatos ser fixado em edital expedido pelo juiz competente. ¤ 2¡ A eleio referida no ¤ 1¼ deste artigo no ser simultnea com pleito para mandatos polticos. ¤ 3¼ Os juzes de paz e seus suplentes sero diplomados e tomaro posse perante o juiz de direito diretor do foro e acompanhamento do Ministrio Pblico da comarca onde estiver situado o distrito judicirio. Anotaes importantes: ! Juiz de Paz Ð Escolhido mediante eleio; ! Mandato Ð 04 anos; ! Processo Eleitoral Ð Organizado pelo Juiz Diretor do Foro sob a fiscalizao do MP; ! Eleio Ð no pode coincidir com o perodo eleitoral dos polticos; ! Exerccio da funo Ð Remunerado e constitui servio pblico relevante. Art. 93. O EXERCêCIO EFETIVO DA FUNÌO DE JUIZ DE PAZ REMUNERADO e constitui servio pblico relevante, assegurando priso especial em caso de crime comum, at o julgamento definitivo. ¤ 1¼ Os vencimentos do juiz de paz sero fixados em lei estadual, vedada a percepo de custas ou emolumentos. ¤ 2¼ O juiz de paz afastado de suas funes, por licena voluntria ou por impedimento legal, no faz jus ao vencimento do cargo, salvo se se tratar de licena para tratamento de sade prpria ou em pessoa da famlia, devidamente comprovada. ¤ 3¼ O servidor pblico, no exerccio do mandato de juiz de paz, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo,
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